Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
IFSP GRADUAÇÃO LICENCIATURA EM FÍSICA GABRIELA CAVALCANTE LEONE 1264281 IVANILDO FERREIRA SALES 1471864 TRABALHO DE CAMPO: Estudando a origem das Rochas, do solo e suas especificidades. São Paulo 2016 GABRIELA CAVALCANTE LEONE 1264281 IVANILDO FERREIRA SALES 1471864 TRABALHO DE CAMPO: Estudando a origem das Rochas, do solo e suas especificidades. Atividade solicitada como requisito didático parcial da disciplina de FCTZ8 – Física e Ciência da Terra Professor Me. André Henrique Bezerra dos Santos São Paulo 2016 LISTA DE FIGURAS Figura 1-Localização aérea - Parque do Varvito. ....................................................... 7 Figura 2-Ao longe - Muro de Varvito. ......................................................................... 8 Figura 3-Visão panorâmica de Varvito ....................................................................... 9 Figura 4-Paredão de Varvito com lago ao fundo. ....................................................... 9 Figura 5-Evidência/indício de vida animal de grande porte. ..................................... 10 Figura 6-Evidencias de animais invertebrados lacustres (vestígios de fósseis). ....... 11 Figura 7-Localização aérea - Parque da Rocha Moutonnée..................................... 12 Figura 8-Placa com foto da Rocha Moutonnée + Instrução período glacial. ............. 12 Figura 9-Foto da Rocha Moutonnée em sua plenitude e imponência. ...................... 13 Figura 10-Placa da Rocha Moutonnée + Instruções em detalhes do período glacial. ................................................................................................................................. 14 Figura 11-Tipo de vegetação com evidências da glaciação. .................................... 15 Figura 12-Foto aérea das coordenadas: 23º15'30.2''S 47º15'1.21W ........................ 16 Figura 13-Foto em detalhes da Rocha Ígnea. .......................................................... 16 Figura 14-Foto panorâmica da Rocha Ígnea. ........................................................... 17 Figura 15-Foto do paredão da Rocha Ígnea. ............................................................ 17 Figura 16-Imagem aérea da Rocha Folhelho/Coord 23º14'33.22''S 48º06'03.37W .. 18 Figura 17-Foto da Rocha Folhelho. .......................................................................... 18 Figura 18-Imagem paredão da Rocha Folhelho. ...................................................... 19 Figura 19-Imagem aéres Rocha sedimentar em Arenito/Coord 23º13’47.38’’ 48º09’49.95’’W. ........................................................................................................ 20 Figura 20-Imagem panorâmica da Rocha Arenito. ................................................... 20 Figura 21-Foto em detalhe da Rocha Arenito. .......................................................... 21 Figura 22-Imagem aérea da Rocha Basalto- Coordenas:23º09’46.38’’S 48º20’44.26’’W. ........................................................................................................ 22 Figura 23-Imagem do paredão da Rocha Basalto. ................................................... 22 Figura 24-Foto em detalhe da Rocha Basalto. ......................................................... 23 Figura 25-Imaagem aérea da Fazenda Águas de Janeiro- Coord 23º09'46.38''S 48º20'44.26W........................................................................................................... 24 Figura 26-Foto da casa da Bia-Faz Águas de Janeiro Pardinho/SP. ........................ 24 Figura 27-Foto Est para interior da Fazenda da Bia. ................................................ 25 Figura 28-Foto Est para interior da Fazenda da Bia. ................................................ 25 Figura 29-Foto interior da fazenda da Bia com o grupo observando uma grande bacia. ....................................................................................................................... 