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AULAS I à V Contab Basica

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Pode­se afirmar que a Ciência Contábil surgiu juntamente com o homem, pois desde os                           
primórdios da vida humana os indivíduos sentem necessidade de controlar, de alguma forma,                         
o seu patrimônio. Necessitam mensurar, ou seja, medir o quanto ganham, quanto o                         
patrimônio aumenta e o destino dos seus bens. A evolução da Contabilidade como ciência                           
ocorreu com o florescimento do comércio. Nessa época, o controle do patrimônio tornou­se                         
essencial. Surgiram as primeiras formas realmente organizadas de empresa e era preciso,                       
mais   do   que   nunca,   controlar   o   que   acontecia   com   estas   entidades. 
Analisaremos nesta aula como a Ciência da Contabilidade passou a mensurar, controlar,                       
estudar e verificar o patrimônio das entidades, visando fornecer informações sobre a situação                         
da empresa a todos os interessados ― proprietário, funcionários e fornecedores.Vamos                     
estudar também o conceito de Contabilidade, seu objeto de estudo, finalidade e as situações                           
em   que   pode   ser   aplicada. 
Você   já   ouviu   falar   no   método   das   partidas   dobradas? 
É o método considerado, até hoje, como base para a Contabilidade, que afirma que toda a                               
origem   de   capital   deverá   ter   sempre   uma   aplicação   de   igual   valor.  
 
 
 
 
 
Como vimos até aqui, após a divulgação do método das partidas dobradas, a contabilidade se                             
desenvolveu   como   ciência   e   ganhou   cada   vez   mais   espaço. 
neste método todo débito corresponde a um crédito com valor igual ao do débito e vice­versa,                               
isto   é,   para   cada   crédito   deverá   haver   um   débito   de   valor   igual   ao   do   crédito. 
 
 
 
 
1)   Ainda   que   seja   uma   das   quatro   fórmulas   de   escrituração,   esta   opção   não   é   a   mais   comum. 
2) Essa fórmula foi aprovada no Congresso de Contabilidade de 1924, mas não é a mais                               
comum. 
3) Opção correta! Essa é a fórmula mais comum e a que melhor explica o conceito do                                 
método:   “a   todo   débito   corresponde   um   crédito   de   igual   valor   e   vice­versa”. 
4)   Também   é   uma   opção   correta,   mas   não   é   a   mais   comum. 
5) Essa não é válida, pois apenas a opção “Um débito para cada crédito” atende ao que                                 
estava   sendo   pedido. 
Por   que   o   contador   antigamente   era   conhecido   como   guarda­livros?  
“Há muito tempo, em uma terra não muito distante, os contadores eram chamados de                           
‘guarda­livros’. A origem desse estranho nome era proveniente da sua principal função que,                         
até então, era a de escriturar e manter em boa ordem os livros mercantis das empresas                               
comerciais”. 
A contabilidade passou a se desenvolver a partir da necessidade de tornar a área contábil                             
mais   compreensível   e   dinâmica.  
No Brasil, por exemplo, a construção da contabilidade vem evoluindo desde o surgimento das                           
escolas   de   contabilidade   e   das   regulamentações   contábeis.  
Vamos   acompanhar   como   aconteceu   esta   evolução? 
 
Você   sabia   que   nesse   ano   o   Brasil   deu   os   seus   primeiros   passos   para   a   organização   contábil? 
O alvará publicado na época dizia que os contadores deveriam usar obrigatoriamente as                         
partidas   dobradas   como   método   de   escrituração.  
 
1850 
Em 25 de junho de 1850, o Imperador Pedro II promulgou o primeiro Código Comercial                             
Brasileiro. Essa promulgação tornou obrigatória a escrituração contábil, além da elaboração                     
anual   do   balanço. 
1880 
 
 
 
 
 
