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1 Universidade Braz Cubas Curso de Engenharia Física B ALUNO:_________________________________________________ TURMA:______________________ RGM:_________ 1 2 Como resolver problemas de Física ! 1ª ETAPA: LER O PROBLEMA: É preciso saber ler, quer dizer, ser capaz de imaginar a cena que o enunciado descreve. Nem sempre entendemos tudo o que está escrito, mas podemos estar atentos aos detalhes para "visualizar" corretamente o que se está dizendo. 2ª ETAPA: FAZER UM ESQUEMA: Fazer um esquema ou desenho simples da situação ajuda a visualizá-la e a resolvê-la. Procure indicar em seus esquemas informações básicas como o sentido e os valores envolvidos. Preste atenção que uma frase como "dar ré" indica o sentido do movimento do objeto em questão. 3ª ETAPA: MONTE AS EQUAÇÕES E FAÇA AS CONTAS: Uma equação só faz sentido se você sabe o que ela significa. Sabemos que é possível resolver a nossa questão porque há a conservação da quantidade movimento total de um sistema. Quer dizer, a soma das quantidades de movimento antes e depois do choque deverá ter o mesmo valor. Com isso, você consegue montar as contas. 4ª ETAPA: INTERPRETE OS VALORES. (A ETAPA MAIS IMPORTANTE!) Muito bem, você achou um número! Mas ainda não resolveu o problema. Não queremos saber somente o número, mas também o que aconteceu. O número deve nos dizer isso. Olhando para ele você deve ser capaz de chegar a alguma conclusão. DESCONFIE DOS NÚMEROS!!! Existe uma coisa que se chama erro nas contas, que pode nos levar a resultados errados. Pense bem no que o número está lhe dizendo e avalie se é uma coisa razoável. Se achar que há um erro, confira suas contas e o seu raciocínio. Se o número insistir em lhe dizer coisas absurdas, considere a possibilidade de que aquilo que você esperava não ser realmente o que acontece na prática. Leituras de Física - MECÂNICA GREF - Grupo de Reelaboração do Ensino de Física Instituto de Física da USP 3 Leis de Newton Introdução 1) Usaremos a denominação de partícula ,que também se aplica a um corpo, desde que este tenha distribuição de massa uniforme. No caso de um corpo, suas características devem ser conhecidas. 2) A localização e as propriedades de todos os objetos próximos ao corpo (partícula) em estudo, devem ser conhecidas. Isto é, sabemos tudo acerca do meio onde se situa o corpo. 3) Queremos saber tudo acerca do movimento do corpo. O movimento de um corpo, pode acelerar, pode mudar de direção, e sempre que isso acontece, podemos encontrar um ou mais objetos nas proximidades que parecem estar associados com essa variação. Isaac Newton (1642-1727), ao propor suas leis do movimento e sua teoria gravitacional, foi o primeiro a solucionar o problema que acabamos de colocar. Para dar prosseguimento ao assunto vamos introduzir os seguintes conceitos: Força - noção de empurrar ou puxar um corpo, resultando em aceleração. Massa - definir e atribuir uma determinada massa a um corpo e associar esta a diferentes acelerações. Leis de Força - calcular as forças atuantes num corpo a partir das propriedades deste corpo e da vizinhança em que este se situa. Força resultante - mostrar como várias forças atuantes num corpo podem ser combinadas numa única. Uma força aparece nas leis de força como também nas leis de movimento. Primeira Lei de Newton Antes de Newton pensava-se que era necessária alguma “influência” ou força para manter um corpo em movimento com velocidade constante. Julgava-se que o repouso era o estado natural de um corpo. Para que o corpo se movesse com velocidade constante seria necessário uma força, caso contrário ele pararia. a) Se fizermos um livro deslizar sobre um carpete, com o tempo ele para. b) Se fizermos o livro deslizar sobre a superfície de gelo de um rinque de patinação, ele alcançará uma distância muito maior. 4 c) No caso de conseguirmos uma superfície muito grande(infinita) e sem atrito, o livro jamais pararia. Assim, concluímos que “não é preciso de uma força para manter um corpo em movimento com velocidade constante”. Um corpo pode estar em repouso em relação a um corpo e em movimento em relação a outro. Então, repouso e movimento uniforme não são coisas diferentes. Primeira Lei de Newton (Lei da Inércia): “Um corpo permanece em seu estado de repouso ou de movimento com velocidade constante, a menos que seja atuado por uma força”. A primeira lei define os referenciais inerciais nos quais as leis da mecânica newtoniana são válidas, por isso a primeira lei pode ser enunciada também como: “Se a força resultante sobre um corpo é nula, é possível encontrar referenciais nos quais aquele corpo não tenha