26 Figura 30-Foto com grande Depressão, formando uma bacia. ................................. 26 Figura 31-Foto do grande vale, formando uma bacia. .............................................. 27 Figura 32-Foto panorâmica do vale com as depressões em formato de bacia. ........ 27 Figura 33-Foto panorâmica do grande vale na Fazenda da Bia. .............................. 28 Figura 34-Foto do vale com o registro da existência de um dos morros dos testemulhos.............................................................................................................. 28 Figura 35-Foto com ângulo diferente do vale constatando a existência do morro dos testemulhos.............................................................................................................. 29 Figura 36-Selfie com vale em formato de bacia ao fundo. ........................................ 30 SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS ...................................................................................................................... 3 SUMÁRIO .......................................................................................................................................... 5 1-INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 6 2-PARQUE GEOLÓGICO DO VARVITO ................................................................................. 7 2.1-Km 72 Rod. Castelo Branco – Denotando limite do dobramento. .................................................8 2.2-Visão panorâmica do grande paredão de Varvito. ............................................................................9 2.3-Indícios de animal de grande porte no passado vivendo nesta área..........................................10 2.4-animais invertebrados lacustres (vestígios de fósseis). ...............................................................11 3-PARQUE DA ROCHA MOUTONNÉE – MAPA AÉREO. .............................................. 12 4-ROCHAS ÍGNEAS – MAPA AÉREO. ................................................................................. 16 4.1-Coordenadas: -23º 15'30.2’’S, -47º 52'1.21W’’ – Altitude: 529 m. .................................................16 5-ROCHAS FOLHELHO – MATA AÉREO. .......................................................................... 18 5.1-Coordenadas: (-23°14'33.22"S -48°06'03.37"W) – Altitude: 608 m ...............................................18 6-ROCHA SEDIMENTAR EM ARENITO – MATA AÉREO. ............................................ 20 7-ROCHA BASALTO – MATA AÉREO ................................................................................. 22 7.1-Paredão de rocha Basalto. ...................................................................................................................23 8-FAZENDA DA BIA – CIDADE DE PARDINHO – MATA AÉREO .............................. 24 8.1-Entrada da Fazenda Aguas de Janeiro – Pardinho/SP (Casa da Bia) .........................................25 8.2-Vale com grande depressão, formando uma bacia ........................................................................27 8.3-Visão panorâmica com o morro dos testemunhos .........................................................................29 8.4-Visão panorâmica de um grande vale, causado pela erosão .......................................................30CONCLUSÃO................................................................................................................................. 32 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................................... 33 BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................. 