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1 Prof. Bruno Oliveira www.facebook.com/concursoseleitorais brunooliveira@concurseiro24horas.com.br WhatsApp: (34) 99216-1829 Esse material de Revisão foi preparado com muito carinho para você que fará a Prova nesse próximo dia 13/11 para o TRE/Mato Grosso. Já está atualizado a partir da Reforma Política (Lei 13.165/2015). Desejo a você uma excelente prova! 60 DICAS PRÉ-PROVA DIREITO ELEITORAL TRE-MATO GROSSO Dica 1: O princípio da anualidade eleitoral está previsto no Art. 16 da Constituição Federal e prevê que a lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. Observem que é importante ressaltar a diferença entre VIGÊNCIA e EFICÁCIA, pois conforme o texto constitucional, a lei que alterar o processo eleitoral entra em VIGOR na data de sua própria publicação, no entanto, somente terá EFICÁCIA, após no mínimo 1 (um) ano dessa data. 2 Dica 2: As resoluções do Tribunal Superior Eleitoral são consideradas a título de prova Fundação Carlos Chagas como fontes primárias do Direito Eleitoral. Dica 3: Para o exercício da capacidade eleitoral passiva, o cidadão deverá preencher as seguintes condições de elegibilidade: nacionalidade brasileira (nata ou naturalizada), pleno exercício dos direitos políticos, alistamento eleitoral, domicílio eleitoral na circunscrição, filiação partidária e idade mínima conforme o cargo desejado. A idade mínima constitucionalmente estabelecida como condição de elegibilidade é verificada tendo por referência a data da posse. Dica 4: É vedada a cassação dos direitos políticos, porém é permitida a perda ou suspensão. Dica 5: As inelegibilidades podem ser absolutas ou relativas. Nas absolutas há impedimento eleitoral para qualquer cargo eletivo, independentemente da circunscrição em que ocorra a eleição (inalistáveis, analfabetos). Já as relativas são obstáculos à elegibilidade apenas para alguns cargos ou ante a presença de determinadas circunstâncias (cônjuge de chefe do executivo municipal, inelegível a cargos eletivos municipais, por exemplo). Dica 6: Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, é considerado analfabeto, ou seja, inelegível, o candidato que não demonstre habilidades mínimas de leitura e escrita, é incapaz de esboçar sinais gráficos compreensíveis e não demonstre aptidão para leitura. Dica 7: O prazo mínimo de filiação partidária é de 6 meses antes das eleições, no entanto, os partidos políticos poderão estabelecer em seus próprios estatutos prazos superiores, vedada alteração em ano eleitoral. Dica 8: Os chefes dos Poderes Executivos nacional, estadual e municipal, para concorrerem a outros cargos, deverão renunciar aos seus mandatos até 6 (seis) meses antes do pleito. Dica 9: Serão inelegíveis, no território de Jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, do Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, do Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição. 3 Dica 10: De acordo com a Constituição Federal os militares são elegíveis nas seguintes condições: se tiver menos de 10 anos de carreira deverá afastar-se, deixando de integrar os quadros efetivos das Forças Armadas. No entanto, se tiver mais de 10 anos ele será agregado pela autoridade superior e sendo eleito, passará, no ato da diplomação, à inatividade (reserva). Se não eleito, retoma-se às atividades originais. Dica 11: A Justiça Eleitoral (especializada) é composta pelos seguintes órgãos: Tribunal Superior Eleitoral (instância máxima, colegiado e permanente); Tribunais Regionais Eleitorais (instância de 2º grau, colegiado e permanente); Juízes Eleitorais (monocráticos e permanentes) e Juntas Eleitorais (colegiados e temporários). Dica 12: Dois advogados farão parte da composição tanto do TSE quanto dos TREs, porém no primeiro caso os advogados serão indicados pelo Supremo Tribunal Federal e nomeados pelo Presidente da República, enquanto no segundo caso serão indicados pelo Tribunal de Justiça do Estado e nomeados também pelo Presidente da República. Dica 13: Nas zonas eleitorais onde existam comarcas com mais de 1 (uma) vara, haverá