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Modelo Contestação c/c Reconvenção Novo CPC

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA _ VARA CÍVEL DA JUSTIÇA SIMULADA DA COMARCA DE CACHOEIRINHA/RS
Processo nº 086/1.12.0000455-3
MARIA APARECIDA PEDROSO, brasileira, solteira, professora, com endereço eletrônico mariapedroso@hotmail.com, inscrita no CPF sob n° 096.234.902-11, e portadora da CI n° 8412679532, residente e domiciliada na Rua Souza e Barros, n°812 Bairro Bom Jesus CEP 94935-569 na Cidade de Cachoeirinha, vem através de suas procuradoras, Eduarda Severo, inscrita na OAB/RS 20.020, e Joyce Menguer, inscrita na OAB/RS nº 18.163, com endereço para receber a intimação junto a Rua Cobacabana nº100, conforme instrumento procuratório incluso, a presença de V. Exa., respeitosamente oferecer CONTESTAÇÃO c/c RECONVENÇÂO na AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS, no processo supra, proposto por SANDRO FELIPE DE MOURA, brasileiro, solteiro, engenheiro, CPF 665.853.225-00, residente e domiciliada na Rua Rio Pardo nº 721, Bairro Ponta Grossa, CEP 88935-549 em Cachoeirinha/RS, para o que passa a dizer e requerer o que segue:
PRELIMINAR:
Da inépcia da petição inicial por não cumprir com o proposto no art. 330, II pelo autor ser parte ilegítima no processo; no art. 337, IX por defeito de representação e ausência de legitimidade no inciso XI do mesmo artigo; bem como o previsto no art. 319, II e VII, do Código de Processo Civil.
O autor não é parte legítima para propor a ação e não indicou endereço eletrônico, bem como sequer optou pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação conforme inciso VII do referido artigo, além de se contradizer em diversas partes da petição inicial.
MÉRITO:
O autor SANDRO FELIPE DE MOURA propôs ação visando reparação de um dano que não sofreu ou que sequer tinha um bem envolvido no fato acorrido, sendo parte ilegítima para propositura da ação conforme art. 330,II do Código de Processo Civil.
O valor que o autor alega como referente ao ajuizamento da presente ação é falso tendo por base a tabela de honorário que a OAB disponibiliza em seu site, conforme cópia anexa.
FATOS:
Ocorre que no dia 25 de julho de 2015 a ré/reconvinte dirigia seu carro, GM Celta, conforme documento anexo, modelo 2006, placa IJK1823, renavam 0058993626, chassi 987654321 de cor preta e não prata como o autor disse na inicial no sentido Cachoeirinha/Gravataí quando foi surpreendida ao passar pelo sinal amarelo pelo irmão do autor que vinha em alta velocidade ocasionando a colisão dos veículos.
A colisão ocorreu porque o sinal estava verde para o irmão do autor, mas amarelo para a ré, que prosseguiu caminho e quando viu que o carro do irmão do autor se aproximava, não conseguiu frear a tempo, mesmo estando em velocidade compatível com a faixa, por que o carro do irmão do autor estava muito acima da velocidade permitida.
Depois da colisão e a seguinte certificação que ambos não tinham se machucado, as partes solicitaram o comparecimento do órgão competente registrando o ocorrido em um boletim de ocorrência que o autor/reconvindo trouxe aos autos.
A ré/reconvinte teve o para-choque do seu carro danificada, o qual já fez três orçamentos e já efetuou o reparo de seu veículo junto a Marçal Estética Automotiva que fez o menor orçamento em R$: 9.200,00.
A ré/reconvinte não tem interesse que o autor/reconvindo pague pelo conserto de seu carro Celta/GM uma vez que já o efetuou já que precisa do carro para se deslocar ao trabalho.
A ré/reconvinte salienta que os fatos narrados pelo autor/reconvindo são errôneos, pois em nenhum momento ele agiu com a intenção de solucionar amigavelmente o acontecido, nem seu irmão, e sim, forçar a ré/reconvinte a pagar todo o conserto do seu carro, sendo que era o irmão dele quem estava dirigindo acima da velocidade e surpreendeu a autora quando passava pelo sinal que estava amarelo para ela e não vermelho como o autor referiu, e conforme testemunha Adriana Oliveira que esperava o sinal fechar para atravessar a rua. 
