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* * Caio Prado Júnior: O autor: - viveu entre 1907-1990. - filho de uma das mais importantes famílias da burguesia cafeeira de SP – os Silva Prado. - cursou Direito na Faculdade do Largo São Francisco, onde começou a atuar na política. - Em 1931, filiou-se ao PCB. - Estuda o Brasil para transformá-lo. - Suas teses são tão difundidas que quase ninguém as reconhece mais como dele. - História que ainda se ensina nas escolas. - Associação ao marxismo. - Método que serviria para interpretar diferentes experiências históricas. - Tradução dessa teoria para as condições brasileiras. * * Teses: Relação entre colônia e nação: - Transição entre a situação colonial e a situação nacional. - Entende a colonização a partir de referências amplas: expansão ultramarina europeia. - Conta a história da dificuldade de se superar o sentido da colonização. Raciocínio teleológico: destino pré-definido. Tem como proposta pensar o lugar do Brasil no mundo. “A era do liberalismo”, História Econômica do Brasil, de 1945. Portugal e Espanha: decadentes monarquias que ainda conservam seus domínios Situação anômala. - Segunda metade do século XVIII – declínio do antigo sistema colonial. - Aparecimento do Capitalismo. ** Essas forças exteriores condicionam a libertação do Brasil ** * * Transferência da corte para o Brasil: - precursor imediato da independência. - interessa-se apenas por “questões econômicas”. - importância que a Corte passa a ter. - progresso econômico do país. - produção destinada à exportação. - falta de condições para a sobrevivência da pequena indústria. - interesses comerciais ingleses. Os escravos: - não teriam possuído um papel ativo nesse processo. - introdução de escravos por meio do tráfico constata um “baixo nível cultural”. - escravidão vista como necessidade. - falta de maturidade para a abolição. - desconsidera o papel das famílias escravas. - a escravidão só teria sido atingida por meio por meio da oposição internacional ao tráfico. * * Como o autor entendeu o processo de Independência brasileira? - A transferência da corte representou a realização da independência. - Não houve violência conforme aconteceu em outras colônias. (Ex. clássico: Haiti). - “Arranjo político”. - Não contou com a participação das massas. - As classes pobres tinham projetos, mas faltaram condições objetivas. - Caráter político vago; - Aspirações confusas. * * Sérgio Buarque de Holanda O autor: Viveu entre 1902 e 1982. Atuou como jornalista e historiador. Autor de importantes obras de interpretação da sociedade brasileira como: Raízes do Brasil (1936) e Visões do Paraíso (1959). Suas abordagens são geralmente vinculadas a Max Weber, por causa de seu viés sociológico. O Brasil monárquico, 1972. “A herança colonial – sua desagregação” Quando os habitantes da América Lusitana começaram a se sentir unidos esse sentimento é associado ao desejo de emancipação. Independência e unidade não nascem juntas. Chegada da Corte: - parasitas que antes não eram percebidos. * * - O país torna-se muito mais atraente aos viajantes. - Esse novo “descobrimento” contribuiu para acelerar o processo de emancipação. Revolução Liberal Portuguesa (1820) - Movimento antibrasileiro; - Lisboa radicalismo. - Rio de Janeiro despotismo. Portugueses são vistos como conservadores ou “corcundas”. - representavam uma ameaça para as liberdades nascentes. Conclusão do processo de unidade nacional: 1848 - essa unidade esteve a ponto de se esfacelar após a Independência. Unidade: centralização descentralização (federalização, modelo dos EUA) * * Outorga de títulos; - Tentativa de se parecer com as velhas monarquias europeias. - Ausência de uma casta de fidalgos. - Caricatura de nobreza. - O Império se mostrava mais conservador que a monarquia liberal lusitana. Como o autor entendeu o processo de independência brasileira? Condicionantes internos; Não foi um movimento nacionalista; Independência e unidade; Percepção da fragilidade portuguesa; Não havia um “Brasil” prévio à independência; Unidade constituída ao longo dos anos.
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