rodízio de mandato eleitoral entre os juízes (2 anos). Nas zonas onde haja vara única, será exercido pelo juiz até que seja destituído, promovido ou se aposente. Dica 14: As juntas eleitorais são órgãos temporários, pois são formadas 60 (sessenta) dias antes das eleições e destituídas logo após. São compostas de 3 (três) ou 5 (cinco) membros, sendo 1 juiz eleitoral que será o Presidente da Junta e de 2 (dois) ou 4 (quatro) cidadãos de notória idoneidade. A função principal é a apuração de eleições nas zonas eleitorais. Dica 15: A competência para julgar crimes eleitorais obedecerá ao constante na seguinte tabela: 4 Dica 16: Os partidos políticos são pessoas jurídicas de direito privado, devendo observar o caráter nacional, a proibição aos recursos financeiros de entidade ou governos estrangeiros ou de subordinação a estes, a prestação de contas à Justiça Eleitoral e o funcionamento parlamentar de acordo com a lei. É vedada a adoção de uniforme pelos seus membros e a utilização de organização paramilitar. Dica 17: O processo de registro de um partido político deve obedecer: requerimento de registro ao Cartório de Registro Civil das PJs da Capital Federal e o requerimento de registro do Estatuto ao TSE comprovando o apoiamento mínimo de eleitores não filiados a partidos políticos pelo período mínimo de dois anos (0,5% dos votos válidos dados na última eleição geral para a Câmara dos Deputados) distribuídos por 1/3 ou mais de Estados. Além disso, o apoiamento deverá ser distribuído na proporção mínima de 0,10% do eleitorado em cada um deles. Dica 18: É livre a fusão e a incorporação de partidos políticos, no entanto, somente será admitida a fusão ou incorporação de partidos políticos que hajam obtido o registro definitivo do Tribunal Superior Eleitoral há, pelo menos, 5 (cinco) anos. Dica 19: O partido está obrigado a enviar, anualmente, à Justiça Eleitoral, o balanço contábil do exercício findo, até o dia 30 de abril do ano seguinte. Esse balanço sendo de órgão nacional será enviado ao Tribunal Superior Eleitoral, o dos órgãos estaduais aos Tribunais Regionais Eleitorais e o dos órgãos municipais aos Juízes Eleitorais. 5 Dica 20: A desaprovação das contas do partido implicará exclusivamente a sanção de devolução da importância apontada como irregular, acrescida de multa de até 20% (vinte por cento). A sanção deverá ser aplicada de forma proporcional e razoável, pelo período de um a doze meses, e o pagamento deverá ser feito por meio de desconto nos futuros repasses de cotas do Fundo Partidário, desde que a prestação de contas seja julgada, pelo juízo ou tribunal competente, em até cinco anos de sua apresentação. Dica 21: As convenções partidárias ocorrerão no período de 20 (vinte) de julho a 05 (cinco) de agosto do ano que ocorrer as eleições. Os partidos políticos poderão usar gratuitamente prédios públicos, responsabilizando-se por danos causados com a realização do evento. Após a realização das convenções partidárias, os partidos ou coligações até o dia 5 de julho do ano eleitoral para registro dos candidatos. Dica 22: É facultado ao partido ou coligação substituir candidato que for considerado inelegível, renunciar ou falecer após o termo final doprazo do registro ou, ainda, tiver seu registro indeferido ou cancelado. Tanto nas eleições majoritárias como nas proporcionais, a substituição só se efetivará se o novo pedido for apresentado até 20 (vinte) dias antes do pleito, exceto em caso de falecimento de candidato, quando a substituição poderá ser efetivada após esse prazo. Dica 23: Os partidos políticos, as coligações e os candidatos são obrigados, durante as campanhas eleitorais, a divulgar em sítio criado pela Justiça Eleitoral para esse fim na rede mundial de computadores (internet): I - os recursos em dinheiro recebidos para financiamento de sua campanha eleitoral, em até 72 (setenta e duas) horas de seu recebimento e II - no dia 15 de setembro, relatório discriminando as transferências do Fundo Partidário, os recursos em dinheiro e os estimáveis em dinheiro recebidos, bem como os gastos realizados. Dica 