Buscar

ERIK ERIKSON

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

A teoria do desenvolvimento 
de erik erikson
 BARROS, C.S.G. Eric Erickson e as oito idades do homem. In. Pontos de Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo (SP): Editora Ática, 2002. P. 88 a 99.
A “Teoria das oito idades” de Erik Erikson tem como base a teoria do desenvolvimento psicossexual de Sigmund Freud.
A referida teoria de Erikson explica todo o processo de superações para alcançar sua integridade pessoal.
As Teorias Psicodinâmicas
Sigmund Freud (1856-1939)
- A libido é responsável pelo desenvolvimento;
- O conceito de repressão e deslocamento;
- Id, Ego e Superego 
As Fases Psicossexuais
Oral (0-1,5 a): a boca como gratificação pela sucção;
Anal (1,5 a 3 a): a gratificação deslocada ao controle dos esfíncteres. Aprendizagem da higiene.
Fálica (3-5 a): O Complexo de Édipo – Imitação do comportamento do pai do mesmo sexo para atrair a atenção do gênero oposto;
 - Rivalidade com o do mesmo sexo e o complexo de castração;
Latência (6-12 a): Calmaria das pulsões sexuais e forte identificação com o pai do mesmo sexo;
 - Bom momento para a aprendizagem de novas habilidades. 
Genital (12-18 a): Maior ênfase aos modos adultos de satisfação sexual;
 - Masturbação: alívio das tensões e domínio do corpo;
 - Tomar posse do sexo oposto como fonte de satisfação;
 