1902 
 
1946 
A USP criou nesse ano a Faculdade de Ciências Contábeis, que coincide com a criação do                               
Conselho   Federal   de   Contabilidade   (CFC). 
1964 
Em 1964, houve a promulgação da Lei nº 4.230 que instituiu as principais normas para a                               
elaboração   e   controle   de   orçamento   da   União,   Estados,   Municípios   e   Distrito   Federal. 
1976 
Esse ano é marcado por um grande acontecimento para Contabilidade no Brasil: a criação da                             
Lei   nº   6.404   ou   Lei   das   Sociedades   por   Ações.  
Em   1976   também   houve   a   Criação   da   Comissão   de   Valores   Mobiliários   (CMV). 
2007 
Nesse ano ocorreu uma revolução na Contabilidade através da promulgação da Lei nº 11.638,                           
que alterou diversos dispositivos da Lei das Sociedades Anônimas e aproximou a                       
Contabilidade   brasileira   do   modelo   que   vem   sendo   adotando   mundialmente.  
A partir daí o Brasil passou a utilizar os princípios das IFRS visando a melhor apresentação e                                 
compreensão   das   normas   e   demonstrações   contábeis. 
Mas   afinal,   o   que   é   Contabilidade? 
Definida como a ciência responsável pelo estudo dos fenômenos ocorridos no patrimônio das                         
entidades, a Contabilidade é a responsável, portanto, pelo registro, classificação e                     
demonstração dos fatos ocorridos no patrimônio das entidades, através da escrituração                     
contábil. 
A Contabilidade também fornece informações para a análise e interpretação dos fatos obtidos                         
mediante a escrituração contábil, e possibilita que sejam evidenciadas, ou seja, que sejam                         
conhecidas   as   variações   através   dos   períodos   em   que   houve   alteração   no   patrimônio. 
No que diz respeito ao patrimônio das entidades, pode­se dizer que a Contabilidade atua em                             
três   campos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pessoa   física 
Considera­se pessoa física toda pessoa natural que é registrada em cartório e que possui                           
bens,   direitos   e   obrigações   junto   ao   Estado.  
A pessoa física responde individualmente por seus atos e só terá fim quando decretada a sua                               
morte. 
Pessoa   jurídica 
Trata­se da composição de uma ou mais pessoas físicas, por meio de um contrato que deverá                               
ser   registrado   em   cartório,   na   Receita   Federal   ou   junta   comercial.  
Mas se a pessoa jurídica é formada por uma ou mais pessoas físicas, por que devemos                               
considerar   que   entidade   é   igual   à   pessoa   jurídica? 
Na verdade os responsáveis pela pessoa jurídica são as pessoas físicas que a formaram e                             
seu   término   será   dado   por   um   acordo   entre   estas   pessoas   ou   por   decisão   judicial. 
No caso de constituição por pessoa física, os dois tipos mais comuns são as sociedades                             
limitadas e as sociedades anônimas, sendo que para as limitadas o documento de nascimento                           
é   o   Contrato   Social   e   para   as   anônimas   é   o   Estatuto   Social. 
 
 
Suponhamos   que   a   situação   da   sua   empresa   neste   mês   foi   a   seguinte: 
 
Agora   é   com   você… 
 
Opção certa. Sendo o valor do passivo maior do que o valor do ativo, a empresa fechou com                                   
o   patrimônio   líquido   negativo   ou   passivo   a   descoberto. 
Contrato   Social   e   Estatuto   Social? 
ESTATUTO   SOCIAL 
 
O   Estatuto   Social   é   o   documento   peloqual   são   constituídas   as   sociedades   anônimas.  
No caso destas sociedades, é feita uma assembleia que deverá representar, no mínimo,                         
metade   do   capital   social,   ou   seja,   o   capital   da   empresa.  
•Nome; 
•Prazo   de   duração; 
•Localização   da   empresa; 
•Objeto   social   (ou   seja,   o   que   ela   terá   como   atividade); 
•Seu   capital   social;   e  
•Outros   dados   primordiais   para   o   nascimento   da   entidade. 
 
CONTRATO   SOCIAL 
 
O Contrato Social é o documento de nascimento de uma entidade com fins lucrativos e não                               
anônima.   
Este documento não pode conter nenhum tipo de emendas, rasuras ou qualquer tipo de                           
entrelinha.   Além   disso,   o   documento   deverá   designar   o   objeto   da   sociedade   e   o   nome   desta. 
É   possível   que   você   esteja   se   perguntando... 
... já que o objeto da Contabilidade é o patrimônio das entidades, onde eu, profissional da                               
área   de   Contabilidade,   posso   atuar? 
Atualmente   há   uma   lista   ampla   e   bem   diversificada   de   áreas   em   que   você   poderá   atuar. 
Vamos   ver   alguns   exemplos: 
1) Contador: 
É   a   forma   independente   que   assume   a   contabilidade.  
Atualmente, o profissional que deseja trabalhar nesta área precisa fazer o exame de                         
suficiência   do   CRC   e   obter   o   registro   junto   ao   órgão   para   exercer   a   profissão.  
Um profissional que deseja atuar como contador pode ter seu próprio escritório,                       
desenvolvendo   funções   generalistas   com   relação   a   uma   empresa.  
O contador pode ser também analista ou assistente, atuando na área tributária, de custos,                           
gerencial,   de   controladoria,   entre   outras. 
2)   Perito   Contabil: 
A profissão de perito contábil é prerrogativa exclusiva do contador, ou seja, somente o                           
bacharel em Ciências Contábeis, devidamente habilitado (com CRC), poderá atuar nesta                     
área.  
Este profissional atua com a indicação de juízes ou partes envolvidas em processos e é                             
responsável pela elaboração de laudos que serão utilizados para a tomada de decisão judicial,                           
em casos de dissolução de entidades, pensão alimentícia, recálculo de encargos financeiros                       
com   Sistema   Financeiro   Habitacional,   com   bancos   em   geral,   entre   outros. 
3)   Controller: 
É aquele profissional que atuará como gestor de uma determinada entidade, trabalhando para                         
fazer   a   gestão   de   forma   eficaz. 
4)   Tributarista: 
Levando­se em conta a complexidade do sistema tributário brasileiro, esta é uma área que                           
possui   uma   vasta   demanda   de   profissionais. 
 
