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ATPS DT 16 FAC III

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FACULDADE ANHANGUERA CAMPINAS UNIDADE III
RA: 1584971810 ALEXANDRE DOS SANTOS HALLAIS 
A DISPENSA POR JUSTA CAUSA
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA - ATPS
DIREITO DO TRABALHO
CAMPINAS – SP
2016
FACULDADE ANHANGUERA CAMPINAS UNIDADE III
ALEXANDRE DOS SANTOS HALLAIS
ATPS - Atividades Práticas Supervisionadas
Direito do Trabalho
Trabalho destinado a obtenção de notas
Da matéria de Direito do Trabalho da
Faculdade Anhanguera Educacional,
Direito 3° semestre.
prof.ª Dra. MAIRA SESCHIN NICOLAU
CAMPINAS – SP
2016
SUMÁRIO
CONCEITO DE DISPENSA POR JUSTA CAUSA 
Justa causa é todo ato por parte do empregado que torna a confiança mútua entre as partes do contrato de trabalho insustentáveis, tornando impossível o prosseguimento da relação empregatícia. 
Os atos cometidos pelo empregado que justificam a quebra do acordo contratual pelo empregador tanto podem referir-se à parte contratual bem como à parte conduta pessoal do empregado que possa refletir na relação contratual. 
Observe-se que imputar uma justa causa ao empregado sem esta existir poderá ensejar, em alguns casos, uma indenização por danos morais.
Na justa causa o empregado perde todos os seus direitos de rescisão, como aviso-prévio, férias vencidas, férias proporcionais, 1/3 de férias, 13º salário, FGTS, multa de 40% do FGTS e Seguro-Desemprego. Sendo que com menos de um ano de carteira assinada o empregado demitido tem direito apenas ao salário família e ao saldo de salário mensal. Por outro lado, se possuir mais de um ano de serviço, tem direito a receber seu salário mensal, suas férias proporcionais, inclusive as vencidas, e também ao salário família.
Antes de o empregador efetuar uma demissão por justa causa é necessário que ele verifique a existência de provas, do delito ou do motivo que levou a essa demissão como, por exemplo, boletins de ocorrência, testemunhas, imagens recorrentes de câmeras de segurança, etc. 
O pagamento de rescisões será feito através do TRCT (Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho), onde devem estar detalhadas todas as verbas que foram pagas. O prazo de pagamento é de 10 dias após a notificação de demissão, sendo que o atraso do mesmo pode resultar em multa no valor do salário do empregado.
Além do empregado perder todos os seus direitos, uma demissão por justa causa, pode também atrapalhar o início de carreira em um novo emprego, como por exemplo, em caso de roubo, sabe-se que muitas empresas procuram referências em empresas anteriormente trabalhadas pelo funcionário, consequentemente, isso trará reflexos negativos.
RAZÕES DE DEMISSÕES POR JUSTA CAUSA
Com base no artigo 482 da CLT, são os seguintes atos que constituem justa causa para a resolução do contrato de trabalho pelo empregador:
 a) ato de improbidade;
b) incontinência de conduta ou mau procedimento;
c) desídia no desempenho das respectivas funções;
d) ato de indisciplina ou de insubordinação;
e) abandono de emprego;
f) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra colegas ou superiores hierárquicos.
g) Jogos de Azar
h) Negociação Habitual
i) Ofensas Físicas
j) Embriaguez Habitual ou em Serviço
Explicando melhor as razões já elencadas:
Improbidade, regra geral, é toda ação ou omissão desonesta do empregado, que revelam desonestidade, abuso de confiança, fraude ou má-fé, visando a uma vantagem para si ou para outrem. Ex.: furto, adulteração de documentos pessoais ou pertencentes ao empregador, etc.
A incontinência revela-se pelos excessos ou imoderações, entendendo-se a inconveniência de hábitos e costumes, pela imoderação de linguagem ou de gestos. Ocorre quando o empregado comete ofensa ao pudor, pornografia ou obscenidade, desrespeito aos colegas de trabalho e à empresa.
A desídia é o tipo de falta grave que consiste na repetição de pequenas faltas leves, que se vão acumulando até culminar na dispensa do empregado. Isto não quer dizer que uma só falta não possa configurar desídia. Os elementos caracterizadores são o descumprimento pelo empregado da obrigação de maneira consciente e no horário o serviço. Ainda são elementos materiais caracterizadores, a pouca produção, os atrasos frequentes, as faltas injustificadas ao serviço, a produção imperfeita e outros fatos que prejudicam a empresa e monstram o desinteresse do empregado pelas suas funções.
