Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Química Analítica Instrumental 3º Módulo: Cromatografia. Métodos Cromatográficos: Baseados em propriedades físicas → cromatográficas → propriedades mistas. - separação: interações físico-químicas -identificação/quantificação: propriedades ópticas ou elétricas Cromatografia é um método de separação, identificação e quantificação de seus componentes. - a separação depende dos componentes da mistura com a fase móvel e com a fase estacionária. → por influência de diferentes forças intermoleculares, incluindo iônica, dipolar, apolar, e específicos efeitos de afinidade e solubilidade. - a identificação se dá mediante das interações de padrões com a fase estacionária. -a quantificação é feita também por comparações de concentrações de padrões conhecidas, usando a curva analítica. -não tem titulação cromatográfica. -entre tempo e resolução: ficamos com a resolução sempre. Classificação das técnicas cromatográficas: - de acordo com o sistema cromatográfico: Em coluna: Cromatografia líquida Cromatografia gasosa Planar: Cromatografia em camada delgada Cromatografia em papel - de acordo com a fase móvel: Utilização de gás Utilização de líquido - de acordo com a fase estacionária: Liquida Sólida Quimicamente ligadas - de acordo com o modo de separação: Adsorção Partição Troca iônica Afinidade - para uma mistura, a simples troca de fase estacionária pode ser suficiente para alterar a ordem de eluição dos componentes da mistura. -Princípio básico: a separação das misturas é por diferenças nas interações dos componentes com a fase estacionária e uma fase móvel. Cromatografia em camada delgada: -é uma análise qualitativa. - por Rf = ∆S mancha / ∆S solvente - fase estacionária pode ser sílica, alumina, celulose ou poliamida. - analisa por comparação de Rf tabelado, comparação com padrão eluído em conjunto, extração e aplicação de métodos instrumentais. -quando há incertezas, deve-se eluir a amostra em outros solventes. Cromatografia de análise: -fase móvel é a solução-branco. -os componentes que estão no meio da coluna eluem mais rápido do que aqueles que estão na periferia → implica o formato do gráfico. - do cromatograma tira-se 3 informações importantes: Tempo de retenção → do 0 ao pico. Área do pico → quantidade de matéria da substância, e não concentração. Qualidade de separação → uma boa resolução é aquela em que os picos estão bem separados no menor tempo possível. ≥ 1,5. - é importante termos uma boa resolução, seletividade e eficiência. - a análise quantitativa é baseada na área do pico do sinal analítico. -utilizando padrão interno, montamos curva analítica e adição de padrão. Padrão interno: utiliza-se relação de área analito/área padrão. O uso do padrão interno melhora o sinal analítico, pois a razão das áreas será sempre a mesma já que erro do volume ocasiona erro de medida de matéria. - 2 grandes problemas: tempo e injeção da amostra. Cromatografia gasosa: Para uma amostra ser separada por CG, ela tem de dissolver-se no gás móvel →os constituintes devem ser voláteis! - Necessário que a amostra tenha p. Ebulição de até 300°C e seja termicamente estável. -fator crucial: TEMPERATURA!!! Esquema de aparelhagem de CG. Fase móvel: Deve ser inerte → não interagir com a amostra, nem com a fase estacionária e nem com superfície (exemplo: nenhum oxidante, como água e oxigênio, pois são impurezas). Apenas ação mecânica → carrega amostra na coluna. Fluxo altera separação, que pode aumentar ou diminuir o tempo. Compatível com o detector. Deve ser pura! Amostra: Volátil e termicamente estável Não pode degradar na coluna Alterar modo de injeção → pode variar a quantidade de matéria injetada (sempre em microlitro). Grande volume → diminui eficiência de separação Pequeno volume → prejudica precisão e detecção. Quanto menor o volume → menor é o tempo, maior a resolução, menor é a seletividade. Dispositivos/ injetores: Devem promover injeção instantânea de amostra na coluna. A temperatura é controlada para que a amostra vaporize-se imediatamente, mas sem decompor! → temp. em 50° acima do p. ebulição do componente menos volátil. Fase estacionária: Líquida. Em coluna capilar → maior superfície de contato. Maior volume → melhora interação, mas aumenta o tempo. Detectores: Examina continuamente o material eluído, gerando sinal gráfico. Cada substância analisada gera um pico → pode haver