O contador pode trabalhar de forma independente, ou seja, oferecendo consultoria nesta                       
área, ou atuar dentro de uma empresa, planejando quais as melhores formas de tributação                           
para   aquela   entidade. 
A   figura   do   leão   faz   referência      a   um   das   mais   famosas   tributações:   o   imposto   de   renda. 
5)   Auditor: 
Assim como o perito contábil, somente o profissional formado em Ciências Contábeis,                       
devidamente   habilitado,   poderá   atuar   como   auditor.   
Este profissional é responsável por analisar as demonstrações contábeis, bem como trabalhar                       
para que os controles internos sejam respeitados e para que isso seja feito de forma                             
eficiente.  
Lembrando   que   a   auditoria   está   dividida   em   duas   modalidades: 
• Auditoria interna: que é aquela realizada dentro das entidades para a verificação dos                           
procedimentos   internos;   e  
• Auditoria externa: que é aquela normalmente requerida por uma sociedade anônima para a                           
verificação   da   veracidade   de   suas   demonstrações   contábeis. 
6)   Contador   Publico: 
É   aquele   profissional   que   prestou   concurso   e   trabalha   na   área   pública. 
As   entidades   públicas   por   possuírem   patrimônio   também   são   objeto   da   Contabilidade. 
7)   Pesquisador   e   professor: 
Assim como em todas as profissões, o profissional graduado em Ciências Contábeis poderá                         
atuar   na   área   da   docência   ou   pesquisa. 
Mas,   se   você   não   se   encaixou   em   nenhum   desses   perfis,   não   se   desespere...  
... além das áreas citadas, existem outras possibilidades de atuação para o profissional                         
contábil. 
Porém, antes de escolher a área que se deseja atuar, é muito importante entender que o                               
objetivo da Contabilidade é fornecer informações sobre a composição do patrimônio e como                         
funcionam   as   suas   variações.   A   partir   daí,   é   possível   pensar   na   área   que   se   quer   seguir. 
Outro ponto que pode ajudar na decisão da carreira a seguir é o pensamento voltado para as                                 
finalidades da Contabilidade, pois, atualmente, a sua principal função é o planejamento que                         
serve de base para a análise de situações futuras e o controle do que acontece com as                                 
instituições. 
 
Você consegue imaginar quem são os possíveis usuários da contabilidade? Qual o interesse                         
destes   na   informação   contábil? 
Os   usuários   da   contabilidade   são   divididos   em   dois   tipos: 
 
 
Você já parou para pensar como seria se cada um fizesse as coisas do jeito que quisesse? Se                                   
não   houvesse   normas   para   executar   cada   tarefa?  
E na Contabilidade? Como seria se cada um fizesse o registro das informações contábeis do                             
jeito   que   quisesse? 
Se   cada   um   decidisse   o   que   deveria   ou   não   registrar? 
Para que haja uma padronização, é preciso que existam órgãos responsáveis pela                       
normatização contábil. No Brasil as normatizações são de responsabilidade da Comissão de                       
Valores   Mobiliários   (CVM)   e   do   Conselho   Federal   de   Contabilidade   (CFC). 
A resolução de nº 750/93, emitida pelo Conselho Federal de Contabilidade, definiu alguns                         
princípios   contábeis   com   o   intuito   de   padronizar   a   Contabilidade. 
Alguns   autores   dividem   os   princípios   contábeis   em   três   categorias: 
 
Conhecido como “Pilares da Contabilidade”, os Postulados são considerados a base da teoria                         
contábil e se divide em Postulados Entidade e Postulados da Continuidade, onde o primeiro                           
estabelece o patrimônio como sendo o objeto da Contabilidade e o segundo prevê que o                             
processo   contábil   deve   ser   considerado   sem   prazo   estimado   de   duração. 
 
Fonte:   Portal   de   contabilidade 
 
É a padronização das técnicas contábeis adotadas pela maioria dos profissionais, com o                         
intuito de normatizar os lançamentos e relatórios, para um melhor controle do patrimônio da                           
entidade.  
No Brasil, os princípios contábeis são os estabelecidos pela Resolução CFC 750/93. Tais                         
princípios   servem   como   padrões   a   serem   seguidos   na   contabilização   dos   fatos   contábeis. 
 
Conceitos que servem como um guia para o profissional da área contábil, normatizando                         
padrões de conduta na hora de escriturar os fatos contábeis, tais como: objetividade,conservadorismo,   materialidade   e   evidenciação. 
 
Chegamos   ao   fim   da   primeira   aula.  
Nela foi possível ver a evolução da Contabilidade e sua normatização, explicando,                       
minuciosamente, que suas regras e procedimentos devem ser respeitados para que haja uma                         
padronização   e,   com   isso,   melhorarmos   o   entendimento   de   forma   geral. 
 
 
Você já parou para pensar em tudo que possui? Já percebeu que isso faz parte do seu                                 
Patrimônio?   
Muitas pessoas acham que só os bens que elas possuem fazem parte do patrimônio, mas é                               
preciso lembrar que o que elas têm a receber, ou seja, os direitos, e o que elas têm a pagar                                       
também   fazem   parte   do   conjunto   denominado   Patrimônio.  
Outro aspecto importante é compreender como funcionam as movimentações no patrimônio,                     
ou   seja,   como   este   aumenta,   diminui   ou   sofre   qualquer   tipo   de   movimentação.  
É importante saber também quais as possíveis situações patrimoniais, o que demonstra e                         
como   o   balanço   pode   ser   configurado. 
 
