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C6pia impressa pelo Sistema CENWIN SUMARIO 1 Objetivo 2 Norms e/au documentor complementares 3 ClassificagZo geral 4 Generalidader 5 Defini+x de termos 1 OBJETIVO Esta Norma classifica os materiais que manifestam propriedades ferromagneticas e consistem principalmente de 6xidos. Defini$es e termos especiais, constarao de especifica&es particulares. 2’ NORMAS ElOU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Na apl icasio desta Norma 6 necessario consul tar: NBR 8187 - Calculo dos parsmetros efetivos de pe~as de materiais magneti - cos - Procedimento IEC 50(111) - Physics and chemistry IEC 50(131) - Eletric and magnetic circuits 3 CLASSIFICACAO GERAL A seguinte classificaGao dos materiais esta estabelecida sobre uma base funcio - nal: a) materiais destinados principalmente a aumentar a permeabilidade de urn cir - cuito magnGtic0; b) materiais destinados a serem utilizados coma imas permanentes; c) materiais cuja utiliza&o 6 baseada no ciclo de histerese de caracteristi - cas retangulares (armazenamento de dados); Origem: ABNT 3:51.2-017/1982 CB-3 - Cornit Brasileiro de Eletricidade CE-351.2 - Canisdo de Estudo de Ferrites Esta Norma foi baseada na IEC 125/1961. SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIRA METROLOGIA, NORMALIZACAO E QUALIDADE INDUSTRIAL DE NORMAS TECNICAS @ Palavra chave: ferrites cDU: 621.318,124 I NBR 3 NORMA,BRASlLEIRA REGISTRADA Todos os diraitos rsrervados 17 p8ginaS C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 2 NBR 8455/1984 d) materiais destinados 5 aplicaGao especial, utilizando a 60 I inearidade do ciclo de histerese (amplificadores magniticos, chaveamento, etc.); e) materiais destinados a serem utilizados em case de aplica& dos efei tos magneticos; f) materiais destinados a ~erem utilizados no case de aplicaGao especial de magnetostri&o (transdutor) ; g) materiais destinados 2s aplica&s diversas (par exemplo: absorvedores 5 IetromagnGticos). 4 GENERALIDADES 0 vocabulario eletroticnico international, (publicazoes IEC 50(111) e IEC 50(131) da IEC, contern varies termos e defini&s sobre o magnetismo. Nos cases em que foi julgado conveniente, foi feita referzncia aquele documento e na presente pl blica@, foram reproduzidas as defini&es corn seus nimeros de referencia, P’Z cedidos da abrevia&o “V.E. I .I’. Em todas as formulas desta Norma sao utilizadas as unidades basicas SI. Quando s& usados mljltiplos ou sub-multiples, - . a potencla apropriada de dez dew ser in - troduzida. OS seguintes simbolos padrio sk usados nessas formulas; t = tempo; 0 = temperatura; L = indutancia; uo = constante magnetica, 4n x 10 -7; GJ = flux0 magnetico; B = densidade de flux0 magnetico; H = intensidade de campo magnetico; N = nGmero de espiras da bobina padrao; Cl e c2 = constantes do nkleo definidos na NBR 8187; A = area da se&o do nkleo; i! = comprimento do circuit0 magnetico; w = freq;‘&cia angular = 2n . freqkcia utilizada. A conversao de unidade e apresentada na Tabela. 5 DEFlNlCdES DE TERMOS 5.1 Pegs dc muteriais ferromupi%icos Pe~as que apresentam propriedades ferromagneticas e constituidas principalmente de &idos metalicos. lncluem a classe dos materiais conhecidos como ferrites. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 8455/1984 3 Nota: Ao se aplicar urn term a “ma pe~a ferromagn6tica, pode ocorrer que : seja necessario atribuir-lhe urn significado mais precise que aquele mencionado na presente publica&. Tais restri&es deverk constar da especifica&o particular da pe~a em quest&. lsso sera indicado a seguir pela express$, ‘Inas condi Goes especi f i cadas”. TABELA - Convers50 de unidades Grandeza f is ica lnternacional Densidade de flu lntensidade de tica Dimensoes: M = massa; Q = carga eletrica; L = comprimento; T = tempo. 