Percebe-se que é facilmente comprovado que o autor/reconvindo está mentido apenas analisando a foto que o mesmo juntou dos danos causados ao carro uno. O irmão do autor estava em uma velocidade tão acima do permitido que no impacto com o carro da ré/reconvinte, o carro fez uma curva e seguiu em alta velocidade até atingir um container de lixo, o que explica os danos na parte da frente do carro Uno/FIAT, sendo que o carro da ré sofreu poucos danos em vista do outro carro ao colidir com a parte esquerda do uno e não direita como ele narrou na inicial.
A ré/reconvinte tentou sim, de uma forma realmente amigável, conversar com o irmão do autor/reconvindo, mas ele se nega a admitir que estava errado ao estar em velocidade absurdamente acima do permitido. Cabe salientar, que ao contrário do que o autor disse na inicial, a ré não recebeu em nenhum momento em sua casa qualquer carta pedindo contato e a resolução do atrito em que ele fosse o remetente, muito menos seu irmão, não sendo a presente demanda a única alternativa.
FUNDAMENTOS JURÍDICOS DO PEDIDO:
Primeiramente com base no art.330,II do CPC o autor não é parte legítima para propor ação, juntamente com o art. 337, IX por defeito de representação já que seu procurador não tinha poderes para propor a presente ação em data anterior a procuração.
Conforme os fatos narrados, a ré/reconvinte não agiu com culpa, e consequentemente não tem o dever de indenizar. 
O autor/reconvindo deve ser responsabilizado pelo ocorrido por não agir de forma cautelosa na direção tendo em vista o art.186 do CC e art.44 do CTB.
ANTE EXPOSTO, requer:
A) Que a preliminar seja acolhida e a ação de reparação seja julgada totalmente improcedente sem o julgamento do mérito;
B) Não sendo acolhida a preliminar, que a ação de reparação seja julgada totalmente improcedente, e consequentemente que a reconvenção seja julgada totalmente procedente sendo cada parte responsável por seus prejuízos.
C) A condenação do autor da ação ao pagamento das custas e honorários advocatícios, e a consequente exoneração da reconvinte de quaisquer custas ou honorários.
D) A produção de todos os meios de prova admitidos em Direito, particularmente, testemunhal e o depoimento pessoal, sob pena de confesso.
E) A ré/reconvinte tem interesse em audiência de conciliação se não for acolhida a preliminar da presente demanda.
Dá-se à presente reconvenção, nos termos do art. 292 do Código de Processo Civil, o valor de R$ 9.200,00.
Nesses termos, pede espera deferimento.
Cachoerinha, 25 de Outubro de 2015
ASSINATURA ADVOGADO
OAB/RS 12.345
ROL DE TESTEMUNHAS: 
Adriana Oliveira, brasileira, casada, aux. Administrativa, endereço Rua Açores, 520 CEP 94520-632, Cachoeirinha/RS
Luís Antônio, brasileiro, solteiro, empresário, endereço Rua Guamirim, 150 CEP 94520-510, Cachoeirinha/RS
PROCURAÇÃO
OUTORGANTE: MARIA APARECIDA PEDROSO, brasileira, solteira, professora, com endereço eletrônico mariaperdroso@hotmail.com, inscrita no CPF sob n° 096.234.902-11, e portadora da CI n° 8412679532, residente e domiciliada na Rua Souza e Barros, n°812 Bairro Bom Jesus CEP 94935-569 na Cidade de Cachoeirinha
OUTORGADAS: JOANA DIAS, advogada, inscrita na OAB/RS 20.020, com escritório profissional na Rua Copacabana, n° 100 Bairro Centro CEP 94921-321 na Cidade de Cachoeirinha.
OBJETIVO: O outorgante constitui e nomeia suas procuradoras as advogadas acima, outorgando-as os poderes para praticar todos os atos necessários para CONTESTAR na AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS provida por SANDRO FELIPE DE MOURA, além de RECONVIR na mesma.
PODERES: A outorgada poderA ajuizar ação, apresentar contestação e/ou qualquer outro procedimento para tal fim, invocando os poderes para o foro em geral (ou da cláusula ad judicia), e mais os especiais de receber citação inicial, confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre que se funda a ação, receber, dar quitação e firmar compromisso.
Cachoeirinha, 20 de Outubro de 2016
Maria AparecidaPedroso

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