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TEORIA GERAL DOS RECURSOS INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO - CONCEITO Recursos são os remédios processuais de que se podem valer as partes, o Ministério Público e eventuais terceiros prejudicados (art. 996) para submeter uma decisão judicial a nova apreciação, em regra por um órgão diferente daquele que a proferiu, e que têm por finalidade modificar, invalidar, esclarecer ou complementar a decisão. CARACTERÍSTICAS DOS RECURSOS Interposição na mesma relação processual A aptidão para retardar ou impedir a preclusão ou a coisa julgada Correção de erros de forma ou de conteúdo Errores in procedendo Errores in judicando Impossibilidade, em regra, de inovação Exceções: Art. 493 e 1014 do CPC O sistema de interposição Os recursos são interpostos perante o órgão a quo e não perante o órgão ad quem Exceção: Agravo de Instrumento A decisão do órgão ad quem, em regra, substitui a do a quo A DECISÃO DO ÓRGÃO AD QUEM, EM REGRA, SUBSTITUI A DO A QUO Quando o órgão ad quem examina o recurso, são várias as alternativas, assim resumidas: 1. Pode não conhecer do recurso. Nesse caso, a decisão do órgão a quo prevalece, e não é substituída por uma nova; 2. Pode conhecer do recurso, apenas para anular ou declarar a nulidade da decisão anterior, determinando o retorno dos autos para que seja proferida outra. Também nesse caso, não há substituição, pois o órgão ad quem se limita a anular ou declarar a nulidade da decisão anterior, determinando que outra seja proferida; 3. Pode conhecer do recurso, negando-lhe provimento, caso em que a decisão anterior está mantida; ou dando-lhe provimento, para reformá-la. No caso de mantença ou reforma, a decisão proferida pelo órgão ad quem substitui a do órgão a quo, ainda que aquela tenha se limitado a manter, na íntegra, a anterior. O não conhecimento do recurso e o trânsito em julgado O entendimento acabou pacificando-se com a edição da Súmula 401 do STJ, que assim estabelece: “O prazo decadencial da ação rescisória só se inicia quando não for cabível qualquer recurso do último pronunciamento judicial”. ATOS PROCESSUAIS SUJEITOS AO RECURSO Só cabe recurso contra ato do juiz, nunca do Ministério Público ou de serventuário ou funcionário da Justiça. É preciso que tenha algum conteúdo decisório. Não cabe, portanto, dos despachos, atos judiciais de mero andamento do processo, sem nenhum conteúdo decisório. ATOS PROCESSUAIS SUJEITOS AO RECURSO Os Recursos são cabíveis contra: ■ as sentenças (art. 203, § 1º), atos do juiz que implicam alguma das situações previstas nos arts. 485 e 487, do CPC, e têm o condão de pôr fim ao processo, ou à fase condenatória em primeiro grau. Contra elas caberão a apelação e, eventualmente, embargos de declaração; ATOS PROCESSUAIS SUJEITOS AO RECURSO Os Recursos são cabíveis contra: ■ as decisões interlocutórias (art. 203, § 2º), atos judiciais de conteúdo decisório, que se prestam a resolver questões incidentes, sem pôr fim ao processo ou à fase condenatória; contra elas, o recurso será o de agravo, sem prejuízo também de embargos de declaração; ATOS PROCESSUAIS SUJEITOS AO RECURSO Os Recursos são cabíveis contra: ■ os acórdãos, decisões dos Tribunais (art. 204); contra elas, além dos embargos de declaração, recursos extraordinário e especial, em caso de ofensa à Constituição ou à lei federal. Também será admissível o recurso ordinário, nos casos previstos na Constituição Federal. JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE E JUÍZO DE MÉRITO DOS RECURSOS O exame é feito em duas frentes: pelo órgão a quo e pelo órgão ad quem. Com o Novo CPC a Apelação não mais passará por um duplo juízo; art 1010, § 3º. A Lei nº 13.256/2016 alterou o artigo 1030 que adotou novamente o juízo de admissibilidade para os Recursos Especial e Extraordinário. Os requisitos de admissibilidade constituem matéria de ordem pública e, por isso, devem ser examinados de ofício. Constituem os pressupostos indispensáveis para que o recurso possa ser conhecido. O não preenchimento leva a que a pretensão recursal nem sequer seja examinada. Não conhecer do Recurso REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE DOS RECURSOS Requisitos de admissibilidade INTRÍNSECOS Requisitos de admissibilidade EXTRÍNSECOS - Cabimento - Legitimidade Recursal - As partes - MP -Terceiro Prejudicado- Interesse Recursal - Tempestividade - Preparo - Regularidade Formal - Inexistência de fato extintivo ou impeditivo do direito de recorrer - E o Advogado? REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE EXTRÍNSECOS - TEMPESTIVIDADE: - PREPARO: Recurso com Exceção: Embargos de declaração. Partes isentas devido a