Prévia do material em texto
PACIENTE CIRÚRGICO - I Prof. Ms. Jailson Freitas Ações de Enfermagem no Centro de Material e Esterilização – CME: Métodos de Esterilização, Qualificação e Validação. ESTERILIZAÇÃO É a destruição de todo e qualquer tipo de microrganismo, incluindo a forma esporulada, não é mais aceito, uma vez que não é possível garantir a “isenção” total de microrganismos. CARVALHO, 2015p.41 PRODUTO ESTÉRIL Quando a probabilidade de sobrevivência dos microrganismos é menor QUE 1:1.000.000, ou seja, 10-⁶. A probabilidade de um instrumental estar contaminado após esterilização é igual ou menor que 1 em 1 milhão. CARVALHO, 2015p.41 OBJETIVO DA ESTERILIZAÇÃO Evitar contaminação dos usuários submetidos a tratamentos que requerem o uso de produtos reprocessáveis para saúde. CARVALHO, 2015p.41 CLASSIFICAÇÃO DOS ARTIGOS CARVALHO, 2015p.41 Artigos críticos entra em contato com vasos sanguíneos ou tecidos livres de microorganismos. Ex: instrumental Artigos semi-críticos entra em contato com mucosa ou pele não íntegra. Ex: inaladores Artigos não críticos entra em contato com pele íntegra. Ex: comadre Esterilização Desinfecção Limpeza ESTERILIZAÇÃO PODE SER OBTIDA MEDIANTE I - Processos Físicos: a) Vapor saturado sob pressão (Autoclave) b) Radiação (raios gama ou cobalto 60) II - Processos físico-químicos: a) Plasma de peróxido de hidrogênio b) Oxido de etileno c) Vapor de baixa temperatura com formaldeído gasoso (VBTF) CARVALHO, 2015 PROCESSO FÍSICO SOBECC, 2013p.78 PROCESSO FÍSICO VAPOR SATURADO SOB PRESSÃO - AUTOCLAVE RADIAÇÃO – RAIOS GAMA OU COBALTO 60 PROCESSO FÍSICO: VAPOR SATURADO SOB PRESSÃO O vapor saturado sob pressão é o método mais usado para esterilização de produtos para saúde de caráter crítico e termorresistente, pois não é tóxico, é esporicida e apresenta baixo custo. No mercado temos os seguintes equipamentos: - Autoclave gravitacional (proibido acima de 100 l) - Autoclave Pré-vácuo POSSARI, 2010; RDC nº 15/ 2012 GRAVITACIONAL • O ar é removido por gravidade, pois o ar frio (mais denso) tende a sair pelo ralo colocado na parte inferior da câmara, quando o vapor esta presente; • É menos eficaz para artigos mais porosos ou densos. A ANVISA proibiu o uso de autoclave gravitacional de capacidade superior a 100 litros ( RDC nº 15 de 2012, art. 91. PRÉ - VÁCUO • Garante a remoção forçada do ar da câmara interna do equipamento bem como do interior dos pacotes • Pode ser através de um pulso único ou vários ciclos pulsáteis; • Favorece a penetração de vapor de forma mais rápida dentro dos pacotes; • Favorece a secagem mais rápida pela sucção do vapor e da umidade após a esterilização . VAPOR SATURADO SOB PRESSÃO: AUTOCLAVE PRICÍPIO ATIVO: A atividade do agente esterilizante da autoclave tem como princípio a morte celular a termocoagulação das proteínas dos microrganismos, por meio do calor, de modo que eles percam as funções vitais e morram. POSSARI, 2010; RDC nº 15/ 2012 ESTERILIZAÇÃO POR VAPOR SATURADO SOB PRESSÃO O nome vapor saturado se dá por que a temperatura equivale ao ponto de ebulição da água a níveis pressóricos superiores a atmosfera, chegando a temperatura de 121°C a 134°C para esterilização. As variáveis para avaliação do método são: vapor, tempo, temperatura e pressão. POSSARI, 2010p. 112 Brasil, 2009 CICLOS DA AUTOCLAVE Pré-aquecimento Aguarda a pressão chegar ao ponto ideal para iniciar o vácuo Pré-vácuo Remoção de áreas de ar menos quente e possíveis bolhas de ar Aquecimento Elevação da temperatura da câmara interna da autoclave até atingir 121ºC ou 134°C para iniciar a esterilização Esterilização Destruição de todos os microrganismos Secagem Aeração e secagem da carga Resfriamento Diminuição da temperatura, decréscimo do calor na câmara interna. Momento para providenciar abertura da autoclave após término do ciclo final Todo processo pode variar entre 35 a 50 minutos. Brasil, 2009 A transferência do calor latente contido no vapor de água para o produto a ser esterilizado é o principio básico e essencial para o sucesso da esterilização; Quanto mais denso for o artigo maior tempo para o calor latente atingir todas as camadas; Artigos densos devem sofrer maior tempo de exposição; PARÂMETROS DO PROCESSO Brasil, 2009 Artigos côncavos - convexos (bacias, cubas