34 6 1-INTRODUÇÃO Saímos do IFSP no dia 24/05/2016 as 08h00min com destino a algumas Cidades do Estado de São Paulo, a fim de explorar, estudar e conhecer melhor sobre algumas rochas específicas, sua origem e as peculiaridades do solo e a topografia de cada região a ser visitada e, entender a formação das rochas e os minerais que a compõe, das Cidades abaixo: 1.1-Km 72 da Rodovia Presidente Castelo Branco, cidade de Itu/SP o vale “ou” Parque Geológico do Varvito. 1.2-Cidade de Salto/SP, no Parque da Rocha Moutonnée “ao lado do Rio Tietê”. 1.3-Rodovia Presidente Castelo Branco, Km 135,5 - Cidade de Tatuí/SP Rocha Ígnea = Coordenadas: (-23º 15'30.26’’S, -47º 52'1.21’’W) – Altitude: 529 m. 1.4-Mesma rodovia, Km 150 – Cidade de Porangaba/SP, Rochas Folhelho = Coordenadas: (-23°14'33.22"S, -48°06'03.37"W) – Altitude: 608 m. 1.5-Mesma rodovia, Km 167 - Cidade de Porangaba/SP, Rochas Arenito = Coordenadas: (-23°13'47.38"S, -48°09'49.95"W) - Altitude: 618 m. 1.6-Rodovia Presidente Castelo Branco, km 186 - Cidade de Bofete/SP, Rocha Basalto = Coordenadas: (-23°09'46.38"S, -48°20'44.26"W) – Altitude: 678 m. 1.7-Pardinho/SP a Fazenda Aguas do Janeiro. Popularmente conhecida como: a fazenda da Bia. Neste lugar, aprendemos a respeito de alguns morros denominados morro dos testemunhos, por terem resistido ao processo erosivo que toda terra local sofreu, estudamos ainda a respeito da topografia e suas modificações com o passar dos séculos e ainda sobre Cuesta e o Aquífero. Desta forma, podemos dizer que tivemos algumas aulas ao ar livre sobre geologia, em particular (a ocorrida em nosso país com suas possíveis causas e efeitos). Demos continuidade em caráter exploratório e científico no dia seguinte, 25/05 e por fim, retornaremos ao fim da tarde deste dia. 7 2-PARQUE GEOLÓGICO DO VARVITO Iniciamos a nossa exploração na cidade de Itu, numa região onde havia uma bacia sedimentar há aproximadamente 600 milhões de anos, ainda no contexto do gondwano, chamada de bacia sedimentar inter cratonica. Hoje, conhecida como Parque Geológico do Varvito, tratar-se de uma antiga pedreira, patrimônio tombado pelo Condephaat e foi construído em uma área de 44 mil m2 fica localizado a cerca de 1.400m do centro histórico Parque Nossa Sra. Da Candelária em Itu/SP. Fone: (11) 4022-2181 e 4023-1502. Funciona de terça a domingo das 08h00min às 16h50min com entrada franca. https://www.google.com/maps/d/viewer?mid=1JXnuMfUbjr0EuozMHJPzDZrIphs&hl=pt-BR Figura 1-Localização aérea - Parque do Varvito. Varvito é um tipo de Rocha Sedimentar única, sua composição por feldspato, mica e quartzo, são de tamanho desde matacão e seixos até areia, silte e argila. Deu-se pelas contínuas e sucessivas camadas formadas no fundo do lago com intervalo de um ano entre uma camada e outra, dando-nos a noção de tempo de duração deste período, que ocorreu há aproximadamente 280 milhões de anos, evidenciando assim a existência de um período glacial que cobriu uma grande extensão de terra da região sudeste da América do Sul. 8 Figura 2-Ao longe - Muro de Varvito. 2.1-Km 72 Rod. Castelo Branco – Denotando limite do dobramento. Podemos ainda afirmar que de acordo com as evidências, havia nas imediações desta região, grandes formações de montanhas flutuantes de gelo, denominada por iceberg (montanha de gelo), onde, nos períodos frios, havia pouco degelo e com isto, as correntes de água eram menos abundantes, fazendo com que houvesse pouco acumulo de sedimentos no fundo dos rios e lagos, em contra partida, nos períodos quentes, havia grande derretimento da base destas montanhas flutuantes de gelo e, com isto um grande escoamento de água, inclusive pelas chuvas devido as precipitações em função da evaporação por consequência do calor, fazendo com que os sedimentos ao longo do ano fossem acumulados com maior intensidade e volume nos fundos dos lagos. Formando alternadas camadas horizontais em plano paralelos, com formação de forma lenta num compasso denominado por depósito rítmico de sedimentos anuais (ritimito paleozoico de Itu) com duração de aproximadamente 30 milhões de anos. Nestes depósitos as camadas grosseiras, compostas de ateia grossa a silte, representam depósito de verão e as camadas fins e escuras, compostas de silte a argila, representam sedimentos depositados no inverno. Assim sendo, podemos deduzir que cada par de camadas, fina e grossa, representa um ano completo. 