... Mas será que você lembra como se constitui o patrimônio de uma entidade ou de uma                                 
pessoa?  
Até   este   ponto   conhecemos   o   conceito   de   bens,   direitos   e   obrigações. 
De   que   forma   isto   é   representado   para   que   faça   sentido   do   ponto   de   vista   contábil? 
Para que você entenda, vamos retomar alguns conceitos estudados na primeira aula. Só que                           
dessa   vez,   usando   a   terminologia   contábil. 
A   igualdade   entre   Bens,   Direitos   e   Obrigações   é   possível? 
Imagine uma balança. Para que ela fique equilibrada é preciso que os dois lados estejam com                               
o   mesmo   peso,   não   é? 
Assim também acontece na Relação Patrimonial, onde o Ativo e o Passivo devem                         
permanecer   equilibrados. 
 
 
 
No balanço patrimonial, o dinheiro “entra” pelo lado do Passivo. Você sabe de que forma isso                               
ocorre? 
Analise   o   quadro: 
 
Lembre­se: as origens de recursos correspondem às obrigações e podem ser divididas em                         
dois   tipos: 
  
De terceiros – são recursos provenientes de entes alheios à companhia ou que não fazem                             
parte diretamente desta, como, por exemplo, os fornecedores, o governo através dos                       
impostos,   financiamentos,   salários   a   pagar,   entre   outras   dívidas. 
  
De recursos próprios – recursos provenientes de capital dos sócios, do capital social ou,                           
ainda,   de   lucros   e   reservas   que   são   valores   decorrentes   das   atividades   normais   da   empresa. 
Pense   nos   seus   bens,   direitos   e   obrigações.  
 
O   que   hoje   você   possui   mais?   
 
Ambas as respostas configuram uma Situação Patrimonial, ou seja, uma das formas de                         
apresentação   do   balanço   que   pode   ser   aplicada   tanto   à   pessoa   física   quanto   à   jurídica. 
 
Em uma Situação Patrimonial podem ser apresentados mais Bens e Direitos do que                         
Obrigações,   mais   Obrigações   do   que   Bens   e   Direitos   ou   ainda   Ativo   e   Passivo   iguais. 
Agora, vamos trabalhar algumas formas de apresentação do Patrimônio e como elas podem                         
ser   entendidas   mediante   o   uso   de   ilustrações.  
A maneira mais simplificada para que sejam demonstradas as situações possíveis em relação                         
à   estrutura   patrimonial   é   a   utilização   de   balanças   no   lugar   dos   gráficos. 
...   Mas   como? 
Com valores iguais para o Ativo e para o Passivo, o equilíbrio estará alcançado. Isso é fácil de                                   
perceber. 
Porém, normalmente, o Ativo e o Passivo apresentam valores diferentes e esta balança virtual                           
penderá   para   um   dos   lados.  
   Você   deve   buscar   sempre   o   equilíbrio. 
O peso (valor) que se utiliza para se alcançar este equilíbrio é chamado Patrimônio Líquido e,                               
por   lógica,   estará   no   lado   do   menor   valor,   compensando,   assim,   a   diferença. 
Na   balança,   você   colocará   a   quantidade   de   peso   que   represente   a   fórmula   exibida.  
Existem   dois   pesos   para   cada   função,   representada   da   seguinte   forma: 
 
Veja o EXEMPLO e observe que na tabela demonstramos a forma de distribuição dos pesos                             
que   você   indicará   na   balança. 
 
 
Observação: 
  
Não consideraremos aqui a situação de Ativo igual a zero, em que o Patrimônio Líquido (PL)                               
é   igual   ao   Passivo   (P),   pois   essa   circunstância   é   muito   improvável.  
Ela apenas é citada na situação hipotética de uma empresa que apresente prejuízos                         
consecutivos, gerando um Patrimônio Líquido Negativo e, posteriormente, liquidando todo o                     
seu   Ativo   sem   conseguir   liquidar   todas   as   suas   Obrigações. 
 
Afinal   de   contas,   como   o   Patrimônio   se   movimenta?      O   que   o   faz   aumentar   ou   diminuir? 
Pensando   na   evolução   do   Patrimônio   de   uma   empresa,   analise:  
 
Afinal   de   contas,   como   o   Patrimônio   se   movimenta?      O   que   o   faz   aumentar   ou   diminuir? 
Pensando   na   evolução   do   Patrimônio   de   uma   empresa,   analise: 
 
Afinal   de   contas,   como   o   Patrimônio   se   movimenta?      O   que   o   faz   aumentar   ou   diminuir? 
Pensando   na   evolução   do   Patrimônio   de   uma   empresa,   analise:  
 
Afinal   de   contas,   como   o   Patrimônio   se   movimenta?      O   que   o   faz   aumentar   ou   diminuir? 
Pensando   na   evolução   do   Patrimônio   de   uma   empresa,   analise:  
 
Afinal   de   contas,   como   o   Patrimônio   se   movimenta?      O   que   o   faz   aumentar   ou   diminuir? 
Pensando   na   evolução   do   Patrimônio   de   uma   empresa,   analise:  
 
Chegamos   ao   final   de   mais   uma   aula   e   para   encerrar   vamos   a   mais   uma   atividade   de   fixação. 
Imagine   que   você   tenha   a   seguinte   situação:  
 
Uma   casa   no   valor   de   R$100.000,00;  
Um   veículo   no   valor   de   R$25.000,00; 
Direitos   a   receber   de   uma   venda   de   um   terreno   que   você   fez   no   valor   de   R$20.000,00;   e 
Uma   patente   registrada,   daquela   brilhante   invenção,   no   valor   de   R$10.000,00. 
 