condição: Art. 1007, § 1º Valor: Estado de São Paulo Lei nº 11.608/03 Momento para comprovar o recolhimento: Art. 1007 (§4º) e Súm. 484 STJ Insuficiência no valor do preparo: Art. 1007, § 2º Art. 224 Art. 180 e 183 Art. 229 Art. 1003 Art. 1026 Art. 50 da Lei nº 9.099/95 alterado pelo art. 1065 do NCPC - REGULARIDADE FORMAL: Em regra, são interpostos de forma escrita Exceção: - Embargos de declaração nos Juizados Especiais. Art. 49 da Lei nº 9.099/95. Conquanto seja interposto de forma oral, deverá ser reduzido a termo para que o órgão julgador possa-lhe conhecer o teor. REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE EXTRÍNSECOS - REGULARIDADE FORMAL: Todo recurso deve vir acompanhado das respectivas razões, já no ato de interposição. Distinguem-se, nesse passo, os recursos cíveis dos criminais, em que há um prazo de interposição e outro de apresentação das razões. REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE EXTRÍNSECOS - REGULARIDADE FORMAL: ATENÇÃO: Não será admitido o recurso que venha desacompanhado de razões, que devem ser apresentadas, em sua totalidade, no ato de interposição. Fica ressalvada, porém, a eventual modificação, alteração ou complementação da sentença por força de embargos de declaração. REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE EXTRÍNSECOS Se uma das partes apela e outra opõe embargos de declaração que provocam alteração ou complementação da sentença, aquele que apelou poderá acrescentar novos pedidos ou fundamentos ao seu recurso, relacionados àquilo que foi acrescido ou modificado. Ao apresentar o recurso, a parte deve formular a sua pretensão recursal, aduzindo se pretende a reforma ou anulação da decisão, ou de parte dela, indicando os fundamentos para tanto. - REGULARIDADE FORMAL: REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE EXTRÍNSECOS - INEXISTÊNCIA DE FATO EXTINTIVO OU IMPEDITIVO DO DIREITO DE RECORRER São os pressupostos negativos de admissibilidade, isto é, circunstâncias que não podem estar presentes para que o recurso seja admitido. REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE EXTRÍNSECOS - INEXISTÊNCIA DE FATO EXTINTIVO OU IMPEDITIVO DO DIREITO DE RECORRER Os fatos extintivos são a renúncia e a aquiescência. O fato impeditivo é a desistência do recurso. REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE EXTRÍNSECOS RENÚNCIA (art. 999) A renúncia é manifestação unilateral de vontade, pela qual o titular do direito de recorrer declara a sua intenção de não o fazer. Sua finalidade, em regra, é antecipar a preclusão ou a coisa julgada. Caracteriza-se por ser irrevogável, prévia e unilateral, o que dispensa a anuência da parte contrária. REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE EXTRÍNSECOS AQUIESCÊNCIA (Art. 1000) Pode ser expressa quando o interessado comunica ao juízo a sua concordância com o que ficou decidido; e tácita, quando pratica algum ato incompatível com o desejo de recorrer. Por exemplo, cumprindo aquilo que foi determinado na decisão ou sentença. A aquiescência é a manifestação, expressa ou tácita, de concordância do titular do direito de recorrer com a decisão judicial. Impede que haja recurso, porforça de preclusão lógica. REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE EXTRÍNSECOS DESISTÊNCIA DO RECURSO ART. 998 O que distingue a desistência da renúncia é que ela é sempre posterior à interposição: só se desiste de recurso já apresentado, e só se renuncia ao direito de recorrer, antes da interposição. A desistência pode ser manifestada até o início do julgamento do recurso, e ser expressa ou tácita. REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE EXTRÍNSECOS Será expressa quando o recorrente manifestar o seu desejo de que ele não tenha seguimento; Será tácita quando, após a interposição, o recorrente praticar ato incompatível com o desejo de recorrer. DESISTÊNCIA DO RECURSO ART. 998 REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE EXTRÍNSECOS Não pode haver retratação da desistência, porque, desde que manifestada — e ainda que não tenha havido homologação judicial — haverá preclusão ou coisa julgada. DESISTÊNCIA DO RECURSO ART. 998 REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE EXTRÍNSECOS MODO DE INTERPOSIÇÃO DO RECURSO O Recurso Principal e o Recurso Adesivo O recurso adesivo (art. 997, § 1º) não é uma espécie, mas uma forma de interposição de alguns recursos. Podem ser opostos sob a forma adesiva a apelação, o recurso especial e o extraordinário. Art. 997, III MODO DE INTERPOSIÇÃO DO RECURSO Caberá ao recorrente, quando possível, optar entre interpô-los sob a forma principal ou adesiva. São dois os requisitos do recurso adesivo: 1. Que tenha