9 Figura 3-Visão panorâmica de Varvito 2.2-Visão panorâmica do grande paredão de Varvito. Figura 4-Paredão de Varvito com lago ao fundo. 10 2.3-Indícios de animal de grande porte no passado vivendo nesta área. Figura 5-Evidência/indício de vida animal de grande porte. 11 Figura 6-Evidencias de animais invertebrados lacustres (vestígios de fósseis). 2.4-animais invertebrados lacustres (vestígios de fósseis). Nos lagos no período Pleistoceno podem-se observar vestígios da presença de lacustres. 12 3-PARQUE DA ROCHA MOUTONNÉE – MAPA AÉREO. Figura 7-Localização aérea - Parque da Rocha Moutonnée. Figura 8-Placa com foto da Rocha Moutonnée + Instrução período glacial. 13 O segundo lugar que visitamos foi Salto, estudamos a respeito da Rocha Moutonnée no Parque geológico do mesmo nome, situado na Rodovia Rocha Moutonnée em Salto ao lado do Rio Tietê, com 43 mil m2 de área com vastos painéis explicativos sobre o surgimento da vida e ainda algumas réplicas de dinossauros que viveram na era mesozoica. Figura 9-Foto da Rocha Moutonnée em sua plenitude e imponência. A referida Rocha, nos dá conta de acordo com a geologia, do período geológico e a evolução da vida no planeta Terra. Pois se trata de uma rocha ígnea intrusiva com formação no interior da crosta a quilômetros de profundidade, proveniente de um magma no período pré-cambriano, cujo afloramento se deu por meio do intemperismo e do tectonismo a mais de 600 milhões de anos. Na ocasião, podemos definir que nesta região houve colisão do continente com outro continente. 14 Figura 10-Placa da Rocha Moutonnée + Instruções em detalhes do período glacial. A principal atração do referido parque, não poderia ser outra coisa, mas, a rocha que dá nome ao parque, assim sendo, esta rocha apesar de ser um granito diferenciado e por isto especial, pois, possui feição estriada rara. Outrora, segundo os professores ministrantes da disciplina, esta rocha não tinha a limitação de espaço em relação a proximidade da mesma, mas, devido as suas particularidades, hoje só podem ser contemplada a distância, sem que os visitantes possam tocá-la. Foi-nos dito que esta rocha tem a superfície lisa devido ao atrito com a(s) geleira(s) fazendo com que a superfície seja lisa e tenha uma ideia de maciez, diferente das demais rochas que são abrasivas. Com aspectos semelhantes ao contemplado no parque do Varvito, pois são contemporâneos. Embora tenha escrito a condição da área ter sofrido com as consequências da glaciação, no entanto, isto só foi possível devido ao deslocamentodeste continente que estava para o sul do polo, juntamente com a África, Índia, Austrália, juntos e unidos formando a 15 Gondwana. Temos mais uma evidência de que o presente é a chave para o passado, pois de acordo com o “pai da geologia” o geólogo escocês James Hutton era uma pessoa muito observadora e tinha paixão pelo mundo natural, desta forma, deu origem à teoria mais importante daquela época e da atualidade. Figura 11-Tipo de vegetação com evidências da glaciação. Ainda no parque, explorando os arredores da rocha encontramos uma vegetação aparentemente atípica de se ter em um clima tropical. A foto acima mostra um cacto encontrado por ali. Este cacto pode ser mais um indício de uma era glacial que o ocorreu nesta região, pois esse tipo de planta se instala em lugares secos, característica das eras glaciais. 