rim e cúpulas) devem ser dispostos em posição vertical; A câmara do equipamento deve ser preenchida, no máximo, com até 80% de sua capacidade total; O contato do vapor com o material, depende da remoção do ar presente na câmara interna (o ar é isolante térmico); PARÂMETROS DO PROCESSO Brasil, 2009 A remoção de ar pode ser prejudicada pelo tamanho e posição do pacote, embalagens apertadas e carga excessiva; Os pacotes e as caixas devem atender os limites de peso e tamanho ( 11kg e 55x33x22 cm), respectivamente; Pacotes maiores devem ser colocados embaixo dos menores. PARÂMETROS DO PROCESSO SOBECC, 2013p. 75 Para o vapor alcançar a proporção temperatura/ tempo para haver esterilização, é necessário umedecer os materiais (vapor seco não esteriliza) dai a importância de respeitar os valores máximos da massa da carga; A remoção do ar é dificultada com o tamanho excessivo, pacotes muito apertado e caixas superlotadas; PARÂMETROS DO PROCESSO POSSARI 2014p. 115 AÇÃO: - Os raios ionizantes interagem diretamente com o DNA dos microrganismos alterando a composição molecular das células, pela adição ou perda de cargas elétricas; - É recomendado em escala industrial, para esterilização de artigos descartáveis e preservação de alimentos; PROCESSO FÍSICO: RADIAÇÃO – RAIO GAMA OU COBALTO 60 SOBECC, 2013p. 75 AÇÃO: - Os parâmetros do processo: tempo de exposição, ondas eletromagnéticas, temperatura ambiente, validade do processo infinito-embalagem íntegra, não danifica materiais termossensíveis. - O átomo radioativo é formado por células alfa, beta e gama. RADIAÇÃO IONIZANTE PROCESSO FÍSICO SOBECC, 2013p. 75 TEMPO (exposição) ONDAS (eletromagnética) TEMPERATURA (ambiente) PARÂMETROS DO PROCESSO PROCESSO FÍSICO - QUÍMICOS SOBECC, 2013p.78 PROCESSO FÍSICO – QUÍMICOS ÓXIDO DE ETILENO - ETO GÁS PLASMA DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO - GPPH VAPOR A BAIXA TEMPERATURA E FORMALDEÍDO GASOSO - VBTF VAPOR DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO - VPH POSSARI, 2014 OXIDO DE ETILENO – A autoclave combina com gás e vapor na câmara, um painel de controles conectados ao cilindro de gases e um aerador para circulação de ar filtrado ao termino do processo. Os resíduos são regulado pela Portaria interministerial nº 482- 1999 Teste de cromatografia. PROCESSO FÍSICO - QUÍMICO POSSARI, 2014 O ETO é um gás incolor, inflamável, explosivo e carcinogênico; Requer de 8 a 12 horas de aeração; Indicado para esterilização de artigos termossensíveis, com lumens longos, estreitos e ou de fundo cego, por apresentar excelente difusibilidade. PROCESSO FÍSICO - QUÍMICO POSSARI, 2014 • AÇÃO O ETO é um agente alquilante que reage com proteínas e bases nitrogenadas dos microrganismos, formando ligações irreversíveis que impedem a duplicação do material genético, inviabilizando a síntese proteica e a multiplicação celular. PROCESSO FÍSICO - QUÍMICO POSSARI, 2014 • CONCENTRAÇÃO DO GÁS (450 A 1,200) mg|L • TEMPO EXPOSIÇÃO (1 A 6 hs) • UMIDADE RELATIVA (40 a 80%) • TEMPERATURA (37 a 63ºC) PARÂMETROS DO PROCESSO POSSARI, 2014 Pré-condicionamento e umidificação dos materiais Injeção do gás Tempo de exposição Exaustão do gás Aeração FASES DO CICLO POSSARI, 2014 • Formaldeído: É um gás incolor, usado com desinfetante e esterilizante nos estados líquidos e gasosos; • Agente toxico e carcinogênico • O formaldeído gasoso se origina do paralformaldeído – formalina • Tipos de embalagens: papel grau cirúrgico- filme e polipropileno, papel crepado, mantas de polipropileno, tyvek e conteineres rigidos. VAPOR A BAIXA TEMPERATURA E FORMALDEÍDO POSSARI, 2014 Ação: Age por alquilação das proteínas e dos ácidos nucléicos dos microrganismos ; Reage com o DNA das células, formando pontes químicas que impedem que os componentes vitais dos microrganismos cumpram suas funções celulares os grupos e sulfidril das proteínas e os anéis dos átomos de nitrogênio das bases purina. VAPOR A BAIXA TEMPERATURA E FORMALDEÍDO POSSARI, 2014 • FASES DO CICLO: Pulso de vácuo para remoção do ar da câmara e da carga Pulso de vapor Pulso de gás de formaldeído E de vapor de agua Esterilização Aeração mecânica (Lavagens repetidas de ar e agua para remoção do formaldeído residual. VAPOR A BAIXA TEMPERATURA E FORMALDEÍDO POSSARI, 2014 • GPPH: É