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TESTES ESPECIAIS trauma

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TESTES ESPECIAIS CERVICAL 
TESTE DA DISTRAÇÃO: 
 Com o paciente sentado , realize a distração da cervical, abrindo os forames neurais e 
aliviando possível compressão radicular nesse nível , gerando alívio da dor se positivo. 
MANOBRA DE SPURLING: 
 É realizada pressão no topo da cabeça com a mesma lateralizada. Quando positivo 
aumenta os sintomas radiculares nas extremidades. 
SINAL DE LHERMITTE: 
 Usado para diagnóstico de irritação meníngea e EM, onde é realizada flexão 
combinada da cervical no paciente sentado, podendo sensibilizar o resultado do teste com a 
flexão do quadril. Sendo positivo quando há dor, irradiação para as extremidades ou 
parestesias. 
MANOBRA DE VASALVA: 
 Paciente realiza força em apnéia como se fosse evacuar, aumentando a pressão 
intratecal, agravando os sintomas de eventuais lesões que comprimem o canal, como tumores 
e hérnias. 
TESTE DE DEGLUTIÇÃO: 
 A dificuldade de deglutição pode ser causada por doenças na região anterior da coluna 
cervical, como protuberâncias ósseas, osteófitos, intuminescencias dos tecidos moles devido a 
hematomas, infecções e tumores. 
TESTE DA ARTÉRIA VERTEBRAL: 
 Testa a patencia das artérias vertebrais. Com o paciente em supino se mantem por 30 
segundos a extensão cervical, rotação para direita e esquerda e rotação para ambos os lados 
com pescoço estendido. Os sintomas são tonturas, sensação de cabeça vazia e nistagmo. 
TESTE DE ADSON: 
 Testa a permeabilidade da artéria subclávia. Palpando o pulso radial, deve abduzir e 
rodar externamente o braço do paciente, onde o mesmo deve prender a respiração e mover a 
cabeça para o membro testado. O sinal positivo é a diminuição do pulso. 
TESTE DO SERRÁTIL ANTERIOR: 
 O paciente deve empurrar a parede com o braços na altura do ombro, com cotovelos 
fletidos e os dedos apontando entre si. Quando a escápula se afastar do gradil costal, será 
manifestada insuficiência do serrátil anterior. 
TESTE DE INCLINAÇÃO ANTERIOR 
 TESTES ESPECÍFICOS PARA LOMBAR 
TESTE DE ELEVAÇÃO DO MMII: 
 Feita pela elevação do MI com joelho estendido. Até 70° ocorre a tensão do ciático e a 
partir de 70° o estresse é na lombar, agravando os sintomas com a dorsoflexão. Ter cuidado 
com pessoas com hipermobilidade. Na amplitude em que se aparece a dor, ao se flexionar o 
joelho em 20° e pressionar o nervo tibial na fossa poplítea é possível provocar o aparecimento 
de sintomas radiculares (sinal de bowstring). 
TESTE DE ESTIRAMENTO DO NERVO FEMORAL: 
 Com o paciente em decúbito ventral, é realizada flexão passiva do joelho até tocar a 
nádega. O aparecimento de dor na lombar, nádega ou coxa pode indicar compressão das 
raízes L2-L3. 
TESTE DE BRUDZINSKI: 
 O paciente em DD realiza flexão ativa da cervical, e o teste é considerado positivo 
quando a flexão da cervical desencadeia o aparecimento de sintomas que o paciente tenta 
compensar com a flexão de MI. 
TESTE DE KERNIG: 
 Paciente em DD com quadril e joelhos fletidos a 90° onde deverá se pedir para o 
paciente estender os joelhos. O teste é considerado positivo quando aparecem os sintomas 
durante a extensão e diminuem na flexão. 
TESTE DE NAFFZIGER: 
 Comprimimos as jugulares por 10 segundos enquanto o paciente está em supino. A 
face do paciente fica ruborizada e ele tosse, se na tosse houver dor lombar indica aumento da 
pressão intratecal. 
TESTE DE FABERE/PATRICK: 
 Realiza se flexão, abdução e rotação externa no paciente em supino e joelho apoiado 
no joelho contra lateral para provocar dor oriunda da articulação sacroiliaca. 
TESTE DE HOOVER: 
 Para detectar simulação onde se solicita a elevação dos MI com o paciente em DD 
apoiando nos calcanhares. A ausência da força para baixo no membro que não esta sendo 
elevado faz do teste positivo. 
TESTE DE BURNS: 
 É solicitado que o paciente apanhe coisas do chão estando ajoelhado sobre uma 
cadeira, o que não gera dor. O paciente simulará se referir dor a esses movimentos. 
 