havido sucumbência recíproca, isto é, que nenhum dos litigantes tenha obtido no processo o melhor resultado possível; (art. 997, § 1º) 2. Que tenha havido recurso do adversário. MODO DE INTERPOSIÇÃO DO RECURSO Isso explica o caráter acessório do recurso adesivo. Se principal não for admitido, ou se houver desistência, o Recurso Adesivo ficará prejudicado, pois só sobe e é examinado com o principal. (Art. 997, III) PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL Princípio da Taxatividade O rol legal de recursos é taxativo, numerus clausus. Só existem os previstos em lei, não sendo dado às partes formular meios de impugnação das decisões judiciais além daqueles indicados pelo legislador. O art. 994 do CPC enumera os recursos cabíveis. A eles podem ser acrescentados outros que venham a ser criados por leis especiais. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL Princípio da Taxatividade Existem alguns fenômenos processuais, no entanto, que podem ser confundidos com recursos, o que justifica que sejam examinados, para que as semelhanças e distinções se evidenciem. São eles: 1. o reexame necessário (art. 496), e 2. o pedido de reconsideração, PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL Reexame Necessário O reexame necessário não é recurso, pois lhe faltam quase todas as características a ele inerentes. O recurso é voluntário, depende da vontade daqueles que podem recorrer; o reexame é necessário, independe da vontade dos litigantes. O recurso é uma manifestação de inconformismo, ao passo que o reexame será realizado, ainda que todos os litigantes estejam de acordo com a sentença. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL Reexame Necessário O recurso deve vir sempre acompanhado de razões, e o reexame não. O recurso tem prazo de interposição, e o reexame deve ser feito a qualquer tempo, sob pena de a sentença não transitar em julgado. Reexame necessário consiste na necessidade, imposta por lei, de que a sentença, para tomar-se eficaz, seja reexaminada pelo tribunal, ainda que não tenha havido nenhum recurso das partes, é condição indispensável para que possa transitar em julgado. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL Reexame Necessário – Hipóteses de cabimento Art. 496 do CPC ATENÇÃO! Não haverá reexame nas sentenças proferidas contra as pessoas de direito privado, que incluem as empresas públicas e as sociedades de economia mista. O reexame só se justifica se a sentença for contrária a tais entes, se eles tiverem sofrido alguma sucumbência, não obtendo o resultado mais favorável. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL Exceção do Reexame Necessário – Casos de Exclusão Eles estão previstos no art. 496, §3º e §4º do CPC. Não haverá quando “a condenação, ou o proveito econômico obtido na causa for de valor certo e líquido inferior a: Art. 496, § 3º, I – 1000 salários mínimos para a União e as respectivas autarquias e fundações de direito público. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL Exceção do Reexame Necessário – Casos de Exclusão Não haverá quando “a condenação, ou o proveito econômico obtido na causa for de valor certo e líquido inferior a: Art. 496, § 3º, II – 500 salários mínimos para os Estados, o Distrito Federal, as respectivas autarquias e fundações de direito público, e os Municípios que Constituam capitais de Estado. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL Exceção do Reexame Necessário – Casos de Exclusão Não haverá quando “a condenação, ou o proveito econômico obtido na causa for de valor certo e líquido inferior a: Art. 496, § 3º, III – 100 salários mínimos para todos os demais Municípios e respectivas autarquias e fundações de direito público. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL Exceção do Reexame Necessário – Casos de Exclusão Demais casos previstos no § 4º do artigo 496. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL A inexistência do reexame não constitui óbice a que a Fazenda, insatisfeita, valha-se do recurso voluntário. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL Exceção do Reexame Necessário – Casos de Exclusão Outras hipóteses: sentença que julga improcedente ou extinta sem julgamento de mérito a ação popular (art. 19, da Lei n. 4.717/65) sentença que conceder o mandado de segurança (art. 14, § 1°, da Lei n. 12.016/2009) PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL Súmula 45 do STJ: “No reexame necessário, é defeso, ao Tribunal, agravar a condenação imposta à Fazenda Pública” A situação da Fazenda não pode piorar; só poderá, se houver recurso voluntário do seu adversário. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL Súmula 325 do STJ: “A remessa oficial devolve ao Tribunal o reexame de todas as parcelas da condenação suportadas pela Fazenda Pública, inclusive dos honorários de advogado” PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL O pedido de reconsideração não tem previsão legal, mas é formulado com frequência. PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO Caso o juiz acolha o pedido de reconsideração formulado por uma das partes, poderá a outra, no prazo legal, interpor o seu agravo. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL Princípio da singularidade ou unirrecorribilidade Princípio da taxatividade É o que estabelece que, para cada ato judicial, cabe um único tipo de recurso adequado. Há duas situações em que será possível interpor recursos distintos contra o mesmo ato judicial. Conquanto sejam exceções à regra de que só caiba um recurso adequado contra cada tipo de decisão, nenhuma viola o princípio da singularidade. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL Princípio da singularidade ou unirrecorribilidade Princípio da taxatividade a interposição de embargos de declaração, contra decisões, sentenças e acórdãos, sem prejuízo de outros recursos. Não há violação ao princípio da unidade, porque os embargos não visam a reforma ou anulação da decisão, mas apenas o seu aclaramento e integração; PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL Princípio da singularidade ou unirrecorribilidade Princípio da taxatividade a interposição simultânea de recurso especial e extraordinário, contra o mesmo acórdão. Há aqui dois recursos contra a mesma decisão, mas cada qual versando sobreum aspecto, uma situação determinada, no acórdão. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL Princípio da singularidade ou unirrecorribilidade Princípio da taxatividade Princípio da fungibilidade dos recursos Não há previsão legal PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO RECURSAL Princípio da singularidade ou unirrecorribilidade Princípio da taxatividade Princípio da fungibilidade dos recursos Princípio da proibição da reformatio in pejus ATENÇÃO PARA AS MATÉRIAS DE ORDEM PÚBLICA EFEITOS DOS RECURSOS São as consequências que o processo sofre com a sua interposição. Não decorrem da vontade das partes ou do juiz, mas de determinação legal. É a lei que estabelece quais são os efeitos de que um recurso é dotado. Constituem matéria de ordem pública, não sujeita a preclusão. O juiz que tenha, por equívoco, atribuído a determinado recurso efeitos de que ele seja desprovido, deverá voltar atrás, afastando-os. EFEITOS DOS RECURSOS Efeito Devolutivo Consiste na aptidão que todo recurso tem de devolver ao conhecimento do órgão ad quem o conhecimento da matéria impugnada. Todos os recursos são dotados de efeito devolutivo, uma vez que é de sua essência que o Judiciário possa reapreciar aquilo que foi impugnado, seja para modificar ou desconstituir a decisão, seja para complementá-la ou tomá-la mais clara. EFEITOS DOS RECURSOS Efeito Devolutivo Efeito Suspensivo É a qualidade que têm alguns recursos de impedir que a decisão proferida se torne eficaz até que eles sejam examinados. O comando contido na decisão não será cumprido, até a decisão no recurso. Art. 1012 EFEITOS DOS RECURSOS Efeito Devolutivo Efeito Suspensivo Efeito Translativo É a aptidão que os recursos em geral têm de permitir ao órgão ad quem examinar de ofício matérias de ordem pública, conhecendo-as ainda que não integrem o objeto do recurso. EFEITOS DOS RECURSOS Efeito Devolutivo Efeito Suspensivo Efeito Translativo Difere do efeito devolutivo, que consiste na devolução ao tribunal do reexame daquilo que foi suscitado; o translativo o autoriza a examinar o que não o foi, mas é de ordem pública. EFEITOS DOS RECURSOS Efeito Devolutivo Efeito Suspensivo Efeito Translativo Não há efeito translativo apenas nos recursos especial e extraordinário, pois o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal se limitarão a examinar aquilo que tenha sido prequestionado e, portanto, aventado nas instâncias inferiores, sem conhecer de ofício matérias que não tenham sido suscitadas. EFEITOS DOS RECURSOS Efeito Devolutivo Efeito Suspensivo Efeito Translativo Efeito Expansivo Ele possibilita o resultado do recurso estender-se a litigantes que não tenham recorrido; ou a pretensões que não tenham sido seu objeto. EFEITOS DOS RECURSOS Efeito Devolutivo Efeito Suspensivo Efeito Translativo Efeito Expansivo Efeito Regressivo É a aptidão de que alguns recursos são dotados de permitir ao órgão a quo reconsiderar a decisão proferida, de exercer do juízo de retratação. Arts. 331 e 332, § 3º do CPC.
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