Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA PRÁTICA 06 – ISOLAMENTO DE MICRO-ORGANISMOS DE SUBSTRATOS VEGETAIS LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA JULIANA TEÓFILO DOS SANTOS PEREIRA CURSO: QUÍMICA INDUSTRIAL DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA INDUSTRIAL PROFESSORA: ANA FLÁVIA João Pessoa, 06 de Novembro de 2015 1 – INTRODUÇÃO A diversidade de micro-organismos é muito grande, eles conseguem se diferenciar um do outro. Estes seres tão minúsculos não são todos iguais, eles podem ser muito diferentes em tamanho e modo de vida. Quando se faz análises de substratos vegetais, ou seja partes de uma árvore ou de uma planta, é notável a presença de micro-organimos diferentes e contaminação. Na microbiologia industrial, essa contaminação pode ser boa, fazendo com que sem analise com a bioprospecção (método ou forma de localizar, avaliar e explorar sistemática e legalmente a diversidade de vida existente em determinado local, tendo como objetivo principal a busca de recursos genéticos e bioquímicos para fins comerciais.) Isolamento consiste na obtenção de culturas puras que envolvem somente o organismo de interesse. Na fase do isolamento, ocorre a seleção de uma colônia através da observação da produção de determinado produto ou da morfologia da colônia e com isso, pode-se averiguar o potencial biotecnológico. Esse trabalho tem a finalidade de isolar substratos vegetais para uma futura observação. 2 – OBJETIVOS Visualizar a diversidade microbiana; Verificar o nível de contaminação do substrato; 3 - MATERIAL E MÉTODOS 3.1 MATERIAIS Substrato vegetal; Erlenmeyer contendo 50 mL de solução salina esterilizada; Bastão de vidro; Pipeta de 1 mL; Placa de Petri contendo Ágar YM; Placa de Petri contendo Ágar BDA (Ágar Batata Dextrose); Estufa incubadora. 3.2 MÉTODOS - Inicialmente, já tinha sido coletados folhas e flores de um cajueiro (da UFPB) e colocadas separados em um saco. - Após isso, deve-se higienizar bastante as mãos, para não passar nenhum contaminante da mão para o experimento. - As flores foi picotadas e colocadas numa solução salina que estava em um erlenmeyer e homogeneizou-se, para lavar as folhas e pra tirar a microbiota existentes nelas. - Para as folhas, passou-se em álcool 70 e no bico de Bunsen, picotou-as, colocou em um erlenmeyer e as homogeneizou. - Todo procedimento foram feitos perto do bico de Bunsen. - Depois de homogeneizar, trabalhou-se com placas de Ágar YM e Ágar Batata Dextrose (BDA). Pegou-se uma placa de YM e outra de BDA para flor. Pegou-se uma placa de YM e outra de BDA para folha. - Foi plaqueadas alíquotas de 0,1 ml de amostra (de cada erlenmeyer) com pipetas de 1ml, em Ágar YM, para isolamento de leveduras e em meio de Ágar BDA para isolamentos de bolor. Isso ocorreu para as quatro placas: a de YM e BDA da flor e a de YM e BDA da folha. - Após isso, as placas de Petri foram incubadas e posteriormente observadas. 4 - RESULTADOS E DISCUSSÕES O resultado para essa prática foi observar os diferentes tipos de colônias que cresceu, quantifica-las e classifica-las (tamanho, textura, formação, etc), como pode-se ver nas Figuras abaixo (1 a 4) o crescimento microbiológico e a comparação entre os meios diferentes, onde podemos notar que alguns micro-organismos puderam estar em comum nos dois: Figura 01 – Placa de YM com crescimento de micro-organismos derivados da flor. Com 34 colônias de tamanhos pequeno e grande. Apresentou cor branca, bege, cinza e amarela. Com textura contonosa e lisa. Figura 02 - Placa de YM com crescimento de micro-organismos derivados da folha. Com 58 colônias de tamanhos pequeno, médio e grande. Apresentou cor branca, cinza e amarela. Com textura contonosa e lisa. Figura 03 – Placa de BDA com crescimento de micro-organismos derivados da flor. Com 35 colônias de tamanhos médio e grande. Apresentou cor cinza, preto, laranja, verde-lodo e rosa. Com textura contonosa. Figura 04 – Placa de BDA com crescimento de micro-organismos derivados da folha. Com 38 colônias de tamanhos pequeno, médio e grande. Apresentou cor bege, preto e verde-lodo. Com textura contonosa. A seguir, a Tabela 1 conterá informações sobre a aparência de cada placa desse experimento: BDA - Flor BDA - Folha YM - Flor YM - Folha nº de colônias 35 38 34 58 Cor Cinza, preto, laranja, verde-lodo e rosa Verde-lodo, preto e bege Branca, bege, cinza e amarelo Branca, cinza e amarelo Textura Contonosa Contonosa Contonosa e lisa Contonosa e lisa Tamanho Médio e grande Pequeno, médio e grande Pequeno e médio Pequeno, médio e grande Tabela 01 – Resultados das placas das folhas e flores em meio de YM e BDA 5 – CONCLUSÃO Conclui-se que a partir dessa pratica foi importante para ver o isolamento de substratos vegetais para observar que mesmo em meios diferentes, alguns micro-organismos se desenvolvem em comum tanto no YM como no BDA depois do crescimento microbiológico. E também para notar a diversidade de micro-organismos existentes. E também em que meio com Ágar YM cresceu mais colônias lisas relacionado ao crescimento de levedura e no Ágar BDA cresceu mais colônias contonosas relacionado ao crescimento de bolores. 6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://e-escola.tecnico.ulisboa.pt/topico.asp?id=309 TANBURY, P.F.; WHITAKER, A.; HALL, S.J. ed. - Principles of fermentation technology. Oxford, Pergamon, 1995. http://www.mma.gov.br/estruturas/chm/_arquivos/Aval_Conhec_Cap2.pdf http://www.todabiologia.com/microbiologia/microorganismos.htm
Compartilhar