superposições de pico caso haja impureza na mistura ou a resolução não seja boa. Tem que ter temperatura maior que a temperatura da coluna, para que a amostra continue gasosa e saia da coluna sem voltar. Podem ser: -universais → geram sinal para qualquer substância eluída. -seletivos → detectam apenas substâncias com determinada característica físico-química. -específicos → detectam substâncias que possuam características do elemento ou grupo funcional em suas estruturas. Demanda gás de arraste específico. Tipos: - de condutividade térmica: depende da vazão do gás de arraste. Não é destrutivo. -de ionização em chama: eluente na coluna é misturado com gás hidrogênio e gás oxigênio, posteriormente é queimado. Estável e bem seletivo. Degrada amostra. -de captura de elétrons: resposta é seletiva. Pouco estável e necessita de temperatura rigidamente controlada. -Parâmetros que afetam a eficiência cromatográfica em CG: Eficiência cromatográfica: Aumento de separação no menor tempo, com resolução ≥ 1,5. Amostra: (volátil e termicamente estável) Injeção instantânea. Grande volume → diminui eficiência de separação Pequeno volume → diminui tempo e aumenta eficiência de separação, mas pode comprometer sensibilidade. Fase móvel: (pura e inerte) Baixo fluxo → aumenta eficiência de separação, pois aumenta pratos teóricos → aumenta tempo. Coluna: (inerte) Muito grande → aumenta eficiência de separação, mas aumenta o tempo. Grande diâmetro → diminui a eficiência de separação. Uso da coluna capilar → aumenta eficiência de separação, pois aumenta o contato/interação entre amostra e fase estacionária. Empacotada é usada exclusivamente na cromatografia líquida! → na gasosa, prejudica a resolução. Fase estacionária: Aumento do volume → aumenta eficiência de separação, mas aumenta o tempo. Aumento da viscosidade → diminui eficiência da separação. -é feita programação linear de temperatura → a temperatura do forno pode ser variada linearmente durante a separação → melhora a resolução - a temperatura é o fator crucial da separação! Separação é feita por ponto de ebulição! → temperatura da coluna tem que ser maior que o ponto de ebulição da amostra, e menor que o ponto de ebulição da fase estacionária. Quanto maior a temperatura → diminui a resolução. Pois o aumento da temperatura aumenta a energia cinética, o que diminui as interações entre a coluna e a amostra (amostra sai rápido demais). O ideal é a programação. - quanto maior o número de pratos teóricos (equilíbrio entre amostra e fase estacionária) maior a eficiência → aumenta interação, aumenta separação. -além da interação com a fase estacionária, o tempo que um analito demora a percorrer a coluna depende da sua pressão de vapor → quanto maior a temperatura na coluna, maior a pressão de vapor, maior a velocidade, menor tempo e menor retenção. Cromatografia líquida: - para amostras cujos componentes sejam solúveis na fase móvel -fator crucial: FASE ESTACIONÁRIA !!!! - VANTAGENS: Grande variedade de propriedades das fases estacionárias e detectores Boa resolução e seletividade Usa coluna empacotada → é pequena e mesmo assim dá boas resoluções. Comprimento é pequeno, mas as interações líquido/sólido ou líquido/líquido são mais favoráveis que as interações gás/sólido da cromatografia gasosa. -Componentes Fase móvel: É líquida. Não é inerte!! → Interage com a amostra, dissolvendo-a. Pura. Não deve dissolver e nem decompor a fase estacionária. Baixa viscosidade e compatível com detector. Polaridade adequada para separação.Impulsionada pela bomba Fase móvel + amostra → desgaseificadas com ultra-som + vácuo. Quanto maior o fluxo → pior a eficiência de separação. Injetor: localizado na alça de amostragem, com volume definido. Fase estacionária: Interage com os solutos para separá-los. Tem que ter polaridade diferente da fase móvel. (fase móvel tem que ter a mesma polaridade que a amostra). Fase reversa: polaridade da amostra = polaridade da fase móvel, e ambas diferentes da polaridade da fase estacionária. OBS: analito tem que ter mais afinidade pela fase estacionária do que pela fase móvel Amostra: Tudo que não é volátil em temperatura ambiente Tem que estar solubilizada na fase móvel. Detectores: Índice de refração Absorbância Fluorescência Condutividade Espectrometria de massa Entre outros ( menos turbidimetria e nefelômetria, pois a amostra deve ser límpida, sem suspensões).
Compartilhar