Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Resumo do texto: SODRÉ, Francis. Alta Social: a atuação do Serviço Social em cuidados paliativos. In: Revista Serviço Social e Sociedade. São Paulo: Cortez. a. 26, n. 82, p. 131-147, jul. 2005. Alta social: a atuação do Serviço Social em cuidados paliativos (...) Neste artigo, particularmenete, ressalto que minhas inquietações vieram do convívio com um ambiente de trabalho hospitalar no qual a morte é recorrente. Vários sentidos são atribídos ao profissional que tem a morte como seu ofício. Tambem muitos valores são utilizados para adjetivar tais profissionais. No caso específico do Serviço Social, percebo que como todas as demais profissões que estão inseridas nas equipes de saúde, o contato com o usuárioa que está gora de qualquer possibilidade científica de dar continuidade à sua vida, projeta para o assistente social a noção de que sua intervenção chegou ao fim. Afinal, somos profissionais que atuamos a serviço da vida, nas suas mais abrangentes determinações. Entretanto, teria a morte menor valor para o assistente social? Sabemos que nos dias atuais a morte tornou-se uma situação distante, afinal a ciência retardou a morte. Adoencemos e envelhecemos, mas a morte está longe. A sensação de juventude atribuídaa um “estado de espírito”, personalidade, estilo de vida nos dão uma noção de vida prolongada. Ao mesmo tempo, o culto ao corpo, os avanços da biomedicina, estudos da genética, atividades físicas exacerbadas trazem para nossa temporalidade a percepção de que a vida se tornou maior. É raro ouvirmos notícias de morte como antigamente. Aliás notícias de morte são coisas de antigamente. As famílias se reduziram, a vida se prolongou, as grandes epidemias já não existem mais. Nos trabalho que desenvolvemos nos hospitais e unidades de saúde, presenciamos diariamente o adoecimento pelas doenças do nosso século, como o HIV e o câncer, mas a grande vilão tornou-se a violência urbana: (...) Qualquer base de dados estatísticos nos mostra que esta é a maior causa de morte entre jovens e adolescentes no país. Mas várias são as situações sociais que se dedobram e chegam como demanda ao Serviço Social nas unidades de saúde e hospitais no momento da morte, ou após a morte. Vasconcelos (20002, (...) considerou que os assistente sociais inseridos em hospitais, maternidades ou institutos desenvolvem atividades passíveis de uma observação especial, como: a) alta, b) remoção ou c) comunicação de óbtio. Para ela, essas demandas são historicamente atribuídas ao Serviço Social, mas sempre causaram controvérsias no debate da categoria devido a seu componente burocrático. Segundo a autora, os assistentes sociais sempre consguiram conduzir tal atividade de modo que se reverta aos interesses dos usuários. O cumprimento das tarefas simples e disciuplinares também fazem parte da torina dos assistentes sociais nos hospitais e unidades de saúde. Em ambulatórios e programas os principais aspectos em relação ao usuário dizem respeito à observância de horários, períodos e prazo para retorno de consultas e controle de tratamentos; ao cumprimento rigoroso de procedimentos terapêuticos recomendados (para atendimentos a crianças em fase de imunização ou gestantes em pré-natal); além da interpretação de normas1 e rotinas dos serviços institucionais para os usuários. Nos hospitais os assistentes sociais incidem suas principais esferas de atuação sonbre o cumprimento de horários e duração de visitas, o número de visitante permitidos para cada paciente internado, comportamentos adotqados durante a 1 O exercício da interpretação das normas institucionais aos usuários fez surgir uma demanda de trabalho aos assistentes sociais: a elaboração de normas e exigências institucionais. Essa atividade exige da equipe que gerencia os serviços uma compreensão macro da relação instituição/usuário e também sua concepção sobre o processo saúde/doença. A rigidez da norma exige comportamentos e precauções na circulação de pacientes e familiares a ponto de comprometer a capacidade da população de decodificar as normas e agravar o quadro de exclusão social que se encontra a população usuária do SUS (COSTA, 2000). visita e, até mesmo, atitude e comportamentos do paciente e família pós-alta médica ou atitudes dos familiares caso o doente chegue a óbito (Costa, 2000). Em uma das pesquisas mais atuais no campo do Serviço Social voltado para a saúde, Vasconcelos (2002) direcionou seu estudo para os profissionais que atuam no estado do Rio de Janeiro, entretanto, estabelece uma correlação como nossa legislação profissional quando escreve sobre a alta social (remoção para casa ou asilamento a partir de uma solicitação do Serviço Social) e demonstra que esta mesma legislação deixa uma lacuna quando há necessidade de remoação do pariciente para outra unidade de saúde. Cabe ao assistente social posicionar-se sobre a transferência do paciente de um serviço de saúde para outro, situação denominada de forma recorrente de remoção. No