 TESTES ESPECÍFICOS DE OMBRO 
TESTE DO IMPACTO DE NEER: 
 O MS em extensão e rotação neutra é elevado passiva e rapidamente no plano da 
escápula pelo examinador. Gera dor pela irritação da bolsa serosa e do tendão do supra 
espinhal, detectando a síndrome do impacto. 
TESTE DO IMPACTO DE HAWKINS-KENNEDY: 
 MS é colocado em 90° de elevação em rotação neutra e com o cotovelo flertido em 
90°e é passivamente rodado rapidamente para dentro pelo examinador, reproduzindo o 
impacto coracoide. 
TESTE DO IMPACTO DE YOUKUM: 
 O paciente coloca a mão sobre o ombro oposto e procura fletir o braço elevando 
ativamente o cotovelo, sem elevar o cíngulo escapular. Também pode acusar lesão 
acromioclavicular. 
TESTE DE APLEY/SUPRA ESPINHAL: 
 Esse musculo é testado pela elevação ativa do MS no plano da escapula, em extensão 
e rotação neutra contra a resistência imposta pelo examinador. A resposta pode ser apenas 
uma dor na face antero lateral do ombro acompanhada ou não da diminuição da força ou 
mesmo incapacidade de elevar o MS, indicando desde tendinites até roturas completas do 
tendão. 
TESTE DE JOBE: 
 Feito em elevação do MS no plano da escapula em extensão e rotação interna, se 
positivo gera dor com ou sem diminuição de força. 
TESTE DE SPEED/BÍCEPS: 
 Indica alterações na cabeça longa do bíceps e é testado pela flexão ativa do MS, em 
extensão e em rotação externa, contra a resistência do examinador. O paciente acusa dor ao 
nível do sulco intertubercular com ou sem impotência funcional associada. 
TESTE DO INFRA-ESPINHAL: 
 É feito com o MS ao lado do tórax e o cotovelo em 90° de flexão, pedindo-se para o 
paciente fazer ativamente a rotação externa do braço contra resistência imposta pelo 
examinador. 
TESTE DO INFRA-ESPINHAL DE PATTE: 
 O MS é posicionado em abdução de 90° com cotovelo em 90° de flexão e o paciente 
deve forçar a rotação externa contra resistência imposta pelo examinador. 
 
TESTE DA CANCELA: 
MS é posicionado como no teste de Patte e o braço é rodado passivamente pelo 
examinador, em sentido lateral, posição que deve ser mantida pelo infra-lateral e redondo 
menor. A não sustentação da rotação externa faz com que o braço rode espontaneamente em 
sentido medial em direção ao tórax, indicando lesão grave. 
TESTE DA QUEDA DE BRAÇO: 
 MS posicionado como em Patte e é feita rotação externa passivado braço que deve ser 
mantida ativamente pela força do infra-espinhal e redondo menor. A não sustentação indica 
lesão grave, principalmente do infra-espinhoso. Esse teste é utilizado em pacientes que não 
possuem elevação ativa do MS. 
TESTE DO SUBESCAPULAR DE GERBER: 
 O paciente coloca o dorso da mão a nível de L5 e procura afasta-la ativamente das 
costas, rodando o braço internamente. A incapacidade do mesmo indica grave lesão do 
subescapular. 
TESTE DO SUBESCAPULAR: 
 O paciente coloca a mão no abdômen, mantendo o braço em alinhamento no plano 
coronal, ao forçar a mão contra o abdômen, o cotovelo se deslocará posteriormente se o 
subescapular estiver lesado. 
TESTE DA ARTICULAÇÃO ACROMIO-CLAVICULAR: 
 Paciente faz ativamente a flexão e adução horizontal forçada do MS, ou ela é feita 
passivamente pelo examinador. O paciente acusará dor se houver alteração dessa articulação. 
TESTE DA APREENSÃO: 
 O examinador se coloca por detrás do paciente, realiza com uma das mãos abdução, 
rotação externa e extensão passivas forçadas do braço do paciente, ao mesmo tempo que 
pressiona com o polegar da outra mão a face posterior da cabeça do úmero. Quando há 
instabilidade anterior, a sensação de luxação iminente provoca temor e apreensão do 
paciente.TESTE DA INSTABILIDADE POSTERIOR/FUKUDA: 
 O examinador faz a adução, flexão e rotação interna passivas do braço do paciente 
procurando deslocar posteriormente a cabeça do úmero. Quando há instabilidade posterior, a 
cabeça do úmero resvala na borda posterior da glenoide e se subluxa. 
TESTE DA GAVETA: 
 Colocando-se por detrás do paciente que está em pé ou sentado e com o braço ao lado 
do corpo, o examinador fixa com uma das mãos, espalmada sobre o ombro, a escapula do 
paciente e a outra segura firmemente a cabeça do úmero que procura deslocar em sentido 
anterior e posterior. O deslocamento de menos de 25% da cabeça do úmero em relação a 
glenoide, se bilateral e sem queixa de dor pode ser considerado hiper-elasticidade articular, 
porém se houver dor, indica instabilidade ou frouxidão capsulo ligamentar. 
TESTE DA RECOLOCAÇÃO: 
 O paciente em DD, com cotovelo a 90° de flexão e tem o seu braço abduzido em 90° e 
colocado em rotação externa máxima por uma das mãos do examinador que, com a outra 
segura a cabeça do úmero e a traciona para cima, procurando subluxa-la. Nos pacientes com 
subluxação anterior isso provoca dor. Depois o examinador empurra a cabeça do úmero para 
baixo, procurando reduzi-la, a dor persistirá naqueles com síndrome do impacto secundária a 
instabilidade. 
 
