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* Lipídios Estrutura e Função * Lipídios - Fontes Óleos: Coco, Girassol, Soja, milho Sementes de Girassol Nozes Carnes, frituras Abacate Gorduras, Óleos. Manteiga Peixes * Lipídios Biomoléculas de grande diversidade estrutural. Característica comum: baixa solubilidade em água. Solúveis em solventes orgânicos não polares ou de baixa polaridade como hexano, éter etílico, clorofómio, etc. Introdução * Diversidade estrutural dos Lipídios * Lipídios Funções Principais Armazenamento de energia: principalmente nos animais, na forma de gordura. Componentes das membranas: Fosfolipídios e Esteroides. Mensageiros químicos: Primários: ex. hormônios –levam sinais de uma parte do corpo para outra. Secundários: ex. prostaglandinas e tromboxanos- mediadores da resposta hormonal. * Lipídios Outras Funções Isolantes térmicos Proteção contra choques mecânicos Cofatores enzimáticos Transportadores de elétrons Agentes emulsificantes * Lipídios Classificação pela estrutura: Lipídios simples: Triacilgliceróis (óleos e gorduras) – derivados do glicerol Ceras – ésteres de ácidos graxos e álcoois de cadeia longa Lipídios Complexos: Fosfolipídios – derivados do glicerol no qual uma das hidroxilas está esterificada com ácido fosfórico Esfingolipídios – derivados aminogliceróis intimamente relacionados aos fosfolipídios. Esteroides. Prostaglandinas, Tromboxanos e Leucotrienos * Triacilgliceróis Quimicamente são ésteres carboxílicos derivados de um único álcool, o glicerol. Glicerol (1,2,3-propanotriol) Lipídios mais simples constituídos de ácidos graxos. Também conhecidos como triglicerídios, gorduras ou gorduras neutras. * Triacilgliceróis triacilglicerol 1 glicerol 3 ácidos graxos Triacilgliceróis são compostos de três unidades de ácidos graxos em ligação éster com uma única molécula de glicerol. * Ácidos graxos: ácidos carboxílicos com cadeias de hidrocarbonetos variando de 4 a 36 átomos de carbono. Óleos e gorduras: mais comuns de 14 a 22 átomos de carbono. Ácidos graxos Grupo carboxila Exemplo: * CARACTERÍSTICAS DAS CADEIAS CARBÔNICAS. Número par de átomos de carbono (4 – 36 átomos) Saturada (animais)/ insaturada (vegetais) Linear/ ramificada Insaturações regulares: Δ9, Δ12 e Δ15 Insaturações separadas por grupos -CH2- Configuração cis Ácidos graxos * A maioria dos ácidos graxos apresenta número par de átomos de carbono- fato relacionado à origem biossintética. Ácido graxo saturado Ácidos graxos Ácido hexadecanoico ou Ácido palmítico * Ácidos graxos comuns - Nomenclatura Linoleico e Linolênico: Ácidos graxos essenciais * Ácidos Graxos de ocorrência natural Linoleico e Linolênico: Ácidos graxos essenciais * Ácidos graxos essenciais (não são sintetizados pelo organismo humano) pertencem às séries Linoleica (D 9,12) e Linolênica (D 9,12,15) Ácidos Graxos - Aspectos Nutricionais * Ácidos graxos insaturados Apresentam uma ou mais duplas ligações. As duplas ligações nos ácidos graxos de ocorrência natural têm geralmente configuração cis. Na maioria dos ácidos graxos monoinsaturados a dupla ligação está entre C-9 e C-10. A posição de qualquer dupla é dada por (delta) e o número da posição na cadeia carbônica é sobrescrito. Ácidos graxos poliinsaturados apresentam duplas geralmente em 9, 12, 15. Ácido graxo com ligação dupla cis-9 Nomenclatura IUPAC: ácido hexadec-9-en-1-oico Ácidos graxos * Ácidos Graxos – Notação simplificada * Ácidos graxos- características físico químicas * Ácidos graxos Hidrocarboneto