caso da comunicação por óbito a responsabilidade por tal informaçãp devido à necessidade de complementar ações pretadas após o momento da morte do paciente. Vasconcelos nos diz que o contato estabelecido do assistente social com os familidares proporciona um diferencial em termos de apoio e orientações sobre o sepultamento. Sabemos que alguns benefícios institucionais e também aqueles abarcados por outras instituições são ofertados pelo profissional de Serviço Social em auxílio às famílias mais carentes. O interessante é observar que o Serviço Social sempre é acionado quando o usuário não te registro de nenhum familiar por ele ou com ele durante seu atendimento. A preocupação da equipe de saúde, em hospitais gerais, por exemplo, é se o paciente vier a ter alta e não ter para onde ir. Como desocupar o leito após seu restabelecimento se não conta com ninguém para retirá-lo do ambiente hospitalar? Com os familiares por perto, começa o trabalho de responsabilização destes para auxiliar nos cuidados com este paciente. E isso é uma função atribuída historicamente ao Serviço Social. (...) Em situação as quais o acompanhamento é realizado a crianças, o assistente social elabora a alta social em equipe, pois geralmente tornar-se necessário acionar instituições como o Conselho Tutelar ou algum âmbito do sistema judiciário relacionado à infância. A família nestes casos não deve ser somente “informada” da alta ou morte do seu paciente, mas, preparada e orientada a atuar neste fim. O depoimento dos assistente sociais que trabalham nesta área se repete quando perguntados sobre a relação com a família. Todos dizem que a família é mais bem orientada e esclarecida no momento da alta por cura do seu doente do que quato no momento da morte.é para o setor de Serviço Social que os familiares se dirigem quando recebem uma notícia como esta e não tem condições sociais de agir em prol do seu ente em recuperação ou já morto. “Não é só colocar as pessoas na rua.” (Vasconcelos, 2002). O trabalho do assistente social nos hospitais em situações como estas se resume a dar voz ao familiar e deixá-lo extravasar sua tristeza ou insatisfação. Ter uma alta orientada. Dar apoio aos familiares que perderam alguém ou orientar sobre seus direitos sociais neste momento tão soturno e confuso. A atividade de comunicar o óbito tornar-se um problema para a equipe, principalmente quando a morte não era esperada. Quando a evolução do tratamento não mostra efeito rápido e a morte clínica já é sabida, a preparação dos familiaresvai se dando aos poucos, com o objetivo de amenizar sofrimentos, conflitos ou problemas. Sobre os demais profissionais os assistente sociais sempre se colocam favoráveis a atuar de forma conjunta no que se refere à alta social, remoção, atendimento aos familiares, acompanhar o tratamento do usuário através de visitas domiciliares; mas nunca quando se refere à morte.a discussão sobre a promoção do acesso aos direitos sociais, tão repetida pelos profissionais de serviço social, parare esvair quando relacionada ao usuário que falece e seu familiares à espera de uma rumos ou uma simples orientação. (...) Enfrentamento da morte através dos tempos Hoje o morrer tem novos significados, digo, novos porque outras representações foram criadas pelas sociedade (principalmente a ocidentalizada e medicalizada) e várias tenconologias são criadas para atenuar, “atrasar”, facilitar, retardar, diminuir a dor e o sofrimento do indivíduo no momento da morte. Nas sociedades tradicionais são inegáveis os registros da morte epidêmica de crianças por doenças infecicionas, de mulheres por parto ou mesmo de homens pelas guerras e doenças como o tétano. Poderíamos afirmar que verdadeiramente as epidemias eram fatores que determinavam a morte. O “morto de guerra” era considerado um “glorioso”; as crianças “anjos” e as mulheres “nobre” por terem “lutado” pela sobrevivência do seu filho e tê-lo dado à vida mesmo após sacrifício da sua. O significado atribuído à morte nesta época era o da salvação, a passagem da vida para a morte deveria, antes de qualquer outro procedimento, ter como autoridade a figura religiosa para abençoar aquele que está para morrer ou aquela que está por parir. Afinal era o padre o dono do poder de trazar à vida um ser já sacralizado ou despedir-0se do morto com a autoridade de perdoar seus pecados, desde que se arrependesse dos mesmo naquele exato momento do suspiro final. (...) Os miseráveis morriam nos hospitais, que antes chamados hospice em Londres, tinham o siginficado de um “morredouro”. Focault (1979) analisa que o pobre era laguém que necessitava ser assistido material e espiritualmente na ideologia da época. Neste espaço trabalhavam aquelas pessoas dotadas de um esperíto sacerdotal – por caridade ou por arrependimento de seus próprios pecados. (...) O mais importante de toda essa história é que o “moribundo” era o protagonista de tudo. A cena girava em torno dele. A morte era o momento em que ele era o foco e tinha voz (Mezenes, 