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Aceitação e renúncia da herança

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ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DE HERANÇA - Art. 1.804 a 1.812 CC
ABERTURA DA SUCESSÃO
Momento em que os herdeiros se investem na sucessão, tornando-se titulares das relações jurídicas concentradas na herança
 dá-se com a morte
 Transferência - abertura da sucessão
 3 fases - delação
 - aceitação 
Nesta última fase surgem duas situações (ato de deliberação do herdeiro): ACEITAÇÃO OU RENÚNCIA 
ACEITAÇÃO
Definição: ato jurídico voluntário, unilateral e necessário pelo qual o sucessor confirma seu desejo de receber o acervo hereditário que lhe é transmitido, cujos efeitos retroagem à data da abertura da sucessão
A lei não obriga a aceitação.
Não é fato gerador da aquisição hereditária. Se a herança fosse adquirida com a aceitação, os bens permaneceriam sem dono até que esta fosse declarada.
Requisito = capacidade -> Incapazes devem ser representados ou
 assistidos
AGENTE DA ACEITAÇÃO
 - direta -> próprio herdeiro
 - sucessores
 - mandatário ou gestor de negócios
 - tutor ou curador
 - indireta 
 
 - credores = art. 1.813 CC
ACEITAÇÃO
CARACTERÍSTICAS
Exige manifestação (expressa, tácita ou presumida)
Ato jurídico puro, pleno e integral
 unilateral – exceção – art. 1.813 CC (aceitação obrigatória)
Ato incondicional 
 indivisível
 irrevogável – art. 1.812 CC: “São irrevogáveis os atos de
 aceitação ou de renúncia da herança “
 Passível de anulação
Aceitação no caso de morte do herdeiro antes da definição da aceitação? Faculdade passa para os herdeiros do herdeiro morto
Exceção: herdeiro testamentário sob condição suspensiva
 Art. 1.809: “Falecendo o herdeiro antes de declarar se aceita a herança, o poder de aceitar passa-lhe aos herdeiros, a menos que se trate de vocação adstrita a uma condição suspensiva, ainda não verificada.
 Parágrafo único. Os chamados à sucessão do herdeiro falecido antes da aceitação, desde que concordem em receber a segunda herança, poderão aceitar ou renunciar a primeira.”
Condição: aceitação da herança do herdeiro morto.
RENÚNCIA
Antes de qualquer ato que demonstre aceitação
Conceito ( ato jurídico unilateral pelo qual o herdeiro declara não aceitar a herança
Puro afastamento do herdeiro do conjunto hereditário. 
Renunciante não obtém a titularidade, não há transferência, transmissão ou cessão de bens ou quinhão.
 Inutiliza a transmissão imediata advinda com a abertura da sucessão (Saisine)
CARACTERÍSTICAS
Não presumível
 
 termo nos autos 
Ato solene escritura pública 
 
Unilateral (cuidado -> art. 1.813 CC)
Indivisibilidade = renuncia-se à universalidade da herança (ativo e passivo) 
Ato jurídico puro = inadmissível de condição ou termo ->Renúncia abdicativa
 Art. 1.808: “Não se pode aceitar ou renunciar a herança em parte, sob condição ou a termo” 
Abstratividade
Gratuidade
Eficácia retroativa
 Art. 1.804: “Aceita a herança, torna-se definitiva a sua transmissão ao herdeiro, desde a abertura da sucessão.
 Parágrafo único. A transmissão tem-se por não verificada quando o herdeiro renuncia à herança.”
Irretratável – Art. 1.812 CC. Exceção: violência, erro ou dolo. -> vícios de consentimento -> prova
OBSERVAÇÕES
Capacidade para renunciar: plena capacidade civil.
Casos especiais:
 - menores: representados + autorização judicial
 - pródigo: curador + autorização judicial
 - mandatário: só com poderes especiais para renúncia
 - falido: não pode renunciar ->ineficácia retroativa até dois anos antes da quebra
 - herdeiro insolvente: credores utilizam art. 1.813 CC 
Anuência do cônjuge na renúncia à herança?
EFEITO DA RENÚNCIA
Art. 1.810. Na sucessão legítima, a parte do renunciante acresce à dos outros herdeiros da mesma classe e, sendo ele o único desta, devolve-se aos da subseqüente. 
 