Tanto na indisciplina como na insubordinação existe atentado a deveres jurídicos assumidos pelo empregado pelo simples fato de sua condição de empregado subordinado. A desobediência a uma ordem específica, verbal ou escrita, constitui ato típico de insubordinação; a desobediência a uma norma genérica constitui ato típico de indisciplina.
A falta injustificada ao serviço por mais de trinta dias faz presumir o abandono de emprego, conforme entendimento jurisprudencial. 
Existem, no entanto, circunstâncias que fazem caracterizar o abandono antes dos trinta dias. É o caso do empregado que demonstra intenção de não mais voltar ao serviço. 
Por exemplo, o empregado é surpreendido trabalhando em outra empresa durante o período em que deveria estar prestando serviços na primeira empresa.
São considerados lesivos à honra e à boa fama gestos ou palavras que importem em expor outrem ao desprezo de terceiros ou por qualquer meio magoá-lo em sua dignidade pessoal. 
Na aplicação da justa causa devem ser observados os hábitos de linguagem no local de trabalho, origem territorial do empregado, ambiente onde a expressão é usada, a forma e o modo em que as palavras foram pronunciadas, grau de educação do empregado e outros elementos que se fizerem necessários.
Jogo de azar é aquele em que o ganho e a perda dependem exclusiva ou principalmente de sorte. 
Para que o jogo de azar constitua justa causa, é imprescindível que o jogador tenha intuito de lucro, de ganhar um bem economicamente apreciável.
As ofensas físicas constituem falta grave quando têm relação com o vínculo empregatício, praticadas em serviço ou contra superiores hierárquicos, mesmo fora da empresa. 
As agressões contra terceiros, estranhos à relação empregatícia, por razões alheias à vida empresarial, constituirá justa causa quando se relacionarem ao fato de ocorrerem em serviço. 
A legítima defesa exclui a justa causa. Considera-se legítima defesa, quem, usando moderadamente os meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
A embriaguez deve ser habitual. Só haverá embriaguez habitual quando o trabalhador substituir a normalidade pela anormalidade, tornando-se um alcoólatra, patológico ou não. 
Para a configuração da justa causa, é irrelevante o grau de embriaguez e tampouco a sua causa, sendo bastante que o indivíduo se apresente embriagado no serviço ou se embebede no decorrer dele. 
O álcool é a causa mais frequente da embriaguez. Nada obsta, porém, que esta seja provocada por substâncias de efeitos análogos (psicotrópicos). 
De qualquer forma, a embriaguez deve ser comprovada através de exame médico pericial. 
Entretanto, a jurisprudência trabalhista vem considerando a embriaguez contínua como uma doença, e não como um fato para a justa causa. É preferível que o empregador enseje esforços no sentido de encaminhar o empregado nesta situação a acompanhamento clínico e psicológico.
Ainda é motivo de despedimento por justa causa a concorrência de forma direta ou indireta com o empregador.
Na sua forma direta o empregado explora o mesmo ramo de negócio e na forma indireta exerce outra atividade que, embora não concorrente, prejudique o exercício de sua função na empresa.
Entende-se que, o empregador tem que, obrigatoriamente, possuir provas concretas, para demitir o empregado por justa causa. Isso porque, a jurisprudência entende que o dever de provar as alegações não é do trabalhador e, sim, do empregador.
À título de exemplo, se o empregador demite por justa causa, alegando furto, deverá comprovar que otrabalhador cometeu o furto, não sendo obrigação do empregado provar que não furtou.
Da mesma forma, ocorre com o empregado demitido por alegação de desídia, indisciplina, insubordinação etc. Em quaisquer destes casos, a prova deve ser feita pelo empregador.
Recomenda-se ao empregador que tome as devidas cautelas antes de demitir o empregado por justa causa, uma vez que, a depender do motivo, como acusação de furto, por exemplo, o trabalhador pode, além de receber todas as verbas rescisórias, ser indenizado por danos morais.
Por fim, o empregado, obtendo êxito na reclamação trabalhista, terá direito às verbas rescisórias, ao levantamento dos valores de FGTS, bem como o seguro-desemprego.
Além disso, o empregado pode, ainda, buscar o pagamento de eventuais horas extras não pagas, adicionais e outros títulos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
http://adriano-pinheiro.jusbrasil.com.br/artigos/111823764/fui-demitido-por-justa-causa-quais-meus-direitos
http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/justacausa.htm
Miessa,Élisson. Processo do trabalho. 3º.ed.: Jus Podvim, 2015.
Correia, Henrique. Processo do trabalho. 3º.ed.: Jus Podvim, 2015.
http://www.jusbrasil.com.br/
http://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/artemis/article/view/11982
http://aprendendoodireito.blogspot.com.br/2011/06/recursos-trabalhistas-embargos-no-tst.html

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