Buscar

FUNÇÕES DO ESTADO NA ECONOMIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FUNÇÕES DO ESTADO NA ECONOMIA
Como já pudemos identificar dentre as políticas monetária e fiscal, são várias as influências do governo no curso das atividades econômicas. Além da política monetária e da atividade estritamente orçamentária de arrecadação de tributos e dos gastos públicos, o governo também influencia através da administração de empresas estatais, da regulamentação de empresas privadas (pudemos identificar na aula 7 a regulamentação da concorrência de mercado estabelecida pelo CADE), política de controle de preços, preços mínimos, subsídios, etc.
As atividades do governo que influenciam a atividade econômica, a fim de atingir as finalidades de concorrência leal entre as empresas e o bem-estar da sociedade, são divididas em três funções. São elas:
1. função alocativa: provisão de bens públicos, ou processo pelo qual o uso de recursos totais da economia é dividido entre bens públicos e privados, e pelo qual a composição dos bens públicos é escolhida. No Brasil pudemos observar a partir dos anos 1990 a promoção do sistema misto de oferta dos serviços como educação e saúde, quando o papel do setor privado configurado na forma de mercado passou a ser maior para o acesso da população a estes serviços.
2. função redistributiva: refere-se ao ajustamento da distribuição da renda pessoal, para assegurar conformidade com o que a sociedade considera uma situação “justa” de distribuição. Ao considerarmos os impostos diante desta função do Estado temos no Brasil a sua progressividade. Ao efetuar o imposto de renda pessoa física o indivíduo depara-se com as alíquotas correspondentes ao tamanho da sua receita, ou seja, quanto mais o indivíduo ganha, mais paga impostos. Esta é a maneira pela qual o Estado assegura a possibilidade de gastos em consumo à população menos favorecida.
3. função estabilizadora: relaciona-se ao uso da política orçamentária com o objetivo de manter o pleno emprego, um grau razoável de estabilidade no nível de preços e da balança de pagamentos, e uma taxa adequada de crescimento econômico. Isto é, adontam-se políticas com o objetivo de estabilizar oscilações de preços, emprego, câmbio, etc.
Diante desta descrição das funções do Estado temos como observar a grande importância que ele tem para uma economia e uma sociedade, principalmente se tratando de um país em desenvolvimento como o nosso, onde há um grande caminho a se percorrer para atingirmos um mercado concorrencial cujo funcionamento traga grandes resultados para a economia, e também para atingirmos condições mais justas e igualdade para a sociedade. Neste sentido é importante sabermos se a atuação dos governantes de fato segue a direção do crescimento e do desenvolvimento econômico.
ELEMENTOS QUE COMPÕEM UMA SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO
A SCP é composta, basicamente, por dois blocos de sócios. De um lado, um ou mais sócios ostensivos, e de outro um ou mais sócios ocultos que se unem para a realização de um investimento.
2.1.2 Da responsabilidade dos sócios
A responsabilidade dos sócios em uma Sociedade em conta de participação é diferente para os sócios ostensivos e os sócios ocultos. Os sócios ostensivos, por terem seu nome diretamente ligado a todos os empreendimentos realizados em nome da sociedade, responde ilimitadamente por tudo o que diz respeito à sociedade, ou seja, qualquer obrigação à qual a sociedade se vincular quem responde é o sócio ostensivo.
Em suma, o objeto social da SCP é exercido única e exclusivamente pelo sócio ostensivo, em seu nome e sob sua responsabilidade, reservando-se ao sócio participante os bônus ou ônus decorrentes da boa ou má gestão dos negócios pelo sócio ostensivo. Em contrapartida, o sócio participante obriga-se exclusivamente perante o sócio ostensivo, nos termos do parágrafo único do artigo 991 do Código Civil (ATTIE, 2008, p.2).
Como citado anteriormente, o sócio oculto é apenas um prestador de capital, não se responsabilizando pelas obrigações adquiridas na sociedade, naturalmente a responsabilidade do sócio oculto é limitada, respondendo apenas por aquele dinheiro que fora por ele investido. Porém, existe a possibilidade da responsabilidade do sócio oculto ser ilimitada. Para tal, esse dispositivo deve vir escrito no contrato existente entre os sócios, ou caso o sócio participante pratique um ato de gestão. Desta forma, “o sócio oculto obriga-se perante o sócio ostensivo, de acordo com o que estiver previsto no contrato social”.
DA ALIENAÇÃO DO ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL.
A alienação de estabelecimento empresarial é uma prática muito comum dentro do mercado consumidor. Desta forma é importante salientar a responsabilidade do adquirente, após a compra do estabelecimento, referente as dívidas originadas pelo alienante.
Os débitos do estabelecimento, anteriores à transferência, devidamente contabilizados nos livros mercantis são de responsabilidade do adquirente; o alienante, no entanto, fica por eles solidariamente responsável pelo prazo de um ano; o termo inicial desse prazo de um ano dependerá da data de vencimento daqueles débitos, a saber: (i) quanto aos débitos vencidos antes da transferência, fica o alienante responsável solidariamente com o adquirente por um ano, contado da data da publicação do trespasse na imprensa oficial e (ii) quanto aos débitos vincendos (ou vencidos em data posterior à transferência), fica o alienante responsável solidariamente com o adquirente por um ano, contado da(s) data(s) do(s) respectivo(s) vencimento(s).
O estabelecimento empresarial integra o patrimônio do empresário, sendo, desse modo, uma garantia de seus credores. O instrumento de compra e venda do estabelecimento empresarial é denominado trespasse. Assim, através da celebração do trespasse, o empresário aliena a terceiro o seu estabelecimento empresarial.
 
