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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA AULA 01 – SÍNTESE DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA O administrador financeiro gere qualquer tipo de empresa: sem fins lucrativos, publica ou privada. Finanças – Arte e ciencia da gestão do capital. Todos os individuos recebem, gastam e investem seu dinheiro. A área de finanças apesar de ser uma area que afete todos os setores da empresa, ela atuará principalmente nos setores financeiros e de adm financeira. Setor financeiro - Preocupam-se com o desenvolvimento e a entrega de serviços. Setores Administrativos - Planejamento, captação de fundos para financiar a empresa, concessão de crédito a clientes, etc. As três modalidades jurídicas de organização de uma empresa mais comuns são: Firma individual - É uma empresa de propriedade, com uma única pessoa. É muito mais simples criar este tipo de empresa, já que é sujeita a menos regulamentações. Responsabilidade da Firma Individual - É uma responsabilidade sobre as dívidas da Empresa, é ilimitada e cabe ao proprietário o direito ao Lucro, assim como as obrigações com as dívidas. Desta forma, não há distinção entre rendimentos de pessoa física e de pessoa jurídica, desta forma o lucro da empresa é tributado como se fosse rendimento de pessoa física. Sociedade por cotas - É uma empresa de propriedade, com dois ou mais proprietários. Responsabilidade Sociedade por cotas - A responsabilidade de uma sociedade por quotas é limitada, na qual cabe a um ou mais sócios gerais a responsabilidade pela gestão da empresa, mas haverá um ou mais sócios limitados que não terão participação ativa no negócio. O sócio limitado terá a responsabilidade pelas dívidas da empresa, e essa é restrita ao montante que tenha contribuído para o capital da sociedade, ou seja, ele só responderá na proporção da sua participação.( ex: se este sócio possui 50% das cotas, ele só responderá pelas obrigações na mesma proporção, ou seja, 50% desta obrigação) Sociedade por ações - A sociedade por ações é regida pela Lei 6404/76 (lei da S.A). É uma sociedade anônima com o capital dividido em ações. Responsabilidade da Sociedade por Ações - A responsabilidade dos sócios é limitada pelo preço da emissão das ações subscritas ou adquiridas. Todas as áreas da empresa são obrigadas a interagir com o pessoal de finanças e com o procedimento da administração financeira. A função da administração financeira tem uma relação com a teoria econômica e com a contabilidade e as atividades básicas do administrador. Estrutura da função financeira Diretor Financeiro > Tesoureiro ou Controller (O tesoureiro e o controller estão subordinados ao diretor financeiro.) Tesoureiro: geralmente é responsável pela gestão de atividades financeiras, tais como planejamento financeiro e captação de fundos, tomada de decisões de investimentos, gestão de caixa e gestão de atividades de crédito, etc. Controller: lida com atividades contábeis, tais como: contabilidade gerencial, gestão de assuntos fiscais, contabilidade financeira, etc. Objetivo da administração financeira As Sociedades por ações medem seus lucros em termos de lucro por ação (LPA). A administração financeira compete à gestão racional dos recursos financeiros da empresa. Quando os recursos são escassos, cabe ao departamento financeiro tomar as decisões, a fim de obter os melhores benefícios no futuro. O principal objetivo da Administração Financeira é o de maximizar a riqueza dos sócios/acionistas. Para que isso aconteça, as atribuições do Administrador Financeiro podem ser sintetizadas em três atividades básicas: - Realização de análise e planejamento financeiro. - Tomada de decisões de investimentos. - Tomada de decisões de financiamento. Maximização dos lucros A Maximização dos Lucros é o objetivo principal de uma empresa, a ideia é ter lucros cada vez maiores em um curto prazo. Para isso o administrador pode tomar decisões do tipo: Não realizar manutenção adequada em máquinas e equipamentos; Substituir mão de obra qualificada de salários altos; Minimizar despesas com promoções de produtos. Segundo Gitman (1997), a maximização do lucro não considera o risco, porém, a maximização da riqueza considera explicitamente o risco. Relação entre RISCO x RETORNO: Acionistas - Esperam perceber maiores retornos de investimento de maior risco, cada vez mais cedo. Administradores Financeiros - Precisam levar em conta o risco, ao avaliarem investimentos potenciais. Maximização da Riqueza dos Proprietários - Busca elevar o preço de mercado de ações ou da empresa. Essa elevação não resulta apenas dos lucros presentes, mas também do potencial de lucros futuros, da política de dividendos, da estrutura de capital, do crescimento, da segurança e outras variáveis. Maximização do lucro - Não considera o risco, porém, a maximização da riqueza considera explicitamente no risco. A abordagem da maximização da riqueza considera o risco, enquanto que a maximização do lucro o ignora. A maximização da riqueza é, portanto, a abordagem preferida. Relações entre finança e contabilidade A diferença básica entre finanças e contabilidade é que uma está relacionada a fluxo de caixa e a outra está relacionada à tomada de decisão. Tesoureiro - Já o Administrador financeiro dá mais ênfase ao fluxo de caixa, ou seja, entrada e saída de capital, ele mantêm a solvência da empresa, sendo assim dizemos que ele trabalha com o regime de caixa. A função primordial do administrador financeiro é manter o grau de solvência da empresa, planejando seus fluxos de caixa. O administrador avalia as demonstrações contábeis, produzindo dados para a melhor tomada de decisão, avaliando o risco e o retorno financeiro da empresa, com base em sua avaliação dos retornos e riscos correspondentes. Contador - Em geral o contador trabalha com o regime de competência; ele prepara demonstrações financeiras que reconhecem receitas no momento da venda e reconhecem as despesas quando são realizadas. A função primordial do contador = produzir e divulgar dados para a mensuração do desempenho da empresa, avaliando sua posição financeira, e para o pagamento de impostos. Os contadores se dedicam na coleta e apresentação de dados financeiros. A tomada de decisão é a segunda diferença básica entre finanças e contabilidade. Tomada de Decisão A preocupação com a tomada de decisão, junto ao administrador financeiro, segue devido à decisão entre os investimento e financiamentos, além de determinar recursos para a empresa. Entretanto, as decisões são realmente tomadas com base nos efeitos de seus fluxos de caixa sobre o valor da empresa. Etapas do processo de decisão de investimento Possui algumas etapas: - Identificação da oportunidade ou necessidade de investimento - Imagine uma oportunidade da abertura de uma nova empresa, o que lhe trará expansão nas vendas e consequentemente retornos financeiros. Mas outros problemas podem exigir investimentos, como: máquinas, equipamentos, mão de obra. - Busca de alternativa de investimento - A busca de alternativa de investimentos deve ocorrer independentemente das preferências de investimento do investidor. Mas lembrem-se: Estas alternativas mudam de investidor para investidor, em virtude de algumas variáveis e a aceitação do risco (renda fixa, ações, etc.). - Análise do investimento - Após a busca das alternativas de investimento, cabe a análise das mesmas. Esta deve ser criteriosa e tecnicamente fundamentada, utilizando os métodos de Valor Presente Líquido, prazo de retorno do investimento e a taxa interna de retorno. - Seleção do investimento - A seleção da melhor alternativa indicará a opção do investimento, assim será a escolhada alternativa que trará o retorno financeiro mais elevado, com o nível de risco aceitável pelo investidor. Objetivo da Empresa: Maximização de Riquezas e Minimização de Despesas. O Administrador é o responsável pela execução das funções financeiras da empresa. Suas atividades primárias fundamentais são: 1 - Analisar e elaborar o planejamento financeiro; 2 - Tomar decisões de investimento. 