 
 TESTES ESPECIAIS DE COTOVELO 
TESTE DE INSTABILIDADE: 
 Na presença de destruição articular a instabilidade dos ligamentos colaterais ulnar e 
radial pode ser testada pelo estresse em varo e valgo. É realizada em com o cotovelo 
discretamente fletido em 15°, para testar instabilidade em varo é pesquisada pela rotação 
interna completa com estresse em varo. Para instabilidade em valgo é pesquisada com o 
cotovelo em 15° rotacionando externamente e realizando estresse em valgo. 
TESTE DO PIVÔ: 
 O teste é realizado colocando-se o antebraço em supino total, onde o examinador 
então segura o punho do paciente e partindo de uma semiflexão, realiza lentamente a 
extensão, mantendo a supinação e realizando ao mesmo tempo um estresse em valgo no 
cotovelo com compressão axial. Quando positivo produz uma subluxação das articulações 
úmero-ulnar e úmero-radial. 
EPICONDILITE LATERAL/ COTOVELO DE TENISTA/COZEN: 
 Com o cotovelo em 90° de flexão e o antebraço em prono, pede-se ao paciente uma 
extensão ativa do punho contra resistência imposta pelo examinador. O teste é positivo 
quando o paciente refere dor no epicôndilo lateral. 
EPICONDILITE MEDIAL/ COTOVELO DE GOLFISTA: 
 Com o cotovelo fletido o antebraço é mantido em supino e o punho em extensão, 
então o cotovelo será estendido lentamente ou é feita uma flexão do punho contra 
resistência. Se o paciente referir dor no epicôndilo medial o teste é positivo. 
 
 
 TESTES ESPECIAIS DE PUNHO 
TESTE DE FINKELSTEIN: 
 Para diagnósticar tenossinovite do abdutor longo e extensor curto do polegar, ou 
tenossinovite estenosante De Quervain. É realizado um desvio ulnar, mantendo o polegar 
aduzidoe fletido na palma. É positivo quando se refere dor no processo estiloide do radio. 
TESTE DE PHALEN: 
 Diagnostica a síndrome do túnel do carpo. Consiste em manter os punhos na flexão 
máxima por 1 minuto. É positivo quando gera formigamento e dormência, principalmente no 
dedo médio. O Phalen invertido é feito por 1 minuto na extensão máxima. 
TESTE DE TINEL: 
 É a percussão suave no trajeto de um tronco nervoso, de distal para proximal para 
acompanhar o progresso da regeneração ou crescimento axonal. 
TESTE DE WATSON: 
 Pesquisa a instabilidade escafoide. Com o polegar, o examinador pressiona a 
tuberosidade do escafoide anterior para posterior e com a outra mão movimenta o punho do 
paciente de ulnar para radial. Isso gera subluxação dorsal do escafoide seguido de estalido 
doloroso. 
TESTE DE REAGAN: 
 Tem por finalidade demonstrar movimentos anormais entre os ossos adjacentes do 
carpo. Com uma das mãos o examinador estabiliza o semilunar com o polegar e o indicador, 
enquanto com a outra desloca o piramidal e o psiforme dorsalmente. Se positivo gerador, 
crepitação ou frouxidão excessiva. 
TESTE DE ALLEN: 
 Testa a patência das artérias que suprem essa região, através da compressão das 
artérias radial e ulnarno punho elevando o membro do paciente e pedindo que ele abrir e 
fechar a mão com força onde a mão deverá ficar pálida. Em seguida mante-la relaxada e soltar 
apenas uma das artérias, repetindo o teste com a outra artéria depois. O teste é positivo 
quando o enchimento arterial não é rápido. 
 
