Buscar

Teoria Geral dos Recursos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 54 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 54 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 54 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

TEORIA GERAL DOS RECURSOS
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO - CONCEITO
Recursos são os remédios processuais de que se podem valer
as partes, o Ministério Público e eventuais terceiros
prejudicados (art. 996) para submeter uma decisão judicial a
nova apreciação, em regra por um órgão diferente daquele que a
proferiu, e que têm por finalidade modificar, invalidar, esclarecer
ou complementar a decisão.
CARACTERÍSTICAS DOS RECURSOS
Interposição na mesma relação processual
A aptidão para retardar ou impedir a preclusão ou a coisa julgada
Correção de erros de forma ou de conteúdo
Errores in procedendo
Errores in judicando
Impossibilidade, em regra, de inovação Exceções: Art. 493 e 1014 do CPC
O sistema de interposição Os recursos são interpostos perante o 
órgão a quo e não perante o órgão ad quem
Exceção:
Agravo de Instrumento 
A decisão do órgão ad quem, em regra, substitui a do a quo
A DECISÃO DO ÓRGÃO AD QUEM, EM REGRA, 
SUBSTITUI A DO A QUO
Quando o órgão ad quem examina o recurso, são várias as alternativas, assim resumidas:
1. Pode não conhecer do recurso. Nesse caso, a decisão do órgão a quo prevalece, e não é
substituída por uma nova;
2. Pode conhecer do recurso, apenas para anular ou declarar a nulidade da decisão anterior,
determinando o retorno dos autos para que seja proferida outra. Também nesse caso, não há
substituição, pois o órgão ad quem se limita a anular ou declarar a nulidade da decisão
anterior, determinando que outra seja proferida;
3. Pode conhecer do recurso, negando-lhe provimento, caso em que a decisão anterior está
mantida; ou dando-lhe provimento, para reformá-la. No caso de mantença ou reforma, a
decisão proferida pelo órgão ad quem substitui a do órgão a quo, ainda que aquela tenha se
limitado a manter, na íntegra, a anterior.
O não conhecimento do recurso e o trânsito em julgado
O entendimento acabou pacificando-se com a edição da Súmula 401 do STJ,
que assim estabelece:
“O prazo decadencial da ação rescisória só se inicia quando não for cabível
qualquer recurso do último pronunciamento judicial”.
ATOS PROCESSUAIS SUJEITOS AO RECURSO
Só cabe recurso contra ato do juiz, nunca do Ministério Público ou
de serventuário ou funcionário da Justiça.
É preciso que tenha algum conteúdo decisório.
Não cabe, portanto, dos despachos, atos judiciais de mero
andamento do processo, sem nenhum conteúdo decisório.
ATOS PROCESSUAIS SUJEITOS AO RECURSO
Os Recursos são cabíveis contra:
■ as sentenças (art. 203, § 1º), atos do juiz que implicam
alguma das situações previstas nos arts. 485 e 487, do CPC, e
têm o condão de pôr fim ao processo, ou à fase condenatória
em primeiro grau. Contra elas caberão a apelação e,
eventualmente, embargos de declaração;
ATOS PROCESSUAIS SUJEITOS AO RECURSO
Os Recursos são cabíveis contra:
■ as decisões interlocutórias (art. 203, § 2º), atos judiciais de
conteúdo decisório, que se prestam a resolver questões
incidentes, sem pôr fim ao processo ou à fase condenatória;
contra elas, o recurso será o de agravo, sem prejuízo também
de embargos de declaração;
ATOS PROCESSUAIS SUJEITOS AO RECURSO
Os Recursos são cabíveis contra:
■ os acórdãos, decisões dos Tribunais (art. 204); contra elas, além
dos embargos de declaração, recursos extraordinário e especial, em
caso de ofensa à Constituição ou à lei federal. Também será
admissível o recurso ordinário, nos casos previstos na Constituição
Federal.
JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE E JUÍZO DE MÉRITO 
DOS RECURSOS
O exame é feito em duas frentes: pelo órgão a quo e pelo órgão ad
quem.
Com o Novo CPC a Apelação não mais passará por um duplo juízo; art 1010,
§ 3º.
A Lei nº 13.256/2016 alterou o artigo 1030 que adotou novamente o juízo de
admissibilidade para os Recursos Especial e Extraordinário.
Os requisitos de admissibilidade constituem matéria de ordem
pública e, por isso, devem ser examinados de ofício.
Constituem os pressupostos indispensáveis para que o recurso possa
ser conhecido. O não preenchimento leva a que a pretensão recursal
nem sequer seja examinada. Não conhecer do Recurso
REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE DOS RECURSOS
Requisitos de admissibilidade 
INTRÍNSECOS
Requisitos de admissibilidade 
EXTRÍNSECOS
- Cabimento 
- Legitimidade Recursal
- As partes
- MP
-Terceiro
Prejudicado- Interesse Recursal
- Tempestividade
- Preparo
- Regularidade Formal
- Inexistência de fato extintivo ou
impeditivo do direito de recorrer
- E o Advogado?
REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE EXTRÍNSECOS
- TEMPESTIVIDADE:
- PREPARO:
Recurso com Exceção: Embargos de declaração.
Partes isentas devido a condição: Art. 1007, § 1º
Valor: Estado de São Paulo Lei nº 11.608/03
Momento para comprovar o recolhimento: Art. 1007 (§4º) e Súm. 484
STJ
Insuficiência no valor do preparo: Art. 1007, § 2º
Art. 224
Art. 180 e 183
Art. 229
Art. 1003
Art. 1026
Art. 50 da Lei nº 9.099/95 alterado
pelo art. 1065 do NCPC
- REGULARIDADE FORMAL: Em regra, são interpostos de forma escrita
Exceção: - Embargos de declaração nos Juizados Especiais. Art. 49 da Lei
nº 9.099/95.
Conquanto seja interposto de forma oral, deverá ser reduzido a termo para que o
órgão julgador possa-lhe conhecer o teor.
REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE EXTRÍNSECOS
- REGULARIDADE FORMAL:
Todo recurso deve vir acompanhado das respectivas razões, já no ato de
interposição. Distinguem-se, nesse passo, os recursos cíveis dos criminais, em
que há um prazo de interposição e outro de apresentação das razões.
REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE EXTRÍNSECOS
- REGULARIDADE FORMAL:
ATENÇÃO: Não será admitido o recurso que venha desacompanhado de razões,
que devem ser apresentadas, em sua totalidade, no ato de interposição.
Fica ressalvada, porém, a eventual modificação, alteração ou complementação
da sentença por força de embargos de declaração.
REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE EXTRÍNSECOS
Se uma das partes apela e outra opõe embargos de declaração que provocam
alteração ou complementação da sentença, aquele que apelou poderá acrescentar
novos pedidos ou fundamentos ao seu recurso, relacionados àquilo que foi acrescido
ou modificado.
Ao apresentar o recurso, a parte deve formular a sua pretensão recursal, aduzindo se
pretende a reforma ou anulação da decisão, ou de parte dela, indicando os
fundamentos para tanto.
- REGULARIDADE FORMAL:
REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE EXTRÍNSECOS
- INEXISTÊNCIA DE FATO EXTINTIVO OU IMPEDITIVO DO DIREITO DE
RECORRER
São os pressupostos negativos de admissibilidade, isto é, circunstâncias
que não podem estar presentes para que o recurso seja admitido.
REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE EXTRÍNSECOS
- INEXISTÊNCIA DE FATO EXTINTIVO OU IMPEDITIVO DO DIREITO DE
RECORRER
Os fatos extintivos são a renúncia e a aquiescência.
O fato impeditivo é a desistência do recurso.
REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE EXTRÍNSECOS
RENÚNCIA (art. 999)
A renúncia é manifestação unilateral de vontade, pela qual o titular do
direito de recorrer declara a sua intenção de não o fazer. Sua finalidade, em
regra, é antecipar a preclusão ou a coisa julgada. Caracteriza-se por ser
irrevogável, prévia e unilateral, o que dispensa a anuência da parte
contrária.
REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE EXTRÍNSECOS
AQUIESCÊNCIA (Art. 1000)
Pode ser expressa quando o interessado comunica ao juízo a sua
concordância com o que ficou decidido; e tácita, quando pratica algum ato
incompatível com o desejo de recorrer. Por exemplo, cumprindo aquilo que
foi determinado na decisão ou sentença.
A aquiescência é a manifestação, expressa ou tácita, de concordância do
titular do direito de recorrer com a decisão judicial. Impede que haja
recurso, porforça de preclusão lógica.
REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE EXTRÍNSECOS
DESISTÊNCIA DO RECURSO ART. 998
O que distingue a desistência da renúncia é que ela é sempre posterior à
interposição: só se desiste de recurso já apresentado, e só se renuncia ao
direito de recorrer, antes da interposição.
A desistência pode ser manifestada até o início do julgamento do recurso, e
ser expressa ou tácita.
REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE EXTRÍNSECOS
Será expressa quando o recorrente manifestar o seu desejo de que ele
não tenha seguimento;
Será tácita quando, após a interposição, o recorrente praticar ato
incompatível com o desejo de recorrer.
DESISTÊNCIA DO RECURSO ART. 998
REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE EXTRÍNSECOS
Não pode haver retratação da desistência, porque, desde que
manifestada — e ainda que não tenha havido homologação
judicial — haverá preclusão ou coisa julgada.
