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1 Análise Vetorial Otoniel da Cunha Mendes otoniel.mendes@fucapi.br Eletricidade e Magnetismo 2 Os slides desta aula foram adaptados de notas de aulas encontrados na internet, livros e apostilas. 3 Linha do Tempo – Histórico A história do eletromagnetismo pode ser dividida em duas eras que se sobrepõem. 1. Na era clássica, as leis fundamentais da eletricidade e do magnetismo foram descobertas e formuladas. Produzindo resultados a partir dessas formulações fundamentais 2. A era moderna nos últimos 100 anos tem se caracterizado pela introdução de uma ampla gama de aplicações de engenharia. 4 Introdução Os fenômenos físicos podem ser discutidos de forma elegante e condensada usando métodos vetoriais. 1. As leis físicas aplicadas à situações particulares devem apresentar resultados que independem do sistema de coordenadas escolhido. 2. Os resultados também podem ser independentes da escolha da origem das coordenadas. 3. O uso de vetores nos dá essa independência, além de nos fornecer um método bastante compacto. 5 A análise vetorial é uma ferramenta matemática pela qual os conceitos do eletromagnetismo são mais convenientemente explicados e melhor compreendidos. 6 Grandezas Físicas Quantidades que são invariantes sob transformação de coordenadas são chamados de escalares. Assim, podemos descrever a massa de uma partícula (ou a temperatura, etc) relativo a qualquer sistema de coordenadas por um mesmo número. Entretanto, algumas propriedades físicas associadas a partículas não podem ser especificadas dessas maneira simples. 7 Grandezas Físicas Grandeza vetorial é aquela que não fica perfeitamente determinada só pelo significado físico e um valor numérico, porque possui, além desses dois elementos, uma direção e um sentido. Grandezas vetoriais tem regras próprias e específicas para se combinar (regras de soma e multiplicação entre vetores) 8 Vetores Um vetor 𝐴 tem um módulo (ou intensidade) A= |A| e uma direção especificada por um vetor unitário 𝑎: A aA a|A| O vetor unitário 𝑎 tem um módulo unitário ( 𝑎 = 1) e direção dada por: | a | A |A| 9 Para efetuarmos somas e subtrações vetoriais podemos utilizar duas regras, a do polígono e a do paralelogramo. (i) A regra do polígono é muito útil quando precisamos somar três ou mais vetores; (ii) A regra do paralelogramo deve ser aplicada com grupo(s) de dois vetores. Soma e subtração de vetores – Casos Gerais 10 11 12 13 No sistema de coordenadas cartesianas (ou retangular) mostrado na Figura, as direções das coordenadas 𝑥, 𝑦 𝑒 𝑧 são indicadas por três vetores unitários perpendiculares entre si ( 𝑧, 𝑦 e 𝑧), denominados de vetores de base. O vetor A na Figura pode ser representado como: A xAx yAy zAz 14 Componentes de um vetor iˆ A iAx ˆ Um vetor pode ser decomposto em uma soma da forma: jAy ˆ A jAiAA yx ˆˆ iˆ jˆ jˆ x y xA é a componente do vetor na direção do eixo x yA A é a componente do vetor na direção do eixo y A Vetor unitário que “marca” direção do eixo x Vetor unitário que “marca” direção do eixo y 15 Componentes de um vetor O uso do teorema de Pitágoras, primeiro no triângulo retângulo que está no plano 𝑥 – 𝑦 para obter a hipotenusa 𝐴𝑟 em termos de 𝐴𝑥 e 𝐴𝑦, e depois no triângulo retângulo vertical com lados 𝐴𝑟 e 𝐴𝑧 e hipotenusa 𝐴, nos dá a seguinte expressão para o módulo de A: A Ax2 Ay2 Az2 16 1717 Soma de vetores usando suas componentes cartesianas Se o vetor será dado em componentes cartesianas por: jAiAA yx ˆˆ ,ˆˆ jBiBB yx BAC onde: ,ˆˆ ˆ)(ˆ)( jCiC jBAiBA yx yyxx )ˆˆ()ˆˆ( jBiBjAiAC yxyx xxx BAC B C A xA x B yA yB x y yyy BAC 18 19 Vetores e o Sistema de Coordenadas Retangulares O sistema de coordenadas cartesianas ortogonais também é conhecido por sistema de coordenadas retangulares. Ele é um dos mais importantes sistemas de coordenadas utilizado em Física. Inicialmente, vamos concentrar nossa atenções nele, mas outros sistemas existem, e oportunamente introduziremos tais sistemas durantes nossas aulas. 