 
 
 
 
 TESTES ESPECIAIS DE QUADRIL 
TESTE DE TRENDELENBURG: 
 Avalia o glúteo médio. O terapeuta fica atrás do paciente e palpa as cristas ilíacas 
posteriores, com o paciente em pé é solicitado que ele flexione um dos joelhos mantendo o 
quadril em extensão. Se houver insuficiência do glúteo médio é observada a queda da crista 
ilíaca. 
TESTE DE THOMAS: 
 Avalia o grau de contratura em flexão do quadril. Com o paciente em DD e ambos 
quadris fletidos até o tronco, pede-se ao paciente para abraçar um dos membros, mantendo o 
junto ao tronco. Então o examinador segura o tornozelo do outro membro e tenta estende-lo. 
O grau de contratura será o grau formado entre a perna e a superfície da mesa. 
TESTE DA FLEXO-ADUÇÃO: 
 Com o paciente em DD, flexiona-se quadril e joelho a 90°. Caso o paciente não consiga 
ultrapassar a linha média do corpo pode haver alguma doença, tal como espasmou alteração 
mecânica. 
SÍNDROME DO PIRIFORME: 
 O nervo ciático passa superficialmente pelos rotadores externos e profundamente ao 
piriforme, e caso haja espasmo deste, o paciente relata dor na região glútea. Os sintomas 
serão exacerbados pela abdução e rotação interna. 
TESTE DO CAMBIO: 
 Paciente em DL com MI em extensão, faz-se a abdução do quadril, podendo haver um 
bloqueio pelo choque entre trocanter maior e ilio. Então realiza flexão do quadril e tenta o 
teste novamente. 
TESTE DE PATRICK: 
 Com o paciente em DD, pede-se para ele realizar um 4, apoiando o tornozelo sobre o 
joelho oposto. Então o examinador fixando a pelve oposta e exercendo pressão no joelho 
fletido. Se for referida dor na virilha a doença pode ser derivada do quadril, se for na região 
posterior sobre a sacroiliaca contralateral, indica doença na mesma. 
TESTE DE GAESLEN: 
 Paciente em DD com membro a ser examinado bem rente a maca. Então é solicitado 
uma flexão de quadril contralateral e segure o membro com as duas mãos contra o peito. 
Nesse momento o examinador segura pelo tornozelo o membro avaliado e o deixa descer 
rente a maca. O paciente refere dor caso haja doença na região sacroiliaca. 
 