5.2 Pemeabitidade 5.2.1 permeabiLidade absohta (V.E.I. 05-02-0451 Quociente entre a densidade de flux0 magnetico e a intensidade de campo magneti - co. 5.2.2 Pemeabilidade relativa (V.E.I. OS-ZS-050) Quociente entre a permeabilidade absoluta de uma stibsta^ncia ou meio e a constan - te magnetica i.lo. Nota: As permeabilidades mencionadas de 5.2.3 a 5.2.12 podem ser usadas corn permeabilidades absolutas ou relativas. Suprimindo-se Uo,a permeabilidade torna-se absoluta. 5.2.3 PcmsabiZidade tensoriaZ Quociente entre os vetores espaciais que apresentam a densidade de flu& magn& tico e a intensidade de campo magnetico de urn dado meio: C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 4 NBR 8455/1984 (u) = permeabilidade tensorial; uij = componentes de permeabilidade tensorial no case geral. 5.2.4 hmmbilidade tensoriaZ de POMU Permeabilidade tensorial em presen~a de urn campo continua que satura o material. 5.2.5 Pemeabilidade compZcxa Em condi&zs especificadas, 6 o quociente complexo dos vetores que representam, a densidade do fluxo magktico e a intensidade de campo magnetic0 no meio de urn material, corn urn destes vetores variando senoidalmente corn o tempo e tomando-se a componente do outro vetor que varia tambern senoidalmente na mesma freqiencia. OS vetores espaciais que caracterizam o campo e a indu& sao supostos pat-ale 105. 1 I 1 7i -=- - -=_ ;: PIP jFi"p 3 Onde: -f u = permeabilidade complexa(ver se& 5.3.4 e 5.3.5). Ver %qao 5.3.4 e 5.3.5. Notus: a) Quando o campo 6 suficientemente pequeno para que a perneabilidade complexa seja independente do campo, o m6dulo dos dois vetores ter5 a mema forma de onda. b) Para a permeabilidade complexa expressa em elementos "serie", ver 5.3.4. 5.2.6 hmeabilidade iniciaZ Nas condi&s especificadas, 6 o valor limite da permeabilidade de urn corpo fer romagnetico na origem da curva da primeira magnetiza&. pi =A-- lim J- u. H+O H C6pia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 845511984 5 Onde: pi = permeabilidade relativa initial. 5.2.~ zwmeabilidade de amplitude Nas condi&es especificadas, 6 o quociente entre urn dado valor de densidade de flux0 magnkico (ou de induG:o) e a intensidade do campo, sendo que esta varia periodicamente corn o tempo e sem nenhum campo continua sendo aplicado. 1 6 1-I,=- . - 1-10 H Onde: pa = permeabilidade relativa de amplitude. Nota: Em particular, a forma de onda do campo (ou de indugao) e os parSmetros que caracterizam respectivamente o campo e a indu&o devem ser definidos. Quando ao irltimo aspecto, duas permeabilidades sao geralmente utilizadas, a saber: a) permeabilidade de amplitude dos valores eficazes: 1 B ef u aef = - ’ __ em que B H ef e H ef 550 valores eficazes; uO ef b) permeabilidade de amplitude dos valores de pica: I B fia=- .--z- uO I? em que B ^ e H sao valores de pica. 5.2.8 Coeficiente de varia&o de pcrmeabitidade Varia&$o relativa da permeabilidade de amplitude entre dois valores especifica - dos do campo senoidal. LJ 6= a2 - ual u al (H2 - Hl) Onde: 6 = fator de varia& da permeabilidade entre H, e Hz; u a2 e ‘al = permeabilidade de amplitude em campo senoidal medida respect i - vamente em H2 e H,; H2 e H1 = parsmetro que caracteriza a amplitude senoidal do camp0 CH2 ' H,). Nota: Aplicam-se aqui considera&es id&ticas aquelas dadas na nota de def ini - q:o geral da se&o 5.2.7. 5.2.9 &zvxxzbiZidade de ampZitude mcixima Valor maxima da permeabilidade de amplitude em funGao do campo (ou de indu&o). C6pia impressa pelo Sistema CENWIN I; NBR 8455/1984 Nota: Aplicam-se aqui considera&s idsnticas aquelas dadas na nota da defini - ~:o geral da se&o 5.2.7. Nas condisk especificadas,ea permeabilidade para urn campo magnetic0 alternado na presensa de urn campo magnetico estatico. Onde: 1 AB uA=---.