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* Leishmaniose Tegumetar Americana (LTA) Classificação taxonômica Reino: Protista Sub-reino: Protozoa Filo: Sarcomastigophora Subfilo: Mastigophora Família: Trypanosomatidae Gêneros: Leishmania LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA (LTA) Definição: É uma doença infecciosa, não contagiosa, que acomete pele e mucosas; Sinonímia: Leishmaniose mucocutânea, úlcera de Bauru, ferida brava Reservatório: Animais silvestres - roedores, marsupiais Vetor: Insetos do gênero Lutzomyia Transmissão: Picada do inseto fêmea EPIDEMIOLOGIA Afetam áreas tropicais e subtropicais do globo Ocorre em 88 países População sob risco: 400.000.000 (10% pop.) Incidência anual: Bahia - 29,9% dos casos da região Nordeste CICLO BIOLÓGICO Heteroxênico: Hospedeiro vertebrado: homem e outros animais Hospedeiro invertebrado: inseto flebotomíneo do gênero Lutzomyia ou Phlebotomus. COMPLEXOS x FORMAS CLÍNICAS Leishmania braziliensis L. braziliensis L. guyanensis Leishmania mexicana L. amazonensis Leishmanioses tegumentares Cutânea disseminada Muco-cutânea Cutânea localizada Leishmanioses tegumentares Cutânea localizada Cutânea difusa www.saudeanimal.com.br www.ucm.es Fonte: Neves, 2003 Formas evolutiva AMASTIGOTA Forma evolutiva PROMASTIGOTA Fonte: Neves, 2003 O papel da resposta imune Fonte: www1.indstate.edu/ Resposta não protetora LEISHMANIOSE CUTÂNEA (LOCALIZADA) Quadro clínico Ulceração Localização preferencial em áreas descobertas do corpo Única ou em pouco número LEISHMANIOSE DISSEMINADA Grande número (>10) de lesões Lesões acneiformes 40% dos casos desenvolvem lesões em mucosa nasal LEISHMANIOSE CUTÂNEA-DIFUSA Intensa multiplicação parasitária Exclusiva por L. amazonensis (Brasil) Lesões não ulceradas, múltiplas, metastáticas em pele Principal espécie: L. braziliensis Resposta celular intensa e poucos parasitos Acometimento metastático: nariz, boca, faringe e laringe Queixas iniciais: obstrução nasal, rinorréia (coriza) Progressão: Ulcerações Perfurações Destruição do septo nasaL LEISHMANIOSE MUCO-CUTÂNEA LESHMANIOSE MUCO-CUTÂNEA DIAGNÓSTICO MEDIDAS DE CONTROLE CONTROLE DO VETOR Transmissão no campo: Inseticidas de efeito residual nas casas Construção das casas: pelo menos a 500 m da mata baixa capacidade de vôo dos flebotomíneos. Proteção individual: Telagem de portas e janelas Uso de mosquiteiros Aplicação de repelentes Uso de roupas compridas, meias e sapatos fechados a partir do entardecer MEDIDAS PROFILÁTICAS
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