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AULA 04 OS MEIOS DE GOVERNO

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Os meios de governo:
força, poder e autoridade
O processo de formação do Estado:
os fins do Estado: 
ampliação da função primária 
Termos fundamentais
As necessidades às quais corresponde a ampliação das atribuições estatais: 
 
De instalação de tribunal mediador, imparcial e legítimo
 De instauração da obrigação política:
 obediência às restrições impostas por meio da lei e da ordem 
 De restrição da competição social:
reconhecimento e salvaguarda dos interesses privados 
 De promoção da cooperação social:
Instalação de um clima de pacificação e convivência 
Questionamento:
Quais métodos e instituições levam aos resultados pretendidos? 
Que mecanismos permitem o cumprimento das finalidades/funções do Estado?
Os meios de governo:
força, poder e autoridade
O uso da força
Argumentos em favor do uso: 
A necessidade de restrição física ou coerção real/ameaçada
Para fins externos: 
repele grupos rivais/ defesa comum/ a força pela força
Para fins internos: 
contra as infrações da ordem e da lei
Instituições: 
polícia, exército, prisões e tribunais
A natureza da finalidade que explica a origem do Estado exige a força : 
 a necessidade de proteção 
O monopólio da força por parte do Estado
A detenção exclusiva das técnicas de coerção
Exige a exclusão de concentrações de força que escapem ao controle do Estado
Evitar a diminuição proporcional do poder do Estado
Impedir a formação de forças paralelas, Estado paralelo 
Exemplos históricos 
Os Estados ditatoriais: 
antigos e modernos
Exemplo extra-texto:
o poder do tráfico
Força paralela, Estado paralelo
As milícias 
O poder como meio de governo: 
 uso consentido da força
Função: 
estabelecer a ordem
 
Depende da capacidade de organização e coerência dos representantes na obtenção de um dado resultado último
(a proteção, a ordem e a justiça)
Componente universal:
todos os Governos do mundo utilizam-se da força com o consentimento dos governados
 
O poder:
indica a existência de oposição e resistência legítima 
A identificação dos detentores do poder: 
agentes/representantes e simpatizantes (apoio mobilizado)
Faz a distinção entre opositores e simpatizantes dos governantes
Permite o apoio e torna a resistência legítima
Permite oposição e torna a resistência aceita
Permite discordância porque está com uma parte dos governados
A autoridade
Poder legitimado: 
reconhecido como válido
 
Fundado no consenso geral: 
age em nome de todos
Permite a distinção entre governantes e governados
Governantes: 
número limitado de pessoas que detêm a exclusividade do emprego da força / exercício das ações em nome de todos
As ações da autoridade: 
sancionadas pelos que aprovam e toleradas pelos que não aprovam
A autoridade:
revela a evolução das técnicas de Governo
Refere-se a limitado número de pessoas que exercem funções práticas em nome do Estado e pelo consenso geral 
Impõe a obediência ao tornar a lei obrigatória
e
 faz a distinção entre o público e o privado/ o oficial e o não oficial
Exige o dever de obediência:
 não admite discordância, torna a resistência ilegal
Exemplo extra-texto
Forças paralelas = Estado paralelo
(força, poder e autoridade paralelos)
Argumentos conclusivos da relação entre os meios de governo e os fins do Estado
O Estado é um abstração: 
os atos de Governo são as medidas executadas por um número limitado de pessoas (representantes, agentes, deputados autoridades ou Governo)
O Estado confia o emprego da força a essas pessoas que a comunidade inteira reconhece como aquelas que agem em seu nome (dela e do Estado)
Surge daí a diferença entre o público e o privado, o oficial e o não-oficial
Público X privado
A lei se apoia na polícia e não nas multidões
A defesa é assegurada por meio de um exército permanente e não por guerrilheiros (milícias)
 
Os profissionais devidamente preparados e que exercem as funções de forma permanente, agindo sob as ordens do Governo substituem a iniciativa não-autorizada dos particulares
O uso de força privada só pode ser feito sob a orientação do Estado:
 em situações excepcionais 
As condições mínimas de instalação do Estado verificam-se quando um grupo de pessoas:
Associam-se pelo menos para fins de PROTEÇÃO
Institucionalizam essa proteção, através da REPETIÇÃO de processos que passam a constituir um sistema formal
Obtêm, para essa instituição, o MONOPÓLIO DA FORÇA
Possuem AUTORIDADES RECONHECIDAS que agem em nome do GRUPO INTEIRO, empregando a FORÇA, se necessário 
A invalidação dos meios:
isso ocorre quando se tornam mais importantes que os fins
O abuso da força 
Principal manifestação:
ocorre em Estados que não atingem a justiça
e
Governos que não transformam poder em autoridade
Não contam com o consenso necessário
e
não obtêm, mas forçam a legitimidade
Consiste no uso da força e do poder contra os governados
Se o poder não conta com apoio num grau de consenso dos governados
 
o Governo faz maior emprego da força: 
há a transferência para a posição central
Uso inadequado do emprego da força pelo Governo:
não mais para o exercício da função de proteção
A revisão do conceito de Política: 
a inversão do termo e a reflexão ética
A Política: 
Passa de processo/espaço público de escolhas coletivas
Para arena na qual se trava a luta pelo poder
Consequências da inversão do uso da força 
O poder: 
de meio a fim
Conceito revisitado:
razão de existência e finalidade última do Estado 
Remete à questão da relação entre Ética e Poder
As teorias da relação entre ética e poder
A glorificação do poder 
A neutralidade ética do poder 
O poder como um mal 
A glorificação do poder 
O acúmulo de poder do Estado é justificado como moralmente aprovado
é parte essencial do Estado
O poder do Estado é justo:
inerente à função estatal
Thomas Hobbes e o Estado Absolutista 
A neutralidade ética do poder 
O poder do Estado é livre de apreciação ética
Na delimitação de esferas humanas de interesses
a política é um setor à parte 
A esfera do Estado e os processos da política:
 não se conformam à moral corrente, são eticamente neutros
O Estado não admite julgamentos
 
Maquiavel 
O poder como um mal 
Todo domínio baseado em força resulta em coerção moralmente repreensível
O poder do Estado é imoral porque é exercido mediante força
O poder do Estado resulta da maldade humana
Expressões da Tese do Poder como um mal 
	Teoria Liberal: 
 o poder do Estado como mal necessário	
 e
	faz a defesa das funções mínimas para o Estado 
	(o Estado mínimo e limitado) 
	
	 A ideologia Anarquista: 
 O Estado, seus elementos constitutivos e suas justificativas devem ser totalmente abolidos
	 Prega a plena liberdade do homem 
	
	
 A Teoria Crítica do Estado: Karl Marx e Engels 
	combate os males do poder e defende a abolição do Estado
 Justificação empírica e histórica: 
 a frequência com que os governos abusam do poder 
	
		
Ponto em comum entre as teorias
Preocupações: 
Com as técnicas que o Estado emprega para atingir seus fins 
e 
Com a substituição dos fins do Estado pelas técnicas de Governo (os meios)
Meios de governo e fins do Estado
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