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HEPATITES VIRAIS 2016,1

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HEPATITES VIRAIS
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DOENÇAS HEREDITÁRIAS/AUTO-IMUNES
HEPATITES
ALCÓOL
MEDICAMENTOSA/DROGAS
VIRAIS
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PROPRIEDADE DOS VÍRUS DA HEPATITE HUMANA
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HEPATITE A
Hepatite infecciosa
As infecções por VHA resultam do consumo de água, moluscos ou outros alimentos contaminados;
Período de incubação de 2 a 6 semanas;
É uma infecção auto-limitante;
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HEPATITE A
CARACTERÍSTICAS VIRAIS:
RNA de fita simples;
Capsídeo é icosaédrico;
Vírus não envelopado;
- O VHA não é citolítico e é liberado por exocitose. 
- Infecta hepatócitos e células de Kupffer.
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HEPATITE A
TRANSMISSÃO
- Oral-fecal
- O VHA é resistente a pH ácidos, detergente, e temperatura acima de 60ºC e permanecem ativos por meses em água fresca e salgada
- A transmissão parenteral é possível, porém rara.
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HEPATITE A
PATOGENIA
 INGESTÃO
VIA PORTA - FÍGADO
BILE
FEZES
10 A 14 dias antes do aparecimento de sinais e sintomas
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HEPATITE A
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS:
Quadros clínicos:
Assintomática (90% crianças) – mas produtiva;
Sintomática não ictérica;
Sintomática ictérica (70 a 80% dos adultos e 10% crianças).
- Não evoluem para a forma crônica da doença;
Pode evoluir para a forma fulminante (0,1% a 0,3%);
Recuperação completa: 99%.
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HEPATITE A
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS:
Sintomatologia:
Febre;
Náusea;
Perda de apetite;
Dor abdominal;
Acólia fecal
Urina escura (bilirrubinemia)
 
Obs: sintomas mais leves que a Hepatite B
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ICTERÍCIA
Obs: Os sintomas no período de icterícia são mais leves
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HEPATITE A
 Alanina transaminase (ALT/TGP)
 Aspartato transaminase (AST/TGO)
 Fosfatase alcalina.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL:
Pesquisa pelo anti-HAV da classe IgM - ELISA;
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HEPATITE A
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HEPATITE A
TRATAMENTO:
Dieta livre e repouso relativo;
Acompanhamento com dosagem de aminotransferases e bilirrubina;
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HEPATITE A
PREVENÇÃO:
Melhora nas condições de higiene: lavagem das mãos;
Saneamento básico;
Fervura de água utilizada, desinfecção dos alimentos;
Vacina : 2 doses, intervalo de 6 meses .
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HEPATITE B
CARACTERÍSTICAS VIRAIS: 
 Família da Hepadnavírus;
 DNA circular, pequeno, de filamento parcialmente duplo;
- HBV
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HEPATITE B
CARACTERÍSTICAS VIRAIS:
Obs: estabilidade incomum para um vírus envelopado – resistindo a pH baixo, tratamento com éter, congelamento e aquecimento moderado.
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HEPATITE B
CARACTERÍSTICAS VIRAIS
DNA dupla fita 
parcial 
AgHBs
AgHBc
Partícula de Dane
 AgHBe
 (solúvel)
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AgHbs contém 3 glicoproteínas S, M e L. 
Determina os 8 subtipos virais. 
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HEPATITE B
TRANSMISSÃO:
Parenteral;
Sexual;
Perinatal.
O HBV está presente nas secreções corpóreas como saliva, lágrima, semen, suor, leite materno...
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HEPATITE B
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
Tempo de incubação: 1 a 6 meses;
Sintomática em 25% dos casos
- Período ictérico (10%);
Pode cronificar (5 a 10%) – assintomática, evolui para a cirrose, insufuciência hepática e CHC;
Raramente evolui para o tipo fulminante -0,1 a 0,5%
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HEPATITE B
PATOGÊNESE
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HEPATITE B
PATOGÊNESE
- Idade;
Nível de replicação viral;
Sistema imune (resposta imune celular)
 Doença crônica depende:
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HEPATITE B
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
- Inespecíficos:
Dosagem de aminotransferases ALT (TGP) e AST (TGO);
Dosagem da bilirrubina;
Específicos:
Antígenos (AgHBs e AgHBe) e anticorpos (Anti-HBs, Anti-HBe e Anti-HBc);
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HEPATITE B
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HEPATITE B - Forma aguda com cura
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HEPATITE B
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HEPATITE B
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Testes Sorológicos
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HEPATITE B
Nos pacientes que se curam: 
HBsAg fica negativo
anti-HBc IgG é positivo
anti-HBs é positivo
Nos pacientes vacinados : positivo apenas anti-HBs IgG
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HEPATITE B
Tratamento
 Não há tratamento para fase aguda 
 Interferon-a, Drogas para HIV e Herpes podem se mostrar efetivas (fase crônica);
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HEPATITE B
PREVENÇÃO 
IMUNIZAÇÃO ATIVA: 
 - VACINA)- em 3 séries: 0, 1 e 6 meses ;
IMUNIZAÇÃO PASSIVA:
- Imunoglobulina
BIOSSEGURANÇA
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HEPATITE C
CARACTERÍSTICAS VIRAIS (HCV)
Família dos Flaviviridae;
Genoma RNA - envelopado;
 Obs: Proteínas virais inibem a apoptose e a ação do interferon a - Impede morte da célula hospedeira;
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HEPATITE C
Obs: maior potencial para estabelecer hepatite crônica persistente que a HBV– cirrose e carcinoma hepatocelular;
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HEPATITE C
Achados clínicos:
- Período de incubação 2 a 4 semanas
Usualmente subclínica;
Início insidiosa:
Náuseas e vômitos/ Dores abdominais/Icterícia (1/4);
Fulminante: só no japão;
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HEPATITE C
TRANSMISSÃO:
Parenteral;
Sexual;
- Transplacentária (5%).
