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Resumo: CEME, RENAME e REMUME

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CEME 
 
CEME – Central de medicamentos, foi criada em 1971, junto a Previdência Social com 
o objetivo de promover e organizar o medicamento, por preços acessíveis, dos 
medicamentos de uso humano, a quantos não puderem por suas condições 
econômicas adquiri-los a preços comuns no mercado. 
 Em 1975 passa para o âmbito da Previdência Social, o que marca uma certa perda 
de importância do órgão. 10 anos depois, migra para o Ministério da Saúde. 
Em 1987, o CEME a cesta integrada com 48 medicamentos essenciais, que 
posteriormente é ampliada para 60 medicamentos de uso contínuo mais demandados 
pela rede pública. Na sua implantação 73% dos municípios receberam esta Farmácia 
Básica, porém nos anos seguintes, teve falha no programa. Até 1989, por registros, 
50 milhões de pessoas foram beneficiadas. 
Foi então que em 1990 CEME aponta que, o conjunto de medicamentos pertencentes 
a esta cesta, não obedeciam ao perfil epidemiológico regional, o que acarretava em 
desperdício e insuficiência de alguns medicamentos por região, além da deficiência 
nas entregas, onde os medicamentos venciam antes mesmos de serem entregues 
nas unidades, o que levou a grandes despesas e desperdícios. 
Devido a muitas reviravoltas em tono das industrias onde se recorriam para a compra 
destes medicamentos, as perdas e com a entrada do Plano Real, a necessidade das 
estatais para determinar por meio de licitações as compras e a criação do projeto e 
aprovação da lei do Genérico em 1990, o Ministério da saúde começa a construir uma 
nova política de medicamentos que se baseiam em 4 eixos: 
a) descentralização; 
b) melhoria dos processos de aquisição centralizados; 
c) intervenção mais ativa no mercado; 
d) fortalecimento da produção estatal. 
É então que em julho de 1997 ocorre a extinção do CEME. 
 
 
 
 
 
 
RENAME 
 
RENAME – Relação Nacional de Medicamentos Essenciais, 
 
Os medicamentos considerados básicos e indispensáveis ao atendimento da maioria 
dos problemas de saúde da população integram a Relação Nacional de Medicamentos 
Essenciais – RENAME. Trata-se de um instrumento importante ao processo de 
descentralização, na medida em que permite a padronização da prescrição e 
abastecimento de medicamentos nos diversos níveis de governo, o que significa a 
possibilidade de melhor gerenciamento e menores custos. 
 A RENAME, pelo ministério da Previdência Social surge também em 1975, assim 
como a CEME, com a racionalização da política de medicamentos através de uma 
homologação, onde dá origem a este órgão. 
Antes mesmo da criação do CEME foi elaborado a relação padronizada de 
medicamentos essenciais que orientava as compras federais, mas apenas naquela 
ocasião é adotado o nome RENAME e comtemplados os princípios da OMS 
(Organização Mundial da Saúde). 
A lista de medicamentos essenciais da OMS completou em 2016, 39 anos e foi 
alterada inúmeras vezes até este período. 
Amplificada em 1998 pelo Ministério da saúde para o setor Política nacional de 
medicamentos, foi explicitada na portaria 3.916, onde este documento estabelece 
diretrizes da ação pública do RENAME, com o objetivo de garantir a necessidade de 
segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos, a promoção do uso racional e o 
acesso da população àqueles considerados essenciais. 
Suas principais diretrizes são: estabelecimento da relação de medicamentos 
essenciais; a reorientação da assistência farmacêutica; o estímulo à produção de 
medicamentos e a regulamentação sanitária. 
 
 
 
 
 
 
 
REMUME 
 
REMUME – Relação Municipal de Medicamentos Essenciais. 
Ao criar o departamento de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Ciência, 
Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, e as diretrizes vinda da 
Política Nacional de Medicamentos, reforçaram a ação e incentivo do Estado na área. 
Em 2003, é então realizada a I Conferência Nacional de Assistência Farmacêutica, 
sob o tema: Efetivando o Acesso, a qualidade e a humanização na Assistência 
Farmacêutica, com controle Social. Onde reforçou a necessidade de atualização 
constante das listas de medicamentos essenciais de cunho nacional (RENAME), 
estadual (RESME) e Municipal (REMUME). 
Com esta ação, a REMUME atende as necessidades de seu município de forma 
individual, ou seja, altera de um município para outro, evitando a falta do 
medicamento, ou o excesso daqueles cujo a demanda seja de menor escala. 
 
A Relação Municipal de Medicamentos Essenciais para a dispensa da Rede Básica e 
de Especialidade de São Paula, com sua última atualização em maio de 2016, no site 
da prefeitura de São Paulo, pode ser consultada as orientações sobre a dispensa nas 
portarias: Portaria SMS.G nº 82/2015; Portaria SMS.G nº 2.190/2015; Portaria SMS.G 
nº 2.085/2015; Portaria SMS.G nº 2.086/2015; Portaria SMS.G nº 2.087/2015. Hoje 
tem um total de 280 medicamentos para as diversas enfermidades, tais como: 
Antibióticos; anti-inflamatórios; para tratamentos dermatológicos; para tratamento da 
AIDS; Hipertensão Arterial; Diabetes; doenças transmissíveis entre outros, conforme 
consta no site: 
www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/asist_farmaceutica/index.php?p=218750 
 
 
Resumo realizado por: 
 
Elisa Andrade Costa 
6º Semestre de Farmácia. 
Universidade Anhanguera Educacional 
Campus – Campo Limpo. 
Em 27 de Agosto de 2016. 
 
Referências: 
http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/judicializacao/pdfs/514.pdf 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/polit_fed_assist_farm.pdf 
http://www.cff.org.br/pagina.php?id=140&titulo=Rename 
www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/asist_farmaceutica/index.php?p=218750

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