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2 -Justica em Platao

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Platão e a Justiça 
(V século a.C.) 
 
Grécia - Atenas 
Introdução à Ética e à Justiça em Platão 
 
Se Sócrates problematiza a questão da 
Justiça e da Ética, cabe a Platão arquitetá-
la, idealizando-a. 
 
Também para Platão, como em Sócrates, a 
Justiça e a Ética são a mesma coisa. 
 
Ele ensina que o ideal do homem é 
desprezar os prazeres, as riquezas e as 
honras. 
A finalidade do homem em Platão é 
procurar transcender a realidade, procurar 
um bem superior em relação àquele que 
perdeu. 
 
Para se atingir esse bem o homem 
necessita alcançar a virtude, derrotando os 
vícios. 
 
“A virtude é como a saúde, a beleza e o 
bem estar espiritual, enquanto o vício é 
doença, deformidade e fraqueza” (PLATÃO, 
A República) 
O conceito de dar a cada um aquilo que lhe 
é próprio assume uma postura central na 
organização da república platônica. 
 
Existe baseado nesta teoria um sistema 
educacional a fim de orientar cada um 
segundo suas aptidões. 
 
No Livro 8º, da República, Platão discorre 
sobre a justiça, aliás, a justiça na cidade é 
o que leva Platão a escrever esse diálogo. 
Na República, Platão define a justiça como 
a relação harmônica das 3 virtudes 
fundamentais que devem regular a alma: a 
temperança, a coragem e a sabedoria. 
A justiça é a justa medida, na qual a 
temperança representa a sensibilidade 
regulada pela justiça, a coragem é a justiça 
do arbítrio (autonomia da vontade) e a 
sabedoria é a justiça do espírito (Razão). 
Temperança 
 
A temperança é a sujeição harmoniosa das 
duas partes inferiores à superior. 
As partes inferiores são os órgãos genitais 
(desejo) e o tórax (coragem). 
A parte superior é a Razão (racional), que 
deve sempre dominar. 
“Um prazer excessivo perturba a alma não 
menos que a dor”. (PLATÃO, A República) 
 
“Os intemperantes consideram como seu 
pior inimigo quem lhes fala a verdade”. 
(PLATÃO, A República) 
“A temperança é uma espécie de ordem e 
de domínio dos desejos e das paixões. Por 
isso se diz, de maneira estranha, ´ser dono 
de si mesmo`”. (PLATÃO, A República) 
 
“O amor deve ser conforme a razão”. 
(PLATÃO, A República) 
“Quando na alma humana, a parte melhor 
domina a pior, diz-se que o homem é 
senhor de si mesmo. Quando, porém, por 
efeito de má educação ou de má 
companhia, a parte melhor da alma é 
dominada pela inferior e vencida pela 
violência da parte pior, o homem em tais 
condições é dito escravo de si mesmo e 
privado de temperança”. (PLATÃO, A 
República) 
“Os desejos simples e comedidos são 
aqueles guiados pela razão como bom 
senso e intenção correta”. (PLATÃO, A 
República) 
 
“Comparamos a temperança a uma 
harmonia”. (PLATÃO, A República) 
Coragem 
 
Em primeiro lugar, a coragem refere-se à 
bravura do guerreiro (valentia). O 
significado foi ampliado e tornou-se, 
depois, virtude interior de força para o bem. 
Baseia-se na ideia de que bem não é fácil 
de fazer. Ele exige esforço de aquisição e 
esforço de resistência ao mal. 
“O homem é corajoso quando sua faculdade 
emocional conserva, por meio das dores e 
dos prazeres, os preceitos racionais sobre o 
que há de temer ou não”. (PLATÃO, A 
República) 
Sabedoria 
 
“A primeira virtude que se nos depara é a 
busca da sabedoria” (PLATÃO, A 
República) 
 
“À faculdade racional compete o comando 
porque é sábia e vigia toda a alma, ao 
passo que a faculdade emocional deve ser 
sua fiel aliada.” (PLATÃO, A República) 
“Desejo tão somente afirmar que a pior 
desgraça para todo homem seria 
permanecer espiritualmente no engano. (...) 
Não há nada de mais desagradável e 
detestado do que ter e possuir na própria 
alma a ignorância.” (PLATÃO, A República) 
É necessário que a alma permaneça isenta 
de todo vício, distante dos maus hábitos, 
se quiser discernir de modo mais 
transparente o que é justo, com base em 
sua própria honestidade. (PLATÃO, A 
República) 
Se não participar de nenhum conhecimento 
nem investigação é inevitável que se torne 
fraco, surdo e cego, porque entorpecido, 
desnutrido e escravo de suas sensações. 
(PLATÃO, A República) 
“O homem que passa a odiar o 
conhecimento desiste de persuadir os 
outros com argumentos racionais, e passa 
a perseguir seus objetivos com violência 
ferina e selvagem, passando a viver em 
rude ignorância, destituída de harmonia e 
elegância.” (PLATÃO, A República) 
O homem justo é, para Platão, aquele no 
qual prevalece a conjunção harmônica das 
três virtudes. Portanto, justo é o homem 
virtuoso. 
 
“O homem mais feliz é o justo; bem mais 
do que o injusto num mar de delícias”. 
(PLATÃO, A República) 
 
“A justiça é aquilo que estabelecemos 
como dever absoluto quando começamos a 
lançar as bases do Estado.” (PLATÃO, A 
República) 
Platão em seu livro 'A república', explica 
que o indivíduo possui três almas que o 
compõem. Essas almas correspondem aos 
princípios: 
As três funções da Alma 
Racional: busca o conhecimento e deve 
reger a vida humana. 
 
Irascível: ocupa-se da defesa e da guerra; 
 
Passional: busca satisfação dos desejos e 
impulsos da paixão. 
Platão também dividiu esta em três grupos 
sociais: 
Analogia entre Indivíduo e República 
Referências 
 
Borges, Arnaldo. Origens da filosofia do 
direito. Porto Alegre: A. Pedone, 1999. 
 
MARCONDES, Danilo. Textos básicos de 
filosofia: dos Pré-socráticos a Wittgenstein. 
2.ed. Rio de Janeiro, 2000. 
 
PLATÃO. A República: diálogos. Rio de 
Janeiro: Globo.

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