 TESTES MENISCAIS 
TESTE DE MCMURRAY: 
 Para lesões nos cornos posteriores dos meniscos. Com paciente em supino, quadris a 
90° e joelhos em flexão máxima o examinador palpa as interlinhas articulares e realiza rotação 
interna e externa da perna alternadamente segurando no calcanhar. Quando dor com ou sem 
estalido é na linha média após a rotação externa pode caracterizar lesão no menisco medial, se 
for na interlinha lateral após rotação interna é lesão no menisco lateral. 
TESTE DE APPLEY: 
 Realizado com o paciente em DV com joelhos a 90°, realizando compressão axial e as 
rotações até o ponto em que o paciente refira dor. Depois o teste é feito com a distração do 
membro. Se a dor for no momento da compressão pode referir os mesmos resultados do teste 
anterior. 
TESTE DE STEINMANN: 
 Paciente sentado na maca com joelhos a 90° ependentes, realiza-se rotação interna e 
externa da perna pelo pé. Dor ou estalido junto a interlinha articular é sinal de lesão do 
menisco correspondente. 
TESTE DE LACHMAN: 
 Com paciente em DD e joelho fletido a 30°, o examinador segura com uma das mãos a 
região supracondilar do fêmur, e com a outra a região superior da tíbia, provocando 
movimento antagônico com cada uma das mãos, uma para frente e outra para tras. Quando a 
tíbia se desloca para frente o sinal é positivo para lesão do LCA, e quando de desloca pra tras, é 
lesão de LCP. 
TESTE DA GAVETA ANTERIOR: 
 Paciente em DD, com joelho a 80° onde o examinador apoia o pé do paciente e, com 
ambas as mãos na região posterior do terço superior da tíbia, traciona-a para frente. Esse teste 
deve ser feito em todas as rotações da perna. 
TESTE DA GAVETA POSTERIOR: 
 Realizado da mesma forma que o da gaveta anterior, porem o examinador empurra a 
perna para trás. Também deve ser feito nas 3 rotações da perna. 
JERK TEST: 
 Para lesões do LCA. Paciente em DD com 45° de flexão de quadril e 90° de joelho onde 
o examinador com uma das mãos segura a perna em rotação interna, e com a outra pressiona 
o terço superior externo da perna para frente, gerando um discreto valgo no joelho. Nessa 
posição se estende lenta e progressivamente o joelho até o momento em que se nota um 
ressalto articular, que é subluxação antero-lateral do joelho, o qual se mantem subluxado ate 
sua extensão total. 
TESTE DO PIVOT-SHIFT: 
 A partir da posição final do Jerk test, com o joelho estendido e a tíbia subluxada 
anteriormente. Inicia-se uma flexão lenta, que em torno de 30° a 50° será percebida repentina 
redução da subluxação anterior. Positiva na lesão de LCA. 
TESTE DO PIVOT-SHIFT REVERSO: 
 O joelho é fletido com uma força de abdução aplicada a tíbia em rotação externa, 
estando o quadril em rotação interna. Se houver instabilidade póstero-lateral a tíbia se 
deslocara para tras sobre o condilo femoral lateral, com subluxação. 
TESTE DE RRE: 
 Com o paciente em DD, o examinador tomas seus pés pelo halux e força uma 
hiperextensão do joelho, sendo observado em cada joelho o grau de recurvado, de rotação 
externa e aparente tíbia vara. Se positivo a tíbia estará rodada externamente, com aparente 
subluxação posterior, característico da instabilidade póstero-lateral. 
TESTE DE GODFREY: 
 Analisa integridade de LCP, onde se mantem o quadril e joelho em 90°. O examinador 
mantem a perna nessa posição para o relaxamento do quadríceps. Caso haja lesão de LCP, a 
tíbia subluxa posteriormente. 
TESTE EM VALGO: 
 Com paciente totalmente relaxado se realiza a manobra de abdução da perna, gerando 
valgo no joelho, a abertura da interlinha articular, patológica pode ser palpada. A positividade 
do teste em hiperextensão pode significar lesão do LCP, e em 0° e 30° lesão periférica medial. 
Aberturas ate 5mm são instabilidades leves, de 5 a 10mm são moderadas e acima de 10mm 
são graves. 
TESTE EM VARO: 
 Feito semelhante ao anterior, porém é realizada uma adução da perna e do pé e avalia 
a abertura da interlinha articular, podendo ser classificado como no anterior também. 
 
 
 
 
 
 
 
 TESTES ESPECÍFICOS PARA TORNOZELO E PÉ 
TESTE DE THOMPSON: 
 Avalia integridade do tendão tricipital. Com paciente em DV com joelhos a 90°, aplica-
se compressão vigorosa na massa muscular da panturrilha, que deve gerar flexão plantar 
quando as estruturas estão integras. 
TESTE DA GAVETA ANTERIOR: 
 Para integridade do ligamento fibulotalar anterior e porção antero-lateral da capsula 
articular. O examinador apoia uma das mãos sobre a face anterior da tíbia, logo acima do 
tornozelo, e com a outra envolve o calcanhar do membro a ser examinado. Então aplica-se 
força para deslocar o pé anteriormente, podendo surgir zona de depressão na face antero-
lateral do tornozelo. 
TESTE DO ESTRESSE EM VARO: 
 Para testar integridade do ligamento fibulocalcaneo e da capsula lateral do tornozelo. 
O examinador com uma das mãos aplica força variante na região do calcanhar, mantendo a 
extremidade distal da perna fixa com a outra mão. Quando a lesão dessas estruturas, há um 
exagerado verismo, surgindo zona de depressão abaixo do maléolo fibular. 
TESTE DO ESTRESSE EM VALGO: 
 Para integridade do ligamento deltoide , onde o examinador aplica com uma das mãos 
força valgizante no calcanhar e com a outra, fixa a extremidade inferior da perna. Há exagero 
da excursão em valgo do pé. 
TESTE DA ROTAÇÃO DO TALO: 
 Investiga integridade dos ligamentos da sindesmose tibiofibular distal. Com uma das 
mãos se fixa o terço médio da perna, enquanto a outra envolve o calcanhar por sua face 
medial e força-o em rotação externa. Se positivo, desencadeia dor aguda antero-lateralmente. 
TESTE DA GAVETA POSTERIOR DA FIBULA: 
 Usado para testar integridade dos ligamentos da sindesmose tibiofibular distal. O 
examinador segura firmemente o tornozelo a ser testado e aplica força com o polegar da outra 
mão posteriormente. Surge dor viva na região da articulação, enquanto a fíbula se desloca 
levemente para tras.

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