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NBR 08455 1984 Materiais Óxidos Ferro Magnéticos

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C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
SUMARIO 
1 Objetivo 
2 Norms e/au documentor complementares 
3 ClassificagZo geral 
4 Generalidader 
5 Defini+x de termos 
1 OBJETIVO 
Esta Norma classifica os materiais que manifestam propriedades ferromagneticas e 
consistem principalmente de 6xidos. Defini$es e termos especiais, constarao de 
especifica&es particulares. 
2’ NORMAS ElOU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 
Na apl icasio desta Norma 6 necessario consul tar: 
NBR 8187 - Calculo dos parsmetros efetivos de pe~as de materiais magneti 
- 
cos - Procedimento 
IEC 50(111) - Physics and chemistry 
IEC 50(131) - Eletric and magnetic circuits 
3 CLASSIFICACAO GERAL 
A seguinte classificaGao dos materiais esta estabelecida sobre uma base funcio - 
nal: 
a) materiais destinados principalmente a aumentar a permeabilidade de urn cir - 
cuito magnGtic0; 
b) materiais destinados a serem utilizados coma imas permanentes; 
c) materiais cuja utiliza&o 6 baseada no ciclo de histerese de caracteristi - 
cas retangulares (armazenamento de dados); 
Origem: ABNT 3:51.2-017/1982 
CB-3 - Cornit Brasileiro de Eletricidade 
CE-351.2 - Canisdo de Estudo de Ferrites 
Esta Norma foi baseada na IEC 125/1961. 
SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIRA 
METROLOGIA, NORMALIZACAO 
E QUALIDADE INDUSTRIAL 
DE NORMAS TECNICAS 
@ 
Palavra chave: ferrites 
cDU: 621.318,124 
I 
NBR 3 NORMA,BRASlLEIRA REGISTRADA 
Todos os diraitos rsrervados 17 p8ginaS 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
2 NBR 8455/1984 
d) materiais destinados 5 aplicaGao especial, utilizando a 60 I inearidade 
do ciclo de histerese (amplificadores magniticos, chaveamento, etc.); 
e) materiais destinados a serem utilizados em case de aplica& dos efei tos 
magneticos; 
f) materiais destinados a ~erem utilizados no case de aplicaGao especial de 
magnetostri&o (transdutor) ; 
g) materiais destinados 2s aplica&s diversas (par exemplo: absorvedores 
5 
IetromagnGticos). 
4 GENERALIDADES 
0 vocabulario eletroticnico international, (publicazoes IEC 50(111) e IEC 50(131) 
da IEC, contern varies termos e defini&s sobre o magnetismo. Nos cases em que 
foi julgado conveniente, foi feita referzncia aquele documento e na presente pl 
blica@, foram reproduzidas as defini&es corn seus nimeros de referencia, P’Z 
cedidos da abrevia&o “V.E. I .I’. 
Em todas as formulas desta Norma sao utilizadas as unidades basicas SI. Quando 
s& usados mljltiplos ou sub-multiples, 
- . 
a potencla apropriada de dez dew ser in - 
troduzida. 
OS seguintes simbolos padrio sk usados nessas formulas; 
t = tempo; 
0 = temperatura; 
L = indutancia; 
uo = constante magnetica, 4n x 10 
-7; 
GJ = flux0 magnetico; 
B = densidade de flux0 magnetico; 
H = intensidade de campo magnetico; 
N = nGmero de espiras da bobina padrao; 
Cl e c2 
= constantes do nkleo definidos na NBR 8187; 
A = area da se&o do nkleo; 
i! = comprimento do circuit0 magnetico; 
w = freq;‘&cia angular = 2n . freqkcia utilizada. 
A conversao de unidade e apresentada na Tabela. 
5 DEFlNlCdES DE TERMOS 
5.1 Pegs dc muteriais ferromupi%icos 
Pe~as que apresentam propriedades ferromagneticas e constituidas principalmente 
de &idos metalicos. lncluem a classe dos materiais conhecidos como ferrites. 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
NBR 8455/1984 3 
Nota: Ao se aplicar urn term a “ma pe~a ferromagn6tica, pode ocorrer que : seja 
necessario atribuir-lhe urn significado mais precise que aquele mencionado 
na presente publica&. Tais restri&es deverk constar da especifica&o 
particular da pe~a em quest&. lsso sera indicado a seguir pela express$, 
‘Inas condi Goes especi f i cadas”. 
TABELA - Convers50 de unidades 
Grandeza f is ica 
lnternacional 
Densidade de flu 
lntensidade de 
tica 
Dimensoes: M = massa; 
Q = carga eletrica; 
L = comprimento; 
T = tempo. 
5.2 Pemeabitidade 
5.2.1 permeabiLidade absohta (V.E.I. 05-02-0451 
Quociente entre a densidade de flux0 magnetico e a intensidade de campo magneti - 
co. 
5.2.2 Pemeabilidade relativa (V.E.I. OS-ZS-050) 
Quociente entre a permeabilidade absoluta de uma stibsta^ncia ou meio e a constan - 
te magnetica i.lo. 