O contrato de trespasse deve ser celebrado por escrito, levado à registro na Junta
Comercial e devidamente publicado na imprensa oficial para que possa produzir seus efeitos (CC, art. 1.144).
Ademais, não possuindo outros bens suficientes para a solvência de seu passivo, o empresário somente poderá alienar o seu estabelecimento empresarial se obtiver a anuência de todos os seus credores, de modo expresso ou tácito, decorrendo esse último do silêncio do credor após 30 dias da data de sua notificação (CC, art. 1.146).
 
O adquirente do estabelecimento empresarial responde por todas as obrigações relacionadas ao negócio explorado, desde que regularmente contabilizadas, permanecendo o empresário alienante solidariamente responsável com o empresário adquirente pelo prazo de 1 ano, contado: quanto aos créditos vencidos, da data de publicação do contrato de trespasse; e quanto às dívidas vincendas, da data do seu vencimento.
 
Ressalta-se que, salvo autorização expressa no contrato de trespasse, o alienante do estabelecimento empresarial não poderá concorrer com o adquirente, nos 5 anos subsequentes à transferência (CC, art. 1.147).
RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS NAS SOCIEDADES SIMPLES
Os sócios respondem por seus atos perante terceiros, desde o primeiro momento em que se inicia a operação negocial. O Código Civil regula, nos artigos 1.001 a 1.009, a responsabilidade dos sócios em relação aos direitos e obrigações entre si e terceiros, que devem ser cumpridas durante todo tempo em que a relação jurídica que foi firmada.
As obrigações dos sócios começam imediatamente com o contrato, se este não fixar outra data, e terminam quando, liquidada a sociedade, se extinguirem as responsabilidades sociais.
O sócio não pode ser substituído no exercício das suas funções, sem o consentimento dos demais sócios, expresso em modificação do contrato social.
Os sócios são obrigados, na forma e prazo previstos, às contribuições estabelecidas no contrato social, e aquele que deixar de fazê-lo, nos trinta dias seguintes ao da notificação pela sociedade, responderá perante esta pelo dano emergente da mora.
O que no caso de incorrer a mora, poderá a maioria dos demais sócios preferir, à indenização, a exclusão do sócio remisso,ou reduzir-lhe a quota ao montante já realizado, o que deverá ser observado a situação do capital social em relação a quota do sócio remisso.
Visto que nos casos em que a sociedade se resolver em relação a um sócio, o valor da sua quota, considerada pelo montante efetivamente realizado, liquidar-se-á, salvo disposição contratual em contrário, com base na situação patrimonial da sociedade, à data da resolução, verificada em balanço especialmente levantado.
 O capital social sofrerá a correspondente redução, salvo se os demais sócios suprirem o valor da quota.
Responsabilidade dos Sócios na Sociedade Simples
A Sociedade Simples constitui nova espécie societária definida como sociedade personificada, prevista no Código Civil a partir do artigo 997 em diante.    
Importante registrar que ela assume papel de destaque no Direito de Empresa, posto que as disposições que a disciplinam funcionam, com relação aos demais tipos societários, como legislação subsidiária.
Em sua forma típica, somente poderá ser utilizada para as atividades não empresariais, resumindo-se o seu campo de abrangência ao exercício de atividade de natureza intelectual.
Os atos constitutivos, que terão natureza contratual, exigem instrumento escrito, que poderá revestir a forma pública ou particular, no qual serão declaradas as condições e características básicas da sociedade - veja tópico Contrato Social.
O objeto social, que será especificado no contrato, compreenderá qualquer atividade que se enquadre no conceito de natureza intelectual.