considerado o quarto estado da matéria, diferente dos estados líquido, sólido e gasoso. É definido como uma nuvem de íons, elétrons e partículas neutras (muitas das quais em forma de radicais livres), os quais são altamente reativos. • Tecnologia: A formação do plasma se dá através de um campo eletromagnético por meio de radiofrequência de baixa temperatura (45 a 55ºC). GÁS PLASMA DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO - GPPH POSSARI, 2014 • Agente: ao fim do processo, quando cessa o efeito da energia, as moléculas tendem a recombinar-se, formando H20 e 02 em concentrações mínimas, como produtos finais, não havendo necessidade de aeração dos artigos esterilizados. GÁS PLASMA DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO - GPPH POSSARI, 2014 Ação: Por não utilizar energia térmica e sim ondas eletromagnéticas de baixa intensidade (radiofrequência em torno de 13,56 MHz). A formação dos radicais livres e moléculas ativadas só é possível na presença de ondas eletromagnéticas e vácuo. GÁS PLASMA DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO - GPPH POSSARI, 2014 • VANTAGENS: Esterilização de termossensíveis; Ciclos de 28 a 38 minutos; Processo pode ocorrer dentro da EAS; Não tem riscos ocupacionais; Processo totalmente validável. GÁS PLASMA DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO - GPPH POSSARI, 2014 • DESVANTAGENS: Não compatíveis com substâncias que absorve VPH (líquidos); Não processa artigos com lumens de fundo cego; Requer ambiente climatizado; Requer embalagens específicas (Tyvek e polipropileno). GÁS PLASMA DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO - GPPH CONSIDERAÇÕES FINAIS ÁREA DE ESTERILIZAÇÃO ....A área deve ser ampla suficiente para as instalações dos equipamentos de esterilização e para as manobras dos carros utilizados na colocação e retirada das cargas. Assim como exaustores, que propiciam a eliminação do vapor que escapa para o ambiente no momento da abertura das autoclaves. POSSARI, 2010p.108 QUANTIDADE DE AUTOCLAVE Existe no mercado vários modelos de autoclaves. Porém a avaliação da quantidade e capacidade do equipamento deve está relacionado não somente com espaço físico mas com outros critérios como: - Número de leitos cirúrgicos da instituição; - Número de SO, exames invasivos e cirurgias diárias; - Número de atendimentos de emergência; - Percentual de produtos para saúde descartável utilizado. POSSARI, 2010p.108-9 SOBECC, 2013p. 74 ...... Que todos os materiais críticos termorresistentes devem ser esterilizados por vapor saturado. Por apresentar ação microbicida extremamente rápida, redundando em ciclo de curta duração, fácil de controlar e monitorar e fácil penetração no sistema de barreira estéril (embalagens), alta compatibilidade com as embalagens e baixo risco ocupacional. A SOBECC (2013), recomenda: SOBECC, 2013p. 74 ..... A SOBECC (2013), aponta que os materiais termossensíveis sofrem danos se expostos a temperatura de trabalho das autoclaves a vapor (121 a 134ºC), por isso a sua recomendação para serem processados em métodos físico- químicos gasosos ou químicos líquidos automatizados que agem em baixa temperaturas. A SOBECC (2013), recomenda: SOBECC, 2013p. 75 A água utilizada no processo de geração do vapor das autoclaves deve atender as especificações do fabricante da autoclave em consonância ao padrão estabelecido pela NBR/ ISSO 17.665-1; O enfermeiro responsável deve possuir os parâmetros de análise da água requisitada pelo CME (com fins de segurança); Ausência de rotinas para limpeza e desinfecção da câmara interna da autoclave; Manutenção preventiva; Qualificação e validação. FATORES QUE INFLUENCIAM NO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO QUALIFICAÇÃO E VALIDAÇÃO: Processos e Equipamentos do CME CONTROLE DOS PROCESSOS SOBECC, 2013p.82 RDC nº 1.724, validação e qualificação são componentes que equivalem essencialmente ao mesmo conceito; O termo qualificação é normalmente utilizados para equipamentos, utilidades e sistemas; O termo validação é aplicado a processos. CONTROLE DOS PROCESSOS SOBECC, 2013p.82 Qualificação constitui parte da validação e pode ser dividida em quatro em quatro estágios: - Qualificação do projeto; - Qualificação da instalação; - Qualificação da