Erik Erikson
A crise de identidade
As oito fases do desenvolvimento: 
- Quais são os maiores desafios da existência humana?
- O desenvolvimento em cada fase dependerá do desenvolvimento da fase anterior.
- Cada superação pode representar uma renovação da identidade pessoal.
A construção da identidade e a
constante e necessária interação social
ESTÁGIO
IDADE
FASE PSICOSSEXUAL
TENDÊNCIAS OPOSTAS
Reconhecimento Mútuo
0 a 2 anos
Oral
Confiança xDesconfiança
Autonomia(Controle)
2 a 3 anos
Anal
Autonomia x Vergonha / Dúvida
Iniciativa
4 a 5 anos
Fálica
Iniciativa x Culpa
Competência(Tarefas)
6 a 11 anos
Latência
Habilidade xInferioridade
Crise de Identidade
12 a 18 anos
Genital
Identidade xConfusão de papéis
Intimidade
Adulto
------
IntimidadexIsolamento
Descendência
Adulto
------
Perpetuação x Estagnação
Transcendência
IdadeMadura
------
Integridade x Desespero
Aceitação dos limites da vida
Reconhecimento Mútuo (Até 2 anos)
A confiança vem do amor incondicional;
Importante papel da mãe (cuidador central) na elaboração da confiança básica (Auto e Alo);
Desenvolvimento afetivo com base nas demonstrações de amor para desenvolver confiança na exploração do espaço.
A Vontade de Ser Você Mesmo (2 e 3 anos)
Busca do equilíbrio das funções de retenção e eliminação; Capacidade de dizer “sim” ou “não”;
Auto-controle sem perder a identidade e liberdade;
Obtenção da autonomia. 
Iniciativa (4 a 5 anos) 
Construção de papéis sociais, facilitada pela linguagem e avançada coordenação motora;
Aparecimento das primeiras rivalidades por disputa por atenção e, sobretudo, por espaço;
Possibilidade de experimentar a culpa por suas ações
Competência (6 a 11 anos)
Busca por superar o sentimento de inferioridade pela demonstração da capacidade de aprendizagem;
Crise de Identidade (12 a 18 anos)
Relação entre introspecção e exploração (extroversão);
Integração dos elementos dos estágios anteriores (confiança, autonomia, iniciativa e competência);
Ênfase nas expectativas futuras;
Busca-se evitar a difusão da personalidade (Papéis confusos e sem compromisso);
Pontos de referência sociais ajudam a superar tal fase.
Indecisão sobre os valores a seguir;
Não solucionando esta fase pode-se gerar um duradouro sentimento de alienação;
A superação do estágio “camaleão”;
Experimentando papéis na relação entre iguais.
Experimentando Identidades
A confusão de papéis relaciona-se com os questionamentos sobre o “quem sou eu?”;
- Indivíduos obrigados a assumir papéis adultos desde muito cedo podem não passar por esta fase (conformismo e respeito à autoridade);
- Os que se sentem excluídos da sociedade podem desenvolver “identidade negativa” e ter comportamentos anti-sociais;
- As expectativas dos adultos para com os adolescentes devem ser refletidas.
Relação Íntima (Jovem Adulto)
A intimidade é uma espécie de fusão de duas identidades;
Jovens indecisos sobre si terão maiores problemas com isso e poderão ceder à promiscuidade;
A intimidade sadia acontece quando as pessoas assumem suas fronteiras pessoais.
Descendência (Adulto)
Necessidade de contribuir para a perpetuação construtiva de algo que parte de si mesmo (Filhos, educação, obras, ...);
O desejo por estagnar-se, mantendo-se uma preocupação excessiva consigo mesmo; 
Transcendência (Idade Madura)
- Busca pelo sentimento de integridade mediante ao conjunto da própria vida;
- O desespero surge quando há dificuldades intransponíveis de compreender claramente a vida que se viveu;
- Impressão de vazio diante da vida e a percepção de que não há mais tempo para uma nova empreitada;
- O desespero muitas vezes esconde-se atrás das expressões de amargura, decepção e ódio às coisas.
PSICOPATOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO
1 – Confiança Básica – A falta de confiança na relação mãe-bebê pode levar à desconfiança básica em relação aos outros, transtornos depressivos e distímicos;
 - O uso de projeções pode levar aos delírios paranóides; 
2 – Autonomia – Idade em que a criança busca a conquista de sua autonomia. Se a vergonha e a culpa prevelecerem, poderá ocorrer dúvidas compulsivas; 
 - Transtornos de ansiedade e o obsessivo-compulsivo poderão ser desenvolvidos com o fim de abrandar a vergonha e a culpa;
3 – Iniciativa – O modo como as crianças são repreendidas em suas iniciativas pode levar ao medo excessivo de errar e à ansiedade generalizada;
 - A fase é marcada pelo desenvolvimento inicial do superego: repressão aos impulsos sexuais. 
4 – Indústria – Poderá ser desenvolvido um senso de inferioridade caso as crianças percebam que são incapazes de realizar as atividades dos adultos;
PSICOPATOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO
5 – Identidade – Incapacidade de desenvolver uma identidade profissional e/ou sexual. 
 - Para se manterem coesos, os jovens superidentificam temporariamente com figuras fora da família;
6 – Intimidade – A incapacidade de desenvolver relacionamentos com base na intimidade, poderá levar o indivíduo, por medo e receio, ao comportamento esquivo com as pessoas – incapacidade de amar;
7 – Generatividade – Tendencia à depressão caso a avaliação do passado for negativa. O aumento do uso do álcool pode ser encontrado como um meio de amenizar os sentimentos de fracasso e fustração;
8 – Integridade – A falta de aceitação da vida como foi pode ser causas de transtornos depressivos severos.
Anna Freud (1895-1982)
- O aumento das tensões sexuais torna-se ameaça ao auto-controle (ego) – luta interior;
- As intensas pulsões sexuais podem comprometer o processo adaptativo e a tolerância à frustração;
Aparecimento das defesas contra as tensões;
- Duas tendências opostas:
 I – Expansividade do comportamento sexual;
 II – Auto-controle excessivo (retração).
Peter Blos (1979)
Adolescência: a “desidealização” dos objetos de amor da infância: A perfeição imaginária e a superação do ideal do ego;
Busca pela integração dos aspectos negativos e positivos da pessoa admirada;
- A distância entre o grau de maturação física e a consciência psicológica – fonte de tensões;
descoberta dos limites físicos e pessoais;
- “O crescimento pessoal condiciona-se pela integração das duas dimensões existenciais: os limites do corpo e a consciência psicológica”.
- Confronto entre os Princípios do Prazer e da Realidade;
- Necessário fortalecimento do ego frente às tensões sexuais;

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais