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VIOLÊNCIA SOCIAL (SEMINÁRIO)

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Amanda, Bárbara, Camila, Dâmaris, Laís, Talia
SOCIAL
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Árvore da Violência Social 
O que alimenta a Violência?
INDIFERENÇA
INSENSIBILIDADE
Violência infantil
Violência contra a Mulher
Violência contra idosos
EXCLUSÃO
Violência Urbana
Violência Política
Violência de Gênero
Violência infantil
Violência psicológica
Violência sexual
Violência de exclusão social
Violência Sexual
Violência c/Negligência
Violência verbal
Violência Cibernética
ACEITABILIDADE
COERÇÃO
CORRUPÇÃO
INFRAÇÃO DAS LEIS
TENSÕES SOCIAIS
DESIGUALDADE
CULTURA DE VIOLÊNCIA
DESRESPEITO
INJUSTIÇA
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Foco sociológico
Relação com o todo – estruturas sociais e culturais
Transcende o senso comum
Temas cotidianos – expressa opinião e pensamento.
A visão do senso comum ou popular aborda a violência como um mecanismo que resulta da experiência diária das pessoas.
Criminalidade e Violência
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São fenômenos distintos
Crimes não violentos, atos violentos não criminosos - “Olhar da lei ESTATAL”, por exemplo: A guerra ou a Revolução (Figura 2) Violência socialmente aceita: esporte (Figura 3)
A violência é parte das relações que compõem a sociedade e, consequentemente, segundo Roberto DaMatta (1982), sua condição de “normalidade” é precisamente o fato de ser reprimida e evitada.
Criminalidade e Violência
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Guerra ou Revolução
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Esporte
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1. A violência é um fenômeno social inerente a qualquer tipo de sociedade; 
2. A forma sob a qual se manifesta reflete o tipo de sociedade e mostra o seu significado nessa sociedade; 
3. A violência depende, portanto, de estímulos provenientes da própria sociedade. 
Segundo GULLO, Álvaro (1998)
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Coerção é legitimo pelo estado a fim de manter a ordem social.
A existência do crime é fato social normal.
Max Weber e Durkheim
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Associadas, porém distintas enquanto fenômeno
O QUE INTERESSA A SOCIOLOGIA, ENTÃO?
Vandalismo, homicídios, suicídios, teorias do Direito, de criminologia, guerras e conflitos sociais.
Análise científica (isenta)
Olhar sociológico
Violência: fenômenos da exclusão, preconceito e pobreza
Violência e Criminalidade
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Pra não esquecer da Ana...
VIOLÊNCIA
É como uma célula doente que é contida pela defesa orgânica, a taxa dessas unidades mórbidas é alta e precisam individualmente serem tratadas.
Cada sociedade estabelece até que ponto há de tolerar a violência.
O limite à violência é legal e sobretudo social.
Dir-se-ia que a violência quando guiada por valores ético-sociais, não pode ser descartada, mas é um mal necessário para a evolução.
AMARAL, Luiz Otávio
Obras e Ensaios Jurídicos
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A manipulação de poder, a corrupção e o uso da força são aceitos, tolerados e mesmo valorizados, tendo papel fundamental na manutenção do sistema social.
A violência foi legitimada historicamente na sociedade brasileira.
Isso nos coloca em pé de igualdade com países em guerra civil.
VOGT, Carlos. (IN)VELHO, Gilberto (antropólogo)
www.comciencia.br
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Chacina Candelária e Vigário Geral (1993)
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Em entrevista à BBC Brasil, o diretor-executivo da ONG Viva Rio, Rubem César Fernandes, afirma que, desde o final da década de 80, o Rio vive picos de violência "em um padrão que se repete", mas que, apesar disso, o número de homicídios vem caindo.
"Para a população, é o horror de sempre. Em um confronto tão violento, em um território tão pequeno, tão denso, é inevitável que ocorram erros", disse. "É uma lógica que nos coloca em um ambiente de insegurança radical, a própria polícia fica insegura."
ONG acusa polícia do Rio de criminalizar a pobreza
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Violência e Corrupção
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Violência fenômeno socioeconômico, mas também ético-moral
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Pobreza versus Violência
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Designa o fenômeno social de comportamento transgressor e agressivo do convívio humano. 
Típico de grandes cidades.
Esta ligada às condições sociais e de vida impostas no espaço urbano.
É evidente pelo alto índice de criminalidade.
Infração dos códigos elementares de conduta civilizada.
Violência Urbana
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Alguns países impingem a outros seu modelo de violência.
Populações de países mais pobres aprendem e reproduzem processos violentos originários de expressões artísticas que tem a violência como tema principal. 
Exemplo: O CINEMA.
Violência Urbana
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Manifestações mais extremadas ocorrem em sociedades onde há tradição cultural de violência e divisões étnicas, sociais e econômicas.
A violência resulta de tensões sociais: 
Desigualdade
Estrutura “não menos violenta” de privilégios.
A violência se agrava em países cujo funcionamento é precário dos mecanismos de controle social, político e jurídico.
Violência Urbana
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No Brasil:
Instituições frágeis, profunda desigualdade econômica, tradição cultural de violência.
Realidade violenta por esta causa.
 Causas:
Aceitação social da ruptura das normas jurídicas;
Desrespeito a noção de cidadania e de direito;
Violência dos agentes de Estado contra os mais pobres;
Descompromisso com as regras de convívio aceita com certa indiferença;
 Isso reforça a cultura e o modo como o País enxerga o pobre e a violência que está relacionada a ele. 
Violência Urbana
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São comuns e corriqueiras nas grandes cidades:
Impunidade do uso da tortura pela polícia (investigação);
Ocupação de espaço público por camelô;
Infração de trânsito;
Incompetência administrativa;
Negligência de toda forma de acidente;
Desrespeito ao consumidor;
Violência Urbana
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A problemática da violência tornou-se objeto de discussão e interesse de especialistas.
Pesquisas apontam para o seguinte fenômeno:
Baixa credibilidade das instituições de segurança e justiça junto a população;
A sociedade brasileira tem acompanhado o aumento da violência e da criminalidade, ao mesmo tempo, observa a ausência de resposta por parte da polícia e para enfrentar o crime a impunidade.
Violência Urbana e graves violações de direitos humanos 
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 Não há no Brasil uma base nacional de dados sobre:
Criminalidade;
Roubo;
Estupro;
Sequestro.
 Há déficit então de informação – registros policiais – impossibilidade de análise comparativa.
 A única base de registro de dados são os homicídios, proporcionando comparação em relação à segurança pública.
Violência Urbana e graves violações de direitos humanos 
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 Os homicídios dolosos corresponde a 35,7% dos óbitos. 1980 a 1998. Os homicídios vem aumentando tendência de crescimento como causa externa de mortalidade.
 A violência vem crescendo em ritmo considerável em todo país. É necessário relativizar estas frequências com base em diferentes variáveis.
 As variáveis observadas seriam: região, sexo, faixa etária, nível socioeconômico. 
Violência Urbana e graves violações de direitos humanos 
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 Embora o senso comum vincule o aumento da criminalidade ao aumento da pobreza, não se pode omitir o fato de que o empobrecimento de largas camadas da população tem sido resultado de um crescimento econômico desordenado e da distribuição desigual da riqueza.
 