DESISTÊNCIA DO RECURSO ART. 998
REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE EXTRÍNSECOS
MODO DE INTERPOSIÇÃO DO RECURSO
O Recurso Principal e o Recurso Adesivo
O recurso adesivo (art. 997, § 1º) não é uma espécie, mas uma forma de
interposição de alguns recursos.
Podem ser opostos sob a forma adesiva a apelação, o recurso especial e o
extraordinário. Art. 997, III
MODO DE INTERPOSIÇÃO DO RECURSO
Caberá ao recorrente, quando possível, optar entre interpô-los sob a forma
principal ou adesiva.
São dois os requisitos do recurso adesivo:
1. Que tenha havido sucumbência recíproca, isto é, que nenhum dos
litigantes tenha obtido no processo o melhor resultado possível; (art. 997, § 1º)
2. Que tenha havido recurso do adversário.
MODO DE INTERPOSIÇÃO DO RECURSO
Isso explica o caráter acessório do recurso adesivo.
Se principal não for admitido, ou se houver desistência, o
Recurso Adesivo ficará prejudicado, pois só sobe e é examinado
com o principal. (Art. 997, III)
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL
Princípio da Taxatividade
O rol legal de recursos é taxativo, numerus clausus. Só existem os previstos
em lei, não sendo dado às partes formular meios de impugnação das
decisões judiciais além daqueles indicados pelo legislador.
O art. 994 do CPC enumera os recursos cabíveis. A eles podem ser
acrescentados outros que venham a ser criados por leis especiais.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL
Princípio da Taxatividade
Existem alguns fenômenos processuais, no entanto, que podem ser
confundidos com recursos, o que justifica que sejam examinados, para que
as semelhanças e distinções se evidenciem. São eles:
1. o reexame necessário (art. 496), e
2. o pedido de reconsideração,
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL
Reexame Necessário
O reexame necessário não é recurso, pois lhe faltam quase todas as
características a ele inerentes.
O recurso é voluntário, depende da vontade daqueles que podem recorrer; o
reexame é necessário, independe da vontade dos litigantes.
O recurso é uma manifestação de inconformismo, ao passo que o reexame
será realizado, ainda que todos os litigantes estejam de acordo com a
sentença.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL
Reexame Necessário
O recurso deve vir sempre acompanhado de razões, e o reexame não.
O recurso tem prazo de interposição, e o reexame deve ser feito a qualquer
tempo, sob pena de a sentença não transitar em julgado.
Reexame necessário consiste na necessidade, imposta por lei, de que a
sentença, para tomar-se eficaz, seja reexaminada pelo tribunal, ainda que
não tenha havido nenhum recurso das partes, é condição indispensável para
que possa transitar em julgado.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL
Reexame Necessário – Hipóteses de cabimento
Art. 496 do CPC
ATENÇÃO! Não haverá reexame nas sentenças proferidas contra as pessoas
de direito privado, que incluem as empresas públicas e as sociedades de
economia mista.
O reexame só se justifica se a sentença for contrária a tais entes, se eles
tiverem sofrido alguma sucumbência, não obtendo o resultado mais
favorável.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL
Exceção do Reexame Necessário – Casos de Exclusão
Eles estão previstos no art. 496, §3º e §4º do CPC.
Não haverá quando “a condenação, ou o proveito econômico obtido na
causa for de valor certo e líquido inferior a:
Art. 496, § 3º, I – 1000 salários mínimos para a União e as respectivas
autarquias e fundações de direito público.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL
Exceção do Reexame Necessário – Casos de Exclusão
Não haverá quando “a condenação, ou o proveito econômico obtido na
causa for de valor certo e líquido inferior a:
Art. 496, § 3º, II – 500 salários mínimos para os Estados, o Distrito Federal, as
respectivas autarquias e fundações de direito público, e os Municípios que
Constituam capitais de Estado.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL
Exceção do Reexame Necessário – Casos de Exclusão
Não haverá quando “a condenação, ou o proveito econômico obtido na
causa for de valor certo e líquido inferior a:
Art. 496, § 3º, III – 100 salários mínimos para todos os demais Municípios e
respectivas autarquias e fundações de direito público.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL
Exceção do Reexame Necessário – Casos de Exclusão
Demais casos previstos no § 4º do artigo 496.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL
A inexistência do reexame não constitui óbice a que a Fazenda,
insatisfeita, valha-se do recurso voluntário.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL
Exceção do Reexame Necessário – Casos de Exclusão
Outras hipóteses:
 sentença que julga improcedente ou extinta sem julgamento de mérito a
ação popular (art. 19, da Lei n. 4.717/65)
 sentença que conceder o mandado de segurança (art. 14, § 1°, da Lei n.