---- uio AH VA = permeabilidade relativa corn campo continua superposto; AH = pa&metro que caracteriza o valor pica-a-pica do campo alternado su - perposto; . AB = parsmetro correspondente para indu&5o. Nota: Em particular os seguintes pontos deveriam ser especificados: a) dir&o relativa do campo continua e alternado; 0 k b) maneira de ser obtido o campo continua (ver Figura); c) amp1 itude do campo alternado; d) em geral o campo alternado 6 aproximadamente senoidal. k / /i H 5.2.11 Permeabilidade rcvcrsivcl 0 valor limite da permeabilidade incremental quando o campo alternado tende a ze r-0 u = rev lim ~ A AH' 0 Nota: Este termo 6 utilizado para OS imas permanentes para designar a permeabi lidade em urn dado estado de imantaG:o (ponto da cuwa B-H no Segundo qua drante). Esta pratica 6 desaconselh.kel. 5.2.12 PemeabiZidade diferencial (V.E.I. 05-25-1901 Quociente da variaG:o elementar da densidade de fluxo magngtico ou da i ndtiG:o para a varia&So correspondente do campo magnetico. Onde: 1 dB pdif = i- . - dH ~0 ‘dif = permeabilidade relativa diferencial; u. = permeabilidade absoluta no vkuo; dH = variaGSo infinitesimal da intensidade de campo; dB = varia&o correspondente da indu&o no ponto considerado da t”r”a B-H. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 8455/1984 7 5.3 Medidas e cdlcuZos das constantes do material dos cmponentes 5.3. I Pcmeabilidade toroidaZ Permeabilidade relativa intrinseca de um material, determinada a partir de rmedi - das sobre urn torcide, sob condi$es fixadas. E determinada atraw% de c5lculos baseados nos resultados das medidas efetuadas par meio de unia bobina, enrolada em torn0 de urn torcide, no quaI a dispersao magnetica foi reduzida ou pode ser desprezada, utilizando-se a express% aproximada: Onde: IJ tar = permeabilidade relativa toroidal; L = indutancia da bobina corn o nkleo; L’ = indutsncia da bobina sem o nkleo; II = comprimento magnetico medido ao longo do eixo circular do toroide (ver notas) ; A = se& reta do toroide; N = nimero de espiras. Notas: a) Quando urn toroide de se& retangular 6 utilizadc, a formula exata seguinte 6 valida: v tar -, =1. L - L’ 2n uo N2 ’ hlog +- e (Ver a Figura para a defini& dos simbolos). b) As medidas de permeabilidade toroidal podem ser efetuadas para qua’ quer uma das permeabilidades definidas “as se&zs 5.2.6 a 5.2.12. Tal circunstancia pode ser indicada fazendo-se use das express&s: permea - bilidade toroidal initial, permeabilidade toroidal de amplitude, etc. c) Num outro metodo no qual < aplicada a formula da corrente pel icular utiliza-se urn suporte coaxial ou uma cavidade coma amostra toroidal em lugar de uma bobina. Especial aten& deve ser prestada quando o nikleo n& preencher to- talmente 0 espaw no suporte. 5.3.2 Permeabitidade efetiva Nas condiG& especificadas, 6 a permeabi I idade que deveria ter urn material hi - potetico horrog&eo para se obter, corn as mesmas dimens&s, uma relut&cia total identica aquela de uma pew fabricada corn diversos materiais, sendo o flux0 mag - netico disperse desprezivel. Duas equa&s 5550 aplic5veis: C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 8 NBR 8455/1984 1 Fi, =-. Lea. u N2 A 0 c R - A lJe = c-u. VA Onde: ue = permeabilidade relativa efetiva; L = indutancia da bobina pad& colocada em torno do nkleo; R = comprimento magnetic0 de cada parte de se& reta constante e de mes - mo material; . A = area da se&o reta de cada parte; u = permeabilidade de cada material. Notas: a) A permeabilidade efetiva 6 utilizada para o c~lculo do coeficiente de temperatura e de perdas, em particular quanta aos coeficientes 6/u e as perdas par histerese. b) As formulas s.