aceleração”. Verificar se um referencial é inercial. O vagão em movimento em linha reta com velocidade constante, não tira o pêndulo de sua posição e define, portanto, um referencial inercial. Se o vagão aumentar ou diminuir sua velocidade, ou fizer uma curva, o pêndulo se desloca da marca inicial e portanto o vagão é um referencial não inercial. Referencias girantes, mesmo com rotação constante não são referenciais inerciais. A Terra, por sua rotação, não é rigorosamente um referencial inercial, mas em primeira aproximação a tomaremos como tal. Força Vamos agora definir força em termos da aceleração fornecida a um corpo padrão de referência. Exemplo: puxando-se uma massa de 1kg sobre uma superfície horizontal sem atrito, até esta atinja uma aceleração de 1m/s2 , a força aplicada é de 1 Newton (1N). Em geral, se um 5 corpo está submetido a uma aceleração “a” , existe um força “F” atuante nele, de módulo igual ao da aceleração. A aceleração é um vetor e a força, pode-se verificar experimentalmente, também um vetor. As forças de 3N na direção y e de 4N na direção x atuando ao mesmo tempo, resultam numa aceleração de 5m/s 2 na direção (θ) mostrada. Essa é a mesma aceleração que o corpo teria se fosse submetido a uma única força de 5N, na direção dada (θ). Massa A experiência diária nos mostra que uma mesma força produz diferentes acelerações em diferentes corpos, dependendo de sua massa. Se aplicarmos uma força em um corpo, este adquire uma aceleração. Aumentando a força, sua aceleração aumenta. Dividindo as forças pelas acelerações tem-se: F1 / a1 = F2 / a2 = ... = m = massa do corpo. De modo semelhante, se aplicarmos uma mesma força em um corpo padrão (de massa “m” conhecida), este terá uma aceleração “a”, e em seguida se aplicarmos a mesma força em outro corpo de massa diferente “m1”, este terá uma aceleração “a1”. Assim , ou Se a massa padrão é m = 1kg e aplicarmos nela uma força de 5N , sua aceleração será de 1m/s 2 . Se está mesma força for aplicada em outro corpo de massa desconhecida e este adquirir uma aceleração de 0,25m/s 2 , qual será a sua massa? m1 = 1kg. (1 / 0,25 ) = 4kg. 6 Segunda Lei de Newton Tudo que relaciona força e aceleração pode ser resumido na segunda lei de Newton que é expressa pela equação vetorial, ∑ �⃗� = 𝑑�⃗� 𝑑𝑡 ; sendo �⃗� = 𝑚�⃗� , denominado momento linear; ∑�⃗� = 𝑑(𝑚�⃗�) 𝑑𝑡 = 𝑚�⃗� + �⃗� 𝑑𝑚 𝑑𝑡 Se a massa é constante ao longo do seu movimento, teremos: amF . ou F = m a Assim ∑ F é a soma vetorial ou a força resultante de todas as forças externas que atuam no corpo, isto é, forcas exercidas nocorpo por outros corpos. Na resolução de problemas, normalmente desenhamos um diagrama de corpo isolado, onde o corpo é representado por um ponto (dinâmica de partículas) e cada força externa (ou a força resultante ∑ F ) que atua no corpo é representada por um vetor com origem neste ponto. A equação vetorial é desdobrada em três equações escalares das componentes da força. ∑ Fx = m ax ; ∑Fy = m ay ; ∑ Fz = m ay Observe que a primeira lei de Newton é um caso particular da segunda lei, pois se nenhuma força atua no corpo, a sua aceleração será nula. Isso, no entanto, não tira a importância da primeira lei que tem papel importante na definição dos referenciais inerciais. Unidades de Força Sistema Massa Aceleração Força SI quilograma (kg) m/s 2 newton (N) CGS grama (g) cm/s 2 dina (d) Técnico utm = 9,8 kg m/s 2 kgf Britânico slug =14,59kg ft/s 2 = pés/s 2 libra (lb) Exemplo 1: Um homem empurra um trenó de massa 240kg, por uma distância de 2,3m sobre um lago gelado (sem atrito). A Força exercida sobre o trenó é constante e igual a F = 130N .Se o veículo parte do repouso, qual a sua velocidade final ? Solução: De Fx = m.ax => ax = Fx / m = 130N / 240kg = 0,542 m/s 2 . 7 Como a aceleração é constante,então podemos aplicar a expressão v 2 = v0 2 + 2.a.(x-x0) onde x- x0 = d = 2,3m e v0 = 0 (repouso) v = 1,6 m/s. O diagrama de corpo isolado para este caso é Exemplo 2 : Se o homem do exemplo anterior quiser a) parar o trenó em 4,5s, b) reverter a sua velocidade neste tempo, que força deverá aplicar nestes dois casos? Solução: a) Da expressão v = v0 + a.t => a = (v - v0)/t a = (0 -1,6m/s) / 4,5s = - 0,356m/s 2 o que resulta na força Fx = m ax = ( 240kg).(-0,356m/s 2 ) = -85,44 N Solução b): a =(v - v0)/t = (-1,6m/s -1,6m/s) / 4,5s = -0,711 m/s 2 que corresponde à força Fx = m ax = (240kg).(-0,711m/s2) = -171N O sinal menos significa que o homem está empurrando o trenó no sentido negativo de x. Exemplo 3: Um caixote de massa m = 360kg está parado sobre a carroceria de um caminhão com velocidade de v0 = 120km/h . A seguir, o motorista freia e reduz a velocidade para v = 62 km/h em 17s.Qual a força,suposta constante, sobre o caixote, durante este intervalo de tempo? 