saturado: rotação livre ao redor das ligações C-C. b) Dupla ligação cis: introduz uma curvatura rígida na cadeia. c) Ácidos graxos saturados: arranjos quase cristalinos/ interação entre as moléculas vizinhas. d) Ligações duplas - menor interação entre as moléculas e arranjos menos estáveis. * Ácidos graxos – nomenclatura Exemplo: Ácido omega-3 (-3 ou n-3) Não fornece o nome dos ácidos individuais Forma abreviada de classificar os ácidos por suas propriedades biológicas O ácido linolênico é classificado como -3 [18:3(9,12,15), 9,12,15-Octadecatrienoico], pois tem uma dupla no carbono 3 contado a partir do grupo metila na extremidade oposta ao grupo carboxila. * Triacilgliceróis tripalmitina Triacilgliceróis simples: ácidos graxos iguais esterificando as três posições ao glicerol. Exemplo: triacilglicerol simples de 16:0 – Tripalmitina. * Triacilgliceróis 1-estearoil, 2-linoleoil, 3-palmitoil glicerol Triacilgliceróis mistos: Dois ou três ácidos graxos diferentes ligados ao glicerol. * Triacilgliceróis São moléculas hidrofóbicas e não polares Células eucariotas: gotículas microscópicas oleosas no citosol aquoso, servindo como depósito de combustível. Animais vertebrados: adipócitos, ou células gordurosas, armazenam grandes quantidades de triacilgliceróis como gotas de gordura, que preenchem quase toda a célula. Tecidos adiposo nos humanos: composto primariamente por adipócitos e ocorre, principalmente, sob a pele , na cavidade abdominal e nas glândulas mamárias. Vegetais: armazenados nas sementes de muitos tipos de plantas, fornecendo energia e como precursores biossintéticos quando da germinação da semente. * Armazenamento de energia. Gorduras armazenam duas vezes mais energia que a glicose. Gorduras produzem duas vezes mais calorias que os carboidratos (9 kcal/g X 4 kcal/g) quando são oxidadas. Amortecimento e isolamento do corpo e dos nervos. Animais polares de sangue quente e animais que hibernam utilizam os tracilgliceróis armazenados sob a pele como reserva de energia e como isolantes térmicos. Principais funções dos triacilgliceróis * Clivagem enzimática dos Triacilgliceróis Lipases- catalisam a hidrólise enzimática de triacilgliceróis. Lipases no intestino- operam na digestão e absorção das gorduras da alimentação . Adipócitos e sementes em germinação: contêm lipases que quebram triacilgliceróis armazenados e liberam ácidos graxos para serem transportados para os tecidos, onde eles são necessários como combustível. * Saponificação dos triacilgliceróis Hidrólise alcalina de triacilgliceróis produz glicerol e uma mistura de sais de ácidos carboxilícos de cadeia longa. * Detergência Capacidade que os sais de ácidos graxos possuem de formar emulsão estável entre água e óleo Anfipático * Rancificação Modificação na estrutura lipídica produzindo sabor e odor desagradáveis. Ação do O2 nas duplas ligações * Ni Hidrogenação e Halogenação É a adição de Hidrogênio ou Iodo às duplas ligações. A adição de hidrogênio transforma um ácido graxo insaturado em saturado. Formação de ácidos graxos trans. A halogenação forma um derivado de ácido graxo com Iodo . Determinar a qualidade nutricional dos lipídeos. * Estruturalmente são definidas como ésteres de ácidos carboxílicos de cadeia longa e álcoois de cadeia longa Parte do álcool (16 a 30 C) Parte do ácido Carboxílico (14 a 36 C) Exemplo: Ceras Ácido palmítico 1-triacontanol Palmitato de triacontanila –principal componente da cera de abelhas * principais componentes das membranas