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RESUMO PATOLOGIA ETIOPATOGÊNESE E DEGENERAÇÃO

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RESUMO PATOLOGIA 1 PROVA: 
O termo patologia significa a ciência que estuda as causas das doenças, os mecanismos que as produzem, os locais onde ocorrem e as alterações morfológicas e funcionais que apresentam. 
Saúde é um estado de adaptação do individuo ao ambiente fisíco, psíquico ou social, de modo que o individuo se sente bem e não apresenta sinais ou alterações orgânicas. Ao contrário, doença é um estado em que o indivíduo se sente mal (sintomas) e/ou apresenta alterações orgânicas (sinais).
- Lesão ou processo patológico é o conjunto de alterações morfológicas, moleculares e/ou funcionais que surgem nas células e tecidos após agressões. As lesões tendem para a cura ou para a cronicidade. 
As alterações morfológicas celulares surgem por alterações na estrutura da membrana, no citoesqueleto ou em outro componente, além do acumulo de substância no espaço intracelular. 
As lesões tem um componente que resulta de ação direta do agente agressor (modificações morfológicas causadas por alterações moleculares) e de um elemento decorrente da ação de mecanismos de defesa acionados (indireto) - A própria resposta defensiva que o agente agressor estimula no organismo pode também contribuir para o aparecimento de lesões
Classificação das lesões: 
*Lesões celulares – Letais são representadas pela necrose (morte celular seguida de autólise ) e pela apoptose (morte celular não seguida de autólise) 
 --- Não letais - são aquelas que as células continuam vivas, podendo ocorrer volta ao seu estado de normalidade após cessada a agressão. 
*Alterações do interstício : Ocorre modificações da SFA e das fibras elásticas, colágenas e reticulares.
*Disturbios da circulação: Aumento, diminuição, ou cessação do fluxo sanguíneo para os tecidos (hiperemia, oligoemia e isquemia), coagulação do sangue no leito vascular (trombose), aparecimento na circulação de substancias que não se misturam ao sangue e causam oclusão vascular (embolia), saída de sangue do leito vascular (hemorragia) e alterações das trocas de líquidos entre o plasma e o interstício (edema) 
*Alterações da inervação
*Inflamação: ocorre modificações locais da microcirculação e saída de células do leito vascular, acompanhadas por lesões celulares e do interstício provocadas principalmente por ação de células fagocitárias e pelas alterações vasculares. (Envolve todos os componentes teciduais) 
Estudo morfológico é responsável pelo análise em patologia e é dividido em exames citológicos e exames anatomopatológicos. 
Exames citológicos : Retirada de células para análise e diagnóstico de doenças, sobretudo neoplasias e agentes parasitários e infecciosos. O material para análise pode ser obtido por meio de: Raspado da pele ou mucosa, secreções, líquidos, entre outros. Ex Papanicolau 
Exames anatomopatológicos: 
-Biópsia: é a retirada da lesão para diagnostico e/ou tratamento de doenças. Exemplos: Endoscopia, curetagens, biópsia por agulhas, entre outras...
 Excisionais: quando se faz a extirpação de toda a lesão para análise
Incisional : quando se retira apenas uma parte da lesão para diagnóstico
- Peça cirúrgica: são provenientes de procedimentos para tratamento cirúrgico de doenças diversas, neoplásicas ou não. Ex retirada da vesícula biliar ou das mamas 
* Imunoistoquimica: é o método que utiliza anticorpos como reagentes específicos para detecção de antígenos presentes em células ou tecidos. Seu objetivo fundamental é o encontro e a localização topográfica de antígenos nos tecidos. Para seu reconhecimento os anticorpos devem ser marcados com substâncias fluorescentes e enzimas. A imunofluorescência e a imunoenzimática constituem os dois grandes métodos utilizados na microscopia de luz.
Cultura celular: Consiste na manutenção e multiplicação in vitro de células vivas. O meio de cultura contém aminoácidos essenciais, vitaminas sais e outros metabólicos (nutrientes, minerais, etc). O meio de cultura trabalha cm populações celulares homogêneas, não havendo interferência do meio externo, podendo se obter informações preciosas a respeito dessas células. Contudo por viverem em um ambiente artificial, estão ausentes vários elementos reguladores da homeostase. Sua principal importância é a analise do metabolismo e do comportamento celular. 