3 - Tomar decisões de financiamento O administrador está no centro dos relacionamentos de uma empresa, em contato direto com todos os setores da empresa, desde a diretoria ao setor de produção. Agency Quando a empresa cresce, o proprietário se afasta de algumas atividades operacionais, e para realizar essas funções contratam-se os gestores. Administradores não proprietários - São contratados como agentes dos proprietários, que os contratam e delegam poderes para tomar decisões e administrar a empresa em nome deles. Este é um problema, pois muitos não se preocupam com o objetivo da empresa e sim com seus objetivos pessoais. Riscos de custos de Agency - Para minimizar o que chamamos de risco de custo de agency e contribuir para a maximização da riqueza do proprietário, os acionistas incorrem ao custo de monitoramento do comportamento do administrador. Como uma proteção contra os atos desonestos do administrador e a concessão de incentivos pecuniários a esses profissionais para maximizar o preço da ação. Separação de propriedade e gestão - Quando a empresa é separada entre propriedade e gestão, passamos a ter a figura do principal e do agente. O principal representa os acionistas e o agente representa os administradores contratados. O que se espera do Agente ? 1 - O agente deve preferir projetos de menor risco, que não lhe causem problemas. 2 - O ganho que a empresa proporciona ao principal é considerado residual e ao agente cabe o ganho contratual. 3 - Já que a empresa é constituída sob o pressuposto da continuidade, as ações do agente, antes desenvolvidas pelo principal, devem ser empreendidas a fim de garantir a sobrevivência da empresa no longo prazo. AULA 02 – INVESTIMENTO VPL – Valor presente líquido ( 1º método) Técnica que procura avaliar em valor atual os fluxos de caixa de um determinado projeto de investimento. Os valores são trazidos para a data presente através de descontos, também conhecidos como taxa de atratividade. Possibilita a comparação do valor do investimento com todos os valores de retorno esperado. É a técnica mais aceita por não deixar dúvidas sobre a decisão a ser tomada. FÓRMULA DO VPL: Se: VPL > 0, o projeto será aceito, pois os retornos oferecidos cobrirão o capital investido, o retorno mínimo exigido e ainda oferecerão um ganho líquido extraordinário ao investidor.Se: VPL < 0, o projeto será rejeitado, pois os retornos oferecidos não cobrirão o capital investido acrescido do retorno mínimo exigido.Se: VPL = 0, o projeto será indiferente, pois seu retorno apenas cobrirá o capital investido, ou seja, não oferece nenhum ganho além. Investimento inicial: = Co = 55000 Receitas: C1 = 15500; C2= 18800; C3=C4=C5= 17200; no sexto ano a receita será C6=13500 + 9000=22500, pois teremos 13500 do ano mais o preço de revenda 9000. Teremos então: VPL para uma taxa de juros i = 21 % a. a. = 21 /100 = 0,21 a. a. \ 1 + i = 1 + 0,21 = 1,21 Substituindo na fórmula do VPL vem: VPL = VP - Co = = 15500 / 1,211 + 18800 / 1,21 2 + 17200 / 1,21 3 + 17200 / 1,214 + 17200 / 1,215 + 22500 / 1,21 6 - 55000 Usando uma calculadora científica teremos: VPL = 12809,92 + 12840,65 + 9708,95 + 8023,93 + 6631,34 + 7169,19 - 55000 = + 2183,98. Com o VPL positivo, pode-se considerar que o investimento é rentável e poderá ser feito, pois a taxa efetiva de retorno será certamente superior aos 21% a.a. (21% ao ano) esperados pela indústria. PRAZO DE RETORNO DE INVESTIMENTO (PAYBACK) (2º Método) É a medida do prazo de retorno do investimento. É onde encontramos a resposta de quanto tempo precisamos para recuperar o capital que foi investido. Este tempo é medido em meses, anos, dias, etc. Payback simples é o tempo necessário para a recuperação do investimento Um investidor coloca o capital de $ 1000,00 em um projeto que lhe dará um fluxo de caixa anual no valor de $ 350,00. Em quanto tempo ele recupera o seu capital? Quando as entradas de caixa forem iguais bastará dividir o valor do investimento por apenas uma das entradas líquidas de caixa. Sendo assim, teremos PB = 1000 /350 = 2.86 anos aproximadamente. Resultado preciso: Então o tempo de recuperação do capital de $1000,00 será em: 2 anos, 10 meses e 10 dias. O melhor investimento é aquele em que se recupera o capital em menor tempo. Segundo Exemplo: Como já sabemos que em 3 anos temos $900,00, só faltam $ 100,00 (para recuperar um capital investido de 1000,00), mas no quarto ano o valor ultrapassa. Então vamos dividir o que falta ($100,00) pelo que o próximo ano nos oferece ($ 3500,00). Agora o procedimento é o mesmo, aconselho a não “zerar “ a máquina, podemos utilizar todos os números e multiplicar por 12 que é a quantidade de meses que tem o ano. O capital será recuperado em 3 anos e 4 meses. Critérios para a tomada de decisão Se o período de payback for menor que o período máximo aceitável de recuperação, o projeto será aceito. Se o período payback for maior que o período máximo aceitável de recuperação, o projeto será rejeitado. Taxa Interna de Retorno (TIR) (3ºMétodo) A taxa interna de retorno é uma taxa média periódica de retorno de um projeto suficiente para repor, de forma integral e exata o investimento realizado. Taxa Média Periódica de Retorno: representa a rentabilidade do projeto; Taxa Interna de Retorno: É o momento em que são igual das as saídas e entradas de caixa, ou sendo mais claros, o momento em que após ter descontado as entradas de caixa, encontraremos o valor do investimento, ou seja, o VPL é igual a zero. TIR É A TAXA QUE MEDE O RETORNO DO INVESTIMENTO. Se a TIR for maior significa que a taxa de atratividade, se aceita o projeto de investimento; Se a TIR for menor significa que a taxa de atratividade, rejeita-se o projeto do investimento; Se a TIR for igual significa que a taxa de atratividade, o VPL será zero (indiferente). VPL x TIR Quando os projetos são mutuamente exclusivos, ou quando há relacionamento de capital, esta classificação permite à empresa determinar qual deles é melhor pelo ponto de vista financeiro. Uma das causas mais conflitantes é o reinvestimento de entrada de caixa intermediaria, ou seja, quando a entrada é realizada ao término do projeto. O VPL pressupõe que as entradas intermediárias são reaplicadas ao custo de capital. A TIR