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direito processual civil iii! Prof. Tatiana Mareto Silva! Ementa da disciplina! Dos processos no tribunal e meios de impugnação de decisões judiciais. Teoria Geral dos Recursos. Recursos em espécie. Ordem dos processos nos tribunais. Processos de competência originária dos tribunais. Ação Rescisória. Uniformização de jurisprudência. Julgamento de demandas repetitivas. Conflito de competência. Homologação de sentença estrangeira.! Objetivos da disciplina! • Compreender a tramitação dos processos nos Tribunais e os meios de impugnação de decisões judiciais no sistema jurídico brasileiro;! • Interpretar a norma processual para a sua aplicação a casos concretos/ práticos reais;! • Elaborar peças processuais que contenham todos os requisitos obrigatórios previstos no Código de Processo Civil.! Sugestões bibliográficas! • CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de direito processual civil.18. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. v. 2 ! • GRECO FILHO, Vicente. Direito processual civil brasileiro. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. v. 2. ! • THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil. 41. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2004. v. 1. ! Teoria Geral dos Recursos! Conforme o Novo CPC! O que é recurso?! • O que significa recorrer? Quando se pode recorrer? Quem pode recorrer? ! • Para que serve o recurso (função): para requisitar a revisão de decisão (obtida em esfera administrativa ou judicial). ! • Recurso em esfera judicial – diretamente ligado ao duplo grau de jurisdição.! • Conceito: recurso (em processo judicial) é remédio processual a fim de possibilitar a revisão da decisão judicial.! Quem pode recorrer?! • Legitimidade ativa: o sucumbente (regra geral), o Ministério Público e o terceiro prejudicado (regra excepcional).! • Quem é o sucumbente? Aquele que “perde” em uma ação, quem deixa de ter pedido atendido pelo juiz, mesmo que parcialmente. ! • Não existe sucumbência em homologação de acordo – por isso acordos são irrecorríveis. O inconformismo com o acordo gera revisão e não recurso. ! Características dos recursos! • Não dão origem a uma nova relação processual (não iniciam um “novo processo”).! • Postergam a coisa julgada (formal e material)! • Atos sujeitos a recurso: decisões judiciais, apenas. (NCPC 203)! • Despachos não são atos passíveis de recurso por não possuir conteúdo decisório! NCPC 1001.! Recursos em espécie!• CPC 496! • apelação;! • agravo; ! • embargos infringentes;! • embargos de declaração;! • recurso ordinário;! • recurso especial; ! • recurso extraordinário;! • embargos de divergência em recurso especial e em recurso extraordinário. ! • NCPC 994 ! • apelação;! • agravo de instrumento;! • agravo interno;! • embargos de declaração;! • recurso ordinário;! • recurso especial;! • recurso extraordinário;! • agravo em recurso especial ou extraordinário;! • embargos de divergência.! Princípios recursais! Duplo grau de jurisdição! • Compõe o devido processo legal.! • Representa a garantia de revisão das decisões judiciais e pressupõe que essa revisão seja feita por juiz hierarquicamente superior àquele que a proferiu.! • Juizados Especiais e as turmas recursais - duplo grau de jurisdição?! Taxatividade! • Apenas são possíveis os recursos previstos em Lei.! • NCPC 994 ! • Recursos, por serem atos processuais, só podem ser criados e extinguidos por lei federal.! singularidade! • Também chamada unirrecorribilidade ou unicidade recursal.! • Apenas é possível um recurso para cada decisão. E para toda decisão é possível apenas um recurso. ! Fungibilidade! • O julgador poderá receber um recurso por outro, caso haja dúvida razoável quanto à sua interposição.! • Não pode haver: erro grosseiro da parte.! • Deve haver dúvida objetiva quanto a qual recurso é cabível.! • O recurso deve ter sido interposto no prazo correto.! dialeticidade! • Recursos são peças dialéticas. Isso quer dizer: ESCRITAS e NOVAS.! • Um recurso não pode ser a mera repetição da peça inicial. Recurso é o inconformismo com a decisão judicial ao qual se dirige.! • O recurso deve conter as razões de fato e de direito que justifiquem a reforma pleiteada da decisão. ! voluntariedade! • Nenhuma parte está obrigada a recorrer. O recurso não é ato compulsório, mas voluntário. ! • Remessa necessária?! • As partes podem renunciar expressa ou tacitamente ao recurso - NCPC 1000. Não é preciso aceitação da outra parte - NCPC 999.! • As partes podem desistir a qualquer tempo do recurso interposto, sem necessidade de anuência da parte recorrida - NCPC 998.! não “reformatio in pejus” ! • A decisão do recurso não pode ser “pior” para o recorrente do que foi a decisão impugnada. ! • O recurso mantém a decisão impugnada ou a reforma para atender ao pedido do recorrente. ! • Em caso de sucumbência recíproca e interposição de recursos de ambas as partes, o recurso de uma parte pode “piorar” a situação da outra.! consumação! • Uma vez interposto o recurso, opera-se, de imediato, a preclusão consumativa. ! • Não é possível complementar ou emendar um recurso já interposto. ! • Não é possível complementar as custas ou juntar novos documentos a recursos já interpostos. NCPC 1007, pár. 7º.!
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