Violência Urbana e graves violações de direitos humanos 
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 São assim definidos os crimes praticados por agentes do estado contra a população, seja no exercício legal de suas atividades, seja atuando para além delas. 
Incluímos sob esta rubrica aqueles crimes que são praticados por cidadãos comuns, que tomam para si a função de aplicar a Justiça, “estimulados” pela ausência do estado em seu papel de regulador público da violência e pelo mau funcionamento das instituições de segurança e justiça.
 
As graves violações de direitos humanos 
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De todas as mudanças que ocorrem no cenário político brasileiro, as práticas policiais sofreram poucas mudanças. 
Sua principal característica tem sido o uso excessiva da força, expresso, por um lado, na desproporcionalidade de agentes por caso, em média, e, por outro, nas altas taxas de letalidade em que resultam os confrontos.
A ausência de respostas do poder pública nestes casos somente contribui para agravar o quadro de descrédito destas instituições junto
à população.
As graves violações de direitos humanos 
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KUPPER, Agnaldo. Sociologia Livro Único. 1ed. São Paulo: Editora Poliedro. 2010. 281p.
SORJ, Bernardo. brasil@povo.com: a luta contra a desigualdade na Sociedade da Informação. Rio de Janeiro : Jorge Zahar ED. ; Brasília, DF: Unesco, 2003.
GULLO, Álvaro de Aquino e Silva. Violência urbana: um problema social. Tempo Social; Rev. Sociol. USP, S. Paulo, 10(1): 105-119, maio de 1998.
OBJETIVO. Caderno de Sociologia: material modular 9. Criminalidade e Violência. 2015. 6p.
Referências Bibliográficas
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