Nota: As permeabilidades mencionadas de 5.2.3 a 5.2.12 podem ser usadas corn 
permeabilidades absolutas ou relativas. Suprimindo-se Uo,a permeabilidade 
torna-se absoluta. 
5.2.3 PcmsabiZidade tensoriaZ 
Quociente entre os vetores espaciais que apresentam a densidade de flu& magn& 
tico e a intensidade de campo magnetico de urn dado meio: 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
4 NBR 8455/1984 
(u) = permeabilidade tensorial; 
uij = componentes de permeabilidade tensorial no case geral. 
5.2.4 hmmbilidade tensoriaZ de POMU 
Permeabilidade tensorial em presen~a de urn campo continua que satura o material. 
5.2.5 Pemeabilidade compZcxa 
Em condi&zs especificadas, 6 o quociente complexo dos vetores que representam, 
a densidade do fluxo magktico e a intensidade de campo magnetic0 no meio de urn 
material, corn urn destes vetores variando senoidalmente corn o tempo e tomando-se 
a componente do outro vetor que varia tambern senoidalmente na mesma freqiencia. 
OS vetores espaciais que caracterizam o campo e a indu& sao supostos pat-ale 
105. 
1 I 1 7i -=- - -=_ 
;: PIP jFi"p 3 
Onde: 
-f 
u = permeabilidade complexa(ver se& 5.3.4 e 5.3.5). 
Ver %qao 5.3.4 e 5.3.5. 
Notus: a) Quando o campo 6 suficientemente pequeno para que a perneabilidade 
complexa seja independente do campo, o m6dulo dos dois vetores ter5 a 
mema forma de onda. 
b) Para a permeabilidade complexa expressa em elementos "serie", ver 
5.3.4. 
5.2.6 hmeabilidade iniciaZ 
Nas condi&s especificadas, 6 o valor limite da permeabilidade de urn corpo fer 
romagnetico na origem da curva da primeira magnetiza&. 
pi =A-- lim J- 
u. H+O H 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
NBR 845511984 5 
Onde: 
pi = permeabilidade relativa initial. 
5.2.~ zwmeabilidade de amplitude 
Nas condi&es especificadas, 6 o quociente entre urn dado valor de densidade de 
flux0 magnkico (ou de induG:o) e a intensidade do campo, sendo que esta varia 
periodicamente corn o tempo e sem nenhum campo continua sendo aplicado. 
1 6 
1-I,=- . - 
1-10 
H 
Onde: 
pa = permeabilidade relativa de amplitude. 
Nota: Em particular, a forma de onda do campo (ou de indugao) e os parSmetros 
que caracterizam respectivamente o campo e a indu&o devem ser definidos. 
Quando ao irltimo aspecto, duas permeabilidades sao geralmente utilizadas, 
a saber: 
a) permeabilidade de amplitude dos valores eficazes: 
1 
B 
ef 
u aef = - ’ 
__ em que B 
H 
ef 
e H 
ef 
550 valores eficazes; 
uO ef 
b) permeabilidade de amplitude dos valores de pica: 
I B 
fia=- .--z- 
uO 
I? 
em que B ^ e H sao valores de pica. 
5.2.8 Coeficiente de varia&o de pcrmeabitidade 
Varia&$o relativa da permeabilidade de amplitude entre dois valores especifica - 
dos do campo senoidal. 
LJ 
6= a2 - ual 
u al (H2 - Hl) 
Onde: 
6 = fator de varia& da permeabilidade entre H, e Hz; 
u a2 e ‘al 
= permeabilidade de amplitude em campo senoidal medida respect i - 
vamente em H2 e H,; 
H2 e H1 
= parsmetro que caracteriza a amplitude senoidal do camp0 
CH2 ' H,). 
Nota: Aplicam-se aqui considera&es id&ticas aquelas dadas na nota de def ini - 
q:o geral da se&o 5.2.7. 
5.2.9 &zvxxzbiZidade de ampZitude mcixima 
Valor maxima da permeabilidade de amplitude em funGao do campo (ou de indu&o). 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
I; NBR 8455/1984 
Nota: Aplicam-se aqui considera&s idsnticas aquelas dadas na nota da defini 
- 
~:o geral da se&o 5.2.7. 
Nas condisk especificadas,ea permeabilidade para urn campo magnetic0 alternado 
na presensa de urn campo magnetico estatico. 
Onde: 
1 AB uA=---.---- 
uio AH 
VA = permeabilidade relativa corn campo continua superposto; 
AH = pa&metro que caracteriza o valor pica-a-pica do campo alternado su 
- 
perposto; . 
AB = parsmetro correspondente para indu&5o. 
Nota: Em particular os seguintes pontos deveriam ser especificados: 
a) dir&o relativa do campo continua e alternado; 
0 
k 
b) maneira de ser obtido o campo continua (ver Figura); 
c) amp1 itude do campo alternado; 
d) em geral o campo alternado 6 aproximadamente senoidal. k 
/ 
/i 
H 
5.2.11 Permeabilidade rcvcrsivcl 
0 valor limite da permeabilidade incremental quando o campo alternado tende a 
ze r-0 
u = rev 
lim ~ A 
AH' 0 
Nota: Este termo 6 utilizado para OS imas permanentes para designar a permeabi 
lidade em urn dado estado de imantaG:o (ponto da cuwa B-H no Segundo qua 
drante). Esta pratica 6 desaconselh.kel. 
