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Organizacao do estado.pdf

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Organização do estado 
- Constitucionalismo:​ movimento social, político e jurídico, objetivo é limitar o 
poder do estado por meio de uma constituição. 
- Constituição​: conjunto de normas da mais alta hierarquia, que organiza os 
elementos constitutivos, do Estado e organiza a forma de estado, governo, o 
modo, aquisição e exercício do poder, estabelecendo órgãos, direitos 
fundamentais e suas garantias. 
- Antecedentes históricos 
1. Antiguidade: 
● Povo Hebreu: ​conduta dos profetas​ - função de controlar, fiscalizar os atos do 
poder público na Grécia antiga. 
 2. ​Idade média:​ magna carta libertatun do rei João I, definiu vários direitos ao 
 povo inglês. Não teve aplicabilidade, mas deixou grande legado histórico. 
 Constituição pactuada ou dualista, pois foi fruto de duas forças políticas. Origem 
 do habeas corpus. 
 ​ 3. Idade moderna:​ Constituição norte americana de 1787 e a francesa de 1791. 
 O constitucionalismo se espalha pelo mundo. 
- Constituição 3 prismas. 
1. direito constitucional positivo:​ estudo específico de uma determinada 
constituição e de um estado. 
2. Geral:​ seus instintos próprios, a identificação das categorias gerais, comuns às 
diversas constituições. 
3. Comparado:​ compara de duas ou mais constituições, vigentes ou não, de dois ou 
mais Estados. 
- Concepções 
1. Sentido sociológico:​ é aceita como fato social e não como norma. Aponta um 
valor atual da constituição, pois o seu conteúdo não pode ficar parado no tempo, 
pois a sociedade muda, deve ser adequada a cada momento histórico de uma 
sociedade. 
2. Politico​: se refere a decisão política fundamental, ou seja, forma do Estado e 
direitos fundamentais. Tudo o que estiver no texto da constituição, mas que não 
disser respeito a decisão política fundamental (organização do estado, poderes e 
direitos e garantias) não é propriamente constituição, mas lei constitucional. 
3. Material:​ pode haver norma constitucional fora da constituição. No aspecto 
material, qualquer norma que trata de questões a organização fundamental do 
estado é constituição. 
4. Formal​: interessa a forma de nascimento da norma, se foi produzida como um 
documento solene. Não importa o seu conteúdo, mas o fato de constar de um 
texto solene chamado constituição. 
5. Jurídico:​ “dever ser”, norma pura, sem conexão sociológica, política ou filosófica. 
Ato da vontade do seus criadores, simples coercitiva (impor pena) que organiza o 
Estado. Norma positiva suprema, a mais alta do Estado. 
● Sentido lógico-jurídico: constituição é uma norma hipotética fundamental, uma 
norma superior a própria constituição vigente que lhe fundamento de validade. 
● Jurídico-positivo:​ norma escrita, suprema, de uma determinada sociedade. 
 6.​ Culturalista​: é produto de um fato cultural, produzido pela sociedade que 
 influenciou seu texto. 
- Classificação 
1. Outorgadas​: imposta unilateralmente por uma pessoa ou um grupo de pessoas, 
sem ​consulta ao povo. 
2. Promulgada​: constituição​ democrática, votada ou popular. ​Assembleia 
constituinte, escolhida pelo povo, que a elabora. 
3. Cesarista​: projeto prévio elaborado por uma pessoa e ​aprovada por consulta 
popular​. 
4. Pactuadas​: ​mais de um titular do poder originário​ realizam um pacto para 
estabelecer uma constituição (realeza e legislador). 
- Forma 
1. Escrita​: texto ou documento solene. 
2. Costumeiras​: usos e costumes. 
- Extensão 
1. Sintéticas ou enxutas: ​princípios fundamentais. 
2. Analíticas ou prolixas:​ minuciosas, todo o assunto que for tido como 
fundamental está no texto. 
- Conteúdo 
1. Material​: texto que tiver as normas fundamentais e estruturas do estado, 
organização e garantias fundamentais. 