Em   contrapartida,   você   tem: 
 
Um   financiamento   de   R$80.000,00; 
Um   empréstimo   de   R$20.000,00;   e  
Dívidas,   em   geral,   no   valor   de   R$5.000,00.  
 
Dica   de   resolução 
 
Para apurar o valor dos bens, direitos e obrigações é necessário fazer a diferenciação entre                             
os conceitos: primeiro com relação aos bens é preciso lembrar que é tudo o que possuo e que                                   
pode me gerar benefício futuro, no caso dos direitos é que tudo o que se tem a receber e com                                       
relação às obrigações é só lembrar que é tudo aquilo que deverá ser pago. Por fim, a riqueza                                   
líquida será a comparação dos bens mais os direitos e menos as obrigações, ou seja, o que                                 
realmente   sobra   de   patrimônio. 
 
 
 
Depois de estudarmos alguns conceitos de contabilidade, já entendemos que existem bens,                       
direitos e obrigações e verificamos que o registro que modifica esses elementosocasiona                         
alterações no patrimônio e, assim, cada elemento deverá ser devidamente identificado. É                       
neste momento que surge o conceito de conta ― nome que irá definir cada elemento da                               
contabilidade. 
O plano de contas, por sua vez, será uma lista organizada de como são essas contas, ou seja,                                   
de como estes elementos patrimoniais, devidamente organizados, deverão aparecer na                   
contabilidade. O plano de contas é, por isso, um elemento essencial no dia a dia do contador                                 
e   apresenta   as   contas   de   acordo   com   a   sua   codificação   e   classificação   devidas. 
Quando   você   pensa   em   conta,   qual   das   opções   abaixo   lhe   vem   primeiro   à   cabeça? 
 
Difícil   decidir,   não   é?   Todas   fazem   parte   do   nosso   dia   a   dia. 
Mas você reparou que mesmo com significados bem variados o conceito de conta nesses três                             
casos   está   ligado   a   um   elemento   que   representa   valores   monetários?  
Será   que   isso   acontece   também   em   Contabilidade? 
Não   é   bem   assim... 
Justamente em Contabilidade, conta perde esse aspecto generalizado e ganha um significado                       
bastante   específico.  
 
Contas   patrimoniais 
São aquelas que representam os elementos patrimoniais, ou seja, aquelas que compõe o                         
patrimônio.  
Tais contas demonstram a posição do patrimônio em certo momento. Além disso, também são                           
contas patrimoniais aquelas que representam o patrimônio líquido das entidades, ou seja, a                         
riqueza   líquida   das   entidades.  
Pode­se afirmar, então, que as contas patrimoniais são aquelas que demonstram a posição                         
financeira   da   entidade,   pois   representam   valores   monetários. 
 
Contas   de   resultados 
As contas de resultado, ainda pouco exploradas por nós, são aquelas que aparecem durante                           
o exercício social ― período em que a empresas têm o seu ciclo de operações (normalmente                               
um   ano),   que   deverão   ser   encerradas   no   final   desse   tempo. 
Estas contas estão divididas em Receitas e Despesas e, mediante o confronto destas, é                           
obtido   o   Lucro   ou   Prejuízo   de   um   determinado   período. 
 
Você   deve   estar   se   perguntando: 
 
Como   foram   definidos   os   conceitos   de   contas?  
 
Em Contabilidade, existem as chamadas teorias patrimoniais, a função delas é explicar como                         
os   elementos   são   representados   por   contas. 
Entre   elas   destacam­se: 
 
Nesta teoria as contas são comparadas a pessoas e essas pessoas mantêm relação com a                             
entidade em que atuam. Assim, o débito de uma dessas pessoas representará uma dívida e o                               
crédito   desta   mesma   pessoa   representará   um   direito. 
Com isso, cada débito do proprietário será um crédito dos agentes consignatários e dos                           
agentes   correspondentes   e   vice­versa. 
Existem   três   grupos   nesta   teoria: 
 
Contas dos proprietários – é o titular do patrimônio que se relaciona diretamente com os                             
agentes consignatários. O patrimônio líquido, bem como as receitas e despesas, é uma conta                           
que   representa   o   proprietário. 
 
Contas dos agentes consignatários – são as contas guardadas pelo proprietário, ou seja, os                           
bens   da   empresa,   como,   por   exemplo,   caixa,   bancos   (contas   devedoras). 
 
Contas dos agentes correspondentes – agentes correspondentes são aquelas pessoas que                     
não pertencem à empresa e as contas deles são aquelas com que o empresário mantém                             
débitos ou créditos. No caso dos direitos, correspondem aos créditos no Ativo, como                         
duplicatas ou clientes. No passivo, representam obrigações, como duplicatas a pagar e                       
fornecedores. 
 