 A A CÔNJ 
	 100% 
 F1 (R) F2 F1(R)
 
 50% 50% 100%
 100%
RENÚNCIA TRANSLATIVA
Renúncia imprópria ou impura
 Herdeiro renunciante aponta um beneficiário 
 cessão (doação) da herança
 causa mortis
 imposto de transmissão inter vivos
 
A renúncia em favor de determinada pessoa equivale à doação ou cessão de direitos hereditários, e tal se equivale à renúncia translativa (STF, RTJ 93/243 e 293). Pela troca de vocábulos não se prejudica a substância do ato, claramente dúctil na manifestação de vontade.”
 (Agr. Inst. Nr. 591071733, 8ª Câm Civ TJRGS, de 19.09.91)
RENÚNCIA TRANSLATIVA X ABDICATIVA
Art. 1.811. Ninguém pode suceder, representando herdeiro renunciante. Se, porém, ele for o único legítimo da sua classe, ou se todos os outros da mesma classe renunciarem a herança, poderão os filhos vir à sucessão, por direito próprio, e por cabeça.
 A A
	
 F1 (R) F2 F3 F1 (R) F2(R) F3(R)
 
 
 N1 
 N1 N2 N3 N4 
 1/2 1/2 
“RENÚNCIA À MEAÇÃO”
“Renúncia à meação” = Doação -> Imposto transmissão inter vivos
 “A renúncia à meação implica em doação, razão pela qual há incidência de imposto de transmissão inter vivos (cf. Sebastião Luiz Amorim e Euclides Benedito de Oliveira, Inventários e Partilhas, 5ª ed., 1991, LEUD, pp. 177 e 178). Pouco importa tenha havido reserva de usufruto na medida em que ambos os institutos não se confundem e não se compensam.”
 (Agr. Inst. Mnr. 177.419-1/3. 2ª Câm. Civ. TJSP, de 30.06.92, RT 689/164)
CESSÃO DE DIREITOS HEREDITÁRIOS
Art. 1.793 CC: “O direito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que disponha o co-herdeiro, pode ser objeto de cessão por escritura pública.” 
Definição de cessão de direitos hereditários = negócio jurídico translativo, gratuito ou oneroso, através do qual o herdeiro transfere a outrem seus direitos hereditários.
É ato inter vivos -> requisito formal = escritura pública (outorga uxoria/marital, dependendo do regime) -> gera imposto
Objeto = direitos hereditários presentes
Direito de preferência do co-herdeiro -> fundamento = condomínio
Direito de preferência preterido -> ação adjudicatória de quinhão 
EXCLUÍDOS DA SUCESSÃORequisitos para suceder: estar vivo + parentesco específico (conforme determinado em lei) ou vontade do autor da herança
Exceção: Indignidade e Deserdação
 Indignidade ≠ Deserdação
Atos ofensivos praticados peloHerdeiro disposição testamentária que visa afastar uma
contra a pessoa, honra e os interesses pessoa da herança -> ato de vontade do autor
do autor da herança da herança-> decorre
de lei 
INDIGNIDADE
Conceito → exclusão do herdeiro (legítimo ou testamentário) que cometeu atos ofensivos à pessoa ou a à honra do de cujus, ou de seus entes queridos, ou atentou contra sua liberdade de testar, reconhecida a indignidade em sentença judicial. 
 → punição imposta aos sucessores (herdeiros e/ou legatários), sempre que algum deles, legitimado a suceder, incorra em procedimento considerado indigno pela lei e que o faz ser afastado da sucessão, sendo considerado como se morto fosse.
O excluído adquire a herança, mas acaba por perder o direito a ela após o trânsito em julgado da sentença de exclusão.
Fundamentos - vontade presumida do de cujus
 - prevenção de atos ilícitos
CAUSAS DA INDIGNIDADE
Art. 1.814: São excluídos da sucessão os herdeiros ou legatários:
 I - que houverem sido autores, co-autores ou partícipes de homicídio doloso, ou tentativa deste, contra a pessoa de cuja sucessão se tratar, seu cônjuge, companheiro, ascendente ou descendente;
 II - que houverem acusado caluniosamente em juízo o autor da herança ou incorrerem em crime contra a sua honra, ou de seu cônjuge ou companheiro;
 III - que, por violência ou meios fraudulentos, inibirem ou obstarem o autor da herança de dispor livremente de seus bens por ato de última vontade.
Rol taxativo
CAUSAS DA INDIGNIDADE
dolo (autoria ou co-autoria)
Atentado desnecessária a condenação penal
 contra vítima: autor da herança, seu cônjuge, companheiro, ascendentes ou
 a vida descendentes
 excluído: qualquer pessoa suscetível de herdar
 Atentado denunciação caluniosa (com ressalvas)
 contra incorrer em crime contra a honra
 a honra vítima: autor da herança, seu cônjuge/companheiro
 
