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CONCEITOS BÁSICOS DE FARMACOLOGIA Droga: Substância química capaz de modificar a função dos organismos vivos, com finalidade medicamentosa ou sanitária. Fármaco: Substância química conhecida com estrutura definida dotada de propriedades farmacológicas Medicamento: Produto farmacêutico elaborado com finalidade profilática, paliativa ou para fins de diagnósticos Nome do medicamento: Nome químico: Descreve a estrutura molecular Nome genérico: (não registrado) dado pela USAN Nome comercial: Escolhido pela empresa farmacêutica Genérico: Possui mesmo princípio ativo, mesmas características e ação. É comercializado, após a patente do original ter vencido (10 anos). Similar: Medicamento que copia o original, mas nem sempre mantêm a mesma equivalência. Posologia: Dose e intervalo de administração Remédio: Terapia, dieta que contribui para a melhora do paciente Tratamento ou Terapia: Objetivam a melhora do paciente (Radioterapia, farmacoterapia) Fórmula: componentes de uma receita prescrita Forma Farmacêutica: (comprimido, xarope, cápsula) Princípio Ativo: Substância principal dotada de ação farmacológica Excipiente: Substâncias além das que compõem a formulação (Eliminação de gosto, coloração, controle de desintegração) Pró Fármaco: Fármacos em sua forma inativa ou substancialmente menos ativas que quando administrados, sofrerão uma biotransformação, passando a produzir metabólitos ativos. Iatrogenia: Doenças ou alterações patológicas criadas por efeitos colaterais dos medicamentos. Idiossincrasia: Efeito colateral não observado (sensibilidade particular a um determinado produto, motivada por uma estrutura particular de um sistema enzimático). Placebo: Medicamento sem princípio ativo (farinha) Dose Efetiva Mediana (DE50): É a dose capaz de produzir efeito farmacológico em 50% da população. Dose Letal Mediana (DL50): É a dose capaz de produzir óbito em 50% dos indivíduos. Biodisponibilidade: Quantidade de fármaco que chega a corrente sanguínea e que está disponível para exercer sua ação. Profilaxia: Evitar doenças através de tratamento Sinergia: efeitos combinados de fármacos que exercem a mesma função Tolerância: Redução da sensibilidade a um fármaco por uma prévia exposição. Uso Local (Tópico): Medicamento atua apenas no local, sem ser absorvido. Uso Interno: Administração por via oral Uso Parenteral: Uso de medicamento por via diferente da oral ou enteral (intravenosa, intramuscular, subcutâneo, intra-arterial etc.) Reações Adversas: Qualquer efeito prejudicial que se apresente após a administração de doses normais utilizadas no homem para a profilaxia, diagnostico ou o tratamento de uma enfermidade. Efeito colateral: Efeito diferente daquele considerado como principal do fármaco. TIPOS DE MEDICAMENTOS – ORIGEM Natural: Extraídos de órgãos ou glândulas, fonte de minério e princípio ativo de plantas Sintética: Preparados em laboratórios por processos químicos (Composição e ação idênticos aos naturais) TIPOS DE MEDICAMENTOS – FORMAS FARMACÊUTICAS Líquidos: Soluções, emulsões, xaropes, elixires Sólidos: Comprimido, drágea, cápsula e supositório Pastoso: Geleias, cremes e pomadas Gasosos: Administrado por inalação VIAS DE ADMINISTRAÇÃO Caminho pelo qual a droga percorre até atingir o seu alvo, o organismo. A biodisponibilidade pode interferir nas propriedades farmacocinéticas dependendo da condição dos pacientes, aceitabilidade, necessidade e doença. TÓPICAS Aplicação e efeito local Epidérmica – Aplicação sobre a pele Colírios – Aplicação sobre a conjuntiva Gotas otológicas – Aplicados no ouvido Intranasal - Spray ENTERAL Efeito sistêmicos (não local) – Via trato digestivo Pela boca – Drogas na forma de tabletes, gostas ou cápsulas Tubo gástrico – Gastrostomia Pelo reto - supositório PARAENTERAL Injeção – Intravenosa, intra-arterial, intramuscular, subcutânea. AÇÃO DO FÁRMACO Impressão causada pela substância no órgão. Ação Qualitativa: Atividade Local: Não precisa ser absorvido para atuar (tópico) Atividade Geral: Etiotrófica: Age contra o agente que provoca a doença Eletiva: Atua por meio de eleição num determinado local do organismo Ação Quantitativa: Levemente modificadora: Ação passa despercebida Energética: Útil: Concorre para a cura do doente Nociva: É prejudicial ao doente FARMACOLOGIA Atua sobre as células alvo: Enzimas, Transportadores, Canais de Íons e Receptores. Especificidade: Recíprocas entre substâncias e alvos ligantes Nenhum fármaco é totalmente específico: Aumento da dose, faz com que o fármaco se ligue a outros alvos e provoque efeito colateral Interação Fármaco - Receptor: A afinidade faz um fármaco se ligar a um receptor, e uma vez ligada, a ativação do receptor é indicada pela sua eficácia. Agonistas: Causam alterações na função celular produzindo vários efeitos Antagonistas: Substância que se liga ao receptor mas não causa sua ativação impedindo desta forma, a ligação do agonista Antagonismo: Antagonismo Químico: Duas substâncias que quando se juntam, perdem o efeito do fármaco ativo Antagonismo Farmacocinético: O antagonista reduz efetivamente a concentração do fármaco ativo em seu local de ação. Podendo ser pelo: I. Aumento da velocidade de degradação metabólica do fármaco II. Redução da velocidade de absorção da droga no trato gastrintestinal. III. Aumento na velocidade de excreção renal Antagonismo Competitivo: Ambos os fármacos se ligam aos mesmos receptores Antagonismo Fisiológico: Substâncias de ações opostas podem anular o efeito da outra Dessensibilização ou Taquifilaxia: Diminuição do efeito de um fármaco devido ao uso constante e repetitivo Mecanismos: Alteração nos receptores, Perda de receptores por exposição prolongada, aumento do metabolismo da substância Exaustão de mediadores: A dessensibilizarão está associada a perda de elementos essenciais de uma substância. Adaptações fisiológicas: Diminuição do efeito devido sua anulação por uma resposta homeostática (náuseas) Interação drogas nutrientes: Interações farmacocinéticas: Afetam a movimentação da droga para dentro ou para fora do corpo Interações farmacodinâmicas: Afetam a ação farmacológica da droga
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