celulares Lipídios complexos * Lipídios complexos * Glicerofosfolipídeos GLICEROFOSFOLIPÍDIOS (ou FOSFOGLICÉRIDES) são constituídos por duas cadeias de ácidos graxos ligadas ao glicerol por ligação éster em C-1 e C-2 , e um grupo polar ou eletricamente carregado (e portanto hidrofílico) em C-3. * Glicerofosfolipídeos Todos são derivados do ácido fosfatídico. X = H Ácido fosfatídico * Glicerofosfolipídeos Moléculas anfipáticas: cabeça polar (hidrofílica)- constituída pelo grupo fosfato e o ligante X. cauda apolar (hidrofóbica)- constituída pelas cadeias de ácidos graxos. Ácido graxo em C-2: sempre insaturado. Diéster de fosfato: C-3 esterificado com um grupo fosfato que se encontra também esterificado com um álcool. * Glicerofosfolipídeos Na maioria dos glicerofosfolipídios (ou fosfoglicérides), ao grupo fosfato liga-se um Álcool (HO-grupo (X)): Por ex. etanolamina, colina, serina, glicerol, inositol. * Glicerofosfolipídeos * Ácido esteárico Exemplo: FOSFATIDILCOLINA (lecitina) Glicerofosfolipídeos Ácido linoleico Diéster fosfórico colina * Organização dos Fosfolipídios na membrana * Glicerofosfolipídeos Devido à natureza anfipática (regiões lipofílica e hidrofílica em uma única molécula), os glicerofosfolipídios se arranjam em bicamadas lipídicas nas membranas biológicas. Figura: Agregados lipídicos anfipáticos que se formam na água. Micelas esféricas, cadeias hidrofóbicas estão no centro da esfera. Não há praticamente água no interior da micela em bicamada, todas as cadeias laterais dos ácidos graxos, exceto as das bordas são protegidas da interação com água. c) Dobra de uma bicamada sobre si mesma, forma um lipossomo, uma vesícula tridimensional oca que engloba uma cavidade aquosa. * Os esfingolipídios apresentam a seguinte estrutura: um ácido graxo conectado ao grupo –NH2 por uma ligação amídica. um grupo polar (X) ligado em C-1. Esfingolipídios * Esfingomielina tem um grupo fosfocolina ou fosfoetanolamina como grupo cabeça. Esfingomielinas são constituintes comuns da bainha de mielina das células nervosas. Esfingolipídios � EMBED ChemDraw.Document.4.5 ��� Esfingomielina Fosfocolina esfingosina Ácido graxo _1020455428.cdx * Esfingolipídios Esfingofosfolipídios: Amino-álcool = esfingosina Ácido graxo Fosfato Colina Esfingosina Esfingosina Ácido graxo Ácido graxo P Glicídio colina Glicolipídios: Amino-álcool = esfingosina Ácido graxo Glicídio * Esfingolipídios ESFINGOMIELINAS GLICOESFINGOLIPÍDIOS OU GLICOLIPÍDIOS (lipídios complexos que contêm carboidratos e ceramidas) cerebrosídeos gangliosídios * A esfingomielina forma a bainha de mielina, que circunda os axônios (parte do neurônio responsável pela condução dos impulsos elétricos) nas células nervosas. Esfingolipídios Esclerose múltipla - doença causada pela perda da bainha de mielina (desmielinização) dos neurônios. Isto provoca lentidão ou interrupção da transmissão nervosa. * Glicolipídios CEREBROSÍDEO : ceramida + monossacarídeo (como a glicose ou a galactose) como grupo cabeça polar. GANGLIOSÍDEO: ceramida + oligossacarídeo complexo [ incluindo o ácido N-acetilneuramínico (NeuAc) ou ácido siálico]. CEREBROSÍDIOS e GANGLIOSÍDIOS são chamados em conjunto de GLICOESFINGOLIPÍDIOS. Eles são comumente encontrados na folha externa da bicamada da membrana plasmática , com suas cadeias de açúcar estendendo-se para fora da superfície da célula. * Esteroides são lipídios estruturais presentes nas membranas da maioria das células eucarióticas . Estrutura dos esteroides Esteroides