8 então da expressão v = v0 + at => a = (17,22m/s-33,33m/s)/17s = -0,946m/s 2 e F = m a = (360kg) ×(-0,947m/s2) = -340N. Exemplo 4: Numa brincadeira de cabo de guerra, três meninos A B, C puxam um pneu nas direções mostradas na figura. FA=220N, FC =170N .Qual a força FB e a direção da força FC, para que pneu o permaneça parado. A figura acima mostra o diagrama de corpo isolado do pneu (toma FB sobre o eixo y). A aceleração do pneu é zero, porque a força resultante é nula então: F = FA + FB + FC = 0 Essa equação vetorial é equivalente a duas equações escalares Fx = FC cos- FA cos47= 0 Fy = FC sen+ FA sen47- FB = 0 cosφ = FA cos47°/FC =0,882588 φ = 28,0° Substituindo este valor vem FB = FC senφ + FA sen 47° = 170×sen28° + 220×sen47° FB = 241N Peso O peso P de um corpo é a força gravitacional que este corpo é atraído para o centro de um outro corpo astronômico(no caso a Terra). O corpo de massa “m” é atraído para a Terra com uma aceleração “g” de queda livre, que por enquanto é considerada constante. Neste caso o módulo do vetor peso(força) é P = m g Esse vetor pode ser representado por 9 P = -mg j P = m g sendo que (+j ) aponta para cima no sentido +y , isto é afastando-se da Terra , e g = -g j. Observe que peso não é massa, mas sim uma força, e seu módulo em qualquer lugar, depende da aceleração da gravidade “g” neste local. Uma bola de boliche que pese 71N na Terra, pesará apenas 12N na Lua porque lá o “g” é menor. (P/g)Terra = (P/g)Lua = massa da bola(igual em qq.lugar)=7,2kg Uma balança de braços,como as de farmácia, permite medir por comparação, a massa dos corpos. (M) grandeza a ser medida e R grandeza (conhecida) de referência. A balança avalia a massa e multiplicando esta por g tem-se o peso do corpo. Usando o sistema técnico onde o peso(força) é em “kgf” ,a massa em “utm” e a aceleração g=9,8m/s2 , se tivermos o peso de um indivíduo como sendo 98kgf, sua massa será As “balanças” ou dinamômetros , na maioria das vezes são calibradas em massa no sistema SI ou em força no sistema técnico porque a força medida em kgf terá o mesmo valor numérico em massa (kg) no SI ( para não confundir os leigos). Ou seja , 98kgf (força) corresponde a 98kg (massa do SI). ATRITO As forças de atrito fazem parte de quase tudo em nosso cotidiano. Os carros gastam cerca de 20% do combustível consumido para superar o atrito no motor, nos eixos e nas rodas. Por outro lado, se não houvesse atrito, não poderíamos caminhar e nem andar de bicicleta, nem segurar objetos, não escreveríamos, as roupas de desfariam e os nós seriam 10 desfeitos. Uma pequena esfera de aço é abandonada num recipiente contendo glicerina. A velocidade de queda da esfera cresce até um valor máximo e então permanece constante. Além do peso, atua sobre a esfera o empuxo e a força de resistência devido ao fluido. Um impulso faz uma moeda deslizar sobre uma mesa. A velocidade em relação à mesa diminuí até zero. A aceleração da moeda tem sentido contrário ao de sua velocidade e é causada pela força de atrito cinético devido à superfície da mesa. Sobre uma caixa em repouso sobre o chão aplica-se uma força horizontal de pequena intensidade. A caixa não se move. Além dessa força atua, na horizontal, a força de atrito estático. Um cilindro rola sem deslizar (rolamento puro) sobre uma mesa. A sua velocidade em relação à mesa diminui até zero. A aceleração do cilindro tem sentido contrário ao de sua velocidade e é causada pela força de atrito de rolamento. As forças de atrito consideradas no primeiro exemplo (força de atrito viscoso ou força de resistência), no segundo exemplo (força de atrito cinético ou força de atrito de deslizamento) e no quarto exemplo (força de atrito de rolamento), que existem porque existe movimento relativo entre os corpos considerados, estão associadas à dissipação de energia mecânica. A força de atrito considerada no terceiro exemplo (força de atrito estático ou de aderência) não estáassociada à dissipação de energia mecânica porque ela não realiza trabalho e só existe se as superfícies em contato tendem a se mover uma em relação a outra. As forças de atrito estático e cinético estão associadas a superfícies secas. Caso contrário, a força de atrito teria, também, o caráter do atrito viscoso. Força de Atrito Viscoso A força de resistência que aparece durante o movimento de um corpo em um fluido depende da forma do corpo, da sua velocidade em relação ao fluido e da viscosidade do fluido. Também entre duas superfícies em movimento relativo separadas por uma fina película contínua de fluido existe atrito viscoso. Nos