Atentado contra a interferência na vontade do falecido
 liberdade de testar violência ou fraude para fazer ou deixar de fazer
 
INDIGNIDADE AÇÃO PRÓPRIA
Art. 1.815: “A exclusão do herdeiro ou legatário, em qualquer desses casos de indignidade, será declarada por sentença.
 Parágrafo único. O direito de demandar a exclusão do herdeiro ou legatário extingue-se em quatro anos, contados da abertura da sucessão.”
Rito ordinário -> juízo competente = juízo do inventário
Legitimidade ativa: quem tenha interesse no inventário (herdeiros, legatários, Fisco, credores. MP só se houver herdeiro incapaz, divergência doutrinária – Enunciado 116 Jornada Direito Civil)
Legitimidade passiva: só o herdeiro ofensor 
Prazo decadencial: 4 anos da abertura da sucessão. Exceção: herdeiro menor – art. 198 CC
JURISPRUDÊNCIA
Ação ordinária de exclusão da sucessão, com base no art. 1.595, inc. I, do código Civil. A absolvição da acusada em virtude do reconhecimento de excludente de responsabilidade – doença mental – a gerar a inimputabilidade absoluta,afasta a exclusão da legatária, embora a autora do homicídio do testador. Não se pode reabrir debate sobre o ato delituoso, quando declarado inimputável o réu (art. 22 Código Penal), mediante sentença que transitou em julgado.
 (RE nr. 93.623-8 AL, 2ª T. STF, 03.12.82)
INDIGNIDADE ASPECTOS RELEVANTES
As hipóteses são numerus clausus
Não se exige a condenação criminal, contudo, a sentença absolutória criminal impede a decretação de indignidade no juízo sucessório
Para a exclusão não basta o fato.
Necessário ser proferida sentença em ação ordinária de exclusão de herdeiro indigno, intentada contra o herdeiro
A ação só pode ser proposta após a abertura da sucessão
Efeito pessoal e retroativo à data da abertura da sucessão
ESPÉCIES DE ACEITAÇÃO
Expressa -> Resulta de declaração escrita, pública ou particular, nunca verbal, ainda que perante testemunhas.
Tácita -> prática de atos compatíveis com a condição hereditária (ex.: não se insurge contra sua indicação como herdeiro)
 
Presumida -> herdeiro não se manifesta.
 
