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Maria Odila e Glayds

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Maria Odila Leite da Silva Dias
autora:
	Professora do Departamento de História – USP – aposentada;
	Escreveu, nas décadas de 1970 e 1980, trabalhos que se tornaram referências para a Historiografia Brasileira.
“A interiorização da metrópole”:
	Publicado pela primeira vez no livro 1822 – Dimensões, organizado por Carlos Guilherme Mota, em 1972.
Balizas que fundamentaram a historiografia sobre o tema:
	- Continuidade do processo de transição da Colônia para o Império;
	- A independência não coincidiu com a consolidação da unidade nacional;
	- A independência não foi marcada por um movimento nacionalista ou revolucionário;
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	- Reconhece a importância de Caio Prado Júnior;
	- Retoma também as ideias de Sérgio Buarque de Holanda;
	- Ressalta questões que ainda merecem ser estudadas.
“Nossa historiografia, ao descortinar o processo sui generis de transição do Brasil colonial para o Império, ainda não se descartou completamente de certos vícios de interpretação provocados por enfoques europeizantes, que distorcem o processo brasileiro entre os quais avulta o da imagem de Rousseau do colono quebrando os grilhões do jugo da metrópole; ou da identificação com o liberalismo e o nacionalismo próprios da grande revolução burguesa na Europa”. P. 11.
Esquecimento do processo interno: “enraizamento de interesses portugueses”.
Defende a ideia de que: “A vinda da Corte para o Brasil e a opção de fundar um novo Império nos trópicos já significaram por si uma ruptura interna nos setores políticos do velho reino”. P. 12
- A história da emancipação política brasileira se confunde com os 
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conflitos vividos em Portugal.
	- Conflitos provocados pelo impacto da Revolução Francesa.
	- Definição de divergências e interesses entre portugueses e brasileiros.
Consciência “nacional”: integração da províncias com a Corte – 1840-1850.
	- Luta pela centralização do poder;
	- “Vontade de ser brasileiros”.
Transformação da colônia em metrópole.
	- Carisma presente na imagem de um Príncipe Regente;
	- Alinhamento entre a classe dominante e a corte;
	- Importância dos comerciantes.
Nega o caráter revolucionário do processo de independência.
- Vinda da corte  transformação em uma colônia de povoamento.
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Como a autora entendeu o processo de independência brasileira?
Valorização do ano de 1808;
 Não foi um processo revolucionário;
 Transformação do Brasil em metrópole;
 Inexistência de uma luta da colônia contra a metrópole.
Para a escrita de seu texto, a autora valoriza toda a historiografia prévia sobre a temática.
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Gladys Sabina Ribeiro
Professora do departamento de História da UFF;
 Representa uma nova forma de se fazer história:
	- História-problema;
	- Valorização de uma leitura pormenorizada das fontes sobre o tema;
	- História produzida a partir da década de 1980 nos programas de pós-graduação brasileiros.
	- Tese defendida no Departamento de História da Unicamp, em 1997, e publicada em 2002.
“Ser português” ou “ser brasileiro”?
Retoma e questiona a historiografia sobre a temática;
 Proposta: perceber o “ser brasileiro” como um “sujeito-histórico”.
	- Ver a “identidade” como um processo.
	- Baseia-se em autores como B. Anderson e E. Hobsbawm.
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	- Análise estruturada a partir da leitura de jornais como: A Malagueta, Revérbero Constitucional Fluminense, Correio do Rio de Janeiro.
	- Guerra entre jornalistas.
Papel dos comerciantes.
 As aspirações de autonomia eram vistas como ilegítimas e conspiratórias.
 Proposta de dois reinos.
 Formação de um grande império, com capital em Lisboa, exaltando os feitos portugueses.
 “Partido brasileiro”
	- preservação da unidade;
	- manutenção da paz;
	- “saco de gatos”
Naturais de Portugal:
	- “acentuavam as diferenças entre os dois Reinos; discorriam sobre a pouca população da ex-Colônia e anunciavam suas intenções de deixá-la jogada à sanha da população negra, caso não aceitasse
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suas propostas econômicas”. P. 40
Naturais do Brasil:
“mostravam que eles adotaram estratégias diferentes de acordo com o desenrolar dos acontecimentos e com os objetivos que iam priorizando. Em 1821, defendiam a população de xingamentos que lhe diminuía o valor, ressaltando-lhe as suas qualidades e divulgando as possibilidades de riqueza da terra”. P. 40
Apesar disso os naturais do Brasil continuam afirmando sobre o pertencimento à Nação portuguesa.
A leitura de alguns documentos fizeram com que alguns historiadores vissem o ano da abertura dos portos como o princípio de uma independência planejada maquiavelicamente.
Falar de separação correspondia a uma estratégia política.
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Pátria: não tinha relação com identidade e cultura própria de um lugar determinado.
	- Era um lugar reservado aos “homens bons” – propriedade e privilégio.
“Ser brasileiro”: “era aquele que lutava pela liberdade, pela Monarquia Representativa e Constitucional; aquele que ia contra as medidas recolonizadoras das Cortes, não importava se o seu local de nascimento fosse o Brasil ou Portugal”. P. 48.
 O pseudo-nacionalismo encobria as tensões raciais.
 Depois do Grito do Ipiranga passou-se a tentar a construir diferenças entre portugueses e brasileiros.
	- Tentativa de criar uma identidade para a nova nação.
	- Pertencimento a uma comunidade com os mesmos interesses.
	- Delimita-se quem seria o cidadão e exclui-se os escravos. 
	- Preocupação com os símbolos nacionais:
		- Escudo de armas do Reino do Brasil; bandeiras; coroação e sagração do Imperador.
	- Transformação do português em inimigo.
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