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Aula+05+ +Custeio+da+Seguridade+Social

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Direito da Seguridade Social
Custeio da Seguridade Social
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FORMAS DE
ORGANIZAÇÃO
REPARTIÇÃO SIMPLES: Pacto social entre gerações, onde ativos financiam inativos. 
CAPITALIZAÇÃO: Cada indivíduo financia a sua própria aposentadoria, a partir da formação de uma poupança individual.
MISTO: Combinação de dois pilares obrigatórios: um básico, de repartição, e outro complementar, de capitalização.
CAPITALIZAÇÃO ESCRITURAL: Sistema onde ativos financiam inativos (repartição simples), porém a aposentadoria de cada indivíduo é calculada com base nas suas próprias contribuições (sistema de capitalização).
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CUSTEIO DO RGPS
A Seguridade Social será financiada por toda sociedade, de forma direta e indireta, nos termos do art. 195 da Constituição Federal e desta Lei, mediante recursos provenientes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de contribuições sociais. (art. 10 da Lei n° 8.212, de 24 de julho de 1991) 
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CUSTEIO DO RGPS
Entende-se como custeio os meios econômicos e financeiros obtidos e destinados à concessão e à manutenção das prestações da seguridade social.
Existem fontes diretas (contribuições) aos sistema, e fonte indiretas (impostos) utilizados em caso de insuficiências financeiras do sistema.
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CUSTEIO DO RGPS
São fontes de custeio da seguridade social, contribuições:
Dos empregadores, incidentes sobre a folha de salários, o faturamento e o lucro;
Dos trabalhadores;
Sobre a receita de concursos de prognósticos;
Do importador de bem ou serviços do exterior.
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CUSTEIO DO RGPS
A Constituição Federal estabelece três espécies de contribuição:
Contribuições Sociais;
Contribuições de Intervenção no domínio econômico;
Contribuições de Interesse de Categorias Profissionais e Econômicas.
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CUSTEIO DO RGPS
A contribuição social é um instrumento utilizado pelo governo para implementação da política previdenciária.
O STF já manifestou o entendimento de que a natureza jurídica da contribuição social é de tributo.
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CUSTEIO DO RGPS
Como obrigação tributária, a contribuição social é uma prestação pecuniária compulsória paga ao ente público, com a finalidade de constituir um fundo para ser utilizado pelo trabalhador quando ocorrerem certas contingências previstas em lei.
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CUSTEIO DO RGPS
Assim, a contribuição da Seguridade Social possui vinculação com destinação específica, que é o custeio da Seguridade Social.
O art. 149 da Constituição Federal consagra que as contribuições sociais são caracterizadas por sua finalidade.
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CUSTEIO DO RGPS
Discute-se a natureza jurídica da contribuição social enquanto:
Teoria do Prêmio de seguro;
Teoria do Salário diferido;
Teoria do Salário social;
Teoria do Salário atual;
Teoria Fiscal;
Teoria Parafiscal;
Teoria da exação sui generis.
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TEORIA DO PRÊMIO DO SEGURO
Equipara a contribuição social ao prêmio do seguro pago pelas companhias seguradoras.
Entretanto, observa-se que a contribuição pertence ao Direito Público, pois é compulsória, já que o seguro é firmado entre particulares.
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TEORIA DO SALÁRIO DIFERIDO
Parte do salário não é paga diretamente ao trabalhador, mas é voltada para a Seguridade Social.
Porém, observa-se que não há ajuste de vontades (acordo entre o empregado e o empregador) quanto ao seu pagamento.
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TEORIA DO SALÁRIO
ATUAL
Duas cotas são pagas: uma pelos serviços prestados e a outra para a Seguridade Social.
Entretanto, não há atualidade em tal salário e nem ele é pago diretamente pelo empregador.
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TEORIA FISCAL
A contribuição é uma obrigação tributária.
O questionamento é que não se enquadraria em nenhuma das espécies tributárias (imposto, taxa ou contribuição de melhoria).
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TEORIA PARAFISCAL
Sustenta os encargos do Estado que não lhe são próprios.
Porém, ainda que a arrecadação seja recolhida pela autarquia previdenciária, isso não desnatura sua natureza tributária.
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EXAÇÃO SUI GENERIS
Não é tributo nem contribuição parafiscal.
Trata-se de uma imposição estatal atípica, prevista na Constituição Federal e na legislação tributária.
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CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA
A relação obrigacional da contribuição previdenciária é uma relação tributária.
O sujeito ativo é a União, sob a competência do INSS.
Os sujeitos passivos são o empregador e o trabalhador.
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CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA
O fato gerador é o pagamento de remuneração ao trabalhador;
A base de cálculo é a remuneração;
A atividade administrativa é plenamente vinculada através de lançamento por homologação ou autolançamento.
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CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA
A contribuição previdenciária não segue o princípio da anterioridade (art. 150, inc. III, b da CF);
Ela pode ser exigida dentro do prazo de 90 dias (art. 195, §6º da CF).

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