% usadas em especial para os nkleos corn entreferro. A primeira formula 6 utilizada para as medidas; a segunda para OS &I - culos no case em que as dimensoes do nkleo s% dadas. 5 -3.3 PemeabiZidade aparent;e Nas condiG& especificadas, 6 a raz& entre a medida da indutsncia de uma bobi - na padrk corn o nkleo de ferrite, do qual se deseja determihar u apP’ e a medi - da da indutancia, desta mesma bobina, corn o txicleo de ar. L lJ = - app L’ Onde: u aw = permeabilidade aparente; L = indu&cia da bobina pad!-.% corn o n.kleo de ferrite; L’ = induta^ncia da bobina padr& corn o nkleo de ar. Notis: a) Esta quantidade e puramente arbitraria e depende muito da forma do n; - cleo e da bobina, da posi&o da bobina sobre o nkleo, etc. b) Relativa 5s se&s 5.3.2 e 5.3.3. A permeabilidade efetiva so.6 igual a permeabilidade aparente quando a distribui5.k do campo magnetic0 na bobina 6 a mesma corn ou sem o nkleo. Tal pode ser o case para as bo - binas toroidais. Nas condi&zs especificadas, 6 a permeabilidade complexa relativa medida sobre C6pia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 845511984 9 urn nkleo corn o aux?lio de uma bobina, sendo o parsmetro caracterizador da indu - &o no nGcleo a impedancia da bobina quando a mesma 6 colocada no nkleo, ex- pressa coma uma liga& serie da reatancia e resist&ciaeo parsmetro caracteri - zador do campo sendo a reata^ncia indutiva de tal bobina se ela estivesse coloca - da em urn nGcleo de mesmas dimens& e de permeabilidade relativa igual a unida- de (sendo a distribui&o do campo magnetic0 id&tica nos dois cases). A impedan - cia da bobina deve ser inteiramente determinada pelas propriedades magnet icas (perdas no cobre despreziveis, etc.). 2 = jwL5 + R5 = j&Lo Rs = WU”~ Lo Onde: 0 = 2 nf u = permeabilidade complexa; j =a; Ls = induta^ncia da bobina em HENRYS corn urn nkleo de material magnet i co (calculada, coma induta^ncia serie); w = freq;lCncia angular;’ Lo = induta^ncia s:rie de uma bobina em HENRYS corn urn nkleo tendo uma Pe’ meabilidade igual 5 do v&w; Rs = resistencia de uma bobina em ohms corn urn nkleo de material magnetic0 (calculado como resist&cia serie); 7 = impeda^ncia complexa em ohms. 5.3.5 Pemeabilidade complexa expressa em eZementos ‘rp.aralelo” Nas condi&es especificadas, 6 a permeabilidade complexa relativa medida sob re urn nGcleo corn o auxilio de uma bobina, sendo o parsmetro caracterkador da indu - & a impedancia da bobina quando a mesma s colocada em urn nkleo, expressa co - mo uma liga& paralela da reata^ncia e da resistencia e o para^metro caracteriza - dor do campo sendo a reata^ncia indutiva de tal bobina se ela estivesse colocada em urn nkleo de mesmas dimensoes e de permeabilidade relativa igual a unidade (sendo a distribui& do campo magnetico identica no5 dois cases). . A impedancia da bobina deve ser inteiramente determinada pelas propriedades ma9 neticas (perdas no cobre despreziveis, etc.). 1 1 1 - = ulp - jp”p u C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 10 NBR 8455li984 1 ’ + ’ 1 -= -= 2 jwLp R P j GLo Onde: T = permeabilidade complexa; j =fi w=Znf (f em hertz); Lp = induta^ncia da bobina em henrys corn urn nkleo de material lmagneti co, (calculado c~rno induta^ncia paralela); Lo = indutsncia da bobina em henrys corn nkleo corn uma permeabilidade i- gual aque1a do vacua; Rp = resistencia da bobina em ohms corn nkleo de material magnetic0 (calcu - lado coma resist&cia paralela) ; 7 = impedsncia complexa em ohms. Para 05 niicleos nos quais tg6 & menor que 0,l as partes reais das per - meabilidades complexas sao praticamente iguais. Tal fato pode nao 0 correr para nkleos detransformadores nos quais tg6 pode ser maior que 1. b) As partes reais da permeabilidade’complexa correspondem 2 permeabili - dade relativa e as partes imaginarias as perdas magneticas. A permeabilidade tensorial para urn meio saturado par urn campo magnkico cant; - nuo na dire& de Z, pode ser representada pelo tensor designado freq&ntemente par “permeabilidade tensorial de Polder”. 