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Dialetos brasileiros

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Programa de Graduação em Serviço Social Disciplina: Oficina de Textos
Professora: Francirene Gripp de Oliveira
Belo Horizonte
1º/2009
Ana Carolina de Paula 
Ester Rocha Nery de Souza 
Fabiana da Silva Araújo
Gleice Costa Mazzinghy 
Henver Luiz Ferreira
Renata Moura de Abreu 
Ubiraci Ferreira de Abreu
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Tema:
O PORTUGUÊS BRASILEIRO:
 variações de pronúncia e sentido
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Agenda:
Brasil
Atlas Linguísticos Regionais
Zonas Dialetais Brasileiras
Região Sul
Região Nordeste
Região Norte
Conclusão
Referências Bibliográficas
Humor
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BRASIL
O Brasil por sua formação histórica apresenta uma diferença étnico-cultural que se refletem nas diversas regiões e paisagens.
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BRASIL
Mistura de povos de todas as partes do mundo: 
Os indígenas que já habitavam o Brasil;
Os portugueses colonizadores;
Os africanos escravizados;
Povos que vieram estimulados pelo Governo (italianos, alemães, japoneses, holandeses, libaneses...).
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Linguagens
Uma língua, embora tendo raízes comuns, diversifica-se ao longo da história, observando-se na pronúncia, nas escolhas sintáticas, nas alterações de sentido, nas escolhas do termo, em vertentes diferentes de uma mesma língua. 
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Atlas Linguísticos Regionais
Atlas Prévio dos Falares Baianos (1963);
Atlas Lingüístico de Minas Gerais (1977);
Atlas Lingüístico da Paraíba (1984);
Atlas Lingüístico de Sergipe (1987);
Atlas Lingüístico do Paraná(1990);
Atlas Lingüístico Etnográfico da Região Sul (2002);
Atlas Lingüístico de Sergipe II (2002);
Atlas Lingüístico Sonoro do Pará (2004).
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Zonas Dialetais Brasileiras
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Região Sul
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Dialeto Sulista
É falado em algumas regiões do estado do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Se caracteriza pela pronúncia da letra "e", que nunca é pronunciada como “i”, como nos demais dialetos da língua portuguesa.
O dialeto sulista se caracteriza por:
* Pronunciar as consoantes nasais que estão no final de uma sílaba (com exceção da terminação -am átona, que às vezes é pronunciada como -ão);
 * Pronunciar a vogal "e" ao final de palavras como /e/, diferentemente da maior parte do Brasil, que a pronuncia como /i/. Exemplo: quente é pronunciado /ʹkente/ (em vez de /ʹkẽti/, /ʹkẽʧ/ ou /ʹkẽjʧ/). 
* Hiatos são raros (exemplo: "moeda" se pronuncia /ʹmweda/) 
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Dicionário Sulista
Apurado = Apressado 
Báia = Casa 
Béra = Cerveja 
Bexiga = Balão de Festa 
Brim = Jeans 
Cacetinho = Pão Francês 
Chuncho = Improvisação mal feita 
De Varde = A Toa 
Dolé = Picolé 
Enlear = Embrulhar, Enganar 
Guri = Piá, Menino, Garoto 
Guria = Menina, Garota
Nabas = Porcaria 
Peita = Camisa 
Piá = Menino 
Sanga = Riacho 
Sinaleiro, Sinaleira = Semáforo 
Tchó = Tongo 
Tongo = Pessoa pouco Inteligente 
Traia = Pessoa de Má Indole 
Trocha = Bobo, Idiota 
Trujão = Intrometido 
Vina = Salsicha 
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Gaúchos
 "Outro dia encontrei um mandinho, um guri desses que andam pela rua sem carpim de bragueta aberta, soltando pandorga. 
 Eu vinha de bici descendo a lomba para ir na lancheria comprar bergamota..." 
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Gaúchos
Bidê, que a maioria usa no banheiro, é o nome para mesinha-de-cabeceira, que em alguns lugares chamam de criado-mudo.E por ai vai...
A privada é chamada de patente. Dizem que isso começou com a chegada dos primeiros vasos sanitários de louça, vindos da Inglaterra, que traziam impresso "Patent" número tal. E pegou. 
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Rio Grande do Sul
No Rio Grande do Sul tangerina é bergamota e carne moída é guisado.
"Ir aos pés" no RS é fazer cocô. "Com licença, vou aos pés e já volto!"
Imagine se uma  baiana passeando em Porto Alegre e precisar de médico... Se o médico pergunta:
"Vais aos pés normalmente, minha filha?" Provavelmente ela na mesma hora começa a fazer flexão. 
