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1 Cálculo Aplicado à Administração Prof. Me. Paulo Martinelli Aula Interativa 3 Lógica Matemática Raciocínio Lógico Três funcionários, A, B e C, decidem dividir entre si a tarefa de conferir o preenchimento de 420 formulários. A divisão deverá ser feita na razão inversa de seus respectivos tempos de serviços no Tribunal. (...) (...) Se A, B e C trabalham há 3, 5 e 6 anos, respectivamente, o número de formulários que B deverá conferir é: a) 100 b) 120 c) 200 d) 240 e) 250 Resolução: A + B + C = 420 � 420 1 + 1 + 1 10 + 6 + 5 21 3 5 6 30 30 Como queremos saber somente a quantidade de B, temos: B = 420 � 5 . B = 420 . 30 = 12.600 = 120 1 21 5 . 21 105 5 30 Portanto, a resposta correta é a alternativa “b”. Silogismo Se João toca piano, então Lucas acorda cedo e Cristina não consegue estudar. Mas Cristina consegue estudar. Segue-se, logicamente, que: a) Lucas acorda cedo. b) Lucas não acorda cedo. c) João toca piano. d) João não toca piano. 2 Resolução: A questão começa com “Se João toca piano, então Lucas acorda cedo [...]”, o que impede Cristina de estudar. Mas se Cristina consegue estudar, isso quer dizer que Lucas não acorda cedo. Mas como informa a questão, “se” João toca, Lucas acorda, logo, João não toca. Resposta correta = alternativa “d”. Tabela-Verdade O conectivo e é a conjunção. O conectivo e é a conjunção de duas proposições p e q é outra proposição que tem como valor lógico V se p e q forem verdadeiras e F em outros casos. O símbolo p Λ q (p e q) representa a conjunção, e com a seguinte tabela-verdade: p = o número 17 é primo. q = Brasília é a capital do Brasil. p Λ q = o número 17 é primo e Brasília é a capital do Brasil. p = 2 é par. q = o céu é rosa. p Λ q = 2 é par e o céu é rosa. p = 2 é ímpar. q = o céu é azul. p Λ q = 2 é ímpar e o céu é azul. p = 9 < 6 q = 3 é par. p Λ q = 9 < 6 e 3 é par. Exemplo: O conectivo ou é a disjunção. O conectivo ou é a disjunção de duas proposições p e q é outra proposição que tem como valor lógico V se alguma das proposições for verdadeira e F se as duas forem falsas. O símbolo p ∨ q (p ou q) representa a disjunção, e com a seguinte tabela-verdade: 3 p = o número 17 é primo. q = Brasília é a capital do Brasil. p ν q = o número 17 é primo ou Brasília é a capital do Brasil. p = 2 é par. q = o céu é rosa. p ν q = 2 é par ou o céu é rosa. p = o número 9 é par. q = o dobro de 50 é 100. p ν q = o número 9 é par ou o dobro de 50 é 100. p = 9 < 6 q = 3 é par. p ν q = 9 < 6 ou 3 é par. Exemplo: Medidas de Tendência Central e de Dispersão � Introdução � Medidas de tendência central: • a média aritmética • a mediana • a moda Dados os valores 7 – 6 – 5 – 4 – 8 – 9 – 10 – 4 – 7 – 8 – 5 – 6 – 7, determine a média aritmética simples, a mediana e a moda. 4 – 4 – 5 – 5 – 6 – 6 – 7 – 7 – 7 – 8 – 8 – 9 – 10 Ma = (4 + 4 + 5 + 5 + 6 + 6 + 7 + 7 + 7 + 8 + 8 + 9 + 10) / 13 = 6,6 Me = 7 Mo = 7 4 � Medidas de dispersão: • amplitude • desvio médio • variância • desvio padrão X – X f X – X . f 4 – 6,6 = –2,6 2 5,2 5 – 6,6 = –1,6 2 3,2 6 – 