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1 Nome dos acadêmicos 2 Nome do Professor tutor externo Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I - dd/mm/aa Acadêmicos¹ Tutor Externo² 1. INTRODUÇÃO É sabido que a violência urbana é um fenômeno social que tem se espalhado com grande velocidade nas cidades.É inegável que a raiz desse problema pode estar no modo como a sociedade está estruturada, quais são seus valores culturais, sociais, morais padrões econômicos e também ideologia política.Ainda convém lembrar que a violência urbana se agravou nos últimos anos no Brasil por conta da ausência do Estado e de outras instituições assistenciais, que não têm fornecido o básico para que as pessoas tenham condições de sobreviver. O presente paper discorre sobre a violência urbana e suas causas,com objetivo de compreender os repertórios simbólicos e os sistemas que embasam esta impetuosidade. A partir dos dados coletados,problematizamos a apresentação das ocorrências violentas e de seus protagonistas, enfatizamos o papel da segurança pública no fenômeno da violência urbana.Outro fator importante é o descaso com a educação, saúde e segurança pública que contribui com o aumento das taxas de desemprego,narcotráfico, políticas armamentistas, discurso de ódio e tantos outros problemas. Ao contrário do que muitos acreditam a violência urbana não é um fenômeno limitado às grandes metrópoles.Infelizmente, esse problema já chegou nas cidades do interior e pequenos centros urbanos. Dentro do campo da segurança pública, a violência é consideradas como um elemento inerente a toda e qualquer sociedade. Muitas vezes, as instituições a utilizam, de forma legítima, como mecanismo de coerção. O grande problema está em tentar compreender o fenômeno e suas causa. No que tange as causas podemos citar por exemplo, alguns aspectos que influenciam as relações sociais e como a sociedade está estabelecida, ou seja,a pobreza,divisão de classes todos esses fatores potencializam a violência em sí. VIOLÊNCIA URBANA: AS CAUSAS DA IMPETUOSIDADE 2 Pode-se mencionar por exemplo, a violência urbana e suas consequências no município de Peruíbe – SP.O município foi escolhido para ser objeto desse estudo em função da marcante violência presente na região.A área é considerada uma das mais carentes da cidade e com os piores índices de desenvolvimento humano (IDH), tendo seu aspecto estigmatizado sendo popularmente conhecida pelos altos índices de violência causados pela presença constante do tráfico de drogas, conflitos entre comandos rivais pela disputa de território nas comunidades vizinhas, pelo vandalismo e pelas precárias condições de vida população. Além disso, os dados trazidos pelo Atlas da Violência do ano de 2021 dão conta que o locais com índices mais elevados de violência urbana são também locais com baixa presença do estado e alta vulnerabilidade social. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Para Minayo (2005), a violência é um fenômeno biopsicossocial complexo e dinâmico que acompanha toda a história e as transformações da humanidade, em que o espaço de criação e o desenvolvimento é a vida em sociedade. Em um estudo realizado com trabalhadores do PSF. Lancmam e colaboradores (2009) citam a questão da violência indireta, na qual o técnico acaba por conviver com situações de miséria intensa, associadas à falta de recursos para resolvê-las e à impotência para propor alternativas. A violência indireta pode decorrer do convívio, da interação e do testemunho de situações de violência externa, o que significa ter contato, presencial ou indireto, com vítimas da violência ou com os agressores (Schraiber, 2006). Em um estudo, Cardia e Schiffer (2002) destacam alguns dos problemas nas comunidades carentes que ajudam na compreensão da articulação entre violência e desigualdade altas taxas de fertilidade entres jovens, baixa escolaridade, etc. As autoras ressaltam, ainda, que, nesses contextos, a coesão social poderia ser afetada pela violência, já que o medo ou a experiência de vitimização (direta ou indireta) levariam as pessoas a adotar medidas de proteção que as distanciariam umas das outras. 