Relatório – EFEITO DA TEMPERATURA NO CRESCIMENTO MICROBIANO

U N I VE R S I D AD E FED E R A L DA P A R AÍ B A C ENT R O D E T EC N OLO G I A D EP A R T AMEN T O D E E N G E N H A R I A QU ÍM I C A PR ÁTI C A 09 \u2013 EFEIT O DA T EM PERA T U RA NO CR ESCI M E N T O M IC R O BIA NO LA BOR A T Ó R I O DE M I C RO B I OLO G I A JU L I ANA T EÓF I L O D O S S AN T O S P ERE I RA C U R SO: Q U Í M I C A I NDU S TR I A L D I SC I P L I N A : M I C R O B I O LO GI A IN D US T R I A L PRO FE SS OR A : AN A FL ÁV I A João Pesso a, 04 de Dez e mbro de 201 5 1 \u2013 INT R O D U Ç Ã O A t em pe r atur a t e m u m a gr an d e i nflu ê n ci a n o crescimento de micro -or gan i sm os. O processo de cresciment o é de pen de n t e de reações quím i cas qu e são al t eradas p el a tem pera t u ra. O s micro -or ga n i sm os se m pre se de senv ol v e m em u ma f ai x a de tem pe r at ur a, q u e comp r een de desd e u ma tem perat ura m ín i ma para i ní ci o, u ma t empera tu r a ó tima e u m a te m perat u ra m á x i ma. S ão conh e ci das com o t e mperat u ras car di n ai s de uma espé ci e de m i cro-o r gan i sm o . O s microrgan i smos são classificad os em t rês gru pos pri m ári os con si deran do a s v ariaçõ es n a t empera t u ra de cr esci me n to: psi cróf ilos ( cr esce m em bai x a s t emperat u ras ) , mesó f i l os (cr esce m e m te m perat u ras moder ad as) e t e r móf i l os ( crescem em a lt as t empera tu r as) . A maiori a do s micror ga n i smos c r esce de n tr o de v a r i açõ es l i mitadas de t emperat u ra , sen d o q u e a tem perat ura má x i ma e m ín i m a de c resciment o pode -se di sta n ci a r som e nt e em 30º C . A t emperat ura ót i m a d e crescime n t o é aq u e l a q u e pe rm i t e u m desen v ol v i me n to m ai s r áp i do, qu e i rá v ariar para cada es péci e de m i cror ga n i smo. E l a pe r mite qu e o microrgan i smo e x p r esse o se u po t en ci a l m áx imo met abó l i co. A t emper at ur a de c r esci ment o de um orga n i sm o pode v a riar para cad a espéci e . Essa s v ariaçõ es p odem ser m a i ores para al gu n s m i cror ga n i sm os q u e ou t ros. N as faix a s de t e mperat u ra q u e são m ai s f a v o r á v ei s ao cresciment o é ch a mado de tax a de crescime n t o, c ujo n úmer o d e di v i sõ es cel u l ar es por h o r a dobra p ara cada au me nt o de t em pe r at ur a de 10 º C . N essa p r áti ca ob ser v o u -se o e fei t o da t empera t u ra n o cresci m e n to m i crobi an o, on de h o uv e cr esci me nt o d e micro - orga n i smos, mas n ota-se q u e em deter min a das tem pera t u ras, o m i cro - o rgan i smo cr esce melh or . 2 \u2013 OBJE TIVOS 1. Ve r i ficar o cresci m en t o mi cr ob ian o em di f ere n t es t e mpera t ur as; 2. O bser v a r como de u -se o v a ria do cr esci mento do b ol or , le v ed u r a e da bactér i a; 3 - M A TE R I A L E MÉT O D OS 3. 1 M A TE R IA IS \uf0b7 Tu bos com Ág ar n u t rie n t e ; \uf0b7 Placas de Petr i com Ága r n u t rie n te ; \uf0b7 Ba ct éria ; \uf0b7 Bo l or; \uf0b7 Lev ed u r a. 3. 