supõe que as entradas intermediárias são aplicadas a uma taxa igual à TIR do projeto. Risco Segundo Gitman, Risco é a possibilidade de perda financeira. Qualquer tipo de investimento gera Risco, a todo o momento podemos nos considerar nesta posição. No momento em que saímos de casa, já assumimos o risco até o nosso retorno, assim como em qualquer investimento. Para calcular o VPL na HP12C, precisa-se: Valor do investimento inicial (valor x CHS g CFo) Rendimento anual ( valor g CFj) – repete-se conforme a quantidade de anos; Tx de atratividade ( 10 i ) No final, apertar f NPV Para calcular o TIR: Valor do investimento inicial (valor x CHS g CFo) Rendimento anual ( valor g CFj) – repete-se conforme a quantidade de anos; No final, apertar f IRR. PARA CALCULAR O PAYBACK: Será informado o valor do investimento e a quantidade de anos e seus respectivos valores de retorno. Necessáriosomar ano a ano até chegar próximo do capital investido. No ultimo ano pega o restante que falta e divide pelo retorno previsto. Depois multiplica-se por 12 para descobrir a quantidade de meses. AULA 03 – RISCO RISCO é a possibilidade de perda financeira. O risco pode ser considerado como sinônimo de incerteza e desta forma refere-se à variação das taxas de retorno. Quanto mais certo é o retorno do investimento, menor será o risco que ele oferecerá. Quando se trata de investimentos, geralmente, as pessoas apresentam um comportamento típico de aversão ao risco, mas para esta aceitação exige-se uma taxa de retorno aceitável. RISCO – Está associado à variabilidade do retorno de um investimento e resulta na possibilidade de ganhos ou prejuízos. RETORNO – Corresponde aos ganhos ou prejuízos proporcionados por um investimento. INCERTEZA – Está associada à ausência de conhecimentos ou de informações sobre os acontecimentos futuros, o que não possibilita conhecer com antecipação o resultado de um investimento. Podemos observar que no mercado temos vários tipos de riscos, como: Risco Operacional; Risco Financeiro - Importante para os administradores financeiros. Riscos de Variação de Taxas de Juros, Liquidez e Mercado - Mais específicos e importantes para acionistas. Riscos de Eventos, câmbio e poder aquisitivo – Importantes para empresas e acionistas. O risco sempre estará associado à variabilidade do retorno do investimento e pode resultar em perda ou ganho, e o retorno corresponderá aos ganhos ou prejuízos proporcionados por um investimento. A incerteza está associada à ausência de conhecimentos ou de informações sobe os acontecimentos futuros. Riscos Específicos das Empresas: Riscos de Poder Aquisitivo – probabilidade da empresa não ser capaz de cobrir seus custos de operação. Estabilidade das receitas (fixos) X estrutura de custos operacionais (variáveis). Riscos Específicos dos Acionistas: Risco de taxa de juros – possibilidade que as taxas de juros afetem negativamente o valor de um investimento. A maioria dos investimentos perde valor quando as taxas de juros sobem e ganham valores quando as taxas de juros caem. Risco de Liquidez – Possibilidade de que um ativo não possa ser liquidado com facilidade a um preço razoável. A liquidez tem relação com o mercado no qual o ativo está sendo negociado. Risco de Mercado – possibilidade de que o valor de um ativo caia por causa de fatores de mercado independentes do ativo. Quanto mais o ativo reage ao comportamento do mercado, maior é o seu risco, quanto menos reage, menor é o risco. Risco do Evento – possibilidade de que um evento totalmente inesperado exerça efeito significativo sobre o valor da empresa. Risco de Câmbio – quanto maior a possibilidade de flutuações cambiais indesejáveis, maior o risco dos fluxos de caixa e, portanto, menor o valor da empresa ou do ativo. Risco de Poder Aquisitivo – possibilidade de que a variação dos níveis gerais de preços, causadas por inflação ou deflação da economia, afete desfavoravelmente os fluxos de caixa e o valor da empresa ou de um ativo. Risco de Tributação – possibilidade de que mudanças adversas na legislação tributária venham a ocorrer. Retorno O retorno de um investimento corresponde ao total de ganhos ou prejuízos proporcionados por ele durante um intervalo de tempo. Possibilidade de perda ou ganho de um investimento. O retorno sobre um investimento é a variação do valor (final-inicial) mais o seu fluxo de caixa gerado durante um período. É expresso como uma porcentagem do investimento no inicio do período. calculo de retorno Retorno Realizado Exige que o ativo seja comprado e vendido durante o período de tempo em que o retorno é medido. Retorno Não Realizado É o que poderia ter sido realizado se o ativo tivesse sido comprado e vendido durante o período de tempo em que o retorno foi medido. Relação Risco x Retorno - Para uma boa tomada de decisão, não podemos desprezar nenhum dos dois lados, afinal o retorno de um investimento sempre apresentará um risco. Níveis de Risco Para o administrador indiferente ao risco, o retorno exigido não varia quando o nível de risco vai de x1 para x2. Essencialmente, não haveria nenhuma variação de retorno exigida em razão do aumento de risco. É claro que essa atitude não faz sentido em quase nenhuma situação empresarial. Para o administrador avesso ao risco, o retorno exigido aumenta quando o risco se eleva. Como esse administrador tem medo do risco, exige um retorno esperado mais alto para compensar o risco mais elevado. Para o administrador propenso ao risco, o retorno exigido cai se o risco aumenta. Teoricamente, como gosta de correr riscos, esse tipo de administrador está disposto a abrir mão de algum retorno para assumir maiores riscos. Entretanto, esse comportamento não tenderia a beneficiar a empresa. Analise de sensibilidade Mais arrojados - Ou seja, aqueles que aceitam níveis mais elevados de risco, esperam ser recompensados com ganhos maiores para seus investimentos; Mais conservadores - Ou seja, aqueles que se sujeitam a níveis mais baixos de risco, contentam-se com ganhos menores. Para avaliar o nível de risco o investidor utiliza a análise de sensibilidade de cenários e de análise estatística. Para fazer a análise de sensibilidade se faz necessário a criação de cenários diferentes e a associação de retornos a eles. São considerados 3 cenários: Otimista, Mais Provável e o Pessimista. Quanto maior o resultado, maior será o RISCO do ativo. Distribuição de probabilidades – a probabilidade de um evento é a chance dele ocorrer. Um evento de 70% de probabilidade de ocorrência, acontecerão 7 em cada 10 vezes. Eventos 100%, certeza total; Eventos iguais a ZERO nunca ocorrem. Uma distribuição de probabilidades é um modelo que associa a probabilidade aos eventos correspondentes. O tipo mais comum para ilustrar é o gráfico de barras. Este mostra somente o número limitado das de combinações entre eventos e probabilidades. Distribuição contínua de probabilidades é utilizada para grandes números de eventos. Valor esperado de retorno (K) Se multiplicarmos as expectativas de retorno pelas respectivas probabilidades, obteremos o retorno esperado. O Valor esperado de retorno é o retorno mais provável de um ativo, segue a