20 Vetores e o Sistema de Coordenadas Retangulares Existe um modo bastante útil de obter a posição de um ponto P de coordenadas cartesianas (x, y, z) num dado sistema de coordenadas cartesianas ou retangulares. Note que a origem O do sistema de coordenadas está localizada em (0, 0, 0), e sua posição é dada por 21 Vetores e o Sistema de Coordenadas Retangulares Como podemos encontrar o vetor posição na figura abaixo. A soma de vetores é comutativa 22 Produto escalar O produto entre os vetores 𝑎 e 𝑏 tem como resultado um escalar. O produto escalar é escrito como 𝑎. 𝑏 e descrito pela equação: a.b= a b cosθ Propriedades: a.b = b.a comutativa 23 Produto escalar usando componentes kkBAjkBAikBA kjBAjjBAijBA kiBAjiBAiiBA kBjBiBkAjAiABA zzyzxz zyyyxy zxyxxx zyxzyx ˆˆˆˆˆˆ ˆˆˆˆˆˆ ˆˆˆˆˆˆ )ˆˆˆ()ˆˆˆ( Podemos escrever o produto escalar de dois vetores em termos das suas componentes cartesianas: Mas como ,0ˆˆˆˆˆˆe1ˆˆˆˆˆˆ jkkijikkjjii Zzyyxx BABABABA teremos: 24 Produto Vetorial O produto entre os vetores 𝑎 e 𝑏 tem como resultado um vetor. O produto vetorial é escrito como 𝑎 × 𝑏 e descrito pela equação: 𝑐 = 𝑎 × 𝑏 “ 𝑎 vetor 𝑏” Características do vetor 𝑐: Módulo determinado pela equação: c = a b senθ 25 Produto Vetorial 26 Produto Vetorial 27 Produto Vetorial 28 Sistema e Transformação de Coordenadas No eletromagnetismo, para descrevermos as variações espaciais dessas quantidades, sejam elas elétricas ou magnéticas, devemos ser capazes de definir todos os pontos de maneira unívoca no espaço de forma adequada. Um sistema ortogonal é aquele que as coordenadas são mutuamente perpendiculares. Sistemas não-ortogonais são difíceis de trabalhar. Coordenadas Retangulares Coordenadas Cilíndricas Coordenadas Esféricas 29 Coordenadas Retangulares 30 Coordenadas Retangulares 31 Coordenadas Cilíndricas As coordenadas cilíndricas são particularmente úteis na abordagem de problemas que envolvam simetria de rotação em torno de um eixo. Por exemplo; 1. O campo elétrico devido a uma distribuição retilínea de carga tem esse tipo de simetria. 2. O cálculo do momento de inércia de um objeto cilíndrico relativamente a um eixo que passa pelo centro das suas bases constitui um outro exemplo, etc. 32 Um ponto P, em coordenadas cilíndricas, é representado por: Os intervalos de variáveis são: ),,( zr 0 0 2 z x y z r z P , ,r z , ,0r 33 34 Um ponto P, em coordenadas cilíndricas, é representado por: ),,( z 35 Coordenadas Cilíndricas x rcos y rsin z z r i cos j sin i sin i cos 36 Coordenadas Cilíndricas dV rdrddz 37 Coordenadas Esféricas Por sua vez, as coordenadas esféricas são particularmente úteis na abordagem de problemas que envolvam simetria de rotação em torno de um ponto. Nestas condições, todos os pontos colocados à mesma distância do ponto de referência são indistinguíveis. Por exemplo; 1. O campo elétrico devido a uma carga pontual 2. O momento deinércia de uma distribuição esférica homogênea de massa são exemplos de problemas em que há uma clara vantagem em considerar a sua resolução em coordenadas esféricas. 38 Um ponto P, em coordenadas esféricas, é representado por: Os intervalos de variáveis são: r,, P , , x y z O P , ,x y z x y 'P , ,0x y r z Q 39 40 Coordenadas Esféricas dddrrdV sin2 41 Coordenadas Esféricas 42 Coordenadas Esféricas
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