16 4-ROCHAS ÍGNEAS – MAPA AÉREO. Figura 12-Foto aérea das coordenadas: 23º15'30.2''S 47º15'1.21W 4.1-Coordenadas: -23º 15'30.2’’S, -47º 52'1.21W’’ – Altitude: 529 m. Figura 13-Foto em detalhes da Rocha Ígnea. Esta é uma Rocha intrusiva de baixa profundidade, hipoabissal e, advém de formação magmática (pobre em sílica), pois é resultado da consolidação devida ao resfriamento de magma derretido ou parcialmente derretido. E sua formação pode ser com ou sem a cristalização, ou abaixo da superfície como rochas intrusivas. Neste tipo de formação de rocha, o processo de enrijecimento é complexo e podem distinguir-se as fases da seguinte forma: Ortomagmática, pegmatítica- pneumatolítica e hidrotermal. E, sua composição é de 59,5% de feldspato, 12% de quartzo, 16,8% de piroxênios e anfibolitos, 3,8% de micas e 7,9% de minerais 17 acessórios. Cerca de 25% da superfície terrestre é tomada por esta rocha e de 90% o volume terrestre devido ao processo de gênese. De certo modo faz a transição entre as rochas vulcânicas e as plutônicas, contudo, sem atingir a superfície, aproximam-se dela e podem preencher as fissuras da crosta terrestre. Figura 14-Foto panorâmica da Rocha Ígnea. A rocha intrusiva, também chamada de plutônica ou fanerítica, apresentam em geral uma quantidade grande de minerais em sua composição. Isto acontece porque sua formação é mais lenta e gradativa, o que permite o acúmulo desses minerais. Em contra partida, a rocha extrusiva, também denominada vulcânica ou afanítica, por se formarem em temperaturas menores. Figura 15-Foto do paredão da Rocha Ígnea. 18 5-ROCHAS FOLHELHO – MATA AÉREO. Figura 16-Imagem aérea da Rocha Folhelho/Coord 23º14'33.22''S 48º06'03.37W A imagem acima tratar-se do endereço onde estivemos para conhecer um paredão da Rocha Folhelho, localizado na Rodovia Presid. Castelo Branco, Km 150 5.1-Coordenadas: (-23°14'33.22"S -48°06'03.37"W) – Altitude: 608 m Figura 17-Foto da Rocha Folhelho. 19 Segundo o escritor Kenitiro Suguio (1980), as laminações dos folhelhos variam de 0,05 mm a 1 mm e se apresentam sob as seguintes formas: 1- Alternância de partículas mais finas e mais grossas, por exemplo, argila e o silte. 2- Materiais mais claros alternados com materiais mais escuros e carbonato de cálcio em alternância com o silte. 3- A combinação dos fatores acima citados. Ainda segundo Suguio (1980), a composição dos folhelhos pode variar de acordo com a rocha à que estes estão associados, assim como a coloração do vermelho amarronzado ao preto. Os folhelhos normalmente derivam de dois tipos de ambientes: Marinho “ricos em clorita e argilas do grupo da illita”, ou de água doce “enriquecido em montmorilonita”. Esse tipo de rocha é formada por grão pequenos, sendo possível apenas ser trazidos por águas calmas, por isso a indicação de que um dia esta região já foi mar. Os folhelhos, segundo a sua fração granulométrica constituinte, podem ser classificados em siltosos e argilosos. Os folhelhos siltosos possuem tamanho de partículas predominantes no tamanho silte e os folhelhos argilosos, no tamanho argila. Esta classificação considera a presença da fissilidade como fundamental para a identificação da formação como folhelho ABGE (1998). Figura 18-Imagem paredão da Rocha Folhelho. 20 6-ROCHA SEDIMENTAR EM ARENITO – MATA AÉREO. Figura 19-Imagem aérea Rocha sedimentar em Arenito/Coord 23º13’47.38’’ 48º09’49.95’’W. Coordenadas: (-23°13'47.38"S -48°09'49.95"W) – Altitude: 618 m. Figura 20-Imagem panorâmica da Rocha Arenito. 21 Arenito é um tipo de rocha sedimentar que resulta da compactação e litificação de um material granular da dimensão das areias. O arenito é composto normalmente por quartzo, mas pode ser quantidades apreciáveis de feldspatos, micas e ainda impurezas. É a presença e tipo de impurezas que determina a coloração dos arenitos, por exemplo, grandes quantidades de óxidos de ferro, fazem esta rocha vermelha. Os arenitos calcários distinguem-se pelo fato de o cimento, em geral, de carbonato de cálcio (calcite) fazer efervescência fácil com os ácidos. Se o cimento do arenito for dolomite (carbonato de