dois casos, se o módulo da velocidade relativa é pequeno, o fluido se separa em camadas paralelas. Para entender a origem da viscosidade e, portanto, da força de resistência, consideremos duas placas planas e paralelas, com um fluido contínuo entre elas. Aplicando uma força F a uma das placas, ela é acelerada até atingir uma velocidade terminal constante, cujo módulo é proporcional ao módulo da força aplicada. O fluido entre as placas se separa em lâminas paralelas. A lâmina adjacente à placa móvel se move com ela, a lâmina seguinte se move com uma velocidade demódulo um pouco menor e assim por diante, até a lâmina adjacente à placa imóvel que, como ela, tem velocidade nula. A viscosidade vem da interação entre lâminas adjacentes. Cada lâmina é puxada para trás por uma força devida à lâmina inferior e para frente, por uma força devida à lâmina superior. Num gás, como as forças de coesão não são efetivas porque as moléculas estão longe 11 umas das outras, a viscosidade vem da transferência de quantidade de movimento entre camadas adjacentes. As moléculas que passam de uma camada a outra, que se move mais lentamente, transferem a ela uma quantidade de movimento maior do que a quantidade de movimento que as moléculas dessa camada transferem àquela ao cruzarem, em sentido contrário, a mesma fronteira. Assim, a velocidade da camada mais rápida diminui e a velocidade da camada mais lenta, aumenta, e a velocidade relativa diminui. A viscosidade dos líquidos vem das forças de coesão entre moléculas relativamente juntas. Desta maneira, enquanto que nos gases a viscosidade cresce com o aumento da temperatura, nos líquidos ocorre o oposto já que, com o aumento da temperatura, aumenta a energia cinética média das moléculas, diminui o intervalo de tempo que as moléculas passam umas junto das outras e menos efetivas se tornam as forças intermoleculares. Forças de Atrito Seco Os dados referentes às forças de atrito estático e cinético são muito aproximados, dependendo dos diferentes graus de polimento das superfícies e/ou dos diferentes graus de contaminação com substâncias estranhas. Esses fatores é que realmente determinam os coeficientes de atrito e a dependência da força de atrito cinético com a velocidade relativa das superfícies em questão. Assim, não tem sentido tabelar coeficientes de atrito entre superfícies diversas, a menos que elas sejam padronizadas. O atrito nunca é entre uma superfície de cobre e uma de alumínio, por exemplo, mas entre uma superfície de cobre com certo polimento e com algumas impurezas e uma superfície de alumínio com outro polimento e com outras impurezas. Para entender a origem das forças de atrito seco deve-se considerar que, ao nível atômico, as superfícies tem pequenas irregularidades e que o contato ocorre num número relativamente pequeno de pontos, onde as irregularidades se interpenetram e se deformam, exercendo forças mútuas cujas intensidades dependem da intensidade da força que empurra as superfícies uma contra a outra . Nos pontos de contato existem ligações dos átomos de uma superfície com os átomos da outra, como soldas microscópicas. Se uma força externa horizontal F é aplicada à superfície II, por exemplo, aparecem as forças horizontais fa, - fa, fb, - fb, fc, - fc, etc., associadas às deformações locais originadas pela tendência de movimento relativo entre as superfícies. Se as superfícies permanecem em repouso relativo, fa + fb + fc + ... é a força de atrito estático sobre a superfície II e - (fa + fb + fc + ...) é a força de atrito estático sobre a superfície I. Quanto maior for o módulo da força F, maiores são as deformações locais e maiores os módulos das respectivas forças. Se o módulo da força F é grande o suficiente para romper as soldas microscópicas nos pontos de contato, uma superfície desliza em relação à outra e, nesse movimento, as irregularidades de uma superfície colidem com as irregularidades da outra e as forças que surgem devido a essas colisões se somam para dar as respectivas forças de atrito cinético. As colisões originam oscilações locais que se propagam e são amortecidas pelo resto do material. Assim, a energia mecânica associada ao 12 movimento relativo das superfícies se transforma em energia interna, aumentando suas temperaturas. Força de Atrito de Rolamento Um cilindro que rola sem deslizar sobre uma superfície horizontal termina por parar porque atua sobre ele a força de atrito de rolamento. Essa força depende das propriedades das substâncias de que são feitos o cilindro e a superfície horizontal. O cilindro e a superfície se deformam pela ação das forças de deformação mútuas, mas para o argumento que