fórmula: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA – AULA 04 – RISCO O desvio padrão é uma medida que representa o grau de dispersão dos retornos esperados em relação a media. O desvio padrão é o indicador de risco de um ativo mais comum, pois ele mede a dispersão em torno do valor esperado do retorno K (módulo de K). Quanto maior o desvio padrão, mais alto é o risco: Coeficiente de Variação- CV - O coeficiente de variação é uma medida de dispersão útil que compara os riscos com os retornos esperados diferentes. Quanto maior o coeficiente de variação, maior o risco. Utilizando os dados do exemplo acima, teremos: Ativo A CV = 1,41%/17% = 0,0829411% Ativo B CV = 32%/17% = 1,88235% O ativo B é mais arriscado por possuir o maior coeficiente de variação. Custo de Oportunidade O custo de oportunidade é utilizado pelos investidores no processo de escolha de determinada aplicação. Carteira de ativos Para administrar o risco o investidor deve diversificar seus investimentos em um conjunto de ativos. - Com isso, retornos insuficientes proporcionados por um ativo, podem ser compensados por retornos maiores, proporcionados por outros. Para um investidor, ter vários ativos poderá lhe trazer mais retorno que apenas 1 ativo. Quando um ativo não trouxer,outro lhe trará compensando essa perda. Correlação de uma carteira (ρ) Uma carteira eficiente é feita de ativos cujos retornos tenham movimentações diferentes. Isso é possível por meio da avaliação das taxas de retornos dos ativos. Correlação – Utilizado para saber como 2 ou mais variáveis se relacionam e comparam o movimento dos retornos, ou seja, como um retorno de um ativo se movimenta em relação a outro. Também utilizado para saber se existe relação entre 2 variáveis. Objetivos: buscar reduzir o risco geral buscando combinar a melhor maneira de combinar ou adicionar a carteira de ativos com correlação negativa. Positiva – 2 ativos oscilam no mesmo sentido Negativa – Variáveis se movem em sentido contrário Zero – Não há relação entre ativos. Correlação não implica em causalidade. Coeficiente de Correlação: +1 (positiva perfeita) – Entre retornos de dois ativos mantidos isoladamente (Faixa de Retorno)- Entre os riscos de dois ativos mantidos isoladamente (Faixa de Risco); 0 – (ausência de correlação) – Entre retornos de dois ativos mantidos isoladamente (Faixa de Retorno)- Entre os riscos do ativo mais arriscado e um valor menos que o risco do ativo menos arriscado, porém maior que zero. -1 (negativa perfeita) - Entre retornos de dois ativos mantidos isoladamente (Faixa de Retorno)- Entre o risco do ativo mais arriscado e zero (Faixa de Risco); Em uma carteira pouca diversificada, quando os cálculos apontam para uma correlação próxima de +1, existe um potencial de risco por não diversificação. Tipos de risco Risco total - O risco total de uma carteira é formado por dois tipos de risco. São eles: o risco diversificável e o risco não- diversificável. Risco diversificável - O risco diversificável também é conhecido como risco não sistemático, representa a parte do risco de um ativo associado a causas aleatórias. Risco não sistemático - O risco não diversificável também chamado de risco sistemático é atribuível a fatores de mercado que afetam todas as empresas e não pode ser eliminado por meio de diversificação, são os conhecidos riscos macroeconômicos, sociais e políticos. São eventos que podem representar grandes ameaça, mas esta ocorrência independe da vontade ou ação da empresa. Coeficiente beta De um ativo pode ser determinado a partir de seus retornos históricos em relação aos retornos históricos da Carteira de Ativos do mercado. é uma regressão linear dos retornos dos ativos com o retorno do mercado. O valor do beta serve para indicar qual será a variação de um ativo. É uma medida relativa de risco não diversificável. É um indicador de variabilidade do retorno de um ativo em resposta a uma variação do retorno do mercado. Trabalha a rentabilidade de um ativo. O valor de beta é obtido a partir de dados de retorno. Os retornos históricos de um ativo são utilizados no calculo do coeficiente beta. Interpretação dos betas Os betas podem ser negativos ou positivos. A maioria esta entre 0,5 e 2,0. BETA DEFENSIVO - Se o beta for menor do que 1,0. Ex: imagine se o Ibovespa varia 5% durante a semana e o beta da ação varia 0,75. Então teríamos: 5% X 0,75 = 3,75% está seria a variação da ação neste período. BETA AGRESSIVO - Se o beta for maior do que 1,0. Ex: imagine o IBOVESPA variando em 4% na semana e o valor do beta da ação em 1,80%, então teríamos: 7,2% esta seria a variação da ação. BETA NEUTRO - Se beta for igual a 1,0 a rentabilidade da ação acompanha o mesmo parâmetro do índice. Resumindo podemos afirmar que: Quando o Beta é 1 (um), temos o retorno do ativo igual ao retorno de mercado. Quando o Beta é nulo, temos o risco de um ativo igual ao retorno de um ativo livre de risco. AULA 05 – MODELO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS DE ATIVOS Modelo de Precificação de Ativos - CAPM Modelo de Precificação de Ativos de Capital, O CAPM busca demonstrar, de maneira objetiva, o relacionamento da rentabilidade esperada de um ativo qualquer num mercado em equilíbrio, com o risco não diversificável demonstrado pelo coeficiente beta. O CAPM é construído sobre a premissa de que a variância de retornos é a medida de risco apropriada, mas somente a variação que é não-diversificável é recompensada. O CAPM mede essa variância não-diversificável utilizando uma estimativa beta; ou seja, no CAPM mede-se o investimento em duas dimensões: O rendimento esperado sobre o investimento que nada mais é do que a recompensa por essa aplicação. E a variância nos ganhos esperados, que reflete o risco existente no investimento. A variância mede a diferença entre os retornos efetivos e os esperados, podendo essa medida ser capturada estatisticamente na distribuição dos ganhos. O CAPM é o modelo que mostra que o retorno esperado de um determinado investimento ou ativo depende de três fatores: Valor puro do dinheiro no tempo - Medido pelo retorno ou taxa livre de risco, Rf , mostra a recompensa exigida por simplesmente esperar pela devolução do dinheiro, sem assumir risco nenhum. (poupança). Recompensa por assumir o risco não-diversificável que é medido pelo prêmio por risco de mercado - Corresponde a recompensa que o mercado oferece para se assumir um nível de risco. Nível de risco não-diversificável que é representado pelo Beta, b - Pode ser entendido como a reação da empresa em relação ao mercado. A partir do coeficiente beta, o CAPM consegue medir o retorno exigido sobre o mesmo, através da seguinte equação: Exemplo 1 - A empresa SORTE S.A está em processo de crescimento e deseja determinar o retorno exigido de um ativo X com beta igual a 1,2 . A taxa de juros livre de risco é 8% ; o retorno da carteira de mercado é 11%. kj = RF + [bj x (km – RF)], RF = 8% bj = 1,2 Km = 11% Kj = 8% + [1,2 x ( 11%-8%)] Kj = 8% + [ 1,2 x ( 3%)] Kj = 11,6% O prêmio de risco do mercado de 3% ( 11%-8%), quando ajustado pelo indicador de risco (beta) do ativo 1,2, resulta em um prêmio por risco de 3,6% [1,2 x 3%] . Esse premio de risco