 
ACEITAÇÃO OBRIGATÓRIA
Art. 1.813. Quando o herdeiro prejudicar os seus credores, renunciando à herança, poderão eles, com autorização do juiz, aceitá-la em nome do renunciante.
 § 1o A habilitação dos credores se fará no prazo de trinta dias seguintes ao conhecimento do fato.
 § 2o Pagas as dívidas do renunciante, prevalece a renúncia quanto ao remanescente, que será devolvido aos demais herdeiros
Finalidade: evitar prejuízo a terceiros ou fraudes
Procedimento ->em 30 dias -> formulação de pedido pelo credor de aceitação da herança pelo herdeiro devedor (no inventário ou em apenso) -> propositura de ação de execução -> executa-se o quinhão -> restante incorpora-se ao patrimônio a ser partilhado entre os demais herdeiros
Art. 1.808 CC
Art. 1.808. Não se pode aceitar ou renunciar a herança em parte, sob condição ou a termo.
 § 1o O herdeiro, a quem se testarem legados, pode aceitá-los, renunciando a herança; ou, aceitando-a, repudiá-los.
 § 2o O herdeiro, chamado, na mesma sucessão, a mais de um quinhão hereditário, sob títulos sucessórios diversos, pode livremente deliberar quanto aos quinhões que aceita e aos que renuncia.
EFEITOS DA INDIGNIDADE
Exclusão do herdeiro sucessíve -> caráter da pena é personalíssimo (exceção: casado com comunhão universal de bens).
Art. 1.816: “São pessoais os efeitos da exclusão; os descendentes do herdeiro excluído sucedem, como se ele morto fosse antes da abertura da sucessão.
 Parágrafo único. O excluído da sucessão não terá direito ao usufruto ou à administração dos bens que a seus sucessores couberem na herança, nem à sucessão eventual desses bens.”
Descendentes menores -> indigno é afastado da administração e usufruto dos bens (art. 1.816, parág. Único + art. 1.693, IV)
Se não houver descendentes -> seu quinhão engrossará o quinhão dos demais herdeiros
Indigno deve restituir todos os proveitos que auferiu da herança, exceto os gastos com conservação dos bens (boa ou má-fé)
Art. 1.817: “São válidas as alienações onerosas de bens hereditários a terceiros de boa-fé, e os atos de administração legalmente praticados pelo herdeiro, antes da sentença de exclusão; mas aos herdeiros subsiste, quando prejudicados, o direito de demandar-lhe perdas e danos.
 Parágrafo único. O excluído da sucessão é obrigado a restituir os frutos e rendimentos que dos bens da herança houver percebido, mas tem direito a ser indenizado das despesas com a conservação deles.”
REABILITAÇÃO
Reabilitação = perdão ->o indigno é perdoado pelo autor da sucessão – ato personalíssimo
Art. 1.818: “Aquele que incorreu em atos que determinem a exclusão da herança será admitido a suceder, se o ofendido o tiver expressamente reabilitado em testamento, ou em outro ato autêntico.
 Parágrafo único. Não havendo reabilitação expressa, o indigno, contemplado em testamento do ofendido, quando o testador, ao testar, já conhecia a causa da indignidade, pode suceder no limite da disposição testamentária.”
 expressa ( testamento ou documento autêntico
Formas tácita ( o testador contempla no testamentoquem havia incorrido
 em indignidade.
 (limite: quantum da disposição testamentária)
Irretratável
Se após a declaração judicial de indignidade aparecer o documento de reabilitação, o indigno recupera a capacidade sucessória, cancelando-se a exclusão.
Art. 1.784 CC: “Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários.”
Art. 1.804. “Aceita a herança, torna-se definitiva a sua transmissão ao herdeiro, desde a abertura da sucessão.”
Efeito ex tunc
Art. 1.748. Compete também ao tutor, com autorização do juiz:
....
II - aceitar por ele heranças, legados ou doações, ainda que com encargos;
Art. 1.781. As regras a respeito do exercício da tutela aplicam-se ao da curatela,... 
Aceitação
Art. 1.808 CC
Art. 1.806: A renúncia da herança deve constar expressamente de instrumento público ou termo judicial
Ineficácia = suspensão temporária dos efeitos
Invalidade relativa = anulação
 Ninguém pode suceder, representando herdeiro renunciante 
Se, porém, ele for o único legítimo da sua classe, ou se todos os outros da mesma classe renunciarem a herança, poderão os filhos vir à sucessão, por direito próprio, e por cabeça.
§ 1o Os direitos, conferidos ao herdeiro em conseqüência de substituição ou de direito de acrescer, presumem-se não abrangidos pela cessão feita anteriormente.
§ 2o É ineficaz a cessão, pelo co-herdeiro, de seu direito hereditário sobre qualquer bem da herança considerado singularmente.
Art. 1.791. A herança defere-se como um todo unitário, ainda que vários sejam os herdeiros.
Parágrafo único. Até a partilha, o direito dos co-herdeiros, quanto à propriedade e posse da herança, será indivisível, e regular-se-á pelas normas relativas ao condomínio
Art. 1.794. O co-herdeiro não poderá ceder a sua quota hereditária a pessoa estranha à sucessão, se outro co-herdeiro a quiser, tanto por tanto.
Art. 1.795. O co-herdeiro, a quem não se der conhecimento da cessão, poderá, depositado o preço, haver para si a quota cedida a estranho, se o requerer até cento e oitenta dias após a transmissão.
Parágrafo único. Sendo vários os co-herdeiros a exercer a preferência, entre eles se distribuirá o quinhão cedido, na proporção das respectivas quotas hereditárias.
Atentado contra a vida
Atentado contra a honra
Atentado contra a liberdade de testar
PL 168/06
PL 273/07
Ex tunc
Art. 1.805. A aceitação da herança, quando expressa, faz-se por declaração escrita; quando tácita, há de resultar tão-somente de atos próprios da qualidade de herdeiro. 
Art. 1.805, § 1º e 2º CC - Não são atos que exprimem aceitação: os atos oficiosos (funeral do finado), atos meramente conservatórios, os atos de administração e guarda interina, a cessão gratuita, pura e simples de herança aos demais co-herdeiros. 
Art. 1.807. O interessado em que o herdeiro declare se aceita, ou não, a herança, poderá, vinte dias após aberta a sucessão, requerer ao juiz prazo razoável, não maior de trinta dias, para, nele, se pronunciar o herdeiro, sob pena de se haver a herança por aceita. 
Herança é universalidade 
bens ereptícios

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