12.016/2009)
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL
Súmula 45 do STJ: “No reexame necessário, é defeso, ao Tribunal, agravar a
condenação imposta à Fazenda Pública”
 A situação da Fazenda não pode piorar; só poderá, se houver recurso
voluntário do seu adversário.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL
Súmula 325 do STJ: “A remessa oficial devolve ao Tribunal o reexame de
todas as parcelas da condenação suportadas pela Fazenda Pública,
inclusive dos honorários de advogado”
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL
O pedido de reconsideração não tem previsão legal, mas é formulado com
frequência.
PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO
Caso o juiz acolha o pedido de reconsideração formulado por uma das
partes, poderá a outra, no prazo legal, interpor o seu agravo.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL
Princípio da singularidade ou unirrecorribilidade
Princípio da taxatividade
É o que estabelece que, para cada ato judicial, cabe um único tipo de
recurso adequado.
Há duas situações em que será possível interpor recursos distintos contra
o mesmo ato judicial. Conquanto sejam exceções à regra de que só caiba
um recurso adequado contra cada tipo de decisão, nenhuma viola o
princípio da singularidade.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL
Princípio da singularidade ou unirrecorribilidade
Princípio da taxatividade
 a interposição de embargos de declaração, contra decisões, sentenças e
acórdãos, sem prejuízo de outros recursos. Não há violação ao princípio
da unidade, porque os embargos não visam a reforma ou anulação da
decisão, mas apenas o seu aclaramento e integração;
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL
Princípio da singularidade ou unirrecorribilidade
Princípio da taxatividade
 a interposição simultânea de recurso especial e extraordinário, contra o
mesmo acórdão. Há aqui dois recursos contra a mesma decisão, mas
cada qual versando sobreum aspecto, uma situação determinada, no
acórdão.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL
Princípio da singularidade ou unirrecorribilidade
Princípio da taxatividade
Princípio da fungibilidade dos recursos
Não há previsão legal
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL
Princípio da singularidade ou unirrecorribilidade
Princípio da taxatividade
Princípio da fungibilidade dos recursos
Princípio da proibição da reformatio in pejus
ATENÇÃO PARA AS MATÉRIAS DE ORDEM PÚBLICA
EFEITOS DOS RECURSOS
São as consequências que o processo sofre com a sua interposição. Não decorrem da
vontade das partes ou do juiz, mas de determinação legal. É a lei que estabelece quais
são os efeitos de que um recurso é dotado.
Constituem matéria de ordem pública, não sujeita a preclusão. O juiz que tenha, por
equívoco, atribuído a determinado recurso efeitos de que ele seja desprovido, deverá
voltar atrás, afastando-os.
EFEITOS DOS RECURSOS
Efeito Devolutivo
Consiste na aptidão que todo recurso tem de devolver ao conhecimento do órgão ad
quem o conhecimento da matéria impugnada. Todos os recursos são dotados de efeito
devolutivo, uma vez que é de sua essência que o Judiciário possa reapreciar aquilo que
foi impugnado, seja para modificar ou desconstituir a decisão, seja para complementá-la
ou tomá-la mais clara.
EFEITOS DOS RECURSOS
Efeito Devolutivo
Efeito Suspensivo
É a qualidade que têm alguns recursos de impedir que a decisão proferida se torne eficaz
até que eles sejam examinados. O comando contido na decisão não será cumprido, até a
decisão no recurso.
Art. 1012
EFEITOS DOS RECURSOS
Efeito Devolutivo
Efeito Suspensivo
Efeito Translativo
É a aptidão que os recursos em geral têm de permitir ao órgão ad quem examinar de
ofício matérias de ordem pública, conhecendo-as ainda que não integrem o objeto do
recurso.
EFEITOS DOS RECURSOS
Efeito Devolutivo
Efeito Suspensivo
Efeito Translativo
Difere do efeito devolutivo, que consiste na devolução ao tribunal do reexame daquilo
que foi suscitado; o translativo o autoriza a examinar o que não o foi, mas é de ordem
pública.
EFEITOS DOS RECURSOS
Efeito Devolutivo
Efeito Suspensivo
Efeito Translativo
Não há efeito translativo apenas nos recursos especial e extraordinário, pois o Superior
Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal se limitarão a examinar aquilo que
tenha sido prequestionado e, portanto, aventado nas instâncias inferiores, sem conhecer
de ofício matérias que não tenham sido suscitadas.
EFEITOS DOS RECURSOS
Efeito Devolutivo
Efeito Suspensivo
Efeito Translativo
Efeito Expansivo
Ele possibilita o resultado do recurso estender-se a litigantes que não tenham recorrido; ou a
pretensões que não tenham sido seu objeto.
EFEITOS DOS RECURSOS
Efeito Devolutivo
Efeito Suspensivo
Efeito Translativo
Efeito Expansivo
Efeito Regressivo
É a aptidão de que alguns recursos são dotados de permitir ao órgão a quo reconsiderar a
decisão proferida, de exercer do juízo de retratação. Arts. 331 e 332, § 3º do CPC.

Outros materiais