operação; - Qualificação do desempenho. QUALIFICAÇÃO SOBECC, 2013p.82 .......Conjunto de ações realizadas para atestar e documentar que quaisquer instalações, sistemas e equipamentos estejam propriamente instalados e/ ou funcionando corretamente, conduzindo aos resultados esperados. “...Independente do métodos de esterilização, todo equipamento deve ser aprovado pela ANVISA, validada pela empresa fabricante no momento da instalação, requalificado anualmente e monitorado antes de ser utilizado rotineiramente.” VALIDAÇÃO SOBECC, 2013p.83 ..... O processo de esterilização por autoclave é basicamente o mesmo desde a criação em 1880, pelo Charles Chamberland. O que de fato evolui foi os controles das fases do ciclo de esterilização, a partir de dispositivos de segurança e registro. VALIDAÇÃO SOBECC, 2013p.83 ....A validação dos processos devem ocorrer diariamente e seguir como referência a norma técnica para esterilização a vapor: ABNT NBR ISSO 17.665-5, que entrou em vigor no dia 22.02.2010. ETAPAS DA VALIDAÇÃO SOBECC, 2013p.83 Elementos do sistema de gestão da qualidade; Caracterização do agente esterilizante; Definição do processo; Definição do produto; Validação; Monitoramento e controle de rotina; Liberação do produto para esterilização; Efetividade do processo de manutenção. RECOMENDAÇÃO LEGAL SOBECC, 2013p.83 Documentar todas as atividades envolvidas no processo; Existência da comissão de validação; Todos os testes devem ser reconhecidos pela ANVISA; Equipamentos devem ser registrados pela ANVISA. CONTROLES DOS PROCESSOS NO CME SOBECC, 2013p.83 Controles físicos; Controles químicos; Controles biológicos. MONITORAMENTO QUÍMICO SOBECC, 2013p.84 ..... Os testes químicos podem indicar falhas potencial no ciclo de esterilização pela mudança da coloração dos indicadores, ou então por outros mecanismos, como fusão de sólidos à temperatura e ao tempo de exposição predeterminados. MONITORAMENTO QUÍMICO SOBECC, 2013p.84 ..... Atualmente, dispõe-se de seis classes de IQ: Classe I Indicadores de processos,conhecidos como indicadores externos de exposição. Tintas termocrômicas impregnadas em fitas adesivas sistema barreira estéril (papel grau cirúrgico, tyvek e fita adesiva). Classe II Indicadores para uso em testes específicos. Utilizado em equipamento de esterilização a vapor com sistema de pré-vácuo. O teste de Bowie-Dick é especialmente útil para verificar a remoção do ar da câmara interna da autoclave, assim garantindo a penetração uniforme do vapor nos materiais. Classe III Indicador de parâmetro único, designados a reagir com um parâmetro específico do ciclo de esterilização, por exemplo, a temperatura, no caso da esterilização (Não é comumente usado). MONITORAMENTO QUÍMICO SOBECC, 2013p.84 ..... Atualmente, dispõe-se de seis classes de IQ: Classe IV Indicadores multiparamétricos, designados para reagir com dois ou mais parâmetros críticos do ciclo de esterilização. Atende as mesmas características do classe III, porém com uma variável adicional: temperatura e tempo de exposição. Classe V Indicadores integradores, designados para reagir com todos os parâmetros críticos de um ciclo de esterilização. Na autoclave o IQ: V monitora, além da temperatura e tempo mínimo de exposição, a qualidade do vapor que deve ter 95% de umidade. Classe VI Indicadores emuladores (simuladores), designados para reagir com todos os parâmetros críticos de um ciclo específico de esterilização (vapor a sistema pré-vácuo), Oferece variadas opções de tempo a 134ºC com 3,7,12,18 minutos, monitorando ciclos mínimos e expandidos. MONITORAMENTO QUÍMICO SOBECC, 2013p.84 Todos os pacotes ou caixas de instrumentais devem ser identificados com IQ classe I; Colocar IQ: V como pacote desafio para liberação de carga na validação diária; O IQ classe V sinalizará condições satisfatória em aproximadamente em três minutos de ciclo. MONITORAMENTO BIOLÓGICO SOBECC, 2013p.84 ...... Os indicadores biológicos (IB) controlam ciclos de esterilização por meio de preparações padronizadas de esporos bacterianos comprovadamente resistentes ao método a que se propõe monitorar (resistência térmica, indicação de uso, meio de cultura e condições de incubação). MONITORAMENTO BIOLÓGICO ...... As cepas para fins de teste em processos de esterilização são