3 Outrossim,a discussão acerca do fenômeno da violência urbana não é nova e já suscitou acalorados debates pelo mundo,partindo-se da definição da palavra violência como a violação do direito, pode-se ater ao conceito de Adeodato (2015), para o qual a violência se constitui em: [...] todo e qualquer ato embasado em uma situação de gênero, na vida pública ou privada, que tenha como resultado dano de natureza física, sexual ou psicológica, incluindo ameaças, coerção ou a privação arbitrária da liberdade (ADEODATO, 2015, p.2) Para Chauí ( 2012) existem inúmeras causas para a violência, acredita-se que a agressividade surge quando o sentimento que estava contido explode gerando uma agressão, ou seja, a violência está também associada a outros elementos, onde assume uma multiplicidade de facetas, com inúmeras causas e formas, que prejudica não somente a pessoa que sofreu, mas o meio social como um todo no qual o agredido está inserido (CHAUÍ, 2012). Souza, (2016, p. 212) afirma que a primeira raiz, a raiz primordial da violência, está no próprio homem no que poderíamos chamar de “natureza humana”. Já a Violência urbana é um conceito utilizado para determinar um fenômeno da sociedade de conduta agressor e transgressor, ocorrido na convivência da sociedade urbana. Que para Souza (2016), não abrange apenas os delitos, mas todos os atos que intervêm nas regras de bom convívio entre os cidadãos. É inegável que em países detentores de tais males, de densas desigualdades sociais, fraquezas nas suas instituições, desigualdades econômicas, terão com constância a ocorrência de crimes graves. É de conhecimento geral que a violência urbana, tem ligação com a estrutura social dos países e tem uma relação de interação com o próprio sistema capitalista que ao mesmo tempo combate e produz a violência. Por outro lado, a violência não só se apresenta nas formas diretas e aparelhadas de uma violência real ou possível, como ainda se manifesta de um modo indireto, e visivelmente espontâneo, como violência conectada como caráter alienante e explorador das relações sociais. (VÁZQUES, 2014, p. 211). Em consequência disso nota-se que no Brasil a maioria da população tem acesso precário às políticas públicas. Dessa forma a solução para a questão do crime 4 passa pelo enfrentamento de mazelas sociais como por exemplo a má distribuição de renda, o analfabetismo, o desemprego e a miséria que rende frutos positivos para a elaboração de políticas de Segurança Pública. Shecaira (2012, p. 43) constata essa realidade no Brasil, onde a “reação ao fenômeno da criminalidade tem como resposta imediata o acréscimo de medidas repressivas decorrentes de leis penais.” Resultando na realidade constatada da institucionalização da violência urbana, as vítimas dos confrontos policiais são quase em sua totalidade, pessoas de baixa renda, baixa escolaridade, negros e moradores dos bairros com menos oferta de serviços públicos e infraestrutura urbana. Além da insuficiência de estrutura e recursos pessoais nas áreas científicas das polícias, há outro empecilho enfrentado na manutenção da segurança pública que é falta de uma cultura de integração entre as polícias, sendo que estas raramente compartilham informações e suas bases de dados (PALLAMOLLA, 2017). Conforme ressaltado anteriormente, a violência urbana se manifesta de diversas formas,de acordo com Chesnais (2012), os fatores socioeconômicos, conjunturais e estruturais, fraquezae descrédito das instituições e a ineficiência do Estado na administração da repressão e prevenção de crimes são pontos relevantes. Análises comparativas com os países que estão em guerra ou em situações de intenso conflito concluir que em relação aos mesmos períodos de tempo houve mais mortes por armas de fogo na cidade do Rio de Janeiro do que nos conflitos armados em Angola (2018-2000), Serra Leoa (1991-2019) e outros países que foram cenários de conflitos armados (SILVA, 2012). Em artigo publicado na revista Caminhos da Geografia, Santos e Ramires (2019) desenvolveram o trabalho buscando apresentar alguns conceitos sobre violência urbana, e mostrar como se encontra caracterizado esse fenômeno em diversas cidades no mundo, inclusive no Brasil.Em suas palavras concluíram que: “ há diferentes formas de violência,porém há uma diferença na vitimização causada quando se faz referência ao sexo, faixa etária, condições socioeconômicas e características físicas e sociais do espaço habitado. Conhecer esses determinantes e a sua dinâmica é um dos caminhos possíveis a serem utilizados na intervenção sobre os espaços da violência e sobre suas características epidemiológicas [...]