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INSTALAÇÕES PREDIAIS II 1 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL ECV 5319 PROF. RICARDO RÜTHER, PhD INSTALAÇÕES PREDIAIS II Capítulos 02 01 03 04 05 06 07 Introdução Previsão de Cargas da Instalação Elétrica Comando de Iluminação e Fiação para os Pontos Elétricos Etapas do Projeto Instalações Telefônicas e Lógicas Dimensionamento dos Disjuntores, Condutores e Eletrodutos 2 Introdução aos sistemas solares fotovoltaicos integrados a edificações urbanas 2 3 DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTODERS, CONDUTORES E ELETRODUTOS Chamamos de dimensionamento técnico de circuito à aplicação dos diversos itens da NBR5410/2004 relativos à escolha da seção de um condutor e do seu respectivo dispositivo de proteção. 3 São seis os critérios técnicos de dimensionamento de condutores elétricos: Seção mínima – conforme 6.2.6.1.1; Capacidade de condução de corrente – conforme 6.2.5; Queda de tensão – conforme 6.2.7; Proteção contra sobrecarga – conforme 5.3.3; Proteção contra curto-circuito – conforme 5.3.5; Proteção contra choques elétricos – conforme 5.1.2.2.4 4 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES Para considerarmos um circuito completamente dimensionado, é necessário realizar os seis cálculos acima, cada um resultando em uma seção e considerar como seção final aquela que é a maior entre todas as obtidas. 4 Seção mínima – conforme 6.2.6.1.1 5 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES Tabela 47- NBR 5410/2004 Seção dos condutores FASE 5 2) Capacidade de condução de corrente – conforme 6.2.5 6 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES Métodos de instalação Tabela 33 - NBR 5410/2004 Tipos de linhas 6 2) Capacidade de condução de corrente – conforme 6.2.5 7 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES Métodos de instalação Tabela 33 - NBR 5410/2004 7 2) Capacidade de condução de corrente – conforme 6.2.5 8 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES Métodos de instalação Tabela 33 - NBR 5410/2004 8 2) Capacidade de condução de corrente – conforme 6.2.5 9 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES Métodos de instalação Tabela 33 - NBR 5410/2004 9 2) Capacidade de condução de corrente – conforme 6.2.5 10 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES Métodos de instalação Tabela 33 - NBR 5410/2004 10 2) Capacidade de condução de corrente – conforme 6.2.5 11 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES Métodos de instalação Tabela 33 - NBR 5410/2004 11 2) Capacidade de condução de corrente – conforme 6.2.5 12 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES Métodos de instalação Tabela 33 - NBR 5410/2004 12 2) Capacidade de condução de corrente – conforme 6.2.5 13 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES Métodos de instalação Tabela 33 - NBR 5410/2004 13 2) Capacidade de condução de corrente – conforme 6.2.5 14 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES As capacidades de condução de corrente dos condutores são obtidas das tabelas 36 a 39, corrigidas, se for o caso, pelos fatores indicados nas tabelas 40 a 45 da NBR 5410/2004. NOTAS As tabelas 36 a 39 fornecem as capacidades de condução de corrente para os métodos de referência A1, A2, B1, B2, C, D, E, F e G, aplicáveis a diversos tipos de linhas, conforme indicado na tabela 33. 2) As capacidades de condução de corrente dadas nas tabelas 36 a 39 referem-se a funcionamento contínuo em regime permanente (fator de carga 100%), em corrente contínua ou em corrente alternada com freqüência de 50 Hz ou 60 Hz. 14 15 15 16 16 17 17 18 18 19 19 20 Mínimo ILUM. Mínimo Força 20 2) Capacidade de condução de corrente – conforme 6.2.5 21 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES Número de condutores carregados a ser considerado em função do tipo de circuito Tabela 46 - NBR 5410/2004 21 2) Capacidade de condução de corrente – conforme 6.2.5 22 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES As capacidades de condução de corrente dos condutores são obtidas das tabelas 36 a 39, corrigidas, se for o caso, pelos fatores indicados nas tabelas 40 a 45 da NBR 5410/2004. Os valores de capacidade de condução de corrente fornecidos pelas tabelas 36 a 39 são referidos a uma temperatura ambiente de 30°C para todas as maneiras de instalar, exceto as linhas enterradas, cujas capacidades são referidas a uma temperatura (no solo) de 20°C. Se os condutores forem instalados em ambiente cuja temperatura difira dos valores anteriores, sua capacidade de condução de corrente deve ser determinada, usando-se as tabelas 36 a 39, com a aplicação dos fatores de correção dados na tabela 40. 