Citometria: Determinação quantitativa de componentes celulares 
ETIOPATOGÊNESE GERAL DAS LESÕES
As causas das lesões e doenças são divididas em dois grandes grupos: 
Exógenas (representadas pelos agentes físicos, químicos e biológicos)
Endógenas (Constituição genética, resposta imunológica, fatores emocionais) 
Nem toda doença tem causa conhecida, sendo estas chamadas de criptogênicas, idiopáticas ou essencial. 
Principais células envolvidas no processo de resposta as agressões : 
Mastócitos (granulo de histamina e heparina; Quando desgranulados causam vasodilatação devido a histamina; Sua desgranulção pode ocorrer por calor, traumatismo frio, etc), células dendríticas (Celulas apresentadoras de antígenos. Fagocitam substâncias estranhas e levam aos linfonodos, baço e para os tecidos linfáticos, onde apresentam os antígenos aos linfócitos TCD4) , Terminações nervosas, células endoteliais. 
A resposta local envolve reconhecimento de que houve uma agressão, montagem de uma resposta e execução de mecanismos efetuadores. Além de geração de alarme para que todo o organismo torne conhecimento da agressão e monte uma resposta sistêmica. O reconhecimento da agressão se faz por receptores capazes de reconhecer moléculas que denunciam a sua presença. Estes estão presentes tantos nas células especializadas para defesa (leucócitos, células dendriticas) como nas células endoteliais, epitélios e células formadoras de matriz. 
Os patógenos (agressores biológicos) carregam moléculas que denunciam sua presença chamadas de PAMPs. Já as agressões físicas e químicas induzem a liberação de DAMPs. 
ESSAS MOLECÚLAS SÃO CHAMADAS DE ALARMINAS OU MOLECULAS SINALIZADORAS DA AGRESSÃO. 
TLR são receptores que reconhecem as diferentes PAMPs, transduzindo o sinal e ativando fatores de transcrição que levam a síntese e secreção de mediadores que comandam a resposta para iniciar a defesa. 
As PAMPs são moléculas de naturezas diversas, existentes nos patógenos ou por eles liberadas: proteínas, lipídios, carboidratos e ácidos nucleicos. 
Os receptores celulares ou anticorpos naturais reconhecem essas moléculas e induzem a liberação de mediadores responsáveis pela resposta imediata e inespecífica
Causas e mecanismos gerais de agressão
HIPÓXIA E ANÓXIA:
A redução do fornecimento de oxigênio ás células é chamado de hipóxia, enquanto sua interrupção é denominada anóxia. Podem ser geradas por diminuição no fluxo sanguíneo (isquemia parcial, com hipóxia) ou a cessação do fluxo sanguíneo (isquemia total , com anóxia), dependendo do estado de duração e a susceptibilidade a privação de O2 a célula pode degenerar ou morrer. 
No estado de hipóxia, as células originam respostas adaptativas(atp passa a ser consumido sobretudo nas atividades de bombas iônicas e nas sínteses celulares), lesões reversíveis ou dependendo da intensidade lesões irreversíveis. 
AGENTES BIOLOGICOS COMO CAUSA DA LESÃO: 
Os agentes biológicos incluem vírus, fungos, bactérias, micoplasmos, helmintos, protozoários, entre outros. Todos eles podem invadir o organismos e produzir doenças conhecidas como doenças infecciosas. 
Um agente biológico pode produzir lesão por meio dos seguintes mecanismos:
Ação direta: Pela invasão das células, na qual se prolifera, podendo causar a morte celular. (efeito citopático, podendo ocorrer uma infecção por muitos microorganismos, especialmente vírus, bactérias e protozoários
Substâncias tóxicas: Liberadas pelo agente infeccioso. São as exotoxinas de bactérias e de alguns protozoários e micoplasmas
Substâncias armazenadas no interior de agentes biológicos, liberadas após sua morte ou desintegração. (ENDOTOXINAS) 
AGENTES QUÍMICOS COMO CAUSA DAS LESÕES:
Podem provocar lesões por dois mecanismos:
Direto:sobre as células ou interstício, por meio das transformações moleculares que resultam em degeneração ou morte celular, alterações do interstício ou modificação no genoma induzindo transformação maligna (efeito carcinogênico). Quando atuam na vida intra-uterina podem determinar erros do desenvolvimento (teratógenos) 
Ação indireta: Atua como antígeno ou como hapteno, induzindo respostas imunitárias humoral ou celular, responsável pelo aparecimento de lesões. 