2. Formal​: processo de formação. 
- Modo de elaboração 
1. Dogmáticas​: escritas, uni a dogmas (doutrina religiosa). 
2. Históricas​: formada por um lento processo. 
- Alterabilidade ou estabilidade 
1. Rígidas​: processo de alteração é rígido que para as normas gerais. Quorum de 
votação e aprovação é maior. 
2. Flexíveis ou plásticas​: texto constitucional pode ser alterado de maneira 
simples. 
3. Semi-rígidas: ​exigem processo de alteração rígida e a outra flexível. 
4. Imutáveis:​ inalteráveis. 
5. Super rígidas:​ alguns pontos é rígidas, pode ser alterada e em outras é imutável. 
★ nossa ​Constituição​ é Formal, Escrita, Dogmática, Promulgada, Analítica, 
Dirigente e Rígida. 
- Essência 
1. Normativos:​ produzidos de acordo com a vontade do povo. 
2. Nominais: ​projeto para o futuro. 
3. Semântica:​ para proteger e beneficiar aqueles que detém o poder econômico, 
social ou de força. 
- Ideologia 
1. Ortodoxa​: elaboradas com base em uma ideologia. 
2. Eclética​: diversas ideologias. 
3. Constituição heteronoma:​ decretada fora do estado, por outro. 
4. Constituição autônoma: ​produzida pelo próprio estado. 
5. Constituição dirigente:​ estabelece um plano de governo, uma direção, não 
importando o partido que exerce o governo no momento. 
- Governo no momento. 
1. Constituição garantia:​ prioriza a defesa e a garantia das liberdades. 
2. Constituição balanço: ​registra um estágio da sociedade, reflete o grau de 
evolução social. 
- Elementos​: elementos mínimos na constituição, se não existirem não é 
constituição. 
● Orgânicos​: normas que regulam a estrutura do estado e do poder. 
● Limitativos​: compõem os direitos e garantias fundamentais, impondo limite no 
estado. 
● Sócio-ideológicos​: normas que revelam a opção do estado individualista ou social, 
os fins sociais e econômicos. 
● Estabilização social:​ normas destinadas a assegurar a solução de conflitos 
constitucionais, do estado, instituição democratizar objetivo é a paz. 
● Formais de aplicabilidade: ​normas que estabelecem regras das normas da 
constituição e de formação das normas em geral. 
● Transição constitucional:​ normas transitórias que sua aplicação esgota no tempo. 
- Histórias das constituição brasileira: 7 constituição e 1 emenda 
constitucional. 
● 1824​: surgiu logo após a independência. A constituição do​ império Dom Pedro 
II.​ Forma monárquica, era hereditário. Religião oficial Católica. Forma 
quadripartite (poder legislativo, executivo, judiciário e moderador “imperador) 
● 1891​: com Proclamação da República, outra constituição.​ Forma federativa de 
estado, forma republica de governo.​ RJ era o DF.​ Forma tripartite (legislativo, 
executivo e judiciário)​ . Mais direitos com inclusão de habeas corpus. Separou 
igreja do estado. 
● 1934​: Manteve a constituição anterior. Voto feminino. O poder judiciário passou 
a ser composto pela Corte Suprema. Nome do país era Estados Unidos do Brasil. 
● 1937​: constituição polaca, ​ditadura,​ institui federalismo nominal, sem efeitos 
concretos, pois o presidente tinha extremos poderes “​Getúlio Vargas​”. Estado 
Novo, redução de direitos fundamentais.​ O presidente exerce todo o poder 
legislando e aplicando as leis. 
● 1946​: Depois da segunda guerra mundial teve a ​redemocratização​, a nova 
constituição foi promulgada pela Assembleia constituinte. Colocou a justiça do 
trabalho e o tribunal federal de recursos. 
● 1967​: presidente Jânio Quadros, pelos militares, tomou a ordem num ato 
institucional que manteve a constituição de 1946. Ditadura Militar. “Política 
segurança natural” (contra comunismo) e o presidente é eleito de forma indireta. 
● 1969 (emenda): ​mais totalitária que anterior​ , supriu as garantias dos 
parlamentares, ampliou a censura as publicações, estabeleceu eleições indiretas. 
● 1988​: ​nova republica, liberdades públicas, direitos sociais e participação política, 
direitos e garantias fundamentais. 
- Modalidades de constitucionalismo 
1. Social​: direitosde segunda dimensão, o estado tem o dever de fazer: saúde, 
educação, segurança, moradia, alimentação. 
2. Futuro “ por vim”:​ as futuras constituições devem ser pautadas por alguns 
valores. 
● Consenso​: democrático. 
● Continuidade​: não pode deixar de levar em conta os avanços. 
● Participação​: da sociedade. 
● Integração​: direitos fundamentais internacionais. 
 Transconstitucionalismo: ​relação entre o direito interno e internacional. 
 ​3​. ​Transnacional​: defende mudanças constitucionais mais lentas e historicamente 
 graduais. 
 ​4. Neo constitucionalismo:​ ​visa refundar o direito constitucional com base em 
 novas premissas como a difusão e o desenvolvimento da teoria dos direitos 
 fundamentais e a força normativa da ​constituição​, objetivando a transformação 
 de um estado legal em estado constitucional. 
- Divisão da constituição. 
1. Preâmbulo​: define os pressupostos, a orientação e os valores do sistema. 
2. Parte dogmática:​ sobre os direitos subjetivos públicos, políticos, civis, 
econômicos e sociais. 
3. Ato das disposições constitucionais transitórias:​ repositório de normas 
integrativas entre duas ordens constitucionais, a velha e a nova ordem. 
- A federação brasileira: ​formada pela União, Estados, DF e municípios, todos 
autônomos. 
- Divisão espacial do poder: ​informar como o poder está dividido 
territorialmente, realidade políticas, territórios gerais, regionais e locais. 
- Tipos ou formas de Estados 
1. Unitário​: só há um poder central, exercido sobre todo o território. 
2. Federal (Brasil)​: varios centros de poderes políticos autônomos, mas há um 
poder central. 
- Vedações constitucionais 
1. Vedado estabelecer religião oficial. 
2. Vedado recusar documentos públicos. 
3. Vedado tratar brasileiro de forma diferente por pertencer a um estado ou 
município diferente. 
★ União: governo unido de todos os estados do Brasil. 
★ união: representação para o exterior. 
- Bens da União 
1. Lagos, rios, qualquer corrente de água em terreno de seu domínio. 
2. Ilhas fluviais e lacustres nas zonas vizinhas com outros países, praias 
marítimas, ilhas oceânicas e as costeiras. 
3. Recursos naturais 
4. terrenos da marinha e seus acrescidos 
5. terras ocupadas pelos índios. 
- Formação dos Estados 
● art 18: ​Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou 
desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou 
Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, 
através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar. 
- Impeachment​: impedimento, usado contra altas autoridades do governo para 
afastamento do seu cargo, não podendo se eleger por 8 anos. 
● Crimes 
a) comum: (qualquer pessoa pode cometer) julgamento pelo STF. 
b) responsabilidade: (presidente da República) 
1. Existência da União 
2. Livre exercício dos poderes legislativos, judiciário, do MP e dos poderes 
constitucionais das unidades da federação. 
3. Exercício dos direitos políticos individuais e sociais. 
4. A segurança interna do país. 
5. A probidade na administração. 
6. A lei orçamentária. 
7. O cumprimento das leis e das decisões judiciais. 
- Julgamento; Senado Federal, com a autorização da Câmara dos Deputados. 
● Processo: 
 Bifásico: Admissibilidade: câmara dos deputados ⅔ 
 Julgamento: senado ⅔ 
1. Comissão 
2. Defesa 
3. Votação 
4. Comissão 
5. Afastamento - vice assume 
6. Condenado 
7. Vice assume. 
- Lista de Sucessão 
1. Presidente da República 
2. Vice presidente 
3. Presidente da Câmara dos deputados 
4. Presidente do Senado 
5. Presidente do STF 
- Presidente 
● Atribuições 
1. Nomear e exonerar Ministros de estados; 
2. vetar projetos de lei, total ou parcial; 
3. manter relações com estados estrangeiros; 
4. decretar o estado de defesa e sítio; 
5. celebrar a paz; 
6. declarar a guerra; 
7. exercer o comando supremo das forças armadas. 
● Investidura​: reeleitos por um único período. 
● Sistema majoritário:​ para ser eleito precisa de um partido político, ter a maioria 
dos votos, não computados os em branco e nulos. 
● Elegibilidade: BRASILEIROS NATOS 
1. presidente e vice da República; 
2. presidente da câmara dos deputados; 
3. presidente do Senado Federal; 
4. ministros do STF; 
5. da carreira diplomática; 
6. oficial das forças armadas. 
● Condições 
1. nacionalidade brasileira; 
2. pleno exercício dos direitos políticos; 
3. o alistamento eleitoral; 
4. o domicílio eleitoral na circunscrição; 
5. a filiação partidária; 
6. idade mínima 
a) 35 anos presidente e vice da República 
b) 30 para governador e vice de estados e DF 
c) 21 para deputado federal, estadual e DF, prefeito, vice prefeito e juiz de paz. 
d) 18 para governador 
● Processo eleitoral:​ a eleição para presidente e vice da República será feita no 1 
domingo de outubro e no último domingo de outubro. 
● Posse​: o presidente e vice da República tomarão posse do Congresso Nacional 
com o compromisso de “ manter, defender e cumprir a constituição, promover o 
bem geral do povo, sustentar a união, integridade e a independência do Brasil.” 
● Mandato​: 4 anos, começa no 1 de janeiro do anos seguinte da sua eleição. 
● Impedimento/sucessão​: se em 10 dias da data de posse o presidente ou vice sem 
motivo não tiver assumido, será vago. Substituirá o presidente em caso de 
impedimento e a vaga será do vice. 
● Vacância/sucessão:​ vagando os cargos de presidente e vice, terá eleição 90 dias 
depois de aberta a vaga. 
1. ocorrendo a vacância nos últimos 2 anos do período presidencial, a eleição para 
ambos os cargos será feita em 30 dias depois da última vaga. 
- Poder executivo Ministros de Estado: brasileiros, maiores de 21 e no 
exercício dos direitos políticos. 
1. Exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da 
administração federal na área de sua competência e referendar os atos e 
decretos assinados pelo presidente da República. 
2. Expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos. 
3. Apresentar ao presidente da República relatório anual de sua gestão no 
ministério 
4. Praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgada ou 
delegadas pelo presidente da República. 
➔ art 76:​ o poder executivo é exercido pelo presidente da República auxiliado 
pelos ministros de estados. 
➔ art 84 III:​ (atribuição do presidente da República) II exercer, com o auxílio 
dos ministros de estados, a direção da administração federal. 
➔ art 88:​ a lei disporá sobre a criação e extinção de ministérios e órgãos de 
administração pública. 
● Responsabilidades 
➔ art 50​: a câmara dos deputados e o senado federal, poderão convocar ministros 
de estados ou outros órgãos diretamente subordinados a presidente da República 
para prestarem informações sobre assuntos de crime de responsabilidade a 
ausência sem justificação adequada. 
1. os ministros de estados poderão comparecer ao senado federal e a câmara dos 
deputados, por sua iniciativa para expor assuntos de relevância de seus 
ministério. 
2. a câmara dos deputados e do senado federal poderão encaminhar pedidos 
escritos de informação a ministros de estado ou a qualquer das pessoas 
referidas no caput deste artigo, importando em crime de responsabilidade a 
recusa, ou a não atendimento no prazo de 30 dias, bem como a prestação de 
informações falsas. 
➔ art 52: ​compete PRIVATIVAMENTE ao SENADO FEDERAL 
1. processar e julgar o presidente e vice da república nos crimes de 
responsabilidade, bem como os ministros de estado e os comandantes da marinha, 
exercito e aeronautica. 
➔ art 58 III:​ convocar ministros de estado para prestar informação sobre 
assuntos inerentesa suas atribuições. 
★ FUNÇÃO: os ministros de estados são importantes, pois são eles que 
trabalham pelas questões de interesse a nação junto com o presidente da 
república. Para cada área de interesse nacional, há um ministro. 
- Governador 
 Lei do impeachment: ​5 deputados + 5 desembargadores + 1 presidente do 
 TJ 
 Responsabilidade: câmara dos deputados 
 câmara dos deputados julgá (pelo presidente do TJ) 
 Comum: STJ 
★ Esse​ processo depende da constituição de cada estado, em SP funciona de 
forma única. 
 SP: câmara dos deputados 
 ​tribunal especial: 7 desembargadores + 7 deputados + 1 presidente do 
 TJ 
- Prefeitos 
 Responsabilidade: câmara dos vereadores 
 câmara dos vereadores julga 
 Comum: TJ 
★ Dinheiro está no município e roubaram: TJ 
★ Dinheiro não entra na cidade: TRF 
- Funções essenciais a justiça 
 Ministério Público 
➔ Art 127: ​o MP é instituição permanente, essencial a função jurisdicional do 
estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos 
interesses sociais e individuais indisponíveis. 
1. são PRINCÍPIOS institucionais do MP a unidade a indivisibilidade e a 
independência funcional. 
● Garantias 
a) vitaliciedade 
b) inamovibilidade 
c) irredutibilidade 
● Espécies 
1. MP da união, que compreende 
a) MP Federal 
b) MP do Trabalho 
c) MP Militar 
d) MP do DF e territórios 
● Função 
1. promover, privativamente a ação penal pública, na forma da lei. 
2. zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância 
pública aos direitos assegurados na constituição promovendo as medidas 
necessárias a sua garantia. 
3. promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio 
público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos 
4. promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de 
intervenção da União e dos estados, nos casos previstos na constituição. 
5. defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas. 
6. expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, 
requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei 
complementar respectiva 
7. exercer o controle externo da atividade policial. 
8. requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, 
indicados os fundamentos com de suas manifestações processuais. 
9. exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com 
sua finalidade, sendo lhe vedada a representação judicial e sua consultoria 
jurídica de entidades públicas. 
● Ingresso​: concurso público. 
Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze 
membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha 
pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, 
admitida uma recondução, sendo: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 
2004) 
I o Procurador-Geral da República, que o preside; 
II quatro membros do Ministério Público da União, assegurada a 
representação de cada uma de suas carreiras; 
III três membros do Ministério Público dos Estados; 
IV dois juízes, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo 
Superior Tribunal de Justiça; 
V dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados 
do Brasil; 
VI dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um 
pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal. 
§ 1º Os membros do Conselho oriundos do Ministério Público serão indicados 
pelos respectivos Ministérios Públicos, na forma da lei. 
§ 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da 
atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento 
dos deveres funcionais de seus membros, cabendo lhe: 
I zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, 
podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou 
recomendar providências; 
II zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante 
provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou 
órgãos do Ministério Público da União e dos Estados, podendo 
desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências 
necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência dos 
Tribunais de Contas; 
III receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do 
Ministério Público da União ou dos Estados, inclusive contra seus serviços 
auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional da 
instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a 
remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos 
proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, 
assegurada ampla defesa; 
IV rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de 
membros do Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de 
um ano; 
V elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias 
sobre a situação do Ministério Público no País e as atividades do Conselho, o 
qual deve integrar a mensagem prevista no art. 84, XI. 
§ 3º O Conselho escolherá, em votação secreta, um Corregedor nacional, 
dentre os membros do Ministério Público que o integram, vedada a 
recondução, competindo-lhe, além das atribuições que lhe forem conferidas 
pela lei, as seguintes: 
I receber reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos 
membros do Ministério Público e dos seus serviços auxiliares; 
II exercer funções executivas do Conselho, de inspeção e correição geral; 
III requisitar e designar membros do Ministério Público, delegando-lhes 
atribuições, e requisitar servidores de órgãos do Ministério Público. 
§ 4º O Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil 
oficiará junto ao Conselho. 
§ 5º Leis da União e dos Estados criarão ouvidorias do Ministério Público, 
competentes para receber reclamações e denúncias de qualquer interessado 
contra membros ou órgãos do Ministério Público, inclusive contra seus 
serviços auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional do 
Ministério Público. 
Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através 
de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, 
cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização 
e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do 
Poder Executivo. 
§ 1º - A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, 
de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de 
trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada. 
§ 2º - O ingresso nas classes iniciais das carreiras da instituição de que trata 
este artigo far-se-á mediante concurso público de provas e títulos. 
§ 3º - Na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da 
União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto 
em lei. 
Art. 132. Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em 
carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, 
com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, 
exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas 
unidades federadas. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
Parágrafo único. Aos procuradores referidos neste artigo é assegurada 
estabilidade após três anos de efetivo exercício, mediante avaliação de 
desempenho perante os órgãos próprios, após relatóriocircunstanciado das 
corregedorias. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função 
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do 
regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos 
direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos 
direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, 
na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal . (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014) 
Parágrafo único. Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e 
do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua 
organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, 
mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes 
a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das 
atribuições institucionais. 
§ 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito 
Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização 
nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante 
concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia 
da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições 
institucionais. (Renumerado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
§ 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e 
administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites 
estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto 
no art. 99, § 2º . (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
§ 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito 
Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização 
nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante 
concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia 
da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições 
institucionais. (Renumerado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
§ 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e 
administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites 
estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto 
no art. 99, § 2º . (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
 § 3º Aplica-se o disposto no § 2º às Defensorias Públicas da União e do 
 Distrito Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 74, de 2013) 
§ 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a 
indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se também, no que 
couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição 
Federal . (Incluído pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014) 
Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o 
Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou 
prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública 
ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou 
atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza. 
§ 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua 
duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e 
limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes: 
I - restrições aos direitos de: 
a) reunião, ainda que exercida no seio das associações; 
b) sigilo de correspondência; 
c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica; 
II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de 
calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes. 
c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica; 
§ 2º O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, 
podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões 
que justificaram a sua decretação. 
§ 3º Na vigência do estado de defesa: 
I - a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da 
medida, será por este comunicada imediatamente ao juiz competente, que a 
relaxará, se não for legal, facultado ao preso requerer exame de corpo de 
delito à autoridade policial; 
II - a comunicação será acompanhada de declaração, pela autoridade, do 
estado físico e mental do detido no momento de sua autuação; 
III - a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez 
dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário; 
IV - é vedada a incomunicabilidade do preso. 
§ 4º Decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente da 
República, dentro de vinte e quatro horas, submeterá o ato com a respectiva 
justificação ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta. 
§ 5º Se o Congresso Nacional estiver em recesso, será convocado, 
extraordinariamente, no prazo de cinco dias. 
§ 6º O Congresso Nacional apreciará o decreto dentro de dez dias contados 
de seu recebimento, devendo continuar funcionando enquanto vigorar o estado 
de defesa. 
§ 7º Rejeitado o decreto, cessa imediatamente o estado de defesa. 
- Juiz de paz: atribuições dos juízes de paz a serem exercidas por 
orientação dos TJ 
1. examinar, de ofício ou em face de impugnação e decidir processos de 
habilitação para casamentos; 
2. celebrar casamentos 
3. dispensar, justificadamente, os editais de proclamas 
4. pacificar conflitos de vizinhos. 
- Emenda constitucional

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