Em relação ao capital social, elemento importante a ser considerado em face da sua possível vinculação com futura limitação da responsabilidade, como nas demais sociedades, poderá ser integralizado com qualquer bem suscetível de avaliação em dinheiro.
Em síntese, a responsabilidade dos sócios da sociedade simples comporta todo tipo possível. Se a forma da sociedade for pura, a responsabilidade poderá ser subsidiária ou solidária, dependendo do que estabelecer o contrato social; se a forma for a especial, dependerá da legislação específica a ser aplicada obrigatoriamente; e se a forma for a alternativa, ficará vinculada ao tipo societário escolhido pelos sócios.
Responsabilidade dos Sócios na Sociedade Limitada
A Sociedade Limitada anteriormente ao advento do novo Código Civil/2002, era conhecida como Sociedade por quotas de responsabilidade limitada e era regulada pelo Decreto 3.708/1919.
Em relação a responsabilidade dos sócios nesta sociedade, o Código Civil preceitua no art. 1.052, que a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.
A obrigação fundamental e indispensável de cada sócio é a integralização da sua quota de capital. Quando os sócios assinam o contrato social para constituição da sociedade, naquele ato, subscrevem as quotas de capital com as quais passará a participar do negócio. Esta subscrição é a manifestação formal na qual assumem a obrigação de integralizá-la, ou seja, entrar com recursos na sociedade.
Portanto, os sócios respondem pela integralização de suas quotas de capital e estando o capital social totalmente integralizado, o patrimônio pessoal dos sócios não responde por dívidas da sociedade.
Caso uma parte do capital não estiver devidamente integralizada os sócios respondem solidariamente pela quantia que falta para a completa integralização, cabendo ação de regresso contra o sócio que efetivamente não integralizou sua parte.
Podem ainda ocorrer algumas hipóteses em que os sócios respondem de forma subsidiária e ilimitada com seu patrimônio pessoal, no caso das deliberações contrárias à lei ou ao contrato social - neste caso deve ser observado o disposto no artigo 1.080 do Código Civil que determina que as deliberações infringentes do contrato ou da lei tornam ilimitada a responsabilidade dos que expressamente as aprovaram.
Pela regra do artigo 977 do Código Civil, faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória. Na infringência desta norma, torna-se ilimitada a responsabilidade, por clara infringência à lei.
No caso de existirem débitos trabalhistas; e ainda na ocorrência de fraude contra credores da sociedade, a responsabilidade social também é ilimitada.
Veja tópico Responsabilidade dos Sócios pelas Dívidas Trabalhistas.
Cumpre destacar que em caso de algum ponto omisso ao previsto no capítulo das sociedades limitadas, as mesmas serão regidas pelas normas da sociedade simples.
O contrato social poderá prever a regência supletiva da sociedade limitada pelas normas da sociedade anônima.
RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS A responsabilidade dos sócios na Sociedade Limitada é restrita ao valor de suas quotas de capital social, porem todos os sócios respondem solidariamente pela integralização do capital social
Da Assembléia/Reunião Anual ou Ordinária
dos Sócios da Sociedade Limitada
Segundo Modesto Carvalhosa, "a assembléia ou reunião dos sócios constitui a manifestação necessária dos sócios perante os administradores. Sua realização anual é obrigatória, mesmo que não haja administradores a serem eleitos ou lucros a serem distribuídos. Não há exceção ao princípio da obrigatoriedade desse conclave anual, (diferentemente do que ocorre com as demais reuniões ou assembléias, que podem ser dispensadas quando todos os sócios decidirem, por escrito, sobre a matéria que seria objeto delas - parágrafo 3º do art. 1.072 do NCC). Não podem os sócios renunciar ao direito-dever de se manifestar sobre as contas referentes ao exercício findo e de eleger os administradores não contratuais"

Outros materiais