6,6 = –0,6 2 1,2 7 – 6,6 = 0,4 3 1,2 8 – 6,6 = 1,4 2 2,8 9 – 6,6 = 2,4 1 2,4 10 – 6,6 = 3,6 1 3,6 Σ 13 19,6 Amplitude = 10 – 4 = 6 Dm = 19,6/13 ∴ Dm = 1,5 X – X f X – X 2 . f 4 – 6,6 = –2,6 2 13,52 5 – 6,6 = –1,6 2 5,12 6 – 6,6 = –0,6 2 0,72 7 – 6,6 = 0,4 3 0,48 8 – 6,6 = 1,4 2 3,92 9 – 6,6 = 2,4 1 5,76 10 – 6,6 = 3,6 1 12,96 Σ 13 42,48 S = 42,48 / 13 – 1 = 3,54 O desvio padrão será: S = Σ (X – X)2 . f n – 1 S = 42,48 = 1,8815 12 Probabilidades � Introdução Um número é sorteado entre os inteiros de 1 a 20. Qual a probabilidade dele ser um número primo? S = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20} A = {2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19} P(A) = 8 = 2 ou 40% 20 5 5 Teoria das Probabilidades Regra da adição para eventos mutuamente exclusivos P(A ∪ B) = P(A) + P(B) Obs.: ∪ significa união e corresponde à soma. Lê-se “OU”. Joguei um dado uma única vez. Qual a probabilidade de ter dado um número divisível por 3? P(3 ∪ 6) = P(3) + P(6) P(3 ∪ 6) = 1 + 1 = 2 = 1 6 6 6 3 ou 33,33%. Regra da adição para eventos não mutuamente exclusivos P(A ∪ B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B) Em uma disputa final de torneio de tiro ao alvo, a probabilidade de Álvaro acertar no alvo é de ½, e a de Bruno atingir o mesmo alvo é de 3/5. Qual a probabilidade do alvo ser atingido, se ambos atirarem nele? (Eventos não mutuamente exclusivos; ambos podem acertar o alvo) P(A ∪ B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B) P(A ∪ B) = P(A) + P(B) – P(A) . P(B) P(A ∪ B) = 1/2 + 3/5 – 1/2 * 3/5 P(A ∪ B) = 11/10 – 3/10 P(A ∪ B) = 8/10 ou 4/5, ou, P(A ∪ B) = 80% P(X) = CN,X . p X . q N - X = = N ! . p X . q N - X X ! (N – X) ! Distribuição Binomial 6 Experimento: Jogar um dado honesto 7 vezes. P(quatro 3 em sete jogadas) = ? p = 1/6; q = 5/6 N = 7 (número de tentativas) X = 4 (nnúmero de sucessos) P(X = 4) = C7,4 . p 4 . q 7 - 4 = = 7 ! . (1/6) 4 . (5/6) 7 - 4 4 ! (7 – 4) ! P(X = 4) = 7.6.5.4! . 1 . 125 4 ! . 3 ! 1.216 216 P(X = 4) = 210 . 1 . 125 6 1.216 216 P(X = 4) = 26.250 = 0,0166 1.575.936 P(X = 4) = 1,66% Distribuição de Poisson P(X λ) = λX . e −λ X ! Obs.: λ = número médio de sucessos (é sempre um valor conhecido) Uma empresa de manutenção de computadores recebe, em média, 9 chamadas por hora. Qual a probabilidade de que, em uma hora qualquer, sejam recebidas, exatamente, 5 chamadas? P(X = 5λ = 9) = 95 . e−9 5 ! = 59049 . 0,000123 = 120 = 0,0607 ou 6,07% Curva da Distribuição Normal de Probabilidades f(X) X Z 7 Qualquer conjunto de valores X normalmente distribuídos pode ser convertido em valores normais padronizados z pelo uso da fórmula: z = X − λ S Uma fábrica de pneumáticos verificou que o desgaste dos seus pneus obedecia a uma distribuição normal, com média de 72.000 km e desvio padrão de 3.000 km. Calcular a probabilidade de um pneu, aleatoriamente escolhido, durar entre 69.000 km e 75.000 km. Distribuição Normal Dados do enunciado: X1 = 75.000; X2 = 69.000; λ = 72.000 e S = 3.000. Visualizando o que deve ser calculado:
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