24: A propaganda eleitoral somente é permitida após o dia 15 de agosto (a partir do dia 16 de agosto) do ano da eleição. No segundo semestre do ano da eleição, não será veiculada a propaganda partidária gratuita prevista em lei nem permitido qualquer tipo de propaganda política paga no rádio e na televisão. Dica 25: Nos bens cujo uso dependa de cessão ou permissão do poder público, ou que a ele pertençam, e nos bens de uso comum, inclusive postes de iluminação pública, sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos, é vedada a veiculação de propaganda de qualquer natureza, inclusive pichação, inscrição a tinta e exposição de placas, estandartes, faixas, cavaletes, 6 bonecos e assemelhados. Em bens particulares, independe de obtenção de licença municipal e de autorização da Justiça Eleitoral a veiculação de propaganda eleitoral, desde que seja feita em adesivo ou papel, não exceda a 0,5 m² (meio metro quadrado) e não contrarie a legislação eleitoral. Dica 26: A partir da escolha de candidatos em convenção, é assegurado o direito de resposta a candidato, partido ou coligação atingidos, ainda que de forma indireta, por conceito, imagem ou afirmação caluniosa, difamatória, injuriosa ou sabidamente inverídica, difundidos por qualquer veículo de comunicação social. O ofendido terá os seguintes prazos: A novidade da legislação foi a inserção do inciso IV no artigo 58 que dispõe: a qualquer tempo, quando se tratar de conteúdo que esteja sendo divulgado na internet, ou em 72 (setenta e duas) horas, após a sua retirada. Dica 27: O número do título eleitoral será composto de até 12 algarismos, por unidade da Federação, assim discriminados: os oito primeiros algarismos serão sequenciados, desprezando-se, na emissão, os zeros à esquerda; os dois algarismos seguintes serão representativos da unidade da Federação de origem da inscrição e dois últimos algarismos constituirão dígitos verificadores, determinados com base no módulo 11, sendo o primeiro calculado sobre o número sequencial e o último sobre o código da unidade da Federação seguido do primeiro dígito verificador. Dica 28: É facultado o alistamento, no ano em que se realizarem eleições, do menor que completar 16 anos até a data do pleito, inclusive. O brasileiro nato que não se alistar até os 19 anos ou o naturalizado que não se alistar até um ano depois de adquirida a nacionalidade brasileira incorrerá em multa imposta pelo juiz eleitoral e cobrada no ato da inscrição. Dica 29: As infrações penais são de ação pública incondicionada e todo cidadão que tiver conhecimento de infração penal deverá comunicá-la ao juiz eleitoral da zona onde a mesma se verificou. Quando a comunicação for verbal, mandará a autoridade judicial 7 reduzi-la a termo, assinado pelo apresentante e por duas testemunhas, e a remeterá ao órgão do Ministério Público local. Se o Ministério Público julgar necessários maiores esclarecimentos e documentos complementares ou outros elementos de convicção, deverá requisitá-los diretamente de quaisquer autoridades ou funcionários que possam fornecê-los. Uma vez verificada a infração penal, o Ministério Público oferecerá a denúncia dentro do prazo de 10 (dez) dias. Dica 30: O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude. Essa ação tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé. Dica 31: Somente há possibilidade para segundo turno nos municípios com mais de 200 mil eleitores. Dica 32: Do número de vagas registradas pelos partidos ou coligações, cada partido ou coligação preencherá o mínimo de 30% (trinta por cento) e o máximo de 70% (setenta por cento) para candidaturas de cada sexo. Dica 33: O pedido de registro de candidatura dos candidatos deverá constar propostas defendidas pelo candidato a Prefeito, a Governador de Estado e a Presidente da República. Dica 34: A idade mínima constitucionalmente estabelecida como condição de elegibilidade é verificada tendo por referência a data da posse, salvo quando fixada em dezoito anos, hipótese em que será aferida na data-limite para o pedido de registro. Dica 35: Será obrigatório para o partido