11 t jx -jz 0 (dp = g 0 0 0 J 1 em que: u e x 5% 05 componentes tensoriais complexes. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 8455/1984. 11 Notas: a) As componentes tensoriais complexas podem ser calculadas utilizando - -se as descri&s fenomenol6gicas do comportamento dina^mico dos mei giromagnkicos. Equa&es de movimento contend0 termos de perdas de diferentes formas tern sido dadas par Landau e Lifschitr e par Bloch e Bloembergen. As componentes de campo magnetico de alta freqG&cia 5% pequenas em ccxnpara& Zquelas do campo magnStico continua. Da equa& de Landau-Lifschitz, as express&s seguintes podem ser ob- tidas: u' = ,- fofm [f2 Cl-a2) - f 2 (l+a2)2] [f2 - fo2 (1+&l: 4a2f2f * 0 p = aff,[f2 + fo2 (I + a2)1 [f2-fo2 (l+a2)12 + 4a2f2f02 ffm [f2 - fo2 (I + a211 x’ = [f2 - fo2 (1 + a2)12 - 4a2f2f02 x" = 2a f2 fofm If2 - fo2 (1 + a2)12 + 4a2f2f02 em que: a=nH 2Ho f _ y”o Ho o- 2n fm = -f”o “0 211 AH = largura da faixa de ressonancia giromagnetica em A/m; f = freq%ncia de opera& em Hz; Ho = intensidade de campo magnetic0 continua interno efetivo, em A/m; MO = magnetizacao de satura&o em A/m; u, = 4n x 10 Y = 88 g x ;:~"il~i"s* (p ara g pode-se utilizar o fator de Land6 efe - tivo do material). As express&s correspondentes de Bloch-Bloembergen 5% obtidas atra - V&T da substitui&o: Onde: Se as perdas S.%I desprezadas, o parsmetro "a" desaparece e as COillpO - nentes tensoriais tornam-se reais:e iguais a: C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 12 NBR 8455/1984 u=1- f. fnl f2 - f * 0 ffnl X= f2 - f * 0 b) Conforme C. Kittel, a intensidade de campo magnetico continua efetivo Ho, pode ser calculada nas condi&s especificadas, para 05 el ipsOi - des saturados magneticamente Segundo a dire& z pela formula: Ho = /[Hz + (N x - Nz) Mel [Hz + (N - Nz) Mel Y Onde: HZ = intensidade de campo magnetico continua aplicado externamen - te (Segundo a di regao z) ; M, = magnetizagao de saturaqib; Nx,Ny;NZ = fatores de desmagnetizaG%o na direG:o dos trgs eixos principais. ksta formula nao inclui efeitos de campos anisotropicos no interior do material. c) As componentes tensoriais podem ser medidas corn CI auxilio de tknicas de perturba& de cavidade, contanto que as condi&es sejam especifi - cadas. A amostra, geralmente sob a forma de uma pequena esfera polida, 6 colocada em urn ressonador de cavidade e submetida a urn campo magne- tico estatico de alta freqkcia. As componentes tensoriais podem ser calculadas a partir de varia&s observadas de freqG&cia ressonante e do fator de qualidade (Q) da cavidade, corn CJ auxilio da teoria da perturbaG:o. 5.3.7 PernwabiZidade escaZar pam OS ccmpos poLariaados circulamente E,,, um meio saturado pelo campo continua na dire& z, define-se a permeabilida - de escalar complexa para uma onda eletromagnetica, corn uma componente do campo H polarizada circularmente em urn piano perpendicular ao campo aplicado coma: Onde: 1!+ =1*+5 ‘- =p-x - p e 5 sao as componentes da permeabilidade tensorial para urn meio saturado - por urn camp0 continua. wok: OS indices sao escolhidos conforme OS sinais nos membros da direita das equa&s dadas acima. Na prkica 1-i:,+ aplica-se quando a componente do cam - C6pia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 8455/1984 13 PO H gira em funGao do tempo no sentido anti-horario, quando olhamos “0 sentido do campo continua aplicado. Para o sentido oposto da rota&, p - e valido. 