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FORUM LIBRAS TEXTO PUBLICADO 01 de setembro de 2016

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O Basil, assim como outros países de “terceiro mundo” tendem a ter maior morosidade em desenvolver leis e culturas. Porem as leis 10.435/02, 12.319/10 e o Decreto 5.626/05, trouxeram um grande avanço na cultura, na formalidade de intérpretes e na visão socioantropológica da educação e socialização da comunidade dos surdos e deficientes auditivos.
Essas leis e decretos visão as necessidades culturais, à educação bilíngue por meio de profissionais qualificados. E baseiam-se no princípio da isonomia, presente na Constituição Federal de 1988, no artigo 5º. A igualdade possui duas vertentes, a Igualdade Material e a igualdade formal, alguns doutrinadores definem a igualdade material como um tipo de igualdade em que todos devem receber um tratamento igual ou desigual, de acordo com a situação. Quando as situações são iguais, deve ser dado um tratamento igual, mas quando as situações são desiguais é importante que haja um tratamento de acordo com a sua desigualdade. Já a Igualdade Formal é aquela que trata da igualdade perante a lei. De acordo com o artigo 5º, isso quer dizer que homens, mulheres e todos os cidadãos brasileiros são iguais conforme a legislação. 
Mesmo com todo esse avanço na legislação, ainda existe uma grande dificuldade nos processos seletivos de profissionais aptos para a atuação como intérprete educacional.
De acordo com o artigo “O CONHECIMENTO LEGÍTIMO PARA INTÉRPRETE EDUCACIONAL INSCRITO EM PROVAS DE CONCURSOS: A CONTRATAÇÃO DE INTÉRPRETES NO BRASIL”, “ os conteúdos legitimados como conhecimentos necessários para os intérpretes educacionais, podendo com isso refletir na marginalização do direito das comunidades surdas, ainda que em contexto de inclusão.”
A má qualidade na seleção dos profissionais que vão atender as necessidades dos surdos, faz com que o princípio da isonomia seja rompido, tratando assim a desigualdade de uma comunidade de forma igual, deixando marginalizado os direitos socioantropológicos e sociais da comunidade dos surdos.

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