se segue vamos supor que apenas o cilindro se deforma. Se o cilindro está em repouso em relação à superfície, a cada força f que a superfície exerce sobre o cilindro, existe uma força f*, simétrica em relação ao plano vertical que passa pelo centro do cilindro. A resultante de todas essas forças é a força normal que, nesse caso, é vertical e está no plano mencionado. Se o cilindro está em movimento em relação à superfície, a cada força f que a superfície exerce sobre o cilindro adiante do plano vertical que passa pelo centro do cilindro, existe uma força f*, atrás desse plano, de módulo menor. Essa diferença aparece porque a região do cilindro onde aparece a força f tem um movimento local no sentido de se aproximar da superfície e a região do cilindro onde aparece a força f* tem um movimento local no sentido de se afastar da superfície. Como a aceleração linear do cilindro é negativa, a resultante F de todas essas forças deve ser inclinada para trás, isto é, deve ter uma componente horizontal dirigida no sentido contrário ao da velocidade, e como a aceleração angular também é negativa, o ponto de aplicação dessa resultante deve estar situado a frente do plano vertical que passa pelo centro do cilindro e mais, a linha de atuação dessa resultante deve passar por cima do centro do cilindro. A componente vertical dessa resultante é a força normal e a componente horizontal, FR, é a força de atrito de rolamento. Forças de Atrito Seco DOIS TIPOS DE ATRITO: - ESTÁTICO E CINÉTICO. Seja um corpo apoiado sobre uma superfície. Para por este corpo em movimento horizontal, é necessário aplicar sobre o mesmo, uma força horizontal F que sofrerá a oposição de uma força contrária de atrito Fe, denominada de força de atrito estático, e que se equilibra com a força aplicada. O peso P se equilibra com a força normal N, de mesmo módulo e de sentido oposto. Se aumentarmos a força F, a de atrito estático também aumentará e o bloco permanecerá estacionário. 13 Entretanto, para um determinado valor de F, o bloco se move no sentido de F, isto é, rompe o contato com a superfície. A partir daí, a força de atrito é denominada de força de atrito cinético, Fc. Em geral a força Fc < Fe . Assim, após o bloco iniciar o movimento é necessário diminuir a força F até que ela se iguale a Fc, para que o bloco se mova com velocidade constante. Foi o artista, inventor e cientista italiano Leonardo da Vinci (1452-1591) quem primeiro estudou o atrito nas máquinas que construiu. Ele chegou a enunciar as seguintes leis: 1) O atrito provocado pelo mesmo peso terá a mesma resistência no início do movimento, embora as áreas ou comprimento de contacto sejam diferentes; 2) O atrito provoca o dobro do esforço se o peso for dobrado; 3) O atrito depende da natureza dos materiais em contacto. Em 1699, o físico francês Guillaume Amontons (1663-1705) reencontrou as leis do atrito DaVinciana. Em 1781, o físico francês Charles Augustin Coulomb (1736-1806) realizou experiências sobre atrito, em decorrência das quais confirmou as três leis de Da Vinci- Amontons, bem como enunciou a quarta lei: 4) A força de atrito é independente da velocidade, uma vez o movimento iniciado. Desse modo, mostrou que havia uma diferença entre o atrito estático e o atrito dinâmico. Hoje, essas leis são resumidas no seguinte conjunto de equações: Fi = e N , Fe = e N , Fd = d N , Fe > Fd , me > md , onde Fi , indicaa força inicial necessária para vencer as ligações moleculares (“soldas”) entre as superfícies de contacto; Fe e Fd, representam, respectivamente, as forças de atrito estática e dinâmica; e e d significam, respectivamente, os coeficientes de atrito estático e dinâmico, que dependem do tipo de material em contacto (ferro-ferro, ferro-madeira, madeira-madeira etc.); e N é a reação normal entre as superfícies em contacto e é calculada por intermédio da lei da ação e reação formulada por Isaac Newton (1642-1727), em 1687. Em 1987, C. M. Mate, G. M. McClelland, R. Erlandsson e S. Chiang mediram a força de atrito numa escala de nanômetro [10 -9 N (newtons)], por intermédio de um instrumento que eles inventaram: microscópio de força atômica. Nessa experiência, eles observaram que a força de atrito não dependia da carga normal ( < 10 -4 N ) aplicada. Observaram mais ainda que, para o intervalo de velocidade compreendido entre 40 angstrons/s e 4000 angstrons/s, a força de atrito apresentou pouca dependência com a velocidade. Registre-se que o estudo do atrito em nível atômico é hoje denominado de nanotribologia. Em 1989, Jacqueline Krim descobriu que filmes de cripton ( 36Kr ) deslizando sobre superfícies cristalinas de ouro ( 79Au ) se tornavam