são derivados de um sistema de quatro anéis de átomos de carbono interligados, constituindo o chamado ciclopentanoperidrofenantreno. Esteroides * COLESTEROL Esteroides * COLESTEROL Mais importante esterol nos tecidos animais. intermediário na biossíntese de todos os esteróides do corpo, como os hormônios sexuais, sais biliares, etc. Anfipático, possui uma hidroxila polar em C-3 e um corpo não polar hidrocarbônico (um núcleo esteróide e a cadeia lateral em C-17). Pode ser isolado por extração com solventes orgânicos, apolares ou pouco polares (ex. hexano, éter, clorofórmio, etc.), de quase todos os tecidos animais. Esteroides 3 17 Colesterol Colesterol � EMBED ISISServer ��� _946194568/ole-[01, 03, 00, 04, 02, 04, 00, 01] * COLESTEROL Esteroides Colesterol insere-se na camada dupla das membranas com seu grupo hidroxila orientado na direção da fase aquosa e seu sistema de anel hidrofóbico adjacente, orientado para a cadeia de ácidos graxos dos fosfolipídios. O grupo OH do colesterol forma ligações de hidrogênio com os grupos cabeça polares dos fosfolipídios. * Lipoproteínas Lipoproteínas: uma família de partículas cuja finalidade é transportar lípideos, principalmente triacilgliceróis (triglicérides) e colesterol, entre órgãos e tecidos. Maior parte das lipoproteínas contém um cerne de moléculas lipídicas (hidrofóbicas) envolto em uma casca de moléculas hidrofílicas como as proteínas e fosfolipídios. Proteína colesterol triacilgliceróis Fosfolipídeos * Tipos de Lipoproteínas HDL (lipoproteína de alta densidade) – o “colesterol bom” composta de cerca de 30% de proteínas e 30% de colesterol. LDL (lipoproteína de baixa densidade) – o “colesterol ruim” contém 25% de proteínas e 50% de colesterol. VLDL (lipoproteína de densidade muito baixa ) – carrega principalmente triglicerídeos (gorduras) sintetizados pelo fígado. Quilomicrons: carregam lipídeos da dieta sintetizados nos intestinos * O Colesterol é intermediário na biossíntese de todos os esteróides do corpo, como: hormônios sexuais, hormônios adrenocorticais, sais biliares e Vitamina D . HORMÔNIOS SEXUAIS Podem ser classificados em três grupos principais: Hormônios sexuais femininos - estrógenos. Hormônios sexuais masculinos – ou andrógenos. Hormônios da gravidez – ou progestinas. Esteroides- Hormônios sexuais * Esteroides- Hormônios sexuais * Esteroides- Sais biliares Produtos da oxidação do colesterol. Detergentes potentes que auxiliam na digestão de gorduras. * Vitamina D Duas formas: vitamina D2 (ergocalciferol), encontrada em levedura irradiada com luz ultravioleta e vitamina D3 (colecalciferol). Fontes principais: óleos de fígado de peixe e peixes de água salgada. Esteroides- Vitaminas deficiência de vitamina D - provoca uma doença óssea devido à quantidade insuficiente de cálcio disponível para manter os ossos saudáveis. vitamina D3 produzida na pele quando esta é exposta à radiação ultravioleta (ex.exposição aos raios solares). * Vitamina D3 Formada a partir de um precursor presente na pele pela incidência de luz UV Regula a deposição de Ca Deficiência: raquitismo Esteroides- Vitaminas * Estigmasterol é um esteroide amplamente encontrado em plantas. Ele é obtido comercialmente do óleo de soja. Diosgenina é obtida de plantas do gênero Dioscorea. É usada como material de partida para a síntese comercial da cortisona e de hormônios sexuais. Esteroides de Plantas * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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