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* * DOR INFLAMATÓRIA AGRESSÃO Lesão primária Desnaturação protéica; Queda de pH; Liberação de mediadores inflamatórios ( histaminas, serotoninas, cininas, prostaglandinas, bradicinina e leucotrienos); Liberação de vários fatores quimiotáticos que produzem alterações vasculares e celulares. Nesta fase, devido a liberação e ação destas substâncias, ocorre vasodilatação, aumento da permeabilidade capilar, migração leucocitária e agregação plaquetária, dentre outras manifestações do processo inflamatório agudo. * DOR INFLAMATÓRIA A resposta inflamatória ao dano tecidual resulta na produção de dor, edema, aumento da temperatura local e perda da função; Dentro deste processo, acredita-se que as prostaglandinas sejam os mediadores mais envolvidos. * DOR INFLAMATÓRIA PROSTAGLANDINAS São formadas a partir de fosfolipídeos das membranas celulares lesadas, por meio da ação da enzima fosfolipase A2, dando origem ao ácido araquidônico. A ação enzimática da ciclooxigenase ou lipooxigenase sobre o ácido araquidônico determina a formação de dois grandes grupos de substâncias. Membrana celular lesada Fosfolipase A2 Fosfolipídeos Ácidos Araquidônicos * DOR INFLAMATÓRIA ÁCIDOS ARAQUIDÔNICOS Ciclooxigenase Lipooxigenase Prostaglandinas Tromboxanos Prostaciclinas Leucotrienos ( reações alérgicas) O Ácido araquidônico é metabolizado por 2 sistemas: * DOR INFLAMATÓRIA CICLOOXIGENASE Duas isoformas CICLOOXIGENASE 1 – COX1 CICLOOXIGENASE 2 – COX2 * OPIÓIDES NÃO-OPIÓIDES São Agentes que atuam em receptores do sistema nervoso central São Agentes que atuam no combate da dor, febre e inflamação, e não comprometem os receptores do sistema nervoso central * ANALGÉSICOS ANALGÉSICOS NÃO-OPIÓIDES Apresentam propriedades analgésica, antitérmica, antiinflamatória e antiplaquetária Neste grupo pertencem os antiinflamatórios esteróides e não esteróides. * ANALGÉSICOS NÃO-OPIÓIDES A escolha Os analgésicos não-opióides são indicados para dores leves a moderadas; A escolha pode ser feita em função: do procedimento operatório; toxicidade relativa; diferenças farmacocinéticas; experiência de uso; * ANALGÉSICOS NÃO-OPIÓIDES No Pré-Operatório Esses agentes farmacológicos podem ser usados antes de se iniciar o procedimento cirúrgico ou devem ser administrado após o seu término, quando o paciente ainda está sob efeito anestésico; Sabe-se que o tratamento da dor instalada é mais difícil, pois inúmeros mecanismos envolvidos já foram desencadeados, intensificando-a; Portanto os analgésicos devem ser utilizados de acordo com o esquemas de doses fixas, e não como se costuma observar em receitas: “Tomar o analgésico se necessário” * ANALGÉSICOS ANALGÉSICOS OPIÓIDES Neste Grupo, encontram-se a morfina, a codeína e o propoxifeno,heroína, dentre outros; Respondem para dores agudas e crônicas São considerados analgésicos de ação central, pois atuam sobre o tono afetivo e componentes emocionais da dor. São indicados para dores agudas moderadas e intensas, não responsivas a analgésicos menos potentes; * ANALGÉSICOS OPIÓIDES Efeitos Adversos Sono; Euforia; Farmacodependência; Depressão respiratória; Miose (constricção da pupila); Atividade antitussígena; Aumento do tônus da musculatura gastrointestinal e redução de seus movimentos; Atividade emética e antidiurética; * ANALGÉSICOS OPIÓIDES Seleção A escolha por um analgésico opióide é determinada pela: Severidade da dor; Experiência de uso; Características farmacocinéticas; * ANALGÉSICOS DE AÇÃO CENTRAL Tramal 50mg (Tramadol ) Adultos: Administrar, por via oral, 1 comprimido de 8 em 8 horas; * ANALGÉSICOS DE AÇÃO CENTRAL Tylex 30mg (Paracetamol 750mg + Codeína 30mg) ou Tylex 7,5mg (Paracetamol 500mg + Codeína 7,5mg) Adultos: Administrar, por via oral, 1 comprimido de 4 em 4 horas; * Ações da Morfina no Sistema Nervoso Central * SEDAÇÃO Mínima Moderada Profunda Anestesia Geral * DEFINIÇÃO * DEFINIÇÃO Estado de depressão da consciência induzida por drogas, na qual o paciente responde propositalmente aos comandos verbais, espontaneamente ou através de estímulo tátil leve. Não sendo necessário intervir para manter vias aéreas patentes. A ventilação é adequada. Practice Guidelines for Sedation and Analgesia by Non-Anesthesiologists Anesthesiology 96(4): 1004-1017, 2002 * PROPÓSITO Satisfação / Duração do procedimento / Segurança Worldwide use of sedation and analgesia for upper intestinal endoscopy Gastrointestinal Endoscopy 1999 Asia 44% - Europa 56% - America 72% Predicting which patients can undergo upper endoscopy comfortably without conscious sedation Gastrointestinal Endoscopy 2002 Demografia / EDA prévia / Idade / Sensibilidade faríngea / Técnica / Conforto * PREPARO - INFORMAÇÃO A informação para o paciente sobre a sedação Relação entre a avaliação clínica e a sedação Doenças sistêmicas Experiências passadas com sedação/analgesia Alergia a drogas Medicações em uso Jejum (Quando e o quê?) História de tabagismo, álcool ou abuso de drogas Exame físico Exames laboratoriais * PREPARO - JEJUM Jejum menor incidência dos efeitos adversos relacionados à sedação/analgesia moderada e profunda ? ASA -2002 * PREPARO GERAL Antiespumante Dimeticona 75 a 300mg Anestesia tópica ? Medicações (Lidocaína, benzocaína, tetracaína) Modo e local de aplicação Concentração e dose 2 a 10%: dose máxima de 200 mg Pico de ação e duração Efeitos adversos * MEDICAÇÕES Doses progressivas Vias de administração Escolha da medicação Caso individual Tipo de procedimento Maior tolerância: Homens Não ansiosos Mais velhos Ausência de história de dor abdominal * Estrutura Química da Morfina A estrutura da morfina foi determinada em 1902, e desde então foram estudadas muitos compostos semi-sintéticos (produzidos por modificações químicas da morfina) e opiáceos totalmente sintéticos. Os compostos derivados da morfina podem ser agonostas, por exemplo a nalomorfina e levarlorfan, ou antagonistas como a naloxona. * Estrutura Química da Morfina * MEDICAÇÕES Preparation, Premedication and Surveillance Endoscopy 35(2): 103-111, 2003 Benzodiazepínicos Diazepam Midazolam Analgésicos narcóticos Meperidina Fentanil Agentes hipnóticos: Propofol Neurolépticos: Droperidol * Receptores Opióides Existem três tipos de receptores de opióides, denominados , e , que medulam os principais efeitos farmacológicos dos opiáceos. Há ocorrências farmacológicas que ainda não foram confirmadas por clonagem de outras subdivisões em cada um desses subtipos e eus significados ainda não foram completamente elucidados. Estudos recentes sobre as características de cepas de camundongos transgênicos que carecem de receptores funcionais confirmam que os principais efeitos farmacológicos da morfina, incluindo analgesia, são mediados por esse receptor. * * Os receptores opióides, que pertencem à família dos receptores acoplados à proteína E, inibem a adenilato ciclase, reduzindo assim o conteúdo intracelular de cAMP. Todos os três subtipos de receptores exercem esse efeito, além de exercerem efeitos sobre canais iônicos através de um acoplamento direto da proteína E ao canal. Através desse mecanismo, os opióides promovem a abertura dos canais de cálcio regulados por voltagem, que constituem os principais efeitos observados ao nível da membrana. Esses efeitos sobre a membrana reduzem tanto a excitabilidade neural visto que o aumento da condutância do potássio provoca hiperpolarização da membrana quanto a liberação de transmissores (devido à inibição da entrada de cálcio). Por conseguinte, o efeito global é inibitório ao nível celular. * Entretanto, os opióides aumentam a atividade de algumas vias neurais, presumivelmente ao suprimir a deflagração dos interneurônios inibitórios. Ao nível celular, todos os três subtipos de receptores mediam efeitos muito semelhantes, porém a distribuição heterogênea dos receptores significa que determinados neurônios e vias são afetados simultaneamente por diferentes agonistas. * Ações farmacológicas da morfina Os efeitos mais importantes da morfina são observados no Sistema Nervoso Central e no trato gastrintestinal, apesar da descrição de numerosos efeitos de menor significado sobre muitos outros sistemas. A principal utilidade clínica da morfina é o controle da dor. Os agonistas opióides (drogas similares à morfina) induzem profunda analgesia sem alterar as outras modalidades sensoriais como o tato ou a percepção térmica, por exemplo. * A atividade de um agonista opióide está fortemente vinculada a requisitos estruturais e estereoquímicos de sua molécula, comprovando sua atuação através de receptores farmacológicos. Existem pelo menos três tipos de receptores opióides: (um), (delta) e (kapa). A ativação desses receptores, subsequente à ligação de um agonista opióide, desencadeia uma cascata de eventos que resultam em diversos efeitos biológicos tais como: analgesia, bradicardia, depressão de reflexos flexores, depressão respiratória, diurese, hipotermia, miose, modulação de processos endócrinos, modulação do sistema imune, redução do peristaltismo intestinal e sedação. * Efeitos sobre o Sistema Nervoso Central Analgesia: A morfina mostra-se eficaz na maioria dos tipos de dor aguda e crônica, embora os opióides sejam, em geral, menos úteis nas síndromes de dor neuropáticas (como o membro fantasma ou outros tipos de dor de desdiferenciação, nevralgia do trigêmio, etc.) do