O efeito do agente químico sobre o organismo depende de vários fatores como: Dosagem, vias de penetração e absorção, transporte, armazenamento, metabolização e excreção; Depende também de particularidades do individuo como idade, sexo, estado de saúde, momento fisiológico e constituição genética. 
AGENTES FÍSICOS COMO CAUSA DA LESÃO: 
FORÇA MECÂNICA: Provoca lesões por romper estruturas celulares e teciduais, com liberação de moléculas que induzem uma resposta inflamatória, importante no reparo do dano ocorrido. Se não causa ruptura das estruturas, a força mecânica exerce pressão sobre as células, distendendo sua membrana, onde existem mecanoreceptores, que ativados, liberam mediadores responsáveis pela resposta local. AS LESÕES SÃO AS SEGUINTES:
**-ABRASÃO [causado por agente físico] ou EROSÃO [causado por agente químico] (REMOÇÃO SUPERFICIAL DO EPITÉLIO, OU APENAS PARTE DELE) – NÃO TEM EXPOSIÇÃO DO TEC CONJUNTIVO
**-ULCERAÇÃO – PERDA DE TODO O EPITÉLIO (COM EXPOSIÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO)
 --EXULCERAÇÃO- PERDA DE PARTE DO EPITÉLIO (EXPOSIÇÃO DE TEC CONJUNTIVO)
**LASCERAÇÃO – PERDA DE PARTES ESTRUTURAIS COMO MUSCULOS, OSSOS.
**CONTUSÃO – ROMPIMENTO DE VASOS, ESTRUTURAS, SEM ROMPIMENTO DO EPITÉLIO
** EQUIMOSE – DERRAMAMENTO DE SANGUE SEM AUMENTO DE TAMANHO
**INCISÃO- REMOÇÃO DE TECIDO PROMOVIDO POR UM PROFISSIONAL(ATO PLANEJADO E RESPEITANDO ESTRUTURAS)
**PERFURAÇÃO—ÁREA DE SUPERFICIE MUITO MENOR QUE A PROFUNDIDADE
**FRATURAS – PODEM SER EXPOSTAS OU NÃO
** LESÕES COMBINADAS- DIVERSOS TIPOS DE LESÕES JUNTAS 
**HEMATOMAS – ROMPIMENTO DE VASOS E HEMORRAGIA (OCORRE AUMENTO DE VOLUME DIFERENTE DA EQUIMOSE) 
-HEMATOMA TRAUMÁTICO : DE GRANDE VOLUME- NECESSIDADE DE SEREM DRENADOS PARA EVITAR INFECÇÕES. 
HEMORRAGIAS: PETÉQUIAS – PEQUENOS PONTILHADOS HEMORRAGICOS (EX NA DENGUE) 
SIFUSÃO HEMORRÁGICA – QUANDO NÃO É CAUSADA POR TRAUMA 
Nos grandes traumatismos, nos esmagamentos e nos traumas pequenos seguidos de hemorragia intensa podem instalar o estado de choque. 
- choque neurogênico (Mantem o volume sanguíneo mas perde a regulação do tônus)
- choque hipovolêmico (diminuição do volume sanguíneo, interferindo na pressão sanguínea)
VARIAÇÕES DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA:
Sindrome da descompressão: Em condições hiperbáricas (alta pressão atmosférica) , os gases existentes no ar se dissolvem em maior quantidade no plasma e nos líquidos intra e extracelulares. Quando ocorre a descompressão rápida os gases dissolvidos formam bolhas no sangue (originando embolos gasosos que obstruem pequenos vasos pulmonares, cerebrais, etc), nos tecidos (enfisema intersticial) e dentro das células alterando sua arquitetura. – comum em casos com mergulhadores 
Efeito das grandes altitudes: Em condições hipobáricas reduzem a tensão de O2 nos alvéolos pulmonares o que provoca hipóxia. O organismo reage com vasoconstricção periférica, que desvia o sangue para a circulação que abastece as vísceras ( circulação esplâcnica) e aumenta a quantidade de sangue que chega aos pulmões. A hipóxia lesa o endotélio vascular e favorece o aparecimento do edema, que pode ser generalizado ou localizado em algumas regiões como pulmões e encéfalo. 