mais escorregadias enquanto secas. Descobriu também que a força de atrito para filmes líquidos era cinco vezes maior do que para filmes sólidos. Nessas experiências, Krim usou uma microbalança de quartzo. Em 1996, Krim examinou as experiências realizadas sobre a nanotribologia nos últimos anos, e concluiu que as leis macroscópicas do atrito de Da Vinci-Amontons-Coulomb não são 14 aplicadas na escala atômica. Nesta, valem as seguintes leis: 1) A força de atrito é proporcional ao grau de irreversibilidade (facilidade de aderência) da força que comprime duas superfícies, em vez da simples intensidade da força; 2) A força de atrito é proporcional à área de contacto real, em vez da área de contacto aparente; 3) A força de atrito é proporcional à velocidade de deslizamento das superfícies em contacto. Exemplos: Para a análise destes exemplos resolvidos, considere: g = 10 m/s², m= 2 kg , F = 4 N , sen =0,8 e cos 0,6 OBS.: 1) �⃑� = m · 𝑔 => P = 2 · 10 = 20 N 2) A Reação Normal é perpendicular à superfície EXEMPLO I: CÁLCULO DA REAÇÃO NORMAL No Plano Horizontal MODELO 1: Calcule a Reação Normal no corpo da figura abaixo: RESOLUÇÃO 1. Represente as forças Peso e a Reação Normal sobre o bloco 2. Observe a figura e aplique as operações vetoriais. �⃑� + �⃑⃑� = 0 �⃑� = - �⃑⃑� P = N P= 20N e N= 20N MODELO 2: Determine o módulo da Reação Normal no bloco da figura abaixo: RESOLUÇÃO 1. Represente as forças Peso e Reação Normal que agem sobre 15 o bloco: 2. Observe a figura e aplique as operações vetoriais �⃑� + 𝐹 + �⃑⃑� = 0 N - F - P = 0 N = P + F N = 20 + 4 N = 24N MODELO 3: Determine a Reação Normal no bloco da figura abaixo: RESOLUÇÃO 1. Represente as forças Peso e a Reação Normal sobre o bloco; 2. Observe a figura e aplique as operações vetoriais. �⃑� + 𝐹 + �⃑⃑� = 0 N + F - P = 0 N = P - F N = 20 - 4 N = 16N MODELO 4 Dada a figura abaixo, determine a Reação Normal no bloco RESOLUÇÃO 1. Represente as forças Peso e a Reação Normal sobre o bloco. 2. Projete a força 𝐹 na direção vertical e calcule o valor da projeção Fy = F · sen Fy = 4 · 0,8 = 3,2 N 3. Observe a figura e aplique as operações vetoriais N + Fy = P N + 3,2 = 20 N = 16,8 N MODELO 5 Determine a Reação Normal no bloco da figura abaixo: 16 RESOLUÇÃO 1. Represente as forças Peso e Reação Normal sobre o bloco. 2. Projete a força 𝐹 na direção vertical e calcule o valor da projeção; Fy = F · sen Fy = 4 · 0,8 = 3,2 N 3. Observe a figura e aplique as operações vetoriais N = Fy + P N = 3,2 + 20 N = 23,2 N No Plano Inclinado MODELO 6 Determine o módulo da Reação Normal na figura abaixo: RESOLUÇÃO 1. Represente as forças Peso e a Reação Normal sobre o bloco 2. Projete a força Peso na direção da Reação Normal e calcule o valor da projeção Py = P · cos Py = 20 · 0,6 = 12 N 3. Observe a figura e aplique as operações vetoriais N = Pn N = 12 N EXEMPLO II FORÇA DE ATRITO MODELO 1 Dado, na figura abaixo, que g = 10 m/s², m = 20 kg, coeficiente de atrito estático = 0,3, coeficiente de atrito dinâmico = 0,2. O bloco está em repouso. 17 Verifique se o bloco entra ou não entra em movimento nos casos: a) F = 40 N b) F = 60 N c) F = 80 N RESOLUÇÃO 1) Calcule a reação normal; Plano Horizontal: N = 200 N 2) Calcule a força de atrito estático máximo; 𝐹𝑎𝑡𝑒 = 𝜇𝑒𝑁 Temos: Fate = 0,3 · 200 = 60 N 3) Compare os valores da força F e a força de atrito estático. a) Fate > F, portanto o bloco não entra em movimento. b) Fate = F, portanto o bloco não entra em movimento. c) Fate < F, portanto o bloco entra em movimento. Como o bloco está em movimento, temos que calcular a força de atrito dinâmico. Fatd = 0,2 · 200 = 40 N MODELO 2 Dado que g = 10 m/s², m = 5 kg e F = 20 N. Determine o coeficiente de atrito entre o bloco e a superfície. O bloco desloca com velocidade constante. RESOLUÇÃO 1. Determine a reação normal. (plano Horizontal) P=N => N = 50 N 2. Expresse a força de atrito dinamico Fatd = 𝜇𝑑· 50 3. Represente sobre o bloco a força F e a força de atrito. 4. Utilize a 2ª Lei de Newton, para determinar o valor de d. (Lembre-se: Quando o corpo está em movimento com velocidade constante a sua aceleração é nula) F - FAT = 5 · 0 20 - 50 .d = 0 d= 20/50 d = 0,4 18 MODELO 3 Dados: g = 10 m/s², m = 2 kg e F = 8 N. Determine o coeficiente de atrito se a aceleração do bçoco é de 1 m/s 2 . RESOLUÇÃO 1) Determine a reação normal: (Plano Horizontal) N = 20 N 2) Determine a força de atrito: Fatd = d· 20 3) Represente sobre o bloco a força F e a força de atrito F - Fatd = 2 · 1 8 - 20 d= 2 d = 6/20 => d = 0,3 MODELO 4 Dado que g = 10 m/s², m = 2 kg e v = 72 km/h. Determine o coeficiente de atrito da superfície da superfície áspera, sabendo que o bloco pára em 5 s. RESOLUÇÃO 