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-Filogênese do Sistema Nervoso- Neurofisiologia Dionísio Filogênese do Sistema Nervoso Os seres vivos, mesmo os mais primitivos, devem se ajustar ao meio para sobreviver. Filogênese do Sistema Nervoso Para isto, três propriedades do protoplasma são especialmente importantes: • Irritabilidade: • Condutibilidade: • Contratilidade: Um organismo unicelular como a ameba apresenta todas as propriedades do protoplasma, inclusive as três propriedades mencionadas. Tendo todas as propriedades do protoplasma, uma célula como a ameba não se especializou em nenhuma delas e suas reações são muito rudimentares. Em seres um pouco mais complicados como as esponjas {phylum Porifera), vamos encontrar células em que uma parte do citoplasma se especializou para a contração e outra, situada na superfície, desenvolveu mais as propriedades da irr i tabi l idade e condutibilidade. Com o aparecimento de metazoários, as células musculares passaram a ocupar posição mais profunda, perdendo o contato direto com o meio externo. . Estas células especializadas em irritabilidade (ou excitabilidade) e condutibilidade foram os primeiros neurônios que provavelmente surgiram nos celenterados. Assim, no tentáculo de uma anêmona do mar existem células nervosas unipolares, ou seja, com um só prolongamento denominado axônio, que faz contato com células musculares situa das mais profundamente. Na extremidade destas células nervosas situadas na superfície desenvolveu-se uma formação especial denominada receptor. Os receptores são tipos de estímulos físicos ou químicos de impulsos nervosos, que podem, então, ser transmitidos ao efetuador, músculo ou glândula. REFLEXOS • REFLEXOS: ARCO REFLEXO SIMPLES: neurônio aferente com seu receptor + centro onde asinaps e ocorre + neurônio eferente que se liga ao efetuado r. – Arco reflexo intra-segmentar ARCO • REFLEXO INTER-SEGMENTAR: uMliza um neurônio de associação. O axônio do neurônio aferente faz sinapse com o neurônio de associação e esse estabelece sinapse com o neurônio motor do segmento vizinho. • Neurônios Aferentes: • Neurônios de Associação: • Neurônios Eferente : Neurônios Sensitivos ou Aferentes Os neurônios situados na superfície são especializados em receber os estímulos e conduzir os impulsos ao centro. Surgiu na filogênese com a função de levar ao sistema nervoso central informações sobre as modificações ocorridas no meio externo, estando inicialmente em relação com a superfície do animal. Neurônios Motores ou Eferentes. • Os neurônios especializados na condução do impulso do centro até o efetua dor, no caso, o músculo. • A função do neurônio eferente é conduzir o impulso nervoso ao órgão efetuador, que, nos mamíferos, é um músculo ou uma glândula. Existe no sistema nervoso um terceiro tipo de neurônio, denomina do neurônio de Associação (ou internuncial), que faz a associação de um segmento com outro. Neurônios de Associação • O aparecimento dos neurônios de associação trouxe um considerável aumento do número de sinapses, aumentando a complexidade do sistema nervoso e permiMndo a rea l i zação de padrões de comportamento cada vez mais elaborados. • O corpo do neurônio de associação permaneceu sempre dentro do sistema nervoso central e seu número aumentou muito durante a evolução. Assim, neurônios cujos corpos estão no cérebro e terminam no cerebelo são eferentes ao cérebro e aferentes ao cerebelo. A conexão do neurônio sensitivo com o neurônio motor no exemplo acima se faz através de uma sinapse localizada no gânglio. ARCO REFLEXO Componentes Básicos: Receptor: Variam de localização no organismo, porém todos apresentam uma função em comum: captar alguma energia ambiental e transformá-la em potenciais de ação. Nervo Sensorial: O nervo aferente conduz o potencial de ação gerado pela aMvação do receptor para o SNC. Sinapse: Reflexo monossinapMco ou várias no reflexo polissinapMco Nervo motor: Nervo eferente conduz potenciais de ação do SNC para o órgão efetor. Órgão alvo: É o órgão efetuador. Quando o neurologista bate com seu martelo no joelho de um paciente, a perna se projeta para frente. Por que? Referência • MACHADO, Ângelo B. M. Neuroanatomia Funcional. São Paulo: Atheneu, 2002. ( capitulo 1)
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