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16/08/2016
Direito Penal
Teoria Geral do Crime
Crime material: comportamento humano que fere o outro, causa mal
Crime é aquele comportamento que a lei diz ser crime 
Teoria Clássica Tradicional:
Conceito formal de crime: Fato Típico e Fato Antijurídico ou efeito culpável (Dolo/ Culpa)
3 elementos:
Típico: comportamento que tem correspondência na lei
Antijurídico/ Ilícito: Fato proibido, não deve ser praticado (art 121 fatos criminosos)
SANÇÃO Define o NÃO (o que eu não devo fazer)
A proibição está na pena/sanção 
IMPLICITA
Fato que contraria o Código Penal não pode ser praticado (salvo exceções/excepcionalmente art 23 CP)
Todo fato típico é PROIBIDO
Culpabilidade 
Dolosamente: intenção
Culposamente: decorre da falta de cuidado/ falta de atenção na prática de nossos atos em sociedade. Por isso, na culpa, o sujeito não está agindo para causar nenhum dano a alguém, pelo contrário, a sua finalidade é legitima, porém, o que não observou o CUIDADO e o OBJETIVO que é exigido de todos no atuar em sociedade, ele acaba causando prejuízo em alguém 
Culposa: o código penal quando prevê o crime culposo, no art 18; II; CP, ele não define culpa, ele apenas indica os comportamentos que induzem a culpa que são:
Imprudência: que consiste no fato da pessoa fazer aquilo que a prudência manda que eu não faça como por exemplo, dirigir em alta velocidade em local incompatível, dirigir embriagado, avançar o semáforo vermelho 
Negligencia: aqui o sujeito deixa de fazer aquilo que a prudência manda. Ex: não respeitar as regras básicas de transito, não dar manutenção periódica ao veículo...
Imperícia: o sujeito realiza atividade para qual não tem o conhecimento técnico exigido. Ex: dirigir sem habilitação 
São todos comportamentos desatentos/ não cuidadosos. Falta de previsão do que o meu comportamento pode causar ao outro.
Teoria Finalista da Ação (Alemã):
Crime, conceito formal: Fato típico, doloso ou culposo
 Antijurídico ou ilícito
Culpabilidade: Pressuposto de aplicação da pena 
Art 01 á 120 Reforma a parte geral e especial originário de 84
Art 121 á 160 Redação de 40 + alterações
È a teoria atual
Teoria do TIPO
Tipo doloso: 
Direto: quando o agente QUIS o resultado.
Obs: todos os tipos penais são dolosos (dolo direito), por tanto o dolo está IMPLICITO no tipo penal, porque o crime como resultado da ação humana resulta da escolha de cada um.
Art 18 parágrafo único. Todos os crimes têm previsão dolosa, excepcionalmente haverá previsão da modalidade culposa quando tiver expresso na lei. (Doloso: regra/ Culposo: exceção) 
Eventual: assumir o risco de produzi-lo. EX: avançar o sinal amarelo.
Tipo Culposo: 
Inconsciente: falta de cuidado, não quero causar mal.
VONTADE -> RESULTADO DESEJADO (LICITO OU ILICITO) + RESULTADO NÃO DESEJADO, MAS PREVISIVEL, PORÉM NÃO PREVISTO = CULPA INCONSCIENTE
EX: colocar vaso no peitoril da janela do prédio, e o vaso cai, ferindo alguém na rua (lesão culposa)
O agente não visualiza o que pode causar, embora devesse. 
Consciente: ocorre excepcionalmente quando o sujeito causa um resultado lesivo a alguém ao desempenhar uma atividade para o qual está extremamente preparado porque é sua especialidade. 
VONTADE -> RESULTADO DESEJADO + RESULTADO NÃO DESEJADO, MAS PREVISTO = CULPA CONSCIENTE.
EX: dirigir em velocidade alta para cumprir um compromisso a tempo + possibilidade de atropelar alguém de modo fatal (homicídio culposo)
OBS: o dolo é a regra, a culpa é a exceção. 
Preterdolo ou Preterintenção: DOLO + CULPA
É a lesão dolosa seguida de morte culposa
 EXEMPLOS: 
Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa.
Art. 159 - Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate.
OBS: NÃO EXISTE ROUBO SEM VIOLÊNCIA.
- É uma mistura de dolo e culpa, tipo hibrido.

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