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Aula 8 - planejamento

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Aula 8 – Gestão da carreira
Atualmente o profissional precisa ter atitude, ou seja, um diferencial que irá trazer destaque para sua marca profissional, pois como todos tem acessos aos mesmos livros, usam a s mesmas roupas, etc. fica difícil para os empregadores diferencia-los.
O conceito carreira normalmente esteve associado a uma trajetória de trabalho, construída a partir de um planejamento definido de possibilidades concretas de crescimento. De certa forma, a expectativa do trabalhador era de ascensão de carreira, desde que ele correspondesse, satisfatoriamente, às funções e obrigações determinadas por seu empregador.
Cenário evolutivo da carreira:
As empresas eram estáveis, tradicionais, e a concorrência praticamente não existia.
Os cargos eram igualmente estáveis e previsíveis, havia pouca mobilidade (uma pessoa trabalhava a “vida inteira” no mesmo lugar, ou na mesma função).
A abertura de novos mercados, a tecnologia e o aumento da concorrência, ao longo do tempo, exigiram mudanças nas empresas.
Os empregos começam a mudar, o profissional “especialista em uma coisa só” entra em extinção.
Surge então, uma nova concepção de carreira, caracterizada pelo aumento da responsabilidade individual do profissional, fazendo com que a empresa não seja mais a única detentora de poder sobre a carreira de seus funcionários. Nesse contexto, passa para cada indivíduo a responsabilidade por gerir seu próprio destino profissional.
No meio profissional, há mitos que cercam a ideia de carreira e emprego. Segundo João Florêncio Bastos Filho, é comum encontrar alguns mitos quando falamos de empregabilidade, como por exemplo:
Trabalhe direitinho e será promovido: É um mito que, na realidade, não se comprova, tendo em vista que se espera de um profissional, ao longo dos primeiros meses de trabalho na organização, resultados muito além daqueles negociados por ocasião da contratação. Isso se justifica na medida em que a pró-atividade, por parte do profissional, passa a ser um dos principais itens na sua avaliação de desempenho.
Esteja bem o chefe e estará seguro: É outro mito que pode representar acomodação e passividade, que já não encontram espaço nas empresas. A eventual segurança está cada vez mais ligada a fatores de qualificação profissional, compreensão do negócio da organização, entendimento das necessidades do cliente e obtenção de resultados.
Tradicionalmente, a evolução na carreira era compreendido como de responsabilidade da empresa, atualmente foi transformada para um novo conceito, no qual caberia a cada um a responsabilidade individual por gerir o seu próprio destino profissional.
Segundo Fontenelle (op.cit., 2005), Peter Drucker alertava para o fato de que estaríamos vivendo uma mudança sem precedentes na história da condição humana: estaríamos tendo, pela primeira vez, a possibilidade de fazer escolhas e de administrar a nós mesmos. Nesse contexto, Drucker relaciona a capacidade de aquisição de conhecimentos com o desenvolvimento da carreira. A má notícia, segundo ele, é que nós estaríamos totalmente despreparados para isso, pois por conhecimento, Drucker não se refere apenas aos conhecimentos formais, mas a capacidade de sabermos “quem somos”: qual o nosso lugar, nossas aptidões, nosso temperamento, nossas reais capacidades de realização do que queremos.
Perspectivas da empresa: 
Desenvolvimento profissional e pessoal dos funcionários
Progressão na empresa, com base em desempenho e competência
Equilíbrio entre as metas da empresa e os propósitos individuais
Programas que ajudam o profissional a se conhecer melhor e a montar seu roteiro de carreira
Perspectivas do profissional:
Responsabilidade pessoal por gerir sua própria carreira
Significativo número de mudanças de emprego e de redefinições de carreira
Autoconhecimento, conhecimento do ambiente e das escolhas de carreira
Proatividade na avaliação da carreira, sem esperar a empresa fazer por ele
ADMINISTRATAÇÃO PÚBLICA: é o conjunto de órgãos, serviços e agentes do Estado que procuram satisfazer as necessidades da sociedade, tais como educação, cultura, segurança, saúde, etc. Em outras palavras, administração pública é a gestão dos interesses públicos por meio da prestação de serviços públicos, sendo dividida em administração direta e indireta.
Administração direta: Faz parte da Administração Direta, os órgãos ligados diretamente ao Estado, que executam funções típicas de Estado. São os Ministérios, as Polícias, os Hospitais públicos, as Escolas públicas, os órgãos de Controle (como o TCU e a CGU) etc. Nem sempre essas funções são exclusivas. Por exemplo, temos hospitais e escolas particulares. Mas mesmo assim é obrigação do Estado oferecer esses serviços gratuitamente. Por isso, que consideramos uma função típica.
Administração indireta: A Administração Indireta, é formada pelas entidades que representam o braço empresarial do Estado. Essas entidades concorrem de igual para igual com o mercado privado. Não são funções típicas, são só setores em que, por questões estratégicas, o Estado resolveu investir. São exemplos no Brasil, a Petrobrás, o BNDES, o Banco do Brasil etc. Se divide em quatro formas de organização: Autarquias; Fundações Públicas; Empresas Públicas; e Sociedades de Economia Mista.
O funcionário público pode ser um servidor público ou um empregado público, dependendo da área do Estado em que ele atue.
Servidor público: ocupa cargo efetivo nos órgãos da administração direta e nas autarquias e fundações públicas, sendo admitido por concurso público. Sua principal vantagem é a estabilidade, só podendo ser exonerado de seu cargo, por meio de processo administrativo. O servidor se aposenta pelo RPPS (Regime Próprio de Previdência Social). Tem direito a férias, 13º salário e direito de fazer greve (ainda não foi regulamentado por lei, por isso, o STF tem utilizado por analogia, da mesma regulamentação dos empregados de empresas privadas).
Empregado público: ocupa cargo nas empresas públicas e nas sociedades de economia mista. È aprovado em concurso público e contratado pelo regime da CLT. Tem carteira de trabalho assinada e FGTS podendo ser demitido a qualquer tempo, desde que haja um processo demissionário onde ele possa ser ouvido. Se aposentam pelo RGPS (Regime Geral de Previdência Social) o mesmo regime dos empregados de empresas privadas. Tem direito a férias, 13º salário e direito de fazer greve (ainda não foi regulamentado por lei, por isso, o STF tem utilizado por analogia, da mesma regulamentação dos empregados de empresas privadas).

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