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ATOS ADMINISTRATIVOS
Segundo alguns doutrinadores, não existe uma definição ao certo para o que seja atos administrativos, pois nosso sistema não fornece especificações para defini-lo, ou seja, há um enorme campo de para sua estipulação de forma livre.
No entanto, por meio do Estado ou de quem lhe faça, no exercício de prerrogativas públicas, se trata da pratica de comandos complementares de lei sempre passíveis de reapreciação pelo Poder Judiciário. 
No direito civil, o fato jurídico “lato senso” é o todo acontecimento que gera efeitos no mundo jurídico. Divide-se em fato jurídico em sentido estrito (fato natural) e ato jurídico em sentido amplo (fato humano). O fato natural por sua vez em ordinário (comum) e extraordinário. Já o fato humano em atos lícitos e ilícitos. Os lícitos dividem-se em ato jurídico em sentido estrito ou meramente lícito (depende de manifestação de vontade) e negócio jurídico (depende de manifestação de vontade qualificada). [1: Lato sensu é uma expressão em Latim que significa "em sentido amplo". É utilizada em outros idiomas e áreas como Direito, Linguística, Semiótica e outras, para referir que determinada interpretação deve ser compreendida no seu sentido lato, mais abrangente.]
No direito administrativo, da mesma forma, há o fato administrativo que nada mais é do que todo acontecimento que gera efeitos no mundo jurídico relacionados à função administrativa. O fato administrativo divide-se em fato administrativo estrito. Por meio deste, entende-se que o ato administrativo pode ser bilateral e unilateral.
Todo ato administrativo produz um efeito jurídico, sendo que, tem por objeto a criação, modificação ou comprovação de situações concernentes a pessoas, coisas ou atividades sujeitas à ação do Poder Público.
A diferença essencial entre ato jurídico e ato administrativo reside em que o ato administrativo tem finalidade pública. Ato administrativo é uma espécie de ato jurídico.
Conforme Lei 9.784/99, em seus artigos 53/54, a Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vícios de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.[2: Lei que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.]
O direito da administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.
Os atos normalmente são praticados por uma forma escrita, mas nada impede que o sejam através de comandos verbais ou sinais.
Curiosidade, “em Portugal, o silêncio pode ser forma de expedição de ato administrativo, mas para nós não, pois no silêncio não há qualquer declaração. Assim, se a lei atribuir efeitos jurídicos ao silêncio, será fato administrativo e não ato administrativo. Entretanto, isso não quer dizer que não existam atos administrativos tácitos (aqueles cujo conteúdo decorre de outro expressamente firmado). É importante ressaltar que não há conteúdo sem forma e nem forma sem conteúdo”.[3: Noções de Direito Administrativo – PM-RR 2012 Editora Tradição 5 – PM/RR, 2012. APOSTILAS TRADIÇÃO. Tradição em concursos públicos.]
Salienta-se de acordo com o assunto em supra, que, tendo em vista a necessidade, a permissão do ato administrativo unilateral discricionário trata-se de um meio pelo qual o Poder Público, em caráter precário, faculta a alguém o uso de um bem público ou a responsabilidade pela prestação de um serviço público. Há autores que afirmam que permissão é contrato e não ato unilateral.[4: Art. 175, parágrafo único da CF.]
Tendo em vista que a permissão tem prazo indeterminado, o promitente pode revogá-lo a qualquer momento, por motivos de conveniência e oportunidade, sem que haja qualquer direito à indenização.
Revogação é a retirada do ato administrativo em decorrência da sua inconveniência ou inoportunidade em face dos interesses públicos. Os efeitos da revogação são “ex nunc”, pois até o momento da revogação os atos eram válidos.
Por fim, atos administrativos vão abranger diversos campos de conhecimento, se destacando como amplo campo, máximo para serem comtemplados com definições únicas, nesse montante, cabe aos legisladores o entenderem como meio pelo qual se manifesta vontade diversificadamente livre. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
Noções de Direito Administrativo – PM-RR 2012 Editora Tradição 5 – PM/RR, 2012. APOSTILAS TRADIÇÃO. Tradição em concursos públicos.

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