5.3.8 ~cmeubilidade escalar efetiva pam as ondas planas Em urn meio saturado pelo campo continua na dire& z, define-se a permeabilida - de escalar complexa para uma onda eletromagnkica plana propaganda em uma dire - &J perpendicular ao campo aplicado e cuja componente do campo H 6 tambern Per pendicular a este campo, coma: Onde: g e 5 sao as componentes complexas da permeabilidade tensorial pat-a um cam - po continua. 5.4 Grandezas prdticas relativas ci pameabilidade pm as bob&as cm n&leo 5.4.1 Fator de espiras Nas condi&s especificadas, 6 o “firnero Ide espiras que uma bobina de forma e di - men&s dadas, colocada em torno do nficleo em uma posing.% especificada, deveria ter para se obter uma unidade de indutsncia. Quando medido corn uma bobina padr& colocada “a mesma posi&, 6 calculado a partir da formula: N a=- K Onde: n = fator de espiras; L = induta^ncia em milihenrys. Nas condi&zs especificadas, 6 a induta^ncia que uma bobina de forma e dimen- s&s dadas colocada sobre o nkleo em uma posi&o determinada teria se fosse composta de uma s6 espira: L AL = - N2 Onde: AL = fator de induG%; L = induta^ncia em nanohenrys. NO&: Relativa 5s se&s 5.4.1 e 5.4.2, o quadrado do fator de espiras 6 igual ao inverse do fator de indutancia, quando o mesmo sistema de unidade 6 2 sado. 0 fator de espiras e o fator de induta^ncia podem corresponder a qualquer C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 14 NER 8455/1984 urna das permeabilidades definidas nas se&es 5.2.6 e 5.2.12. Este pode ser indicado usando-se os termos: fator de espiras initial, etc. 5.5 Perda.5 5.5.1 Perdas totais de ulna pewz fm’omagn~ttica Sob condi&s especificadas, e a potgncia absorvida por urn corpo de Imaterial ferromagn6tico e dissipada coma calor quando o corpo 6 sujeito a urn campo magn& tic0 variavel corn 0 tempo. 5.5.2 Perdas par correntcs FoucauZt Perdas causadas pelas correntes Foucault em uma pesa ferromagnetica. 5.5.3 Perdas par histere-se Perdas causadas devido a histerese magnetica em uma pew ferromagnetica, quando 0 campo magktico varia corn 0 tempo. 5.5.4 ~erdas residmis DiferenGa entre as perdas totais e a soma das perdas por correntes Foucault e histerese. 5.5.5 Pmdas par resson&ciu girmagn~t.ica Perda associada 3 ocorr&cia da resson%ncia giromagnkica. Uma medida das perdas por ressonancia giromagnitica de urn material a uma dada freqhencia 6 fornecida pela largura de faixa de resson%cia giromag - ktica, AH, medida no material nesta freqcsncia particular. A largura da faixa da ressonancia giromagn6tica pode ser definida CO”0 sendo igual 5 diferensa entre dois campos continues em que a parte imagi - “aria de uma das componentes da permeabilidade tensorial,para urn meio ~a - turado pelo campo continua ou urna combina& linear deste,tem metade de seu valor “Limo. 5.6 variabiZidade 5.6.1 va/arin&o em funcxio da tcqwrrrtura ~oh: Quando 6 medida a variaGao da permeabilidade em fungao da temperatura, de - “e-se prestar aten& aos feno^menos irreversiveis que podem ser superpos - tos aos fen6menos revers;veis. 0 metodo a ser utilizado para evirar estes efeitos parasitas se& indicado ap6s urn estudo mais aprofundado. N% deve ser esquecido que as defini&s desta se&o aplicam-se somente a05 efei - to5 reversiveis. 5.6.2 Coeficiente de temperatma: 0s coeficientes de temperatura podem ser: C6pia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 8455/1984 15 a) entre duas temperaturas determinadas (coeficiente media): - quociente da varia& relativa da grandeza considerada, dividida pe - la diferenGa de temperatura que a produz; b) a uma dada temperatura: valor limite do coeficiente media quando ava - riaG% da temperatura tende a zero. 5.6.3 Tolervincia na faixa de tempcratura Diferenga dos limites entre OS quais o valor medido da grandeza deve encontrar - -se, em uma temperatura qualquer, compreendida na faixa de temperatura especifi - cada, quando as medidas s% feitas nas condi&es de equilibria de temperatura e nas condi&s de medidas dadas. 