1. Determine a aceleração Para determinar a aceleração de um corpo existem diversas fórmulas, veja: v = v0 + a · t S = S0 + v0 · t + (a · t²)/2 v² = v0² + 2 ·a · S Escolha a maneira que melhor se adapta aos dados que o enunciado lhe oferece. v = v0 +a · t v0 = 72 (km/h) = 20 m/s 0 = 20 + a · 4 v = vFinal = 0 (o corpo pára) a = - 4 m/s² 2. Determine a reação normal: (Plano Horizontal) N= 20 N 19 3. Determine a força de atrito: Fatd =d· 20 4. Represente no bloco a força de atrito que age nele 5. Utilize a 2ª lei de Newton: Fatd = 2 · 4 => d .20 = 8 => d = 0,4 MODELO 5 Dado: g = 10 m/s², mA = mB = 2 kg, F = 36 N e = 0,1. Determine a aceleração do conjunto e a tração no fio. RESOLUÇÃO 1. Determine a força Peso dos blocos P = m · g => PA = PB = 2 · 10 = 20 N 2. Determine a reação normal do bloco A (Plano Horizontal): N = 20 N 3.Determine a força de atrito Fatd = 0,1 · 20 = 2 N 4. Represente as forças na direção do movimento 5. Utilize a 2ª lei de Newton para cada bloco e resolva o sistema: { 𝐹 − 𝐹𝑎𝑡𝑑 − 𝑇 = 𝑚𝐴. 𝑎 𝑇 − 𝑃𝐵 = 𝑚𝐵. 𝑎 𝐹 − 𝐹𝑎𝑡𝑑 − 𝑃𝐵 = (𝑚𝐴 + 𝑚𝐵). 𝑎 => a = 4,0 m/s 2 e T = 28 N MODELO 6 Dado, que na figura abaixo, g = 10 m/s², mA = 2 kg, mB = 3 kg, F = 45 N e = 0,5. 20 Determine a aceleração do conjunto e a força que o bloco A exerce no bloco B. RESOLUÇÃO 1. Determine a Força - Peso dos blocos P = m · g => PA = 20 N e PB = 30 N 2. Determine a reação normal dos blocos (Plano Horizontal) NA = 20 N e NB = 30 N 3. Determine a força de atrito dos blocos FatA = 0,5 · 20 = 10 N FatB = 0,5 · 30 = 15 N 4. Represente as forças na direção do movimento 5. Utilize a 2ª lei de Newton para cada bloco e resolva o sistema BLOCO A BLOCO B 45 - f - 10 = 2 a f - 15 = 3 a a = 5m/s 2 f = 27 N MODELO 7 Determine a aceleração do bloco da figura abaixo, sabendo - se que o corpo é abandonado do repouso no ponto A. Dados: g = 10 m/s², m = 2 kg, = 0,5, sen = 0,6 e cos = 0,8. RESOLUÇÃO 1. Determine a Força - Peso P = m · g => P = 20 N 2. Determine componentes do peso. Px = P · sen => Px = 20 · 0,6 = 12 N 3. Determine a reação normal 21 N = P · cos => N = 20 · 0,8 = 16 N 4. Determine a força de atrito Fatd = d · N => Fatd = 0,5 · 16 = 8 N 5. Represente as forças Px e T na direção do movimento 6. Aplique a 2ª lei de Newton FR = m ·a 12 - 8 = 2a a = 2 m/s² MODELO 8 Dada a figura abaixo, determine a aceleração e a tração no fio. Dados: g = 10 m/s², mA = 2 kg, mB = 3 kg, sen = 0,6, cos = 0,8 e = 0,5. RESOLUÇÃO 1. Determine a Força - Peso dos blocos A e B P = m · g => PA = 20 N e PB = 30 N 2. Determine Px do bloco A PxA = PA · sen => PxB = 20 · 0,6 = 12 N 3. Determine a reação normal NA = PA · cos => NA = 20 · 0,8 = 16 N 4. Determine a força de atrito no bloco A FatA = · NA => FatA = 0,5 · 16 = 8 N 5. Represente todas as forças que age no corpo , na direção do movimento. 22 6. Utilize a 2ª lei de Newton e resolva o sistema: T - 12 - 8 = 2a e 30 - T = 3 a a=2m/s2 e T= 24N EXERCÍCIOS 1. Um corpo de 200kg e sustentado por dois fios fixados num teto horizontal. Encontre as trações T1 e T2. T1=1435N T2=1757N 200kg 30 o 45 o 2. Determine a massa M no sistema abaixo para que fique em equilíbrio. a) Qual é a massa de um livro que pesa 3,20 N em um local onde g=9,8m/? R.: 0,327kg. b) Neste mesmo local, qual é o peso de um cachorro cuja massa é 14,0kg? R.: 137N. 3. Um elevador de massa m está se deslocando de baixo para cima com uma aceleração a. A massa do cabo de suporte é desprezível. Qual é a tensão no cabo se suporte: 23 a) se o elevador aumenta de velocidade quando sobe? b) se o elevador diminui de velocidade quando sobe? 4. Considere a figura abaixo. As caixas estão sobre uma superfície horizontal sem atrito. Uma força horizontal F=50,0N é aplicada sobre a caixa de 6,00kg. As massas das cordas são desprezíveis. a) Faça uma diagrama de corpo livre para cada uma das caixas. b) Qual é o módulo da aceleração da caixa de 6,00kg? R.: 5,00 m/s2. c) Qual é a tensão T na corda que conecta as duas caixas? R.: 20N. 5. A posição de helicóptero de treinamento de 2,75.105N é dada por r = (0,020 m/s 3 )t 3 i + (2,2m/s)t j - (0,060 m/s2)t 2 k. Ache a força resultante sobre o helicóptero para t=5s. R.: F= (1,7.104 N)i – (3,4.103 N)k. 6. Uma bala de um rifle 22, se deslocando a 350m/s, atinge um bloco de madeira, na qual ela penetra até uma profundidade de 0,130m. A massa da bala é de 1,80g. Suponha uma força retardadora constante. a) Qual é o tempo necessário para a bala parar? R.: 7,4.10 -4 s b) Qual é a força, em newtons, que a madeira exerce sobre a bala? R.: 848N. 7. Uma pescadora orgulhosa suspende seu peixe em uma balança de molas no teto de um elevador. a) Se o elevador possui uma aceleração de baixo para cima