adicionado a taxa livre de risco de 8% , produz um retorno exigido de 11,6%. Prêmios por risco é a diferença entre o rendimento de um investimento arriscado em comparação com um investimento seguro. (km – RF) Linha de Mercado de Títulos (LMT ou SML) Quando o modelo de formação de preços de ativos (CAPM) é representado graficamente, recebe o nome de linha de mercado de títulos. Esta linha é uma reta e reflete o retorno exigido no mercado para cada nível de risco não – diversificável (beta). A relação entre risco e retorno é representada pela SML. Vamos assumir que a taxa livre de risco seja 5%, e o mercado de ações global produzirá uma taxa de retorno de 12,5% no próximo ano. A empresa possui um beta de carteira no valor de 1,7. Utilizando a formula do modelo CAPM teremos: Kj = 5% + [ 1,7x (12,5% - 5%)] Kj = 17,75% Se você fizer um gráfico desta situação, ele se parecerá com isto: A linha de mercado de títulos não permanece estável, quando o tempo passa os deslocamentos podem levar a mudança do retorno exigido. O que leva esta mudança pode ser uma expectativa de inflação ou até mesmo a aversão a risco. A variação por expectativa de inflação pode resultar em mudanças da política monetária , afetam na importação e exportação. O Capital Segundo Gitman - O termo capital denota os fundos de longo prazo de uma empresa, no balanço patrimonial tudo que aparece no lado do passivo é capital, sendo que se divide em capital de terceiro e capital próprio. Divide-se em capital próprio e capital de terceiros. Capital Próprio - É aquele que faz parte do Patrimônio Liquido da empresa registrada no balanço patrimonial.Capital de Terceiros - Que também está registrado no balanço patrimonial do lado do passivo, pode-se definir como o dinheiro que tomo emprestado para abrir uma empresa ou até mesmo aplicar nela algum recurso emprestado para melhoria de sua estrutura, ou compra de mercadorias a prazo. Para um investidor, aceitar um risco, ele precisa ter em troca um retorno satisfatório. Pré fixada – o investidor tem conhecimento prévio de quanto será o retorno da aplicação. Pós Fixada – o investidor terá um rendimento incerto. Capital de terceiros - tudo que você utiliza primeiro para pagar depois. Ambos os capitais, são importantes para uma empresa ou para quem a administre. Quando este capital é tomado para ampliar o negocio, ou adquirir bens, este capital de terceiros é bem–vindo a nossa empresa, pois haverá um retorno. Fontes de capital – adição de capital social, maior prazo nas compras com fornecedores, sócio acionistas, obtenção de recursos no sistema financeiro. Fontes de financiamento em curto prazo – com e sem garantias – empréstimos com garantia, caução de duplicatas a receber, factoring de duplicatas a receber, empréstimo com alienação de estoques, empréstimo com certificado de armazenagem. Fontes de financiamento a longo prazo – Empréstimos, debênture: com garantia e sem garantia e ações. Custo de capital O Custo do capital é a taxa de retorno que uma empresa deve conseguir nos projetos em que investe para manter o valor de mercado de sua ação. Podemos entender o custo de capital como a taxa de retorno exigida pelos investidores de capital, pois só assim eles serão atraídos para o determinado ativo. Reflete o custo médio de fundos em longo prazo em uma data futura. As principais fontes de custo de capital: Capital de terceiros a longo prazo. Emissão de ações preferenciais. Emissão de ações ordinárias. Retenção de lucros. Debêntures são valores mobiliários ativos emitidos por ações, de capital aberto ou fechado. Custo de capital de terceiros em longo prazo ( ki) é o custo após o imposto de renda, hoje de levantar recursos emprestados a longo prazo. A despesa com juros comparando a empresa Monta tudo com a empresa Topa Tudo, reduziram em $ 40 mil o lucro antes do imposto de renda ( Lair) da empresa Monta tudo e proporcionou $ 10 mil a menos no valor do IR. Diante deste resultado chegamos a conclusão que , as despesas com lucros liquidas totalizaram $ 24mil para a empresa monta tudo. Vamos provar calculando? Despesas com juros liquidas = despesas com juros X ( 1- ALIQUOTAS DE IR) $ 40.000,00 x ( 1- 0,40) = $ 24.000,00 Assim podemos perceber que as despesas com os juros liquidas da empresa Monta tudo representam uma taxa efetiva de 12% ao ano ( $ 24.000,00 / $ 200.000,00). Essa taxa corresponde ao custo do empréstimo e pode ser calculada com a seguinte formula: Ke = j x ( 1- IR) Ke= custo do empréstimo ( taxa efetiva) J = taxa de juros contratada IR = alíquota do IR A empresa monta tudo terá o seguinte custo com o empréstimo: Ke = 20% x (1-0,40) = 12% Exemplo2: A empresa GINGA paga juros, R$ 200.000,00 ao ano, sobre um empréstimo de R$ 1.000.000,00. Calcule o seu custo de capital de terceiros, sabendo-se que o IR é de 25%. Ke = 200.000 x( 1-0,25) / 1.000.000,00 = 0,15 ou 15% Debentures - Este tipo pode ser negociado com ágio ou deságio, ou seja, podem ser vendidos com valores superiores ou inferiores, em relação ao valor nominal. O custo que as debêntures apresentam (Kd), é determinado pela TIR (Taxa interna de Retorno – aula 02). AULA 06 – CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL E CUSTO MARGINAL DE CAPITAL Custo de ações preferenciais: Ação que oferece dividendos e/ou, no caso de dissolução da empresa no reembolso de capital. Em geral, não concede direito a voto em assembleia. A ação preferencial (PN) não dá direito ao acionista de participar da administração da empresa. Para compensar, o acionista tem preferência de receber os dividendos (lucros) da empresa, antes dos outros acionistas que detêm ordinárias. O custo das ações preferenciais Kp é o quociente entre o dividendo da ação e o recebimento líquido com a venda dela pela empresa. Po = D1 / k – g Po = Preço corrente da ação D1= dividendo por ação esperado Ao final do ano 1 k= taxa de desconto compatível ao risco assumido pelos fornecedores de capital próprio, na qual para as ações ordinárias usa-se Ko, e para ações preferenciais usa-se Kp. g = taxa anual esperada de crescimento dos dividendos das ações Reorganizando a fórmula, ficará assim: K = D1 + g / PO Custo de Novas Ações Uma empresa de capital aberto poderá emitir ações. Para isso, ela adquire alguns gastos com a emissão: K = D1 / VL + g Na qual: K= custos de novas ações Ko= custos de novas ações ordinárias Kp= custos de novas ações preferenciais D1 = dividendo por ação esperado ao final do ano 1 VL = Valor líquido recebido pela venda da nova ação g = taxa anula esperada de crescimento dos dividendos Imagine que a empresa TOPA TUDO S.A. pretenda lançar novas ações ordinárias, que terão o valor de emissão de $ 15,00, cada. Haverá um deságio de R$ 0,80 por ação, e estima-se que o total de gastos com a colocação no mercado seja de $ 0,55 por ação. O dividendo previsto para o próximo ano é de $ 3,00 por ação e os dividendos distribuídos pela empresa têm crescido à taxa média anual de 3,5% nos últimos anos. Desta forma, o valor líquido recebido de cada ação será de: R$ 13,65 (15,00-0.80 – 0,55). K0 = 3,00 / 13,65 + 0,035 = 25,48% Custo médio ponderado de capital (CMPC) É o custo dos financiamentos em longo prazo da