cálcio e magnésio) a efervescência é menos nítida. Figura 21-Foto em detalhe da Rocha Arenito. O arenito é depositado em ambiente continental, nos rios e lagos, ou em ambiente marinho, em praias, deltas ou nas sequências turbidíticas do talude continental. Esse tipo de formação rochosa permeável, isto é, permite a transmissão de água por entre a rocha. São formados a partir de acumulo de sedimentos trazidos pelo vento que depois são compactados. Por ser uma rocha porosa as regiões onde há algum arenito não acumulam água em sua superfície. Porém, se houver alguma rocha menos porosa abaixo do arenito, esse sistema pode acumular águas subterrâneas. 22 7-ROCHA BASALTO – MATA AÉREO Figura 22-Imagem aérea da Rocha Basalto- Coordenas:23º09’46.38’’S 48º20’44.26’’W. Figura 23-Imagem do paredão da Rocha Basalto. 23 Figura 24-Foto em detalhe da Rocha Basalto. 7.1-Paredão de rocha Basalto. Esse tipo de formação rochosa permeável, isto é, permite a transmissão de água por entre, são formados a partir de acumulo de sedimentos trazidos pelo vento que depois são compactados. Por ser uma rocha porosa as regiões onde há algum arenito não acumulam água em sua superfície. Porém, se houver alguma rocha menos porosa abaixo do arenito, esse sistema pode acumular águas subterrâneas. 24 8-FAZENDA DA BIA – CIDADE DE PARDINHO – MATA AÉREO Figura 25-Imaagem aérea da Fazenda Águas de Janeiro- Coord 23º09'46.38''S 48º20'44.26W Figura 26-Foto da casa da Bia-Faz Águas de Janeiro Pardinho/SP. 25 8.1-Entrada da Fazenda Aguas de Janeiro – Pardinho/SP (Casa da Bia) Figura 27-Foto Est para interior da Fazenda da Bia. Estrada de acesso a parte mais ao interior da fazendo, onde iremos contemplar além de uma pela vista e uma topografia sem igual, constataremos as mudanças que houve em relação ao antigo e grande planalto nos tempos remotos. Figura 28-Foto Est para interior da Fazenda da Bia. 26 Ao fim desta estrada, adentraremos numa vegetação que podemos dizer que é quase que fechada e de relativa dificuldade de acesso. No entanto, lá contemplaremos a beleza da região e os montes dos testemunhos. Figura 29-Foto interior da fazenda da Bia com o grupo observando uma grande bacia. Neste instante, já estamos vendo os efeitos causados pela erosão pluvial. A direita da foto, podemos ver uma grande depressão no solo, conforme foto a baixo. Figura 30-Foto com grande Depressão, formando uma bacia. 27 8.2-Vale comgrande depressão, formando uma bacia De acordo com esta paisagem e a história do local assim como as evidências e a geologia, este lugar era um grande planalto e, devido à erosão ocorrida ao longo dos séculos, houve um desgaste acentuado do solo, gerando esta depressão e um grande vale. Figura 31-Foto do grande vale, formando uma bacia. Figura 32-Foto panorâmica do vale com as depressões em formato de bacia. 28 Figura 33-Foto panorâmica do grande vale na Fazenda da Bia. Figura 34-Foto do vale com o registro da existência de um dos morros dos testemulhos. 29 8.3-Visão panorâmica com o morro dos testemunhos Nesta foto, podemos identificar um dos morros dos testemunhos, assim como o grande vale de acordo com a vista (paisagem) Figura 35-Foto com ângulo diferente do vale constatando a existência do morro dos testemulhos. Esta paisagem em forma de bacia, me fez lembra a fala do ilustre professor André H. B. dos Santos, em relação à divulgação dos estudos e análise feita pelo renomado geógrafo e professor universitário brasileiro, chamado “O pai da Geografia brasileira” Aziz Nacib Ab’Saber, quando afirmou que: Com relação as alturas maiores na extremidade do Estado da capital de São Paulo, em parte se deu devido ao peso do basalto, aliado a erosão devido ao alto índice pluvial e/ou fluvial “em alguns lugares”, causando uma depressão no interior, chegando até Mato Grosso e por consequência, um soerguimento nas bordas. 