2004). O momento de morrer era vivido lentamente, com despedidas e depoimentos supreendentes aos familiares. Ele sabia “sua hora”, os sinais de seu fim era o centro neste último momento de sua vida. Com a chegada do século XX, o iluminismo – idade das luzes, outros protagonistas vivenciam a cena. A ciência avançou de forma incontestável. O médico e sua equipe trouxeram a autoridade da competência ténica para responderem, com argumentação científica, por esta cena. Qaundo se estava para morrer ou parir, não se lembrava mais do padre, mas sim do médico – um profissional que deveria estar ao seu lado no momento da dúvida sobre a vinda da morte ou da chegada de um novo serao mundo. A crença se deloca da religião para a ciência. A família passou a delegar os cuidados do seu moribundo ao médico. Apesar de datado do seu nascimento no século XVIII, o hospital mantee sua estrutura espacial; mas a introdução de mecanismos disciplinares é que possibilita sua medicalização e o confinamento por princípio segregador. (Foucault, 1979) O surgimento dos antibióticos e das vacinas, de forma autoritária, trouxe resultados científicos passíveis de comprovação. Este era o diferencial do conhecimento produzido pela época; tudo era comprovado atravpes de sinais no próprio corpo. Em 1969, ano em que o homem pisou na lua, foi realizado o primeiro transplante coração, o trasnplante só pôde ser realizado devido a existência de um respirador artificial. Agora, respira-se artificialmente, o coração não pára (mesmo desconectado do corpo) e cria-se o conceito de “moerte cerebral”. O indivíduo só é considerado morto quando o cérebro não mais responde, pois todos os outros órgãos estão sobre o seu controle. (Menezes, 2004) O doente, despossuído de voz, diferencia-se do moribundo descrito no processo histórico acima. No século XX, o hospital agregava a família, o doente e a equipe. A primeira, sem nenhum conehecimento do que haveria de ser feito pelo seu ente. O segundo, sem as vestes próprias, nu, com um roupão verde padronizado, o corpo entregue à equipe médica e de enfermagem. A equipe, detentora da autoridade cientifica, responsável pela continuidade da vida e também pelo fracasso profissional se o doente chegar a óbito. (...) Elias (2001) ressalta que a morte em um CTI é uma morte higienizada se comparada aos nossos antepassados; os moribundos são tratados de acordo com o mais recente conhecimento biofísico especializado – mas netra de sentimentos, podem morrer em um total isolamento. Enquanto nas sociedades tradicionais o grande receio do moribundo era ter a extrema unção antes de morrer, neste século, passa a ser o medo de sentir dor e de morrer só. (...) Cuidados paliativos, uma “boa morte”2 é necessária Segundo a Organização Mundial de Saúde, “Cuidados Paliativos consistem na abordagem para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e seus familiares, no enfrentamento de doenças que oferecem risco de vida, através da prevenção e alívio do sofrimento. Isto significa a identificação precoce e o tratamento da dor e outros sintomas de ordem física, pissicosocial e espiritual”. O Instituto Nacional do Câncer (INCA), foi uma das instituições precursoras neste tipo de abordagem no país, afinal seu público, quando em fase terminal, torna-se clientela diferenciada; pois se denomina por pacientes fora de possibilidades terapêuticas (FTP). O que significa? Sgnifica que este tratamento é dado aos pacientes que clinicamente já não há mais nada a ser feito por eles. Os recursos científicos para a obtenção da cura se esgotam e a certeza da morte é presente e inquestionável. (...) Os cuidados paliativos visam prolongar a vida do doente com boa qualidade, retardar a morte, aliviar o sofrimento, integrá-lo novamente à comunidade e à sua família. É uma prática muito comum em tratamentos na área da oncologia e também a infectologia (HIV/AIDS). Segundo a resvita Prática Hospitalar (27), 2003; em 1994 existia dez equipes de cuidados paliativos no Brasil, em 2003 somavam-se mais de quanreta. Não podemos considerar os cuidados paliativos como uma especialidade médica porque pressupõe a atuação multiprofissional. É interessante observar que esta especialidade nunca será tarefa de um único profissional, mas sim de uma equipe preparada para isso. O que se prega como objetivo desta proposta de tratamento é cuidar do indivíduo em todos os aspectos: seu corpo, mente, espírito e social. Aliviar a sua dor, diminuir seu sofirimento e ampliar sua qualidade de vida. 2 O termo “boa morte” foi apropriado na rede de Menezes (2004) quando relata sobre os significados do modelo de morte atual. A visita domiciliar é parte principal deste atendimento para o doente, para a família e principalmente para o médico. A idéia é que o profissional se beneficie como ser humano ao realizar esse trabalho. Já o paciente deverá ser acompanhado pela equipe no lugar mais adequado para pratcá-lo: sua própria casa. Normalmente, a família recebeorientação do paliativista de como cuidar do