empresa, ou seja, custo de capital. Ele corresponde à média dos custos das fontes de capital (próprio e de terceiros), ponderados pela participação relativa de cada uma delas na estrutura do capital da empresa. Seu calculo é bastante simples, basta que multiplicar o custo específico de cada modalidade de financiamento por sua proporção na estrutura de capital da empresa e somam-se com os valores ponderados. CMPC = (Ki x Wi) + (Kp x Wp) + (Ks x Ws) Onde: Ki: Custo de capital de terceiros, de longo prazo, na estrutura do capital. Wi: Proporção de capital de terceiros de longo prazo na estrutura do capital Kp: Custo das ações preferenciais Wp: proporção de ações preferenciais na estrutura de capital Ks: Custo do capital próprio na estrutura de capital Ws: proporção de capital próprio na estrutura de capital g = taxa anula esperada de crescimento dos dividendos Conforme um balanço patrimonial: Custo da dívida de curto prazo: 7% aa; Custo da dívida de longo prazo: 9,2% aa; Custo das debêntures: 10,1% aa; Custo das ações preferenciais (Kp): 14% aa; Custo do capital ordinário (Ks): 16% aa; Alíquota do IR: 40%. Temos três tipos de dívidas, cada uma com um custo distinto. Podemos fazer um cálculo de média ponderada para podermos substituir essas três dívidas por uma que tenha um custo equivalente.O custo da dívida equivalente (Kd) pode ser calculado: (Ki x Wi) + (Kp x Wp) + (Kd x Wd) Kd = 0,07 x 0,264 + 0,092 x 0,604 + 0,101 x 0,132 = 0,087 ou 8,7% O total das dívidas corresponde ao valor absoluto de $ 91.000 e o custo da dívida é de 8,7%. Para calcularmos o CMPC, basta substituir os valores na fórmula: Como em nossa estrutura temos uma alíquota de IR de 40%, utilizaremos a seguinte fórmula: CMPC = Kd x Wd x (1 - T) + Kp x Wp + Ks x Ws CMPC = 0,087 x 0,363 x (1 - 0,4) + 0,14 x 0,18 + 0,16 x 0,457 = 0,117 ou 11,7% Representação Gráfica da Estrutura Ótima de Capital, baseada no Máximo Valor da Empresa. Custo Marginal ponderadode capital (CMgPC) A empresa deverá fazer em que o retorno esperado é superior ao custo médio ponderado de capital e é baseado nisso que o administrador decide se decide se o investimento ou financiamento podem ser tomados ao mesmo tempo. Dependendo do volume de capital, o CMgPC poderá variar a qualquer momento. Logo, o CMgPC é o custo médio ponderado de capital da empresa, combinado com a próxima unidade monetária do total do novo financiamento. Para encontrar o CMgPC, devemos encontrar o seu ponto de quebra (também conhecido por ruptura). PQi = TFi / Wi No qual: PQi = ponto de ruptura para o financiamento i VFi = total de fundos disponíveis da fonte de financiamento i a um dado custo. Wi = peso da estrutura de capital - histórica ou meta - para a fonte de financiamento i. Quando a empresa exaurir seus lucros retidos disponíveis de R$ 300.000,00 (kr = 13 %), terá que usar um novo financiamento de ações ordinárias mais dispendioso (kn = 14% ) para suprir as necessidades do seu capital próprio. Além disso, a empresa espera emprestar somente R$ 400.000,00 a um custo de 5,6 %; Um empréstimo adicional terá um custo após o IR de 8,4 %. Assim sendo, existem dois pontos de ruptura: 1 - Quando os lucros retidos, R$ 300.000,00, que custam 13 %, forem exauridos e 2 - Quando empréstimo a longo prazo, R$ 400000,00, que custa 5,6%, for exaurido: PQ capital próprio = 300.000,00 / 0,50 = 600000,00 PQ empréstimo a longo prazo = 400.000,00 / 0,40 = 1000000,00 Escala de oportunidades de investimento A escala das oportunidades de investimento (POI) da empresa é mostrar as possibilidades de investimento indo do melhor, retornos mais altos, ao pior, retornos mais baixos. À medida que a empresa aumenta o montante de recursos disponíveis para investimento em projetos de capital, o retorno (TIR) sobre os projetos diminuirá, visto que, geralmente, o primeiro projeto aceito terá o retorno mais elevado, o projeto seguinte escolhido será o segundo com retorno mais elevado, e assim por diante. AULA 07 – ADM FINANCEIRA DE CURTO PRAZO Balanço Patrimonial = Saúde financeira da empresa. ATIVO - O Ativo compreende os Bens e direitos da entidade e o passivo compreende as obrigações. Patrimônio Líquido - Já o patrimônio Líquido é a diferença entre o ativo e passivo. Capital de Giro - montante de recursos que a empresa precisa desembolsar para antes de receber pela venda de seus produtos ou serviços. As contas registram os aumentos e diminuições nos componentes do balanço. O lançamento de uma conta é chamado débito ou crédito. Método das partidas dobradas - para cada crédito existe um debito de igual valor, de forma que a soma dos valores debitados seja sempre igual aos valores creditados. A gestão do capital de giro reflete como está a empresa, pois demonstra a capacidade que a empresa possui em pagar suas obrigações em dia, e de gerar retorno aos acionistas. Capital social, ou seja, recursos dos sócios que formam a empresa. Vendas à vista geram dinheiro no caixa e vendas a prazo geram duplicatas a receber. O conceito de capital de giro está associado aos recursos que estão em constante movimentação do capital de giro que envolve dois ciclos: o operacional e o financeiro. Administração de capital de giro - contempla as decisões do administrador financeiro, em relação aos ativos e passivos circulantes. Diante desses dois grupos de contas do balanço patrimonial é que podemos dizer se uma empresa possui liquidez ou não. A liquidez de uma empresa é quando ela consegue honrar suas obrigações. Quanto maior for o montante de recursos investido em cada uma das contas de disponibilidades, maior será a capacidade de liquidez da empresa e menor será o risco de inadimplência por falta de pagamentos dos credores. Fontes Onerosas - As Fontes onerosas são aquela que fornecem recursos sobre os quais se exige remuneração, na forma de juros ou dividendos. Ex.: Empréstimos, as debêntures e o capital próprio. Fontes Não Onerosas - As Fontes não onerosas são aquelas que fornecem recursos que não apresentam custos explícitos. Ex.: salários, impostos a recolher, duplicatas a pagar, etc. Capital circulante líquido será a diferença entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante, e assim podemos observar se a empresa possui, ou não, capacidade de saldar seus compromissos em curto prazo. CGL = Ativo Circulante – Passivo Circulante Para calcular a Necessidade de capital de giro, utilizamos os demonstrativos contábeis: BP e DR Necessidade de capital de giro A equação mostra que a NCG corresponde à diferença entre o capital de giro e o saldo de tesouraria. NCG = Ativo Operacional – Passivo Operacional As contas do AC com esta característica são chamadas de aplicações cíclicas. Ex: fornecedores. As contas do PC com esta característica são chamadas de fontes cíclicas. Ex: Clientes e estoques. NCG = AC – FC NCG - indica o montante de recursos necessários para se manter o giro dos negócios, devido à insuficiência das fontes operacionais. Havendo insuficiência de FC, em relação às AC, a empresa terá que buscar novas fontes de financiamento para continuar operando. Ciclo de conversão de caixa Ciclo Operacional - Corresponde ao intervalo de tempo que compreende desde a compra