TGE V2

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TGE
ELEMENTOS DE ESTADO
Estado – Entidade com poder soberano para governar um povo, com área territorial delimitada, desempenhando funções políticas, sociais e econômicas.
Elementos:
Povo – reunião de indivíduos num determinado local pela relação de cidadania, submetidos a um poder central, controlados pelo Estado através do Direito, visando o bem comum.
Território – espaço geográfico, limite de atuação dos poderes do Estado, não podendo 02 Estados exercer poder num mesmo território.
Soberania – poder, o Estado com ampla liberdade para controlar seus recursos, decisões políticas, econômicas e sociais.
FORMAS DE ESTADO
Designa a maneira que o poder está espacialmente dividido; distribuição territorial do poder.
ESTADO UNITÁRIO PURO - O poder se encontra no centro, tudo é decidido e executado com a centralização do poder;
ESTADO UNITÁRIO DESCONCENTRADO – execução das tarefas é desconcentrada com poder emanado do centro. A decisão política continua no centro, a desconcentração é apenas administrativa, sem capacidade decisória.
ESTADO UNITÁRIO DESCENTRALIZADO – poder descentralizado, indo para outros pontos do Estado, mas com hierarquia de poder no centro. Existe a margem de discricionariedade política, limitando decisões, com dependência do Poder Central; poder delegado podendo ser tomado a qualquer hora.
 ESTADO FEDERATIVO – Estado com poder central que decide para tudo, mas com poderes regionais também com poder de decisão.
 Atribuição de poderes através de uma competência federativa que é feita em igual nível;
União de entes federativos dotados de autonomia;
A lei Estadual não é inferior a lei Federal, são isonômicas.
FEDERAÇÃO – União de Direito constitucional, é uma forma de Estado;
Sem secessão;
Direito constitucional;
Estados Autônomos:
 Auto-organização (criação de Constituição);
Auto-legislação (criação de leis);
Auto-governo (autônomo, sem ingerência de outro ente federativo);
Auto-administração (promoção e desenvolvimento das políticas públicas do Estado)
CONFEDERAÇÃO – União de Estados soberanos, por meio de um instrumento internacional, por vontade de cada um dos Estados.
Poder de secessão – o Estado tem o Direito de se retirar quando quiser;
Direito internacional – os Estados cedem parte de sua soberania para formação de uma união de direito internacional;
Estados soberanos.
O DISTRITO FEDERAL
É um ente federativo ambivalente, dúplice, que tem a sua autonomia parcialmente tutelada pela União e não podem ser divididos em Municípios; são cidades satélites.
Tem competência de Estado e competência de município a um só tempo;
Estrutura de duas faces, a lei orgânica (Estadual / Municipal) é superior as leis distritais;
Só tem eleição geral (governador, senador e deputado distrital).
UNIÃO – Senado Federal – 81 Senadores (Estado / Distrito Federal) e
Câmara dos Deputados – 513 deputados (povo);
ESTADOS – Assembleia Legislativa
DISTRITO FEDERAL – Câmara distrital
MUNICÍPIOS – Câmara de vereadores, sem representação no pacto federativo.
FORMAS DE GOVERNO
Indicam a maneira como o governante ascende ao poder e desenvolve seu governo.
	PURAS
	IMPURAS
	MONARQUIA
Nasce Rei, sem precisar de apoio;
Vitaliciedade;
Hereditariedade.
	TIRANIA
Forma desviada de Monarquia;
O Tirano retira da sociedade para ele próprio.
	ARISTOCRACIA
Governo de alguns, através da força bélica ou ditatorial, representando uma sociedade.
	OLIGARQUIA
É uma depravação de um aristocrata; o oligarca quer enlouquecer.
	DEMOCRACIA
Governo da maioria, povo livre para indicar seus governantes.
	DEMAGOGIA
Governo das multidões rudes, precisa do povo para ascensão ao poder;
Ausência de cultura política.
GOVERNO SINGULAR – um só governa (Monarquia);
GOVERNO PLURAL – mais de um governando (Aristocracia e Democracia);
ANARQUIA – ausência de governo, despotismo, interesse particular.
SISTEMAS DE GOVERNO
Representa precipuamente o nível de relacionamento entre o Executivo e o Legislativo.
PRESIDENCIALISMO
Chefe de Estado = Chefe de governo;
Poder exercido por um só órgão, o presidente;
Não existe a preocupação em desenvolver políticas públicas;
Separação entre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.
PARLAMENTARISMO
Chefe de Estado e chefe de governo exercido por órgãos diferentes;
Chefe de Estado – Presidente ou Rei;
Chefe de governo – 1º Ministro, eleito pelo Parlamento, não possui mandato fixo, sem “base parlamentar” ele cai;
O Presidente pode “dissolver” o Parlamento;
Sistema de governo onde o relacionamento entre o Legislativo e o Executivo deve ser maior, uma relação de controle, de dependência, separação relativa entre os poderes.
TRIPARTIÇÃO DAS FUNÇÕES ESTATAIS
“Separação dos poderes”, expressão equivocada, pois o poder é uno e indivisível, o que se separa são os órgãos e suas funções.
A tripartição das funções estatais aumenta a liberdade do indivíduo, onde o mesmo obedece a uma ordem jurídica.
LEGISLATIVO – exerce em nome do povo a função de legislar;
EXECUTIVO – executar, administrar
JUDICIÁRIO – julgar
	PODER
	FUNÇÕES
	
	TÍPICAS
	ATÍPICAS
	LEGISLATIVO
	Legislar
	Administrar
Julgar
	EXECUTIVO
	Administrar
	Legislar
Julgar
	JUDICIÁRIO
	Julgar
	Legislar
Administrar
Função de administrar – específica e concreta;
Função legislar – geral e abstrata.
CHECKS AND BALANCES (FREIOS E CONTRAPESOS)
A divisão dos poderes estabelecidas por Montesquieau, que pregava a independência e igualdade de garantias entre os poderes. A existência de um poder sempre capaz de frear os outros, dispostos de tal forma que mutuamente se travem.
FUNÇÕES ATÍPICAS
Aquelas que são executadas pelo órgão fora de suas funções de obrigação (típicas), necessidade de executar algumas tarefas que não diz respeito à sua função;
As funções atípicas servem para controlar o poder pelo poder;
As funções atípicas servem para julgar em harmonia.
	ESTADO REPUBLICANO
	ESTADO DEMOCRÁTICO
	PERIODICIDADE 
Fidelidade aos mandatos;
Alternância no poder.
	FORMAL
Observância das regras formais e impessoais, sem observação de adequação social aos dispositivos.
	ELETIVIDADE
Instrumento de representação.
	MATERIAL
Desenvolvimento do governo tentando garantir os direitos.
	RESPONSABILIDADE
É o penhor da idoneidade da representação popular