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Psicofarmacologia resumo

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AULA TRANSCRITA JULIANA CRESPO – PSICOFARMACOLOGIA
A farmacologia é a ciência que estuda como as substâncias químicas interagem com os sistemas biológicos.
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O fármaco é um preparo farmacêutico que pode vir sob diversas formas farmacêuticas: comprimidos, pílulas, pomadas, supositórios, vacinas, etc.
Existem 4 fases para o nascimento de um fármaco:
A fase de modelagem molecular, onde se define a estrutura química da molécula e como pode ser obtida.
A fase pré-clínica, onde são feitos testes em modelos animais e celulares para se avaliar a toxidade, a teratogenicidade (efeito negativo em fetos, aborto, má formação, etc), e carcinogenicidade (ser cancerígeno) da nova substância.
A fase clínica: Testes com voluntário humanos. Teste “simples-cego”, onde o pesquisador sabe quais medicamentos são ou não placebos e os voluntários não sabem. E “duplo-cego” quando nem pesquisador nem voluntários sabem qual é placebo e qual não é.
Fase de farmacovigilância: Onde o fármaco é distribuído sob vigilância à população. Se denunciadas reações não descritas na bula, é recolhido das drogarias.
OBS: O fármaco ideal é o que possui efetividade, segurança, seletividade, reversibilidade, fácil administração, mínimas interações com outros fármacos e é isento de reações adversas.
A ação biológica do fármaco resulta de um conjunto complexo de processos que se resumem em três fases:
1ª. Farmacêutica: é o primeiro contato do organismo com a substância, onde há a desintegração da forma farmacêutica (desintegração da pílula, ingestão de um xarope, etc). É onde acontece a liberação e a dissolução do fármaco nos fluídos biológicos.
2ª. Farmacocinética: Se resume em todo o movimento do fármaco dentro do organismo. Acontece a absorção, distribuição, metabolismo e excreção. O efeito do fármaco depende desse processo.
3ª. Farmacodinâmica: Fase aonde o fármaco chega ao receptor, se liga e libera o efeito farmacológico.
Metabolismo: A maioria dos fármacos tem seu metabolismo no fígado, mas outros podem ter no pulmão e no cérebro. Alguns medicamentos, quando tomados juntos, podem ter seu efeito inibido (no caso de fármacos com ação farmacodinâmica diferente) ou superativado (no caso de ação igual).
Efeito placebo: É um efeito de cura ou melhora de alguma doença sem que haja ação farmacológica de dado medicamento indicado especificamente para a doença. A ação resulta da autossugestão, na crença em um comprimido de farinha, por exemplo. É auxiliado pela capacidade do organismo de se autocurar de determinadas enfermidades.
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Antagonismo: São os compostos químicos que se ligam aos receptores sem ativá-los, impedindo a ligação dos componentes que o ativariam.
Antagonismo químico: Combinação entre dois fármacos, provocando ausência ou diminuição do efeito de um deles ou dos dois.
Antagonismo farmacocinético: Interferência de um primeiro fármaco sobre o segundo, causando diminuição ou ausência de efeito ao agir na absorção, metabolismo e excreção desse segundo.
Antagonismo fisiológico: O primeiro fármaco altera a fisiologia e distribuição do segundo acarretando ausência de ação terapêutica, possivelmente por influenciar seu metabolismo.
Antagonismo competitivo: Tipo mais frequente. Quando dois fármacos competem pelo mesmo receptor, diminuindo ou inibindo o efeito dos dois.

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