Obs: VHC – principal causa da hepatite pós-transfusional;
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HEPATITE C
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
- MÉTODOS INDIRETOS- PESQUISA DE AC
ELISA – Anti- HCV;
- MÉTODO DIRETO- PEQUISA DE ANTÍGENOS
RNA viral (PCR);
Antígenos da Cerne;
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HEPATITE C
TRATAMENTO
Interferon-a sozinho ou associado a ribavirina (50%);
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HEPATITE D
CARACTERÍSTICAS VIRAIS
HDV: RNA– 40% das hepatites fulminantes;
O HBsAg é essencial para a organização do vírus;
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HEPATITE D
TRANSMISSÃO:
Semelhante ao HBV;
Só se replicam e causam doenças em pessoas com infecções ativas por HBV;
Superinfecção: quando previa infecção crônica pelo HBV – Evolução rápida e mais graves que em co-infecções; 
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HEPATITE D
PATOGENIA
Citotoxicidade e lesão hepática;
A proteção provável é pela resposta ao AgHBs;
A lesão hepática ocorre como resultado do efeito citopatológico; 
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HEPATITE D
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
Aumenta a gravidade da infecção pelo HBV;
Pode resultar em hepatite fulminante;
Encefalopatia hepática e necrose hepática maciça (fatal em 80% dos casos)
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HEPATITE D
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL:
ELISA
TRATAMENTO E PREVENÇÃO:
Para o HBV.
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HEPATITE E
O HEV é transmitido pela via oral-fecal;
Evolução semelhante ao HAV, com maior taxa de mortalidade;
Particularmente grave em mulheres grávidas
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Alanina transaminase (ALT), também chamada transaminase glutâmica pirúvica sérica (SGPT ou TGP) ou alanina aminotransferase (ALAT), é uma enzima presente nos hepatócitos (células do fígado). Quando há lesão celular, a ALT atinge a corrente sanguínea e seus níveis séricos podem, portanto, ser mensurados.. A ALT aumenta drasticamente em lesões hepáticas agudas, como na hepatite viral ou overdose de paracetamol. As elevações são geralmente medidas em múltiplos do limite máximo do normal (ULN). A taxa de referência é de 0 - 50 U/L na maioria dos laboratórios. 
Aspartato transaminase (AST), também chamada de transaminase glutâmica oxalacética sérica (SGOT ou TGO) ou aspartato aminotransferase (ASAT), é similar à ALT de modo que é outra enzima associada às células parenquimais do fígado. Está aumentada na lesão hepática aguda, mas também está presente nas hemácias e músculos esqueléticos e cardíacos, não sendo então uma enzima específica do fígado. A proporção entre a AST e a ALT é às vezes útil para diferenciar as causas da lesão hepática. A taxa de referência é de 0-45 U/L na maioria dos laboratórios. 
A fosfatase alcalina é uma enzima que remove grupo fosfato de diversas moléculas e está presente nos canais biliares, rins, osso… porém em caso de danos hepaticos e ósseos, principalment,e essa enzima aumenta em nível. Funciona melhor em pH alcalino.
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A progressão para a forma crônica depende, principalmente, da idade de aquisição do VHB e do estado imunológico dos pacien- tes, variando de 5% a 10% na transmissão horizontal em adultos – e de 25% a 50% em crianças com idade entre um e cinco anos até 90% a 95% na transmissão mãe-filho7. 
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A alanina aminotransferase e aspartato aminotransferases são enzimas encontradas nos hepatócitos que diante
de uma lesão hepática extravasam e são detectadas e exames sorológicos. A ALT é mais específica para o fígado, enquanto a AST pode indicar tbm lesão muscular e cardíaca. Já a fosfatase alcalina indica danos biliares. 
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