VARIAÇÃO DA TEMPERATURA: 
AÇÃO LOCAL DE BAIXAS TEMPERATURAS: As lesões causadas pelo frio dependem da rapidez com que ocorre o abaixamento da temperatura e se ela é suficiente ou não para congelar a água dos tecidos. Um membro submetido por tempo prolongado ao frio apresenta: vasoconstricção, oligoemia, hipóxia e lesões degenerativas causadas pela redução de oxigênio. Se o resfriamento persiste a vasoconstricção aumenta causando anóxia seguida de necrose na extremidade do membro. Com a cristalização da água ocorre a morte celular. 
Efeito sistêmico no frio: A adaptação ao frio e temporária, e caso não haja proteção adequada a temperatura corporal começa a abaixar e entra um quadro de hipotermia. – Nessa situação há vasoconstricção periférica, palidez acentuada, e redução progressiva na atividade metabólica de todos os órgãos, especialmente do encéfalo e medula espinal.
AÇÃO LOCAL DE ALTAS TEMPERATURAS: Queimaduras com -Ação direta sobre as células, lesão endotelial, vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular (causando edema), trombose de pequenos vasos (podendo levar a isquemia e necrose), desnaturação proteica. As queimaduras são classificadas em: queimadura de primeiro grau (hiperemia, dor e edema moderado na pele, mas sem necrose), queimadura de segundo grau (ocorre necrose da epiderme e bolhas dermoepidérmicas), terceiro grau (há necrose da epiderme e da derme, podendo atingir os tecidos mais profundos). 
Efeito sistêmico da alta temperatura: ocorre hipertermia, onde há vasodilatação periférica (para dissipação do calor) e hipóxia, ocorrendo casos de convulsão devido a redução da pressão sanguínea na grande circulação. 
Lesões causadas por corrente elétrica:
Efeitos lesivos causados por disfunção elétrica dos tecidos, que ocorre especialmente no miocárdio, músculos esqueléticos e tecido nervoso, além de causar queimaduras proveniente do calor . 
LESÕES CAUSADAS POR RADIAÇÃO: 
Radiação ionizante: alto poder de penetração nas células
- efeitos diretos: danos direto ao DNA
- efeitos indiretos: formação de radicais livres que irão causar danos ao DNA
Radiação não ionizante: baixa capacidade de penetração celular.
Os danos do DNA podem ser reparados, junto com a reconstituição tecidual, ou pode ocorrer falhas nesse processo de reparo. 
Falhas no reparo do DNA podem causar: - inibição da divisão celular -> morte celular 
- Carcinogênese 
-Células germinativas teratógenas 
Degeneração :
Alteração morfológica das células, não incluindo modificações no insterstício. São processos reversíveis, ou seja, podem voltar a normalidade após eliminadas sua causa. Resumindo, degeneração são lesões reversíveis decorrentes de alterações bioquímicas que resultam no acúmulo de substâncias no interior das células. 
As degenerações são agrupadas de acordo com a natureza da substância acumulada. São classificadas como:
Degeneração hidrópica: Lesão células reversível causada pelo acúmulo de água e eletrólitos no interior da célula, tornando –a tumefeita e aumentada de volume.
Causas e mecanismos: É provocada por transtornos no equilíbrio hidroeletrolítico que resultam em retenção de eletrólitos e agua nas células. O transito de eletrólitos é feito por meio de bombas como a de sódio e potássio (transpostam íons contra o gradiente de concentração). Quando há prejuízo nesses canais iônicos ocorre um desequílibrio hidroeletrolítico. 
Uma agressão pode diminuir o funcionamento de uma bomba eletrolítica quando: - alterar a produção ou consumo de ATP (a bomba precisa de atp para funcionar) 
- Interferir com a integridade da membrana 
- Modificar a atividade de uma ou mais moléculas que formam a bomba.
Portanto a degeneração hidrópica pode ser causada por: hipóxia, desacopladores da fosforilação mitocondrial, inibidores da cadeia respiratória, hipertermia exógena ou endógena (febre), por causa do aumento do consumo de atp, agressões geradoras de radicais livres que lesam as membranas, entre outras causas. 
Em todas as situações causam um fenômeno comum, retenção de sódio, redução de potássio e aumento da pressão osmótica intracelular, levando a entrada de água no citoplasma da célula. 
Degeneração hialina: Acumulo de proteínas no citoplasma
O material acumulado é proteico, mas as alterações que levam ao seu acúmulo variam: 
- Condensação de filamentos intermediários, acúmulo de materialde origem virótica, corpos apoptóticos, proteínas endocitadas... 
