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* * * CINÉTICA QUÍMICA sentido espontâneo * * * A velocidade de uma reação pode ser medida em função da taxa com que a concentração dos reagentes decresce ou com que a concentração dos produtos aumenta. * * * Com poucas exceções, a velocidade varia quando variam as concentrações das espécies * * * Lei de velocidade v = k [S2O82-] [I-] * * * Como determinar a lei de velocidade? * * * a) Método do isolamento: colocar todos os regentes em grande excesso, exceto 1 v = k [S2O82-] [I-] * * * b) Método da velocidade inicial: iniciar a reação diversas vezes variando a concentração de um dos reagentes e mantendo a de todos os outros constante; repetir o procedimento para cada um dos reagentes. v = k [S2O82-] [I-] , k = 36 L.mol-1.s-1 Experimento Concentração inicial (mol.L-1) velocidade inicial [mol (S2O82-).L-1.s-1] S2O82- I- 1 0,15 0,21 1,14 2 0,30 0,21 2,28 3 0,30 0,10 1,14 * * * Reações elementares: reações que acontecem em uma única etapa Exemplo: A molecularidade de uma reação elementar é o número de moléculas reagentes envolvidas molecularidade 1 (unimolecular) v = k [A] molecularidade 2 (bimolecular) v = k [A] [B] * * * v = k [A]2 O que acontece é que, usualmente, as reações químicas ocorrem através da combinação de uma série de reações elementares. Então, a lei de velocidade da reação global será uma combinação das leis de velocidade das várias reações elementares molecularidade 2 (bimolecular) Para uma reação elementar, a lei de velocidade é o produto da constante de velocidade pela concentração dos reagentes, cada qual elevado ao respectivo coeficiente estequiométrico * * * Através da verificação experimental da lei de velocidade de uma reação pode-se sustentar ou descartar um mecanismo proposto para determinada reação química. Notem, apenas sustentar, não comprovar, pois pode haver outro mecanismo que me leve à mesma lei de velocidade. * * * Influência de k na velocidade de uma reação * * * Dependência entre k e T Arrhenius, final do séc. XIX: ln k = intercepto + inclinação x 1/T k = eintercepto . einclinação . 1/T * * * Para que uma reação se processe, deve ocorrer a colisão entre as moléculas reagentes * * * Entretanto, nem todos as colisões são efetivas (levam à formação dos produtos) * * * Para que ocorra uma colisão efetiva, dois requisitos devem ser satisfeitos: a) A colisão deve ter uma orientação adequada b) as moléculas dos reagentes devem ter uma energia suficiente para romper a barreira da energia de ativação (Ea). * * * A (fator de frequência) = frequência de colisões com orientação adequada se a concentração das espécies envolvidas na expressão da lei de velocidade for 1 mol/L. Depende da natureza dos reagentes e da temperatura * * * Então, k é o número de colisões efetivas por segundo se a concentração das espécies envolvidas na expressão da lei de velocidade for 1 mol/L * * * Influencia da temperatura sobre k: Quanto maior a temperatura, maior o número total de colisões e maior então a frequência de colisões com orientação adequada ( maior o fator de frequência) * * * Influência do catalisador: O catalisador diminui também a Ea da reação reversa, de maneira que o equilíbrio não será afetado, apenas atingido mais rapidamente. * * * O catalisador não é consumido durante a reação Dois tipos de catálise: Homogênea: Heterogênea:
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