seu familiar doente. O médico, assistente social, enfermeiro e psicológo ensinam cuidados como, por exemplo, não deixar o doente sozinho por muito tempo, conversar com ele, abaraçá-lo. Ensina, també, a respeitar o doente mesmo que ele se encontro, por exemplo, em como, pois o último sentido que se perde é a audição e ele não deve escutar discussões ou qualquer tipo de coisa que o desagrade, pois isso pode prejudicar seu tratamento. O discurso disseminado pelos profissionais que atuam com cuiddos paliativos é que a partir da segunda metade do século XX, a medicina teve um desenvolvimento fantástico em seu aspecto científico, mas perdeu todo o seu lado de humanização e fazer cuidados paliativos é resgatar esta humanização. O paciente e sua família devem ser bem tratados; quando não há mais cura, o papel do paliativista é fazer com que a morte ocorra com dignidade. A terapêutica paliativa é voltada para o controle sintomático e preservação da qualidade de vida para o paciente sem função curtativa, de prolongação ou de abreviação da sobrevida. A empatia, bom humor e compreensão são integrantes fundamentais da terapêutica. Deixa de ser uma preparação para morte e passa a assumir um papel de suporte a toda a família do doente (Ministério da Saúde, 2001). (...) concluí que o assistente social tem um papel determinante para a concretização dessa nova forma de tratar, cuidar. Os cuidados paliativos só se operacionalizam com a vista sistemática ao paciente em sua casa. O treinamento do cuidador é parte deste tratamento. A família é o foco da abordagem para a preparação da casa, do doente, dos amigos no prolongamento da vida e na abreviação da morte. O assistente social administra e gerencia a divisão das tarefas em equipe, atende os familiares e os treina para aceitação desta nova fase da vida e, muitas vezes, fora do espaço da casa do doente, (...). O termo utilizado pelos assistentes sociais paliativistas é que este paciente está “fora de possibilidade de cura” e não “fora da possibilidade terapêutica” – uma alusão à definição macro de cuidados paliativos que descreve o Ministério da Saúde: a cura científica para este paciente não existe, mas terapêuticas de cuidado e tratamento sempre são possíveis para proporcionar-lhe uma morte digna. Para o assistnte social paliativista, a alta social representa o fim do acompanhamento hospitalar e o início de um acompanhamento aos moldes hospitalocêntricos no âmbito domiciliar. (...) (...) A maior parte das vezesm, este paliativista é o assistente social – considerado profissional que proporciona esses momentos de fortalecimento das relações, e, também aquele que providenciar recursos materiais emergenciais que são demandados pelos cuidados básicos quando necessário. Considerações Finais O trabalho do assistente social tem acompanhado o modelo disciplinas da saúde, e, entretanto, muitas são as concepções de saúde, doença, vida e morte que tem sido produzidas em nossa contemporaneidade. (...) A especificidade do olhar social sobre a morte mistura-se ao olhar sobre as relações afetuosas, papéis socialmente construídos e atríbuídos aos membros da família ou rede afetiva. O assistente social torna-se aquele que reforça o papel de facilitador nas relações de um grupo familiar e sob esse novo prisma, socializa suas técnicas de intervenção em âmbito domiciliar. Discordamos de Bravo (2004) quando diz que os objetivos profissionais do assistente social passam pela compreensão dos aspectos sociais, culturais e economicos que interferem no processo saúde-doença e o enfrentamento dessas questões. Para a autora, a atuação do assistente social não pode se reduzir a questões subjetivas vividas pelo usuário nas diferentes especialidades da medicina, pois reforçaríamos a concepção da estratificação por área das patologias. No entanto, consideramos que o nosso entendimento sobre aquilo que é considerado “social” não abarca questões que passam por uma outra forma de entender as relações sociais. A dimensão sobnre o que é social em um sistema de trocas cooperativas no trabalho da saúde, nos proporciona o entendimento que fazer saúde é muito mais do que objetivar relações sociais, pois as mesmas relações também são subjetivas. (...) Tecer, analisar avaliar e movimentar uma rede social é papel da saúde e função do assistente social. Novas demandas atribuídas sob um novo olhar sobre as questões sociais. Referências Bibliográficas BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Cuidados paliativos oncológicos: controle de sintomas. Rio de Janeiro: INCA, 2001. BRAVO, M.I.S. [et al.]. Saúde e Serviço Social. São Paulo: Cortez, Rio de Janeiro: UERJ, 2004. COSTA, M.D.H. O trabalho nos serviços der saúde a inserção dos assistentes sociais. In Serviço Social & Sociedade. São Paulo: Cortez, (62), 2000. FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 15. ed., 2000. VACONCELOS, A. M. de. A prática do Serviço Social: cotidiano, formação e alternativas na área da saúde. São Paulo: Cortez, 2002.
Compartilhar