-Corpusculo hialinos de mallory: Encontrados tipicamente nos hepatócitos de alcoolatras crônicos. Formado por citoqueratinas + outras proteínas do citoesqueleto Mecanismo de formação: Radicais livres agem sobre as citoqueratinas induzindo peroxidação e facilitando ligações transversais, favorecendo a formação de aglomerados que se precipitam.
-Corpúsculo de Russell: Acumulo de imunoglobulina nos linfócitos B. Frequentemente ocorre em inflamações crônicas ou agudas. Ex proteinúria. 
Degeneração mucóidea: São conhecidas duas condições: Hiperprodução de muco pelas células mucíparas dos tratos digestivos e respiratório. Acumulo de glicoproteínas (mucinas), e síntese exagerada de mucinas em adenomas e adenocarcinomas, as quais geralmente extravasam para o interstício. 
Degeneração por acúmulo de lipídio 
- Esteatose: Acúmulo de gorduras neutras (mono, di, ou triglicerídios) no citoplasma de células que normalmente não armazenam. A lesão é comum no fígado, epitélio tubular renal e miocárdio, mas também pode ser observado nos músculos esqueléticos e pâncreas. 
Etiologia e patogênese : A lesão aparece todas as vezes que um agente interfere no metabolismo dos ácidos graxos da célula, aumentando sua síntese ou dificultando sua utilização, transporte ou excreção. Esteatose é causada por agentes tóxicos, hipóxia, alterações da dieta e distúrbios metabólicos de origem genética. 
Qualquer defeito em uma das etapas de captação e catabolismo de ácidos graxos ou secreção de lipídios podem resultar em esteatose.
- Lipidoses: São acúmulos intracelulares de outros lipídios que não os triglicerídios. Em geral são representados por depósito de colesterol. Podem ser localizadas ou sistêmicas
Deposito de colesterol: Podem ser formados nas artérias (aterosclerose), na pele (xantomas) em sítios de inflamação crônica. 
ATEROSCLEROSE: Acumulo de colesterol na íntima das artérias de médio e grande calibres. 
- Doença multifatorial (genético + ambiental)
- Aumento no nível de triglicerídeo e colesterol no sangue, hipertensão arterial, tabagismo, estresse, sedentarismo e componentes genéticos são fatores envolvidos nessa doença; 
-Depósito de lipídios na camada íntima arterial já é encontrado nos primeiros anos de vida.
- Com o passar dos anos sobretudo a partir dos 40, surgem lesões típicas da doença, denominadas placas de ateroma, que apresentam aspecto morfológico diferente conforme suaevolução: Placa mole, placa fibrosa, placa complicada por trombose ou hemorragia e placa calcificada 
 A ATEROSCLEROSE É UMA DOENÇA INFLAMATÓRIA, CAUSADA POR ACUMULO DE LDL NO VASO, COM CONSEQUENTE INFLAMAÇÃO . 
O LDL ENTRA NA CAMADA ÍNTIMA POR PERMEABILIDADE, E QUANDO NO INTERIOR DA CAMADA O ORGANISMO RECONHECE COMO AGENTE AGRESSOR AO TECIDO, ENVIANDO MACRÓFAGOS QUE IRÃO FAGOCITAR O LDL EM VESÍCULAS, VINDO JUNTAMENTE COM LEOCÓCITOS , CARACTERIZANDO UMA REAÇÃO INFLAMATÓRIA COM CONSEQUENTE DILATAÇÃO DA CAMADA INTIMA, DIMINUINDO PORTANTO A LUZ DO VASO. 
Arteriolosclerose: Colesterol depositado na íntima de pequenas artérias e arteríolas, especialmente no rim de indivíduos com hipertensão arterial. 
Xantomas: São lesões encontradas na pele sob a forma de nódulos ou placas que quando superficiais tem cor amarelada. Microscopicamente, são formados por acúmulos de macrófagos carregados de colesterol, com aspecto espumoso. 
Glicogenoses: 
- São doenças genéticas caracterizadas pelo acúmulo de glicogênio nas células do fígado, rins, músculos esqueléticos e coração. Que tem como causa a deficiência de enzimas que participam do processo de degradação
Mucopolissacaridoses: 
- Depósito anormal de proteoglicanos, que resultam de deficiências enzimáticas.

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