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Região Nordeste
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Região Nordeste
Foi no Nordeste do país que primeiramente a língua portuguesa se fixou em nosso território. O início da colonização portuguesa se deu justamente entre os estados de Pernambuco e Bahia, enquanto outras partes do país só viriam a receber a influência lusitana bem mais adiante. Assim, o dialeto nordestino formou através da língua transplantada nos primórdios da colonização.
Nordestinos, do Maranhão à Bahia, possuem um dialeto cheio de arcaísmos, de modismos variados, não só no vocabulário, mas nos torneios sintáticos, na entonação e na prosódia. 
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Região Nordeste
Identificamos também diferenças características entre a forma de falar dos baianos e dos pernambucanos. Alguns autores defendem que a existência de uma barreira natural entre os estados, que era o Rio São Francisco, impedia que, antes da construção de pontes por sobre o rio, houvesse uma troca cultural mais intensa.
Pernambucanos dizem "ricife", o baiano abre bem e diz "récife" e no Rio Grande do Sul ou Paraná escutamos "recifê"...
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Dicionário Nordestino
Abestalhado - Bobo, idiota,noia. 
Alpercata - Sandália de couro cru 
Amostrado - Exibido 
Aprochegar – Aproximar, enturmar. 
Arretado – De boa qualidade, excelente 
Arretar - aborrecer 
Bicado - Embriagado 
Bexiga – Coisa ruim, situação complicada 
Bizu - Cola de prova ou vestibular 
Cabra - Homem 
Cabuloso – Chato, desagradável 
Catinga – Mau-cheiro 
Lábia – Habilidade para enganar 
Lapa – Grande 
Ôxe – Exclamação de surpresa 
Pé-de-cana - Cachaceiro ("cu-de-cana") 
Pedir penico - Fracassar, desistir 
Troço – Objeto pessoal; coisa 
Vôte – Interjeição de espanto 
Xodó – Namoro; paquera 
Xilindró – Presídio 
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Nordeste
Com o baiano é tudo meu rei, bichinho, ó xente. Pai é painho, mãe é mainha, vó é voinha.
Para você conseguir falar com o acento típico da região é só cantar a primeira sílaba de qualquer palavra numa nota mais aguda que a seguinte. 
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Região Norte
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Região Norte
O dialeto característico das populações ribeirinhas do Norte do país tem um nome bastante curioso: canua cheia de cúcos de pupa a prúa. Este nome demonstra a forma como essas populações locais pronunciam a vogal "o“, ou seja, a modificação da pronúncia da vogal `o´ tônica em `u´. 
Então, em vez de canoa, se diz canua; em vez de coco, se diz cúco; em vez de popa, se diz pupa; e em vez de proa, se diz prúa". 
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Pará
Encontramos dois outros dialetos específicos no Pará. O da zona bragantina, que era uma antiga estrada de ferro que ligava o estado do Pará com a cidade de Bragança, próxima do Nordeste. 
Esse dialeto da zona bragantina é também um dialeto tradicional do Pará, historicamente representativo e é falado por pessoas que ajudaram a construir o estado. Ele tem muita influência de cearenses e maranhenses, influência de nordestinos".
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Pará
Há outro dialeto muito difuso, amorfo neste momento, porque se constitui no sul do Pará, nessa área onde a migração foi forte nos últimos anos por causa das riquezas do Pará, do ouro, da madeira, de fazendas etc.
Ele resulta da influência de baianos, mineiros, paulistas, paranaenses, gaúchos no sul do Pará.
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Dicionário
			Termos característicos do Norte do País: 
papudinho = pessoa alcoólatra
mão-de-mucura-assada = sovina
pai d´égua = interjeição que significa legal, bacana
xibé = prato feito de farinha de mandioca e água
churrela = caldo obtido após o processamento do açaí, quando as sementes são lavadas e a esta "água de açaí" é dado o nome de churrela 
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Conclusão:
Uma linguagem está além do ato de falar. É a expressão da cultura e informação de um povo, manifestando-se em interpretações culturais, músicas, orações, receitas,
obras de arte... Há séculos que diferenças contribuem para a 						formação brasileira. Hoje, Ser 						Brasil é ter um pouco de cada 						na construção de um todo. 						Afinal, pode ser esse o famoso 								tempero brasileiro.
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Referências Bibliográficas
Artigo Cultura Partilhada: http://www.filologia.org.br/xicnlf/11/cultura_partilhada.pdf
Artigo Projeto Alib: http://www.gel.org.br/estudoslinguisticos/edicoesanteriores/4publica-estudos-2004/4publica-estudos2004-pdfs-comunics/projeto_alib.pdf
Artigo Atlas Lingüístico do Brasil: http://www.adufpb.org.br/publica/conceitos/10/art_06.pdf
Artigo As vantagens de falar dialetos: http://www.seer.ufrgs.br/index.php/contingentia/article/view/6969/4295
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Humor
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