22 2) Capacidade de condução de corrente – conforme 6.2.5 23 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES As capacidades de condução de corrente dos condutores são obtidas das tabelas 36 a 39, corrigidas, se for o caso, pelos fatores indicados nas tabelas 40 a 45 da NBR 5410/2004. Nas tabelas 36 e 37, as capacidades de condução de corrente indicadas para linhas subterrâneas são válidas para uma resistividade térmica do solo de 2,5 K.m/W. Quando a resistividade térmica do solo for superior a 2,5 K.m/W, caso de solos muito secos, os valores indicados nas tabelas devem ser adequadamente reduzidos, a menos que o solo na vizinhança imediata dos condutores seja substituído por terra ou material equivalente com dissipação térmica mais favorável. A tabela 41 fornece fatores de correção para resistividades térmicas do solo diferentes de 2,5 K.m/W. 23 2) Capacidade de condução de corrente – conforme 6.2.5 24 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES As capacidades de condução de corrente dos condutores são obtidas das tabelas 36 a 39, corrigidas, se for o caso, pelos fatores indicados nas tabelas 40 a 45 da NBR 5410/2004. As capacidades de condução de corrente indicadas nas tabelas 36 e 37 são válidas para maneiras de instalar que se enquadrem nos métodos de referência A1, A2, B1, B2, C e D, e para: a) dois condutores carregados (dois condutores isolados, dois cabos unipolares ou um cabo bipolar); b) três condutores carregados (três condutores isolados, três cabos unipolares ou um cabo tripolar). Para um número maior de condutores agrupados, devem ser aplicados os fatores de correção especificados nas tabelas 42 a 45. 24 2) Capacidade de condução de corrente – conforme 6.2.5 25 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES Seção do condutor NEUTRO O condutor neutro não pode ser comum a mais de um circuito; O condutor neutro de um circuito monofásico deve ter a mesma seção do condutor de fase; A seção do condutor neutro de um circuito com duas fases e neutro não deve ser inferior à seção dos condutores de fase; Quando, num circuito trifásico com neutro ou num circuito com duas fases e neutro, a taxa de terceira harmônica e seus múltiplos for superior a 33%, pode ser necessário um condutor neutro com seção superior à dos condutores de fase. 25 2) Capacidade de condução de corrente – conforme 6.2.5 26 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES Seção do condutor de PROTEÇÃO Um condutor de proteção pode ser comum a dois ou mais circuitos, desde que esteja instalado no mesmo conduto que os respectivos condutores de fase e sua seção seja dimensionada conforme as seguintes opções: ... b) selecionada conforme a tabela 58, com base na maior seção de condutor de fase desses circuitos Tabela 58 - NBR 5410/2004 26 São seis os critérios técnicos de dimensionamento de condutores elétricos: Seção mínima – conforme 6.2.6.1.1; Capacidade de condução de corrente – conforme 6.2.5; Queda de tensão – conforme 6.2.7; Proteção contra sobrecarga – conforme 5.3.3; Proteção contra curto-circuito – conforme 5.3.5; Proteção contra choques elétricos – conforme 5.1.2.2.4 27 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES Para considerarmos um circuito completamente dimensionado, é necessário realizar os seis cálculos acima, cada um resultando em uma seção e considerar como seção final aquela que é a maior entre todas as obtidas. 27 28 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES I condutor ≥ I disjuntor ≥ I projeto I projeto = corrente (A) calculada conforme a equação I = P/V I disjuntor = corrente (A) nominal do disjuntor corrigida em função do circuito I condutor = corrente (A) admissível do condutor – Tabela da norma NBR 5410/2004 28 29 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES I condutor ≥ I disjuntor ≥ I projeto I projeto = corrente (A) calculada conforme a equação I = P/V Exemplo: Circuito de iluminação com potência igual a 1640 W I = 1640 / 220 I projeto = 7,45 A 29 30 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES I condutor ≥ I disjuntor ≥ I projeto I disjuntor = corrente (A) nominal do disjuntor corrigida em função do circuito Circuitos de iluminação e circuitos de TUG: I disjuntor = corrente nominal / 0.7 Circuitos de TUE: I disjuntor = corrente nominal / 0.8 30 31 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES I condutor ≥ I disjuntor ≥ I projeto I disjuntor = corrente (A) nominal do disjuntor corrigida em função do circuito Exemplo: Circuito de iluminação com potência igual a 1640 W I = 1640 / 220 I projeto = 7,45 A Para disjuntor de 10A, I disjuntor = 10 x 0,7 = 7 A Para disjuntor de 15A, I disjuntor = 15 x 0,7 = 10,5 A I disjuntor (7 A) ≤ I projeto (7,45 A) não satisfaz! I disjuntor (10,5 A) ≥ I projeto (7,45 A) satisfaz! 