que na dor associada a lesão tecidual, inflamação ou crescimento de tumor. * Euforia A morfina produz uma vigorosa sensação de contentamento e bem estar. Trata-se de um importante componente do seu efeito analgésico, visto que a agitação e a ansiedade associadas a qualquer doença ou lesão dolorosa são assim reduzidas. * Depressão respiratória A depressão respiratória, que resulta de um aumento na PCO2 arterial, ocorre com a administração de uma dose analgésica normal de morfina ou compostos correlatos. Tanto a analgesia quanto a depressão respiratória são mediadas pelos receptores M. * Depressão do reflexo da tosse Surpreendentemente, a supressão da tosse não se correlaciona estreitamente com as ações analgésicas e depressoras dos opióides na respiração. Seu mecanismo ao nível dos receptores ainda não foi elucidado em geral, a maior substituição no grupo –OH fenólico da morfina aumenta a atividade antitussiva em relação à atividade analgésica. * DIAZEPAM Sedação, hipnose, ansiolítico, relaxante muscular, amnésia anterógrada e anticonvulsivante. Potencialização da inibição neural (GABA) Sedação > Hipnose > Torpor Respiração: ventilação alveolar pO2 pCO2 : cuidado no DPOC Cuidado: concomitância com álcool * MEPERIDINA Analgésicos e sedativos Cuidado: utilização de drogas depressoras do SNC Inibidores da MAO, sedativos, anti-histamínicos Diminui o limiar convulsivo Metabolização hepática Dose: 50mg ou 25mg > idosos / Duração: 2 a 3 hs Início de ação: 5 a 10 min / Pico: 45 a 60 min A dose de opióide suficiente para produzir apnéia pode não ser suficiente para induzir o sono. * MEPERIDINA + MIDAZOLAM The comparison of midazolam and topical lidocaine spray versus the combination of midazolam, meperidine, and topical lidocaine spray to sedate patients for upper endoscopy. Gastrointestinal Endoscopy, 2001 Aumenta o risco de desaturação e problemas cardiovasculares Idealmente cada componente deve ser separado Meperidina: 25 a 50 mg + Midazolam 1 a 2mg Espera de 2 a 3 minutos * PROPOFOL Hipnótico > Promove atividade GABA Pode ser utilizado como agente único ou em combinação fentanil e benzodiazepínico. Efeitos analgésicos mínimos Rápido início de ação, meia vida curta e rápida recuperação Faixa terapêutica estreita e sem agentes reversores * PROPOFOL Gastroenterologist-Administered Propofol Versus Meperidine and Midazolam for Advanced Upper endoscopy: A Prospective, Randomized Trial Gastroenterology, 2002 Recuperação mais rápida, alta precoce, maior satisfação dos pacientes, sem complicações Todos pacientes saudáveis e jovens Sedação foi mais profunda: SEGURANÇA? * AGENTES REVERSORES NALOXONE Antagonista opióide Reverte a sedação/analgesia e depressão respiratória Libera catecolaminas: cuidado no idoso e pacientes com doenças cardiovasculares Cuidado: pacientes c/ uso crônico de narcóticos Dose 0,4 mg IV (1 ampola) A “resedação” * AGENTES REVERSORES FLUMAZENIL Antagonista benzodiazepínico Bloqueia o efeito no receptor GABA Reverte a sedação e efeitos psicomotores Eficácia limitada em reverter a depressão respiratória > Implicação prática Início de ação: 30-60s. /Meia-vida : 53min. Dose: 0,2 a 1,0mg Indicações * COMPLICAÇÕES Anestesia faríngea Inibição do reflexo da tosse Arritmia e convulsões Metahemoglobinemia (benzocaína> lidocaína) Flebite Diazepam > Midazolam (23% vs 2%) Calibre da veia, velocidade de infusão e idade * COMPLICAÇÕES Hiperemia local Meperidina > relação com o efeito Degranulação de mastócitos Impossibilidade de sedar Reações paradoxais 29% com benzodiazepínicos Uso de droperidol ou flumazenil * COMPLICAÇÕES Complicações cardiopulmonares Hipoxemia, hipoventilação, obstrução de VAS, hipotensão, episódios vasovagais, arritmia, aspiração ASGE computer-based management system/FDA 90% dos eventos associados ao uso de opiáceos 0,3 mortes: 1000 casos > benzodiazepínico Estudo Prospectivo: 14149 EDA Gut,1995 2 : 1000 casos Mortalidade após 1 mês: 1: 2000 casos * COMPLICAÇÕES Hipoxemia > relacionada à sedação Hipoxemia: idade, doença pulmonar, anemia, obesidade Hipoxemia profunda pode não ser detectada clinicamente Mecanismo da depressão respiratória A depressão respiratória sobrepõe o efeito sedativo e analgésico > opiáceos * COMPLICAÇÕES Hipoventilação DPOC / Demência Altas doses de benzodiazepínicos + narcóticos Arritmia cardíaca Pacientes com doença cardiovascular prévia Taquicardia sinusal Aspiração * OUTRAS DROGAS Antiespasmódicos: Buscopan > dose: 10 a 40mg. Piloroespasmo transitório/ PA e FC. Não: pacientes com doenças cardíacas, glaucoma, hipertrofia prostática. Glucagon * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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