. (SANTOS, 2018, p. 151-152) É primordial que seja enfrentado esse problema entretanto com planejamento 5 enfatizado em abordagens multidisciplinares e na implementação de políticas públicas específicas e transversais, capazes de mitigar a violência urbana. 3. METODOLOGIA A pesquisa considerou trabalhos científicos publicados nos últimos 5 anos, ou seja, de 2017 a 2021. O método utilizado para mapear e sintetizar esse conhecimento foi a revisão bibliográfica. Inicialmente, a seleção dos textos baseou- se na leitura dos resumos, sendo lidos na íntegra aqueles que foram apresentados cuja abordagem se baseia na defesa do tema. Foi utilizado o banco de dados do Google Acadêmico com os descritores: "Violência urbana” e “as causas da violência urbana” + “Segurança pública.” Resultando em 15 trabalhos, a maior parte das publicações está relacionada a encontros, congressos, simpósios, entre outros formatos de eventos acadêmicos. Como eixos de "coleta de dados", a pesquisa foi conduzida no sentido de evidenciar as diferentes traduções em dois níveis: práticas e discursos. No âmbito das práticas, observações de caráter etnográfico foram empreendidas,quanto aos discursos, tentamos coletá-los através das mais variadas fontes que explanam sobre a temática. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES Os achados deste trabalho apontam a necessidade urgente de enfrentar os desafios e implementar medidas e políticas públicas compensatórias e de prevenção para amenizar os efeitos danosos da violência urbana. O estudo realizado por Gomes et al (2020) intitulado “O que dizem os estudos sobre a violência urbana?” Para tanto, tomou-se para análise os artigos publicados no interstício e disponibilizados no Google Acadêmico e no Portal de Periódicos da Capes, utilizando como método, a análise de conteúdo e o software Iramuteq com o intuito de verificar como esse tema tem sido abordado nos estudos nacionais e 6 internacionais entre os anos de 2014 e 2018. O presente trabalho evidenciou a presença de diferentes abordagens sobre o tema. Figura 1 - Dendograma das perspectivas sobre violência urbana em língua portuguesa Fonte: GOMES et al/2020 Segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/MS), em 2019 houve 45.503 homicídios no Brasil, o que corresponde a uma taxa de 21,7 mortes por 100 mil habitantes (conforme apontado no Gráfico 1). Gráfico 1 - Brasil: Número e Taxa de Homicídios (2009 a 2019) Fonte: IBGE/Diretoria de Pesquisas.. Com efeito, em 2019 o índice foi de 16.648, o que representa um aumento de 69,9%. Considerando o percentual de MVCI em relação ao total de mortes violentas, esse índice passou de 6,2% para 11,7%, entre 2017 e 2019, um aumento de 88,8%. Nesse sentido, percebe-se que as regiões onde não tem uma instituição de ensino ou instalações que possibilitam a prática de esportes, há mais incidência de 7 violência. Em qualquer parte do mundo, a exclusão social tem um componente ambiental nas cidades dos países em desenvolvimento onde a concentração de pobreza em seu território se mostra mais claramente nas periferias urbanas muitas vezes loteadas ilegalmente ou até mesmo definidas como "zonas de interesse social" loteadas pela própria administração da cidade, produzindo um contraste profundo e clara segregação social (ROLNIK, 2019).Em que pese a extrema gravidade da temática para o contexto brasileiro, podemos ver um breve contraste entre os números e o crescimento como é demonstrado na tabela 1. Tabela 1 - Brasil: Razão de Número de MVCI por Homicídios e Crescimento das MVCI por Variáveis Selecionadas (2018 e 2019) Fonte:MS/SVS Pessoas negras são a maioria das vítimas independente de orientação sexual e identidade de gênero, o que se verifica também nos indicadores de violências letais referentes à população geral. A taxa de homicídios no ano de 2019, na região norte subiu para (37%); nordeste, teve uma queda de (32,71%). Já o centro-oeste, (25,27%). A região sudeste (12,28%) e por fim a região sul com cerca de (16,83%). O mapa ilustrado na Figura 2, demonstra a taxa de homicídios por região com um marco temporal de oito anos. Figura 2 – Homicidios por região (2011 e 2019) 8 Fonte: https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/dados-series/20 O Gráfico 3 mostra que a diminuição das taxas de homicídios aconteceu em todas as regiões, com maior intensidade no Nordeste. Desde 2016, esse índice de violência vinha diminuindo nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. Gráfico 3 – Brasil e Regiões: Taxa de Homicídios (2009 a 2019) Fonte: IBGE/Diretoria de Pesquisas. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica e MS/SVS/CGIAE – Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM. O número de homicídios na UF de residência foi obtido pela soma das seguintes CIDs 10: X85-Y09 e Y35, ou seja: óbitos causados por agressão mais intervenção legal. Elaboração: Diest/Ipea, FBSP e IJSN. A análise da taxa de homicídios por Unidade Federativa (UF), segundo óbitos por local de residência da vítima em 2019, aponta que os números variaram de 10 a 9 42,7 homicídios por 100 mil habitantes. Ainda que o estado de São Paulo tenha apresentado um indicador oficial de 7,3, vale ressaltar a fragilidade desse dado como representativo da realidade do estado, diante da piora na qualidade da informação sobre a taxa de MVCI que, como discutido na introdução deste Atlas, alcançou um patamar de 9 mortes por 100 mil habitantes, índice superior à taxa de homicídios. Chama-se a atenção sobre a desigualdade de vulnerabilidade à violência entre pessoas negras e brancas que é maior em função de identidade de gênero do que de orientação sexual, sinalizando para o fato de que políticas públicas de focalização refinada das intersecções entre gênero e raça são fundamentais (conforme apontado no Gráfico 4) Gráfico 4 – Brasil: Perfil de Pessoas Vítimas de Violências, por Orientação Sexual, por Raça/Cor (2019)* Fonte: Sinan/MS. Elaboração: Diest/Ipea, FBSP e IJSN. * Não foram incluídos os casos de violência em que o único autor é a própria vít Dessa forma, esperamos que os resultados deste trabalho possam contribuir para a realização de novas pesquisas voltadas para investigação do impacto da violência, na medida em que o entendimento da atuaçãodesses fenômenos adquire importância estratégica, visto tratar-se de ambiente circundante a que estão submetidas parcelas crescentes da população brasileira.É imprescindível que todos se conscientizem que a violência urbana e a insegurança que atingem as pessoas são elementos que estão acoplados ao cotidiano. 10 Entender esses elementos será uma das formas de levarmos aos poderes públicos respostas para certas incógnitas relacionadas aos efeitos de políticas públicas implantadas nas cidades. Ao levarmos em conta que o mercado da defesa contra a violência é avaliado em cerca de 150 bilhões segundo o IPEA (2019) um grande gasto aos cofres públicos. Percebe-se que ao combinarem o urbanismo do medo e a detenção do poder nas mãos de corruptos, além de ser uma combinação para a precariedade de vida de muitos, as medidas de segurança, estão modelando, cada vez mais, um meio segregado. A segurança passa a ser o fetiche para conjurar o mal e apresenta-se como a origem da construção de novas desigualdades. Exemplificadamente,os projetos de segurança concebidos para proteger os habitante das cidades favorecem, de forma desigual, seu acesso aos locais “seguros”. Logo,não só as classes mais favorecidas submetem o espaço urbano à privatização por razões de segurança, mas os pobres também os submetem. Em outra extremidade da esfera social, nos bairros periféricos, onde a pobreza mostra-se explicitamente, as pessoas que ali residem para terem o mínimo de segurança, usam cacos e pontas de garrafas de vidro nos muros, na tentatica de evitar que suas casas sejam invadidas por delinquentes que convivem em seu meio. Em face a esta realidade percebe-se que o cenário urbano apresenta uma série de rupturas, dissensões e distorções no campo social. Com isso, pode-se afirmar que a violência urbana provém de aspectos contemporâneos da urbanização que envolvem modos ditados pela globalização e pela política que promove estratégias de dominação sem focar na raiz do problema que é a desigualdade social e um ensino precário. 11 REFERÊNCIAS ADEODATO, V. G. et al. Qualidade de vida e depressão em mulheres vítimas de seus parceiros. Revista de Saúde Pública, v. 39, n. 1, fev. 2015. ALMEIDA, Iranilto Sales de. Análise da dimensão territorial da violência e da infraestrutura urbana de Palmas. 2021. BAUTISTA, Francisco Jiménez. Antropología de la violencia: origen, causas y realidad de la violencia híbrida. Revista de Cultura de paz, v. 3, p. 9-51, 2020. CARDIA, N.; SCHIFER, S. Violência e desigualdade social. 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