31 32 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES I condutor ≥ I disjuntor ≥ I projeto I condutor = corrente (A) admissível do condutor – Tabela da norma NBR 5410/2004 Exemplo: Circuito de iluminação com potência igual a 1640 W I = 1640 / 220 I projeto = 7,45 A Para disjuntor de 15A, I disjuntor = 15 x 0,7 = 10,5 A Na tabela, condutor de 1,5 mm² I condutor = 17,5 A 32 33 Mínimo ILUM. Mínimo Força 33 34 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES Balanceamento de fases: Dividir os circuitos de forma balanceada (de maneira que a soma das potências individuais dos circuitos sejam aproximadas) para as três fases; Em circuitos trifásicos, a nomenclatura é dada como fase R, S e T; No agrupamento de circuitos, deve-se tomar o cuidado de que na mesma fase, circuitos de iluminação não devem estar na mesma fase que circuitos de TUEs *chuveiros O cálculo da corrente do disjuntor geral (trifásico) será calculado com base na fase mais carregada. I disjuntor geral = corrente nominal / 0,8 34 35 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES Nos quadros de distribuição, deve ser previsto espaço de reserva para ampliações futuras com base no número de circuitos com que o quadro for efetivamente equipado, conforme tabela 59 da NBR 5410/2004 35 36 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES I condutor ≥ I disjuntor ≥ I projeto I condutor = corrente (A) admissível do condutor – Tabela da norma NBR 5410/2004 Exemplo: Fase R (fase com maior potência) = 11.600 W I = 11.600 / 220 I projeto = 52,72 A Para disjuntor de 70 A, I disjuntor = 70 x 0,8 = 56 A Na tabela, condutor de 16 mm² I condutor = 76 A 36 37 http://portal.celesc.com.br/portal/atendimento/images/e3210001.pdf Dimensionamento de Componentes - Tensão de fornecimento 380/220 Volts (CELESC) 37 38 DIMENSIONAMENTO DE INTERRUPTORES DR 38 39 DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTOS OCUPAÇÃO DOS ELETRODUTOS As dimensões internas dos eletrodutos e respectivos acessórios de ligação, devem permitir instalar e retirar facilmente os condutores ou cabos após a instalação dos eletrodutos e acessórios. A taxa máxima de ocupação em relação à área da seção transversal dos eletrodutos não deverá ser superior a: - 53% no caso de um condutor ou cabo; - 31% no caso de dois condutores ou cabos; - 40% no caso de três ou mais condutores ou cabos. 39 40 DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTOS 40 41 DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTOS Nota: 16mm = 1/2” 20mm = 3/4” 25mm = 1” ... 41 42 DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTOS 42 43 DIAGRAMA UNIFILAR distribuição dos circuitos terminais; distribuição das fases; Além de : fiação dos condutores; É a representação gráfica, da instalação elétrica da edificação, desde o poste até o quadro de distribuição e o quadro terminal. corrente do disjuntor de cada circuito. Exemplo 43 44 DIMENSIONAMENTO DA ENTRADA DE SERVIÇO Após definir o tipo de fornecimento de tensão da edificação, bem como a entrada (aérea ou subterrânea) dos eletrodutos, devem ser levadas em conta as condições gerais da norma CELESC, tais como: · Obedecer às normas ABNT; · Partir do poste (ou ponto) da rede da CELESC por ela determinado e ser efetuada pela CELESC; · Não cortar terrenos de terceiros nem passar sobre área construída; · Entrar preferencialmente pela frente da unidade consumidora, ser perfeitamente visível e livre de obstáculos (ver poste particular, desenho 01 CELESC); · Não cruzar com condutores de ligações de edificações vizinhas; · Respeitar distâncias horizontais (1.20m) e verticais (2.50m) mínimas da norma; 44 45 DIMENSIONAMENTO DA ENTRADA DE SERVIÇO · Apresentar vão livre máximo de 30m; se medição no corpo da edificação, então esta deverá estar no máximo a 15m da via pública; · Manter separação mínima de 20cm entre os condutores; · Obedecer distâncias mínimas na vertical entre o condutor inferior e o solo, dadas pelas normas respectivas para instalações urbanas (NBR 5434) e rurais (NBR 5433); · Utilizar a cor azul-clara para o condutor neutro; · Utilizar a cor verde para o condutor de proteção (terra); · Em caso de uso de caixas de passagem subterrâneas, estas serão exclusivas para os condutores de energia elétrica e aterramento, não podendo ser utilizadas para os condutores de telefonia, TV a cabo, etc. 45
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