igual a 2,45 m/s2 E O ponteiro da balança indica 50,0 N, qual é o peso verdadeiro do peixe? R.: 40N. b) Em que circunstâncias o ponteiro da balança indicará 30,0N? c) Qual será a leitura da balança se o cabo do elevador se romper? R.: 0 N. 8. Um quadro está suspenso em uma parede por dois fios ligados em seus cantos superiores. Se os dois fios fazem o mesmo ângulo com a vertical, qual deve ser o ângulo se a tensão em cada fio for igual a 0,75 do peso do quadro? (Despreze o atrito entre a parede e o quadro). R.: 48º 9. Uma rua em São Paulo possui uma inclinação de 17,5 o com a horizontal. Qual é a força paralela à rua necessária para impedir que um carro de 1390 kg desça a ladeira dessa rua? R.: 4,10.103 N. 10. Um bloco de gelo de 8,00kg é liberado a partir do repouso no topo de uma rampa sem atrito de comprimento igual a 1,50 metros e desliza para baixo atingindo uma velocidade de 2,50 m/s na base da rampa. Qual é o ângulo entre a rampa e a horizontal? R.: 12,3O. 24 11. Uma caixa com bananas pesando 40.0N está em repouso sobre uma superfície horizontal. O coeficiente de atrito estático entre a caixa e a superfície é igual a 0,40, e o coeficiente de atrito cinético entre a caixa e a superfície é igual a 0,20. a) Se nenhuma força horizontal for aplicada sobre a caixa, quando ela estiver em repouso, qual será a força de atrito exercida sobre a caixa? R.: 0 N. b) Se um macaco aplicar uma força horizontal de 6,0N sobre a caixa, quando ela estiver em repouso, qual será o valor da força de atrito exercida sobre a caixa? R.: 6 N. c) Qual é a força horizontal mínima que o macaco deve aplicar sobre a caixa para que ela comece a se mover? R.: 16 N. d) Qual é a força horizontal mínima que o macaco deve aplicar sobre a caixa para que ela, depois de começar a se mover, possa se manter em movimento com velocidade constante? R.:8N. e) Se o macaco exercer sobre a caixa uma força horizontal de 18,0 N, qual será o valor da força de atrito exercida sobre a caixa ? R.: 8N 12. Um bloco de massa m1 está sobre um plano inclinado com um ângulo de inclinação α e está ligado por uma corda que passa sobre uma polia pequena a um segundo bloco suspenso de massa m2 (ver figura abaixo) O coeficiente de atrito cinético é µC e o coeficiente de atrito estático µe. a) Ache a massa m2 para a qual o bloco de massa m1 sobe o plano com velocidade constante depois que ele entra em movimento. R.:m1=(senα + µC cosα) b) Ache a massa m2 para a qual o bloco de massa m1 desce o plano com velocidade constante depois que ele entra em movimento. R.:m1=(senα - µC cosα) c) Para que valores de m2 os blocos permanecem em repouso depois deles serem liberados a partir do repouso? 13. O bloco A da figura abaixo pesa 1,20N e o bloco B pesa 3,60N. coeficiente de atrito cinético entre todas as superfícies é 0,300. Determine o módulo da força horizontal necessária para arrastar o bloco B para a esquerda com velocidade constante, quando: a) bloco A está sobre o bloco B e se move com ele; R.: 1440N b) bloco A é mantido em repouso. R.:1,80N25 14. No sistema indicado na figura abaixo, o bloco A possui massa mA, o bloco B possui massa mB e a corda possui massa diferente de zero mcorda. A corda possui comprimento total L e a polia possui raio muito pequeno. Ignore qualquer concavidade na parte horizontal da corda. a) Se não existe atrito entre o bloco A e o topo da mesa, ache a aceleração dos blocos no instante em que um comprimento d da corda fica suspenso verticalmente entre a polia e o bloco B. À medida que o bloco B cai, o módulo da aceleração cresce, diminui ou permanece constante? Explique. R.:a=g.(mB + mR) / (mA + mB + mR) b) Considere mA=2,00kg, mB=0,400kg, mcorda=0,160kg e L=1,00m. Se existe atrito entre o bloco A e o topo da mesa, com µC=0,200 e µE=0,250, calcule o valor da distância mínima d, tal que os blocos comecem a se mover se eles inicialmente estavam em repouso. R.: 0,63m c) Repita a parte b) para o caso =0,040kg. Os blocos se moverão neste caso? 15. A figura ao abaixo mostra um sistema formado por três corpos,A, B e C. O coeficiente de atrito cinético entre os blocos A e B é de 0,4. A superfície horizontal e as roldanas não tem atrito. a) Faça diagrama de forças em cada bloco, b) determine a aceleração de cada bloco, c) determine as trações em cada fio. Dados: massa de A= 20kg massa de B = 50kg massa de C = 75k 16. Um corpo de massa mA = 50kg está acoplado a um outro corpo de massa mB=25kg. Um dinamômetro calibrado em newtom é colocado ente o corpo A e a roldana. Considerando que d=0,5. a) Qual a aceleração do conjunto? b) Qual a leitura no dinamômetro? A B 30
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