da matéria-prima para a produção ou de mercadorias para revenda até o recebimento do valor gerado pela venda. Ciclo Financeiro - Envolve as entradas e saídas de caixa. Ciclo Operacional é igual ao prazo médio de estocagem, mais o prazo médio de recebimento das vendas a prazo. CO = PME + PMR Intervalo de tempo entre o pagamento de compras e o recebimento de vendas. O Ciclo Financeiro é soma do prazo médio de estocagem com o prazo médio de recebimento e em seguida deduz o prazo médio de pagamento. Ciclo Financeiro: CF = PME + PMR – PMP Estratégias de gestão de ciclo de conversão de caixa Quando as empresas fazem elevado investimento no circulante podem apresentar um uso ineficiente de recursos, como: Manter saldos de caixa acima do mínimo necessário não traz melhoria à rentabilidade da empresa; Manter o saldo de duplicatas a receber elevado pode sinalizar ineficiência na cobrança, ou uma política de crédito desajustada; Por isso é importante cobrar as contas com a maior rapidez possível; O saldo do estoque elevado não aumenta as vendas, por isso é importante girar o estoque com a maior velocidade possível; Efetuar pagamentos de contas a pagar com a maior lentidão possível, sem prejudicar o crédito da empresa. AULA 08 – ADM FINANCEIRA DE CURTO PRAZO Administração de Caixa Mantém os recursos alocados no saldo de caixa e nas aplicações financeiras em títulos de alta liquidez. Estas disponibilidades são mantidas por vários motivos. Seguem 3: Transações - Estes recursos são mantidos em disponibilidade para efetuar pagamentos das obrigações programadas. Ex.: Duplicatas a pagar, salários, recolhimento de impostos, etc. Reserva - Os recursos monetários superiores às necessidades de transações mantidas por precaução em virtude de eventuais erros de previsão, não recebimento de duplicatas, assim como alguns gastos esporádicos. Estes recursos em geral ficam aplicados em títulos de alta liquidez, que podem ser convertidos rapidamente em caixa, quando necessário. (É o dinheiro que fica além daquele que precisa para cumprir com alguma obrigação mensal.) Especulação - Recursos monetários mantidos em aplicações financeiras com a intenção de aproveitar as oportunidades de negócios. Ex: Compra de produtos com preço baixo. Financiamento de capital de giro Vendas menores = redução saldo dos ativosPara que a empresa possa manter este saldo ideal, ela implicará na contemplação do ativo circulante em uma parcela comprometida com o ciclo operacional, denominamos esta ação como ativo circulante permanente e ativo circulante sazonal, e estes serão objetos de análise para o financiamento. Estratégia Conservadora - É quando a empresa financia, com recursos de longo prazo, o ativo permanente, o ativo circulante permanente, assim como uma parcela do ativo circulante sazonal. Desta maneira, apenas pequena parte do ativo circulante sazonal é financiada com recursos de curto prazo de alta liquidez. Esta estratégia por ser conservadora, o risco da empresa se tornar inadimplente é pequeno, mas o custo é alto, assim reduz a rentabilidade do capital investido . (Risco pequeno de inadimplência porém alto custo reduzindo a rentabilidade do capital investido.) Agressiva - A empresa financia todo o seu ativo permanente e apenas parte do ativo circulante permanente será financiada com recursos de longo prazo. Nessas condições, o custo da estratégia é baixo, aumentando, assim, o retorno sobre o capital investido, mas o risco da empresa tornar-se inadimplente é alto.(custo baixo, aumento de retorno sobre o capital investido, porém aumento de chance de inadimplência.) Moderadora - A empresa financia com recursos de longo prazo, tanto o ativo permanente como o ativo circulante permanente. Apenas no ativo sazonal é financiado com recursos de curto prazo. Pelo fato de ser uma estratégia conservadora, o risco da empresa se tornar inadimplente é mínimo, porém o custo é alto, reduzindo, assim, a rentabilidade do capital. (risco mínimo, custo alto e redução da rentabilidade do capital e da chance de inadimplência.) Uma empresa que tenha média mensal de $ 13.800 de Necessidade Permanente de Fundos e a média mensal de $ 1.950 de Necessidade Sazonal, poderá adotar as duas estratégias: Agressiva ou conservadora. A taxa de 3% a.a. para Recursos a Curto Prazo e 11% a.a. para o Longo Prazo provocaria o seguinte efeito nos custos: Agressiva: Custo do financiamento a curto prazo = 3% x $1950 = $58,50 Custo do financiamento a longo prazo = 11% x $13.800 = $1518,00 Custo total = $1576,50 Conservadora: Obs.: Os Ativos Totais atingiram seu maior valor em outubro/XX, onde as Necessidades Permanentes de Fundos atingiram $ 13.800 e a Necessidade Sazonal $ 4.200, perfazendo o Ativo total de $ 18.000. Custo de financiamento a longo prazo = 11% X $ 18.000 = $ 1.980 Orçamento de caixa- exercer o controle eficiente das disponibilidades. Trata de um demonstrado onde estão discriminadas as projeções das entradas de recursos monetários. O orçamento de caixa dá ao administrador uma visão do que acontecerá com os recursos comentário em data futura, desta forma ele poderá planejar investimentos, financiamentos e alguma eventualidade. Administração de recebimentos e pagamentos FLOAT - Estes são os fundos enviados pelo pagante, mas ainda não disponíveis ao que recebe o pagamento. O Float é importante tanto para pagamentos, quanto para recebimentos. O seu objetivo é encurtar o prazo de recebimento e ampliar o prazo médio de pagamento. Como atingir esse objetivo utilizando o Float? Correspondência - Tempo que transcorre entre o momento que o pagamento é colocado no correio e o momento em que é recebido. Processamento - Tempo entre o depósito do pagamento e a disponibilidade de fundos na conta da empresa. Compensação - Tempo entre o depósito do pagamento e a disponibilidade de fundos à empresa. (cheque no sistema bancário). “Para acelerar os recebimentos diminui-se O Float do cliente e, assim diminuindo o prazo médio de recebimento da empresa, assim como também ele poderá utilizar para pagamentos.” Boa gestão de Float: Cobrar os pagamentos o mais rápido possível, já que uam vez postos no correio, os fundos já pertencem à empresa; Retardar os pagamentos aos fornecedores porque uma vez remetidos, os fundos pertencem ao fornecedor. Conclui-se que: devemos acelerar o recebimento e retardar os pagamentos. Mas lembre- se: SEM PERDER A CREDIBILIDADE DA EMPRESA. Os benefícios correspondem aos custos que se evitam quando esses recursos monetários são mantidos em estado de liquidez, como os juros que seriam incorridos em caso de empréstimos de curto prazo junto às instituições financeiras, o custo relativo ao desconto de duplicatas para obter disponibilidades, caso os recursos fossem mantidos e aplicados. Saldo mantido na tesouraria, não rende. A empresa deve aplicar em investimentos de curto prazo e de alta liquidez. Para se ter um saldo ideal de caixa o administrador, deverá definir este valor que será mantido na conta caixa e na conta corrente bancária. Existe um modelo utilizado chamado Baumol. Este foi desenvolvido por William Baumol, onde o administrador financeiro determina o montante de recursos financeiros