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Profa. Clarisse Beltrão A informação genética da maioria das bactérias é estocada em um único cromossomo principal e em “minicromossomos”, denominados de plasmídeos e epissomos. ◦ Plasmídeos: são moléculas de DNA circulares de replicação autônoma. ◦ Epissomos: similares aos plamídeos, mas que podem replicar-se autonomamente ou como parte do cromossomo principal. As bactérias reproduzem-se assexuadamente por divisão simples, com cada célula filha recebendo uma cópia do cromossomo. Bactérias são monoplóide, mas “multinucleadas” – a célula contém duas ou mais cópia idênticas do mesmo cromossomo. Bactérias prototróficas são aquelas que podem sintetizar tudo o que necessitam para crescer e se reproduzir tendo uma fonte de energia e algumas moléculas inorgânicas. Bactérias auxotróficas precisam de metabólitos adicionais para crescer. Os eventos de recombinação que ocorrem durante a reprodução sexuada nos eucariontes não ocorrem nas bactérias. Os eventos de recombinação que ocorrem em bactérias são denominados de Processos Parassexuais. A transferência gênica em bactérias é unidirecional, os genes de uma doadora são transferidos para um receptora, mas não o contrário. Os eventos de recombinação em bactérias geralmente ocorrem entre um fragmento de um cromossomo (de uma célula doadora) e um cromossomo completo (de uma célula receptora). As bactérias trocam material genético por meio de três processos parassexuais, que diferem entre si pelo mecanismo pelo qual o DNA é transferido de uma célula para outra. Frederick Griffith descobriu o processo de transformação em Streptococcus pneumoniae em 1928. Em 1946 Joshua Lederber e Edward Tatum descobriram que E. coli transfere genes por conjugação. Durante a conjugação o DNA é transferido por um canal intercelular especializado – ponte de conjugação. As células doadoras possuem pili F, cuja síntese é controlada por genes presentes em uma pequena molécula circular de DNA - Fator F. 1) Estado autônomo – no qual ele se replica independentemente do cromossomo bacteriano. 2) Estado integrado – no qual ele é covalentemente inserido no cromossomo bacteriano e se replica como qualquer outro segmento deste cromossomo. Esse processo foi descoberto em 1952 por Norton Zinder e Joshua Lederber. Na transdução generalizada um fragmento do DNA bacteriano é acondicionado na cabeça do fago no lugar do cromossomo do fago. Na trasndução especializada um evento recombinante ocorre entre o cromossomo do hospedeiro e o cromossomo do fago, passando o cromossomo do fago a conter um pedaço do DNA bacteriano. ◦ As partículas de fago que contêm DNA bacteriano são chamadas de partículas de transdução. Ambos são DNAs extracromossômicos que podem replicar-se independentemente do cromossomo principal e são dispensáveis aos hospedeiros. Fatores F, plasmídeos R e plasmídeos Col. Os fatores de fertilidade (F) estão relacionados à conjugação. Os plasmídeos de resistência (R) levam genes que tornam as células bacterianas resistentes a antibibióticos. Os plamídeos colicinogênicos codificam proteínas que destroem E. coli sensíveis. Trata-se de um elemento genético que pode replicar-se tanto de modo autônomo como estar integrado (covalentemente inserido) ao cromossomo da bactéria hospedeira.
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