e para os candidatos abrir conta bancária específica para registrar todo o movimento financeiro da campanha. Dica 36: Os bancos são obrigados a acatar, em até 3 (três) dias, o pedido de abertura de conta de qualquer comitê financeiro ou candidato escolhido em convenção, sendo- lhes vedado condicioná-la a depósito mínimo e a cobrança de taxas ou a outras despesas de manutenção. Além de encerrar a conta bancária no final do ano da eleição, transferindo a totalidade do saldo existente para a conta bancária do órgão de direção indicado pelo partido. Dica 37: Ficam vedadas quaisquer doações em dinheiro, bem como de troféus, prêmios, ajudas de qualquer espécie feitas por candidato, entre o registro e a eleição, a pessoas físicas ou jurídicas. 8 Dica 38: São estabelecidos limites com relação ao total do gasto da campanha quanto à alimentação do pessoal que presta serviços às candidaturas ou aos comitês eleitorais no valor de 10% (dez por cento) e quanto ao aluguel de veículos automotores na faixa de 20% (vinte por cento). Dica 39: Ficam também dispensadas de comprovação na prestação de contas a cessão de bens móveis, limitada ao valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) por pessoa cedente e doações estimáveis em dinheiro entre candidatos ou partidos, decorrentes do uso comum tanto de sedes quanto de materiais de propaganda eleitoral, cujo gasto deverá ser registrado na prestação de contas do responsável pelo pagamento da despesa. Dica 40: A Justiça Eleitoral verificará a regularidade das contas de campanha, decidindo pela aprovação, quando estiverem regulares; pela aprovação com ressalvas, quando verificadas falhas que não lhes comprometam a regularidade; pela desaprovação, quando verificadas falhas que lhes comprometam a regularidade e pela não prestação, quando não apresentadas as contas após a notificação emitida pela Justiça Eleitoral, na qual constará a obrigação expressa de prestar as suas contas, no prazo de setenta e duas horas. Dica 41: Qualquer partido político ou coligação poderá representar à Justiça Eleitoral, no prazo de 15 (quinze) dias da diplomação, relatando fatos e indicando provas, e pedir a abertura de investigação judicial para apurar condutas em desacordo com as normas desta Lei, relativas à arrecadação e gastos de recursos. Dica 42: As entidades e empresas que realizarem pesquisas de opinião pública relativas às eleições ou aos candidatos, para conhecimento público,são obrigadas, para cada pesquisa, a registrar, junto à Justiça Eleitoral, até cinco dias antes da divulgação. Dica 43: É vedada, no período de campanha eleitoral, a realização de enquetes relacionadas ao processo eleitoral. Dica 44: A votação eletrônica será feita no número do candidato ou da legenda partidária, devendo o nome e fotografia do candidato e o nome do partido ou a legenda partidária aparecer no painel da urna eletrônica, com a expressão designadora do cargo disputado no masculino ou feminino. Dica 45: A escolha de fiscais e delegados, pelos partidos ou coligações, não poderá recair em menor de dezoito anos ou em quem, por nomeação do Juiz Eleitoral, já faça parte de Mesa Receptora. 9 Dica 46: A transferência do eleitor só será admitida se satisfeitas o recebimento do pedido no cartório eleitoral do novo domicílio no prazo estabelecido pela legislação vigente; transcurso de, pelo menos, um ano do alistamento ou da última transferência; residência mínima de três meses no novo domicílio, declarada, sob as penas da lei, pelo próprio eleitor e a prova de quitação com a Justiça Eleitoral. Dica 47: As informações constantes do cadastro eleitoral serão acessíveis às instituições públicas e privadas e às pessoas físicas. Dica 48: A decisão das duplicidades e pluralidades de inscrições, agrupadas ou não pelo batimento, inclusive quanto às inscrições de pessoas que estão com seus direitos políticos suspensos, na esfera administrativa, caberá no tocante às duplicidades, ao juiz da zona eleitoral onde foi efetuada a inscrição mais recente; no tocante às pluralidades: ao juiz da zona eleitoral, quando envolver inscrições