que deverá ser mantido em disponibilidade. Resgate = √2x custo da conversão x necessidade de recursos / Custo de oportunidade Quantidade de resgates = Necessidades de recursos / Valor de cada resgate AULA 09 – ALAVANCAGEM É como uma alavanca na qual precisamos de um ponto fixo e ter um peso maior de um lado para que o outro vá para cima. Em finanças, o espírito da lei da física é utilizado para mensurar os efeitos decorrentes dos custos e despesas operacionais fixas das despesas financeiras, com juros no retorno para os proprietários de uma empresa. Assim, esses custos e despesas representam o ponto de apoio da alavanca e a massa, o lucro da empresa. “Alavancagem é o produto do uso dos ativos ou fundos a custo fixo parta multiplicar os retornos dos proprietários da empresa”. Em administração financeira, as decisões de expansão do nível de atividades da empresa, dada uma estrutura de custos e despesas operacionais fixos, visam o aumento do lucro operacional, esta situação é denominada alavancagem operacional. Quando as decisões são associadas a alterações na estrutura de capital, que elevam o volume de capital de terceiros em relação ao capital próprio, visam o aumento do retorno dos proprietários da empresa. Esta situação é denominada alavancagem financeira. Alavancagem Operacional - É aquela que possui relação entre a receita de vendas e o lucro, antes dos juros e imposto de renda ou resultado operacional. Alavancagem Financeira - Diz respeito à relação entre o LAJI(resultado operacional) e o lucro líquido por ação ordinária da empresa (LPA). Alavancagem Total - Diz respeito à relação entre a receita de vendas e o LPA. A análise de ponto de equilíbrio, também conhecida como CVL- Custo, Volume, Lucro, é utilizada para cobrir todos os custos operacionais, avaliar a rentabilidade associada a níveis diversos de vendas. O ponto de equilíbrio se faz no momento em que o nível de venda cobre os custos operacionais, ou seja, não há lucro e muito menos prejuízo. Montante de vendas = Custos e Despesas Fórmula do ponto de equilíbrio: PE = Custos Fixos / Margem de Contribuição. Margem de contribuição unitária: Preço de venda unitário – custos e despesas variáveis unitária. Para o cálculo do valor monetário do ponto de equilíbrio, utilizamos a seguinte fórmula: PEvalor = Custos e despesas fixos / 1- (custos e despesas variáveis unit. / Preço de venda unitário) Demonstração de resultados genérica e tipos de alavancagem: PONTO EQUIL. ($) = Custos e Despesas Fixos / 1 - (custo e Despesas Variáveis unit./ Preço de venda unit) Porção operacional da demonstração de resultado da empresa: Laji = (P x Q) – CF – (CV x Q) P = preço unitário de venda Q = número de unidades vendidas CF =custo operacional fixo por período CV = custo operacional variável por período Igualando LAJI a zero, e calculando Q, obtemos: Q = CF / P – CV Q é o ponto de equilíbrio operacional da empresa Demonstração de resultados genérica e tipos de alavancagem: Alavancagem Operacional - É proporcionada pelos custos e despesas operacionais fixos, como estes tendem a permanecer constantes, mesmo com a oscilação da produção e das vendas dentro do intervalo de variação relevante, quanto maior for o volume da produção e vendas dentro desse intervalo, maior será o seu montante de margem de contribuição para um mesmo montante de custos e despesas fixos. Alavancagem financeira - É proporcionada pelas despesas financeiras relativas, incidentes sobre o capital de terceiros que integram a estrutura de capital da empresa. Como mesmo com a oscilação das vendas, as despesas tendem a permanecer constantes, dentro do intervalo de variação, o lucro operacional para o mesmo montante de despesas financeiras será maior, e o lucro líquido aumentará quando as vendas se situarem no limite superior a este intervalo. AULA 10 – GRAU DE ALAVANCAGEM É a medida da alavancagem operacional, que representa o indicador do potencial de rentabilidade proporcionado pelo lucro operacional. Este é um dos principais componente do risco operacional, pois contempla o risco de perdas diretas ou indiretas, já que estão incluídas as falhas ou inadequação dos processos internos, fraudes, pessoas e sistemas ou eventos externos. Grau de alavancagem operacional GAO O ponto de equilíbrio se faz no momento em que o nível de venda cobre os custos operacionais, ou seja, não há lucro e muito menos prejuízo. Neste caso, o montante das vendas possui o mesmo valor de custos e despesas. Cada vez que eu vario as receitas, o lucro operacional varia em dobro. Para um certo nível de vendas de referência, quanto maior o valor resultante, mais alto o grau de alavancagem operacional. Grau de alavancagem financeira - é o valor numérico da alavancagem financeira da empresa. O grau de alavancagem financeira representa o indicador do potencial de rentabilidade do capital investido pelos proprietários, quanto mais se reduzirem as vendas, menor é o lucro operacional para cobrir as despesas contratuais com juros, uma vez que seu valor é fixo. GAF= VARIAÇÃO PERCENTUAL DE LPA / VARIAÇÃO PERCENTUAL DA LAJI Quanto maior o valor, mais alto o grau de alavancagem financeira. Um GAF de 1,333 significa que , para cada ponto percentual de aumento no lucro operacional, o lucro antes do IR aumenta 1,333 vezes mais. Esse efeito pode ser causado no lucro líquido e pode ser calculado dividindo-se o crescimento percentual do lucro líquido pelo crescimento percentual do lucro operacional. Á medida que o nível de produção e vendas se eleva a, até atingir o limite superior do intervalo de variação relevante, há uma redução do grau de alavancagem financeira, indicando menor risco financeiro. Grau de alavancagem total – GAT É o valor numérico da alavancagem total de uma empresa. O grau de alavancagem total também é conhecido como alavancagem combinada, no qual reflete o impacto conjunto das alavancagens operacional e financeira da empresa ao medir o efeito dos custos e despesas no volume de produção e vendas. GATQ = Margem de contribuição / LAIR Ou GAT a um nível Q = GAO a um nível Q x GAF a um nível Q O GAT da empresa JJ para o intervalo de variação relevante situado entre 10 mil toneladas e 12 mil toneladas de aço processadas anualmente é: GAT = 180.000 / 45.000 = 4,0 Ou GAT = 3,0 x 1,3333 = 4,0 Expressa o quanto a variação na margem de contribuição provocará de efeito sobre o lucro antes do IR. No caso de um GAT de 4,0, temos que, para cada ponto percentual de aumento na margem de contribuição, o lucro antes do IR aumenta quatro vezes. GAT = variação percentual no lucro líquido / variação percentual na margem de contribuição Com base na variação da margem de contribuição e do lucro líquido, temos: Crescimento da MC de 20% e do LL de 80% GAT = 80% / 20% = 4% Relação entre alavancagem operacional, financeira e total A alavancagem total reflete o impacto combinado das alavancagens operacional e financeira na empresa. Graus elevados de alavancagem operacional e financeira fazem com que a alavancagem seja multiplicativa e não aditiva; A relação entre o grau de alavancagem total (GAT) e os graus de alavancagem financeira ( GAF) é calculada da seguinte forma: GAT = GAO x GAF