Na Teoria Materialista, como o próprio nome já diz, as contas representam relação material                           
com   as   instituições.  
 
Assim, os bens (contas patrimoniais), os direitos e as obrigações são chamadas de Contas                           
integrais. Já o patrimônio líquido e suas variações do resultado são conhecidos como Contas                           
diferenciais. 
 
Patrimonialista 
Esta é a teoria mais adequada à legislação societária brasileira e tem como objetivo principal                             
a administração das entidades, separando os elementos em Contas Patrimoniais (Ativo e                       
Passivo)   e   Contas   de   Resultado   (Receitas   e   despesas). 
Por   que   as   contas   são   importantes?   Para   que   elas   servem? 
Segundo Ribeiro (2009), é por meio das contas que a contabilidade desempenha o seu papel,                             
que nada mais é do que registrar e controlar os acontecimentos que modificam o patrimônio                             
das   entidades. 
  
A conta serve para que a contabilidade reconheça a alteração em cada elemento patrimonial                           
e isto, por consequência, trará alterações na estrutura contábil de uma empresa como um                           
todo. 
Assim, todos os acontecimentos que ocorrem na empresa são registrados por meio de contas                           
e depois anotados em livros próprios para que sejam disponibilizados aos usuários                       
interessados. 
Para   ter   Razão... 
A   representação   gráfica   das   contas   é   o   respectivo   registro   em   folhas   ou   fichas   individuais.  
O conjunto destes registros forma o livro contábil chamado Razão, onde cada ficha é utilizada                             
para uma conta específica e os elementos mínimos necessários para cada registro são os                           
valores   a   débito   e   a   crédito,   a   data,   o   histórico   e   o   saldo   da   conta. 
Um modelo de Razão utilizado largamente pelas empresas é especificado conforme o                       
seguinte   quadro: 
 
Existe outra forma para que sejam corretamente evidenciados os saldos das contas no livro                           
Razão,   chamada   de   razonete   ou   de   “conta   em   T”.  
Essa maneira é apenas uma simplificação da ficha vista no quadro, onde apenas são                           
evidenciados o título da conta e duas colunas, sendo uma para os débitos (coluna da                             
esquerda)   e   outra   para   os   créditos   (coluna   da   direita).  
Para que seja obtido o saldo de cada conta, deve­se realizar o cálculo da soma de cada                                 
coluna.   A   diferença   será   o   saldo   da   conta. 
E o que são despesas? O que elas representam? Como elas podem ser diferenciadas das                             
contas   patrimoniais?  
Pode­se   dizer   que   as   despesas   são   bens   e   serviços   consumidos   para   a   geração   de   receitas.  
Essas contas são responsáveis pela diminuição do patrimônio, uma vez que são gastos                         
efetuados   todos   os   meses   e   que   saem   da   empresa.   
Elas se diferenciam das contas patrimoniais facilmente porque estas são contas que                       
permanecem no patrimônio (como os veículos, móveis, contas a pagar), ou seja, essas contas                           
são   geradas   todos   os   meses   e   zeradas   no   final   do   período   para   a   apuração   do   resultado. 
Você   sabe   o   que   é   receita? 
Chama­se de receita todas aquelas contas que representam o resultadodo sacrifício da                         
empresa,   ou   seja,   o   que   ela   ganha   com   a   venda   de   mercadorias   ou   a   prestação   de   serviço.  
As receitas ocorrem em um número menor do que as despesas e podem ser representadas                             
pela receita com vendas ou prestação de serviços, juros ganhos com aplicação financeira ou                           
com   duplicatas   recebidas   em   atraso,   bem   como   descontos   obtidos. 
Quando   você   se   depara   com   as   palavras   débito   e   crédito   o   que   você   pensa? 
 
Para que sejam feitos lançamentos contábeis, ou seja, movimentações nas contas utilizando a                         
técnica   do   débito   e   do   crédito,   é   preciso   utilizar   o   seguinte   raciocínio:  
 
É preciso lembrar que cada lançamento fará com que haja movimentação em, pelo menos,                           
duas   contas,   pois   deverá   ser   respeitado   o   princípio   das   partidas   dobradas.  
Imaginando a constituição de capital da empresa, o lançamento ficará da seguinte forma, se                           
feito   sob   a   forma   de   razão: 
 
 
Você já conheceu o que é uma conta e para que ela serve, mas já parou para imaginar como                                     
elas   ficam   organizadas   na   contabilidade?  
Elas   ficam   organizadas   por   um   elemento   conhecido   como   Plano   de   Contas. 
Para que o plano de contas seja elaborado é necessário, inicialmente, que sejam observados                           
alguns   pontos.   Veja: 
• A legislação da empresa em que o plano de contas será implantado, pois, por exemplo, o                                 
plano   de   contas   de   uma   indústria   possui   diferenças   do   de   uma   prestadora   de   serviços; 
•   As   normas   da   legislação   societária,   Lei   nº   6.404/76,   nº   11.638/07   e   nº   11.941/09; 
•   Os   Princípios   Contábeis   (PC)   estabelecidos   pelo   Conselho   Federal   de   Contabilidade   (CFC). 
Conheça   agora   os   elementos   do   Plano   de   contas 
Elenco   de   contas  
Depois de seguidos os requisitos como observação da legislação societária e especificidade                       
da   entidade   deverão   ser   escolhidas   as   contas   que   serão   utilizadas. 
Manual   de   contas  
No manual de contas estão descritas as explicações para o bom uso de cada elemento do                               
grupo.  
Neste   manual,   deverão   ser   discriminadas   a   função   e   o   funcionamento   de   cada   conta.  
 
As contas de resultados estão divididas em dois grupos (receitas e despesas) e o resultado do                               
exercício   será   apresentado   a   partir   do   confronto   desses   grupos.  
 
O resultado é apurado pela diferença entre a soma das despesas e das receitas e após isso é                                   
feita a transferência dos resultados para uma conta (apresentada no plano de contas modelo)                           
chamada de Resultado do Exercício, em que finalmente é obtido o lucro ou prejuízo da                             
empresa   no   período. 
 
O plano de contas permite a existência de um manual de consulta que será usado toda vez                                 
que   for   realizada   a   escrituração   contábil   e   para   que   não   haja   dúvidas   nesse   processo.  
Os   códigos   de   forma   resumida   são   apresentados   da   seguinte   forma: 
 
No plano de contas, para que não haja confusão das contas com os grupos, deverá ser                               
utilizado   apenas   um   código   numérico   para   cada   conta.  
Esse código é composto por um ou mais algarismos que farão a identificação de cada conta                               
ao longo do plano de contas, que serve para diferenciar as contas de resultado das contas                               
patrimoniais   e,   no   caso   de   registro   feito   via   sistema,   substituir   o   nome   da   conta   pelo   seu   título.  
Além disso, esse processo facilita a organização e o bom entendimento das contas na hora de                               
seu   registro. 
Assim, em resumo, o plano de contas serve para padronizar os procedimentos que deverão                           
ser adotados na escrituração contábil, para delimitar os títulos, funcionamento e função das                         
contas,   bem   como   a   classificação   de   acordo   com   a   sua   natureza. 
Serve também como um guia que orientará a pessoa responsável pela contabilização dos                         
dados de uma empresa e permitirá que sejam entendidas e vistas as relações entre as                             
contas. 
Lembre­se de que o plano de contas apresentado é apenas um modelo simplificado do que é                               
realmente   utilizado   nas   empresas.  
Não esqueça também que cada plano de contas, como já comentado anteriormente,                       
apresenta particularidades próprias ao tipo de atividade que a empresa executa. Então, o                         
plano de contas de uma empresa industrial apresentará mais contas do que um de uma                             
empresa   prestadora   de   serviços,   devido   à   complexidade   do   tipo   de   atividades   da   entidade.  
É preciso observar por último que os diversos setores da economia, como financeiro,                           
secundário   e   outros   necessitarão   de   adaptações   no   plano   de   contas. 
APRENDA   MAIS! 
 
Clique   aqui   para   ver   um   exemplo   de   plano   de   contas. 
 
Faça também uma visita ao Portal da Contabilidade e aprenda todos os passos para a                             
construção   de   um   Plano   de   Contas   Contábeis. 
 
 
 
 
Agora que você já sabe identificar os elementos patrimoniais, ou seja, os bens, direitos e                             
obrigações e também entendeu como estes são classificados de acordo com o plano de                           
contas,   é   necessário   que   entenda   o   funcionamento   e   o   registro   dos   atos   e   fatos   contábeis. 
Além disso, você precisará compreender como estes elementos são contabilizados durante o                       
exercício social, ou seja, como ocorre o seu registro na contabilidade, que é feito pela                             
escrituração   contábil.  
Dessa forma, ficará claro que os registros contábeis que possibilitam a visualização e o                           
entendimento   lógico   das   informações   nascem   deste   fato. 
Como o patrimônio se altera? Quais são os fatos que provocam modificações e como elas se                               
configuram?   Você   já   parou   para   pensar   nisso? 
Para compreender como os fatos fazem com que o patrimônio se altere é preciso abordar o                               
tópico   atos   administrativos   e   fatos   contábeis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Existe também a permutação entre elementos de Ativo e do Passivo e esta pode ocorrer de                               
duas   formas,   chamadas   de   aumentativo   e   diminutivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pense   no   seguinte   fato:  
A empresa obteve um empréstimo no valor de R$2.500,00 e o contador na hora de                             
classificá­lo contabilizou o valor na conta de Contas a Pagar em vez de classificá­lo                           
corretamente   na   Conta   Empréstimos.   Veja: 
 
As duas opções estão corretas, pois Contas a Pagar e Conta Empréstimo representam duas                           
operações distintas, sendo necessária a reclassificação do valor que está na conta de Contas                           
a pagar para a Conta Empréstimo, caracterizando desta forma um fato permutativo entre os                           
elementosdo   passivo. 
 
 
A escrituração contábil é a técnica responsável pelo registro de todos os fatos contábeis de                             
uma entidade, segundo os princípios e normas contábeis, com o objetivo de evidenciar a                           
situação econômica, financeira e patrimonial das entidades que estão submetidas a ela, além                         
dos resultados obtidos em um determinado período de tempo, o qual é denominado exercício                           
social.   (MARION,   2009) 
Tem como objetivo principal o estudo, o controle e a geração de informações e orientações                             
acerca   do   estado   patrimonial   e   de   suas   variações.  
Para que sejam efetuados todos os registros dos atos e fatos que figurarão no patrimônio                             
empresarial e no Balanço Patrimonial contábil é utilizada a técnica do registro contábil por                           
meio   do   método   das   partidas   dobradas. 
 
 
Sendo assim, a soma dos valores debitados deve ser sempre igual à soma dos valores                             
creditados.  
O que vai definir o saldo final de cada conta contábil é a diferença entre os valores debitados                                   
e   creditados   nela. 
É importante destacar que o sistema de escrituração contábil se utiliza de distintas maneiras                           
para registrar os fatos contábeis que evoluíram na escrituração contábil com o passar do                           
tempo.  
Nesse   contexto,   temos   o   sistema   manual   e   o   sistema   eletrônico.  
Para   que   servem   os   Livros   de   escrituração? 
Para que as informações sejam registradas é necessário que sejam utilizados livros                       
específicos que variam de acordo com a forma jurídica, o porte e também o ramo de atividade                                 
em   que   a   empresa   atua.  
Os livros deverão conter a numeração mecânica em suas páginas, bem como termos de                           
abertura e fechamento, registro de acordo com o órgão fiscalizador competente e a forma de                             
encadernação.  
O profissional responsável pelo preenchimento deverá evitar rasuras, borrões e emendas.                     
Além disso, o livro deverá ser organizado em ordem cronológica e sem nenhum tipo de                             
registro   nas   entrelinhas   e   margens. 
Existem diversos livros na contabilidade, entre eles os contábeis, os auxiliares, os societários,                         
os   fiscais   e   os   trabalhistas.  
  
Dentre   os   principais   destacam­se: 
 
 
 
 
Pensando   no   que   estudamos   sobre   fatos   contábeis,   relacione   os   fatos   aos   seus   conceitos: 
Arraste   as   caixas   aos   seus   respectivos   conceitos. 
 
 
 
 
Você já parou para pensar em tudo que possui? Já percebeu que isso faz parte do seu                                 
Patrimônio?   
Muitas pessoas acham que só os bens que elas possuem fazem parte do patrimônio, mas é                               
preciso lembrar que o que elas têm a receber, ou seja, os direitos, e o que elas têm a pagar                                       
também   fazem   parte   do   conjunto   denominado   Patrimônio.  
Outro aspecto importante é compreender como funcionam as movimentações no patrimônio,                     
ou   seja,   como   este   aumenta,   diminui   ou   sofre   qualquer   tipo   de   movimentação.  
É importante saber também quais as possíveis situações patrimoniais, o que demonstra e                         
como   o   balanço   pode   ser   configurado. 
Como   os   fatos   são   registrados?   Como   nascem   os   registros   na   Contabilidade?  
Ribeiro (2010) afirma que a escrituração contábil é o modo de registros de fatos e atos                               
administrativos   e,   conforme   visto   anteriormente,   ela   pode   ser   feita   por   dois   métodos: 
 
Método   que   registra   somente   o   controle   de   um   elemento   contábil.   
Podemos considerar como exemplo o controle do livro caixa em que são registradas as                           
entradas e saídas de dinheiro, sem a preocupação de evidenciação do controle dos outros                           
elementos   patrimoniais,   lucro   ou   prejuízo.  
Este   método   é   incompleto   e   não   evidencia   as   mutações   de   forma   global   no   patrimônio. 
 
Este   método,   que   já   foi   rapidamente   abordado,   está   baseado   na   seguinte   premissa: 
A   soma   de   todos   os   débitos   é   igual   à   soma   de   todos   os   créditos. 
 
 
 
 
Segunda   fórmula:   quando   existe   um   débito   e   mais   de   um   crédito. 
O exemplo abaixo corresponde à compra de mercadorias em São Paulo, em 25/05/2012,                         
conforme nota fiscal 01 da Cia Brasil Ltda., no valor de R$15.000,00, sendo 50% à vista e                                 
50%   a   prazo,   em   30   dias: 
 
 
Terceira   fórmula:   quando   existe   mais   de   um   débito   e   apenas   um   crédito. 
Um bom exemplo para se entender essa situação é a criação de uma empresa, isto é, quando                                 
o   dinheiro   é   colocado   na   entidade   pelos   sócios.  
Suponha que uma empresa foi criada com capital social de R$100.000,00, que foram                         
integralizados,   ou   seja,   colocados   na   empresa   da   seguinte   forma: 
 
 
Observe que agora a palavra diversos não vem precedida da letra “a”, o que indica que ela                                 
representa   múltiplos   débitos   que   serão   posteriormente   detalhados.  
  
O crédito ficou restrito à conta “Capital Social”, que possui um breve histórico de como esse                               
capital   foi   integralizado.   
Posteriormente, são apresentados os dois débitos: um referente ao valor que entrou em                         
dinheiro   e   outro   referente   a   móveis   e   utensílios.

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