efetuadas em uma mesma zona eleitoral; ao corregedor regional eleitoral, quando envolver inscrições efetuadas entre zonas eleitorais de uma mesma circunscrição; ao corregedor-geral, quando envolver inscrições efetuadas em zonas eleitorais de circunscrições diversas. Dica 49: Decidida a duplicidade ou pluralidade e tomadas as providências de praxe, se duas ou mais inscrições em cada grupo forem atribuídas a um mesmo eleitor, excetuados os casos de evidente falha dos serviços eleitorais, os autos deverão ser remetidos ao Ministério Público Eleitoral. Dica 50: Os protocolos de entrega do título eleitoral (PETE) assinados pelo eleitor e os formulários (Formulário de Alistamento Eleitoral – FAE ou Requerimento de Alistamento Eleitoral – RAE) relativos a alistamento, transferência, revisão ou segunda via, deverão ser conservados no cartório eleitoral, por, no mínimo, cinco anos. Dica 51: Os gastos com passagens aéreas efetuados nas campanhas eleitorais serão comprovados mediante a apresentação de fatura ou duplicata emitida por agência de viagem, quando for o caso, desde que informados os beneficiários, as datas e os itinerários, vedada a exigência de apresentação de qualquer outro documento para esse fim. Dica 52: A Justiça Eleitoral adotará sistema simplificado de prestação de contas para candidatos que apresentarem movimentação financeira correspondente a, no máximo, R$ 20.000,00 (vinte mil reais), atualizados monetariamente, a cada eleição, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE ou por índice que o substituir. Dica 53: A decisão que julgar as contas dos candidatos eleitos será publicada em sessão até três dias antes da diplomação. 10 Dica 54: Na propaganda dos candidatos a cargo majoritário deverão constar, também, os nomes dos candidatos a vice ou a suplentes de senador, de modo claro e legível, em tamanho não inferior a 30% (trinta por cento) do nome do titular. Dica 55: É vedada a transmissão ao vivo por emissoras de rádio e de televisão das prévias partidárias, sem prejuízo da cobertura dos meios de comunicação social. Dica 56: A partir de 30 de junho do ano da eleição, é vedado, ainda, às emissoras transmitir programa apresentado ou comentado por pré-candidato. Dica 57: As emissoras de rádio e de televisão e os canais de televisão por assinatura reservarão, nos trinta e cinco dias anteriores à antevéspera das eleições, horário destinado à divulgação, em rede, da propaganda eleitoral gratuita. Dica 58: A partir do dia 15 de agosto do ano da eleição, a Justiça Eleitoral convocará os partidos e a representação das emissoras de televisão para elaborarem plano de mídia. Dica 59: Será permitida a veiculação de entrevistas com o candidato e de cenas externas nas quais ele, pessoalmente, exponha realizações de governo ou da administração pública; falhas administrativas e deficiências verificadas em obras e serviços públicos em geral e atos parlamentares e debates legislativos. Dica 60: O Tribunal Superior Eleitoral, no período compreendido entre 1º de abril e 30 de julho dos anos eleitorais, promoverá, em até cinco minutos diários, contínuos ou não, requisitados às emissoras de rádio e televisão, propaganda institucional, em rádio e televisão, destinada a incentivar a participação feminina na política, bem como a esclarecer os cidadãos sobre as regras e o funcionamento do sistema eleitoral brasileiro. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CERQUEIRA, Thales Tácito. Direito Eleitoral esquematizado/ Thales Tácito Cerqueira, Camila Albuquerque Cerqueira. – 3. Ed. rev. e atual. – São Paulo. Saraiva, 2013. MELO, Henrique. Direito Eleitoral para concursos / Henrique Melo. -4. Ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense: São Paulo: MÉTODO, 2013. GOMES, José Jairo. Direito Eleitoral. -10. Ed. rev. atual. e ampl. – São Paulo: Atlas, 2014. CHALITA, Savio. Manual Completo de Direito Eleitoral – Indaiauba, SP: Editora Foco Jurídico, 2014. 11 LEI DAS ELEIÇÕES. Lei nº 9.504/1997 LEI DOS PARTIDOS POLÍTICOS. Lei nº 9.096/1995 RESOLUÇÃO 21.538/2003
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