5.6.4 Fator de tempemtpra da pemeabilidade (OU de UVKZ quantidade dependente da mesmai Fator definido por: A!J 1 -.- A0 JI' Onde: All = varia&o da permeabilidade (ou de urna grandeza dependente da mesma)pa ra uma varia&o de temperatura A@; A0 = variaGao de temperatura; LJ = permeabilidade (ou grandeza dependente da mesma) a uma dada temperatu - l-a 5.6.5 Ponto de Curie Temperatura critica acima da qua1 urn corpo ferromagnkico torna-se paramagneti - CO. 5.6.6 Desacomoda&k !/ariaGa”o ap6s a desmagnetiza& completa e armazenamento a uma dada temperatura constante: Onde: D= u1- Fi2 x100 5 D = desacomoda&o em porcentagem de 1-(,; 11, = permeabilidade initial medida a urn dado interval0 de tempo (curto) 5 p& a desmagnetizaGao completa; u2 = permeabilidade initial medida a urn dado interval0 de tempo (mais 100 - go) depois da primeira medida. 5.6.7 Instabilidade F&meno da variaGao da permeabilidade decorrente de uma perturba& (par exem- C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 16 NBR 845511984 plo: diferenga na permeabilidade initial, causada par uma perturbaGZo especifi- cada) (par exemplo: perturba& magnetica, mec&ica ou termica) aplicada ao ma - terial. Normalmente 6 expressa coma uma porcentagem do valor medido antes da perturba - Go. Onde: I = 1-12. - 5 x 100 Y I = instabilidade em porcentagem de u,; 1-ll = permeabilidade initial medida antes da aplica& da perturba&; 3 = permeabilidade initial medida ap6s a aplica& da perturba&. 5.7 MagnetostriCaxo Fen&wno de deformaGao elastica que accmpanha a magnetizaGao. 5.7.1 Magnetostri& longitudinal Sob condi&s especificadas, 6 a varia& relativa do comprimento de uma PeGa de material ferromagnetico na dire&o da magnetiza&o, quando 6 aumentada a mag netizaqao da pega de zero at& urn valor especificado (habitualmente a satura&o):t Onde: X = magnetostri& longitudinal; AR = varia& do comprimento 1: medido na direG:o da magnetira@o. 5.7.2 Magnetostri&o tmnsvarsal Sob condi&s especificadas, e a varia& relativa do comprimento de uma PeGa de material ferromagnetico Segundo uma direGo especificada perpendicular 2 ma9 netiza& da pesa, quando aumentada de zero at& urn valor especificido (habitual - mente ate a satura5ao). AS 0 =- s Onde: 0 = magnetostriG transversal; AS = variagao do comprimento 1 perpendicularmente 5 dire& da mdgnetka- &3 . Sob condi@es especificadas, 6 a varia& relativa do volume de uma pesa de ma - terial ferromagnetico quando 6 aumentada a magnetizazao de tal pe~a de zero ate urn valor especificado (habitualmente B satura&o). C6pia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 84550984 17 5.8 Resistividmk Produto da resisthcia de urn fio de uma substancia dada pelo quociente da se~ao de tal fio pelo se” comprimento. 5.8.1 h’esistividade em corrante continua Sob condi&jes especificadas, 6 a resistencia medida par meio de uma tens% con - tinua, de uma pew de material ferromagnetico corn uma se& reta constante, mul - tiplicada pela sua area e dividida pelo seu comprimento. 5.8.2 nesistividade de correntc altemnda Nao e definida nesta Norma. N&U: Se a permissividade 6 expressa ccrno uma quantidade complexa, sua part.2 real corresponde 2 constante dieletrica e sua parte imaginaria correspon - de 5 resistividade e as perdas dielitricas. IMPRESSA NA ABNT - S80 PAUL0
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