30 8.4-Visão panorâmica de um grande vale, causado pela erosão Figura 36-Selfie com vale em formato de bacia ao fundo. 31 Aprendemos também que nesta área está presente uma grande Cuesta. E, Cuesta é um relevo assimétrico que ocorre em bacias sedimentares quando a inclinação das camadas é monoclinal, ou seja, com mergulho em um único sentido. Ou seja, em outras palavras, Cuesta é uma formação de relevo que se apresenta em regiões com a que estudamos, onde se intercalam rochas de diferentes resistências ao desgaste erosivo citado a cima. Esta cuesta apresenta declives mais inclinados na parte que corresponde as mais resistentes e encostas suaves na parte correspondente a existência de rochas menos resistentes à erosão. O relevo das cuestas é uma das feições mais marcantes da região e resulta do trabalho contínuo de erosão sobre o solo, formando grandes plataformas rochosas que se destacam nos vales suaves ao seu redor. Foi-nos dito da existência nesta região de Aquífero. Segundo pesquisa, aquífero é um manancial de água doce subterrânea. Está localizado na região centro leste da América do Sul, entre 12º e 35º de latitude Sul e entre 47º e 65º de longitude Oeste, ocupa uma área de 1,2 milhões de Km². Estende-se pelo Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. No entanto, sua maior concentração esta em nosso país, com 2/3 da totalidade existente. 32 CONCLUSÃO Devido à experiência adquirida através deste trabalho, que nos fez ver de forma diferente a natureza, não só a sua beleza, mas, quanto a existência de harmonia com o sistema e o ser humano. É necessário o cuidado do homem com o meio ambiente, o ecossistema em equilíbrio é a razão pela qual temos qualidade de vida e por consequência saúde. Todo dano que provocamos a natureza, traz consequência devastadora ao homem em médio e longo prazo. Portanto, temos que, sobretudo, ter consciência do nosso papel como ser humano, um ser pensante e, preservar o ecossistema, para que assim, possamos não só nós, mas, também a nossa descendência ter uma expectativa de vida com a qualidade necessária para continuidade da raça humana. 33 CONSIDERAÇÕES FINAIS Observar as rochas e as paisagens descritas acima, nos traz algumas indagações a respeito de sua formação. Na procura de resposta sobre a formação dessas rochas, encontramos também, indícios de como eram essas paisagens no passado. As rochas e paisagens que vemos hoje são resultado da ação de milhões de anos do clima e até mesmo de atividade no manto. Por isso, estuda-las e buscar explicações sobre o que vemos hoje, nos dá indícios de como era a Terra anos atrás e, como o vento, a chuva, os rios e movimentos sísmicos modificam a estrutura do nosso planeta. Grande parte destas paisagens que vimos nos dias 24 e 25 de Maio, dizem respeito a uma era glacial que provavelmente ocorreu no Brasil a milhões de anos. Formações rochosas e vegetação de clima seco dão indícios desse tipo de era. Também pode-se observar a ação dos ventos e da água para carregar sedimentos e formar novas rochas. A força desses dois fenômenos nos parece pequena no dia-a- dia, mas ao longo de todos estes anos, as rochas aqui observadas, indicam sedimentos que foram retirados de algum lugar e foram acumulado em outro lugar através da ação dos rios e ventos. 34 BIBLIOGRAFIA https://www.google.com/maps/d/viewer?mid=1JXnuMfUbjr0EuozMHJPzDZrIphs&hl= pt-BR Localização com o Google maps “Earth = Terra”- Varvito. Mapa Aéreo. https://pt.wikipedia.org/wiki/Varvito Definição de Varvito. https://pt.wikipedia.org/wiki/Varvito http://www.rc.unesp.br/museudpm/rochas/sedimentares/folhelho.html https://www.google.com.br/maps/place/23%C2%B013'47.4%22S+48%C2%B009'50. 0%22W/@-23.2304593,- 48.1645002,368m/data=!3m1!1e3!4m5!3m4!1s0x0:0x0!8m2!3d-23.2298278!4d- 48.163875 PRESS, F.; SIEVER, R.; GROTZINGER, J. e JORDAN, T.H. (2006)-Para Entender a Terra, Tradução de Rualdo Menegat (coord.) et alii. Ed. Bookman, Porto Alegre, RS.
Compartilhar