2 M É TODOS - I n i ci al me n t e o s t u bo s de e n sa i o e as p l aca s de Pe t ri for am dev i da m e n te i den tifica dos par a in o c ul ação de bo l or, l e v ed u r a e bactér i a. - P oster i orm e n te , i n oc ulo u -se t r ês t u b os com Á ga r nu t ri en t e com a c u l t u ra de bactér i a ( E scherichi a C o l i ) , on de pegou -se de um t u bo com E. Co l i e fez -se est ria s n os três t u bos on de f ora m in o c ul ados. - A pós i sso , i n o cu l o u -se tr ês pl aca s de P etr i com Á gar n u tr i e n t e co m a cu l t u ra de f u n go tipo R h i z opus st o l oni f er ( con h eci do como bo l or do p ã o), o n de peg o u - se de u ma pl aca com m ei o Y M e ret iro u -se u m ped aço d o bol or para ser i n oculado n a s t rês p l acas, se m pre co l oca n d o n o meio da p l a ca. - I n o co l o u -se t ambém em t rês pl aca s de Petr i co m Á ga r n ut rie nt e com a cul t u ra de l ev e d u ra ( S accha r om yces cerevis i a e ). On de pe gou - se u ma co l ô n i a de u ma pl aca de P etr i e i n o c ul ou n as o u t r as três p l aca s. - D e poi s de i n ocu l ados, al g un s tu bos e pl a cas fo r am i n c u bado s. D os t rês t u bos de cu ltur a d e bactér i a, for am i n o cul ado s n as seg u i nt es tem pe r a tur as: u m tu bo para 7°C (t emperat u ra gel ade i r a) , um t u bo para 35°C ( t emperat ura ambien t e) e u m t u bo para 25 ° C (est u fa) . O mesm o a conteceu para as pl aca s de l ev e du ras e bo l ores. 4 - R E S U LT A D O S E D ISC U S SÕES Ap ós m ai s d e u ma sem an a , obser v o u -se o cr esci me n t o microbi an o de l ev ed ura, bo l o r e b act éri as, at r a v és de di f ere n t es t e m pe rat u ras , o n d e é poss í vel n otar q u e em de ter mi n ad as t emperat uras, os micro - orga n i sm os te m facil i da de para se desenv o l v er ( Fi g u ra 01 a 09) : Figura 0 1 \u2013 Cul t ur a de l e ve du r a i noc u la d a n a pla c a d e P e tri pa r a t e mp e r a tur a de ge l a de i r a (7 ° C). Figura 0 2 \u2013 Cul tur a d e l e vedur a i noc u la d a n a pla c a d e P e tri pa r a t e mp e r a tur a a mb i e nte (3 5 ° C) . Figura 0 3 \u2013 Cul tur a de l e vedur a i noc u la d a n a pla c a d e P e tri pa r a t e mp e r a tur a de es tufa (25 °C). Fi g ur a 0 4 \u2013 Cul tura de bol o r i no c u l a d a na p la c a de Pe tri par a t e mpe r a de g e l a d e i r a (7°C). Figura 0 5 \u2013 Cul tur a de b ol or i no c u l a d a na p la c a de Pe tri par a t e mpe r a tur a a mbi e nte (3 5°C). Figura 0 6 \u2013 Cul tur a d e b ol or i no c u l a d a na p la c a de Pe tri par a t e mpe r a tur a de es tufa (2 5 ° C). 5 \u2013 C ONC L U S Ã O C on cl u i -se então qu e em t odas as t emperat u ras h o uv e cresci m e n t o microbi an o m esmo se n do po u co , po r ém a t emperat ura a m bi e nt e foi a me l h or para o cr esci men to dos micro - orga n i smos, o n de é co n si de r ad a a tem pera t u ra ót i ma para i n c u ba ção, o u sej a , co m o a u me nt o da t emperat ura, a ument o u-se t ambém o cresci m en t o m i cr ob i an o . 6 - R E FE R ÊNCIA S B IBL I O GRÁ F IC AS C O E LH O , A. F. S . A po sti l a d e Aul as P ráti c as. M i crob i ologia I n du str i a l . João Pesso a: 2015. p. 29 . Po r tal E du caçã o. Efe i t o da temperat u ra nos mi crorgan i smos . D i sp onív el em: h t t p: / / w w w .por tal e d u cacao.com .br / bi o l ogi a/ar tigos/15534 / efeito - da - t emperat u ra - n o s-m i cr orga n i smos#i xzz 3 t D t dR I 4 s >. A cesso em 02 de d ez embr o de 2015. Figura 0 7 \u2013 Cu l t ur a de ba c t éri a i noc u la d o no tub o d e e ns ai o pa r a te mp e r a t ur a d e ge l a d e i r a (7 ° C). Figur a 08 \u2013 C ul t u r a d e bac t éria i noc u la d o no tubo de e n s a i o pa r a te m pera t ur a a m bi e nte (3 5 ° C). Figura 0 9 \u2013 Cu l t ur a de ba c t éria i noc u la d o no tubo de e n s a i o pa r a t em p e r a t ur a d e e s t u fa (2 5 ° C).

Relatório – EFEITO DA TEMPERATURA NO CRESCIMENTO MICROBIANO

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Microbiologia

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