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DIFERENÇAS ENTRE DWORKIN E HART

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DIFERENÇAS ENTRE DWORKIN E HART:
Hart é considerado um positivista moderado, enquanto Dworkin é considerado um pós-positivista e um filósofo do direito
Dworkin rejeita a tese das fontes como forma de identificação do Direito, enquanto Hart aceita a regra de reconhecimento como forma de identificação do Direito.
Para Dworkin a identificação do Direito se dá através de uma interpretação da prática jurídica e ele afirma que deve ser levado em conta uma justificação moral. Hart rejeita essa justificação moral, dizendo que ela pode ser usada para identificar o Direito, mas que não deve ser usada como regra para.
Dworkin introduz o conceito de princípios e normas. Segundo ele, princípios se distinguiriam na medida em que as regras são aplicadas de maneira “tudo-ou-nada”, ou seja, ou uma regra é válida para o caso ou inválida. Se houver duas regras concernentes ao mesmo caso, uma delas deve ser inválida. Os princípios, por outro lado, possuem vários e possuem peso e importância distintos, uma vez que mais de um seja coerente com o caso, sempre um terá um peso e uma importância maior.
Direito Concreto: “Testamento para ser válido precisa ser assinado por 3 testemunhas”. Direito Abstrato: “Não é permitido uma infrator se beneficiar dos seus atos ilícitos”.
Política: Visa finalidade específica – seja econômica, política ou social – para comunidade e leva em consideração o presente momento e não necessariamente se liga as justificativas morais. Principios: Não visam uma finalidade especifica, leva em consideração um período de tempo maior e se liga a justificativas morais. As decisões judiciais devem levar em consideração princípios para evitar casos, por exemplo, em que infratores se beneficiem dos seus atos ilícitos.
Hart assume que os juízes sejam capazes de gerar direito novo através dos seu poder discricionário. Dworkin rejeita essa teoria dizendo que os juízes devem se valer de precedentes nos casos difíceis e, quando não houver, se valer de coerência e justificativa moral para fundamentar sua decisão. Dworkin argumenta que é errado o juiz criar direito novo e aplica-lo retroativamente (ex post facto), por outro lado Hart argumenta que apesar do juiz criar direito novo, a regra por ele criada não possui a mesma abrangência e ele também não possui o mesmo poder, sendo este poder intersticial, ou seja, limitado.

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