5.2.12 PemeabiZidade diferencial (V.E.I. 05-25-1901 
Quociente da variaG:o elementar da densidade de fluxo magngtico ou da i ndtiG:o 
para a varia&So correspondente do campo magnetico. 
Onde: 
1 dB 
pdif = i- . - dH 
~0 
‘dif 
= permeabilidade relativa diferencial; 
u. 
= permeabilidade absoluta no vkuo; 
dH = variaGSo infinitesimal da intensidade de campo; 
dB = varia&o correspondente da indu&o no ponto considerado da t”r”a 
B-H. 
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NBR 8455/1984 7 
5.3 Medidas e cdlcuZos das constantes do material dos cmponentes 
5.3. I Pcmeabilidade toroidaZ 
Permeabilidade relativa intrinseca de um material, determinada a partir de rmedi 
- 
das sobre urn torcide, sob condi$es fixadas. E determinada atraw% de c5lculos 
baseados nos resultados das medidas efetuadas par meio de unia bobina, enrolada 
em torn0 de urn torcide, no quaI a dispersao magnetica foi reduzida ou pode ser 
desprezada, utilizando-se a express% aproximada: 
Onde: 
IJ tar 
= permeabilidade relativa toroidal; 
L = indutancia da bobina corn o nkleo; 
L’ = indutsncia da bobina sem o nkleo; 
II = comprimento magnetico medido ao longo do eixo circular do toroide 
(ver notas) ; 
A = se& reta do toroide; 
N = nimero de espiras. 
Notas: a) Quando urn toroide de se& retangular 6 utilizadc, a formula exata 
seguinte 6 valida: 
v tar -, =1. 
L - L’ 2n 
uo N2 ’ hlog +- e 
(Ver a Figura para a defini& dos simbolos). 
b) As medidas de permeabilidade toroidal podem ser efetuadas para qua’ 
quer uma das permeabilidades definidas “as se&zs 5.2.6 a 5.2.12. Tal 
circunstancia pode ser indicada fazendo-se use das express&s: permea - 
bilidade toroidal initial, permeabilidade toroidal de amplitude, etc. 
c) Num outro metodo no qual < aplicada a formula da corrente pel icular 
utiliza-se urn suporte coaxial ou uma cavidade coma amostra toroidal 
em lugar de uma bobina. 
Especial aten& deve ser prestada quando o nikleo n& preencher to- 
talmente 0 espaw no suporte. 
5.3.2 Permeabitidade efetiva 
Nas condiG& especificadas, 6 a permeabi I idade que deveria ter urn material hi - 
potetico horrog&eo para se obter, corn as mesmas dimens&s, uma relut&cia total 
identica aquela de uma pew fabricada corn diversos materiais, sendo o flux0 mag - 
netico disperse desprezivel. 
Duas equa&s 5550 aplic5veis: 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
8 NBR 8455/1984 
1 
Fi, =-. Lea. 
u N2 A 
0 
c R - A 
lJe = 
c-u. 
VA 
Onde: 
ue 
= permeabilidade relativa efetiva; 
L = indutancia da bobina pad& colocada em torno do nkleo; 
R = comprimento magnetic0 de cada parte de se& reta constante e de mes - 
mo material; . 
A = area da se&o reta de cada parte; 
u = permeabilidade de cada material. 
Notas: a) A permeabilidade efetiva 6 utilizada para o c~lculo do coeficiente de 
temperatura e de perdas, em particular quanta aos coeficientes 6/u e 
as perdas par histerese. 
b) As formulas s.% usadas em especial para os nkleos corn entreferro. 
A primeira formula 6 utilizada para as medidas; a segunda para OS &I 
- 
culos no case em que as dimensoes do nkleo s% dadas. 
5 -3.3 PemeabiZidade aparent;e 
Nas condiG& especificadas, 6 a raz& entre a medida da indutsncia de uma bobi - 
na padrk corn o nkleo de ferrite, do qual se deseja determihar u 
apP’ 
e a medi - 
da da indutancia, desta mesma bobina, corn o txicleo de ar. 
L 
lJ 
= - app 
L’ 
Onde: 
u 
aw 
= permeabilidade aparente; 
L = indu&cia da bobina pad!-.% corn o n.kleo de ferrite; 
L’ = induta^ncia da bobina padr& corn o nkleo de ar. 
Notis: a) Esta quantidade e puramente arbitraria e depende muito da forma do n; - 
cleo e da bobina, da posi&o da bobina sobre o nkleo, etc. 
b) Relativa 5s se&s 5.3.2 e 5.3.3. A permeabilidade efetiva so.6 igual 
a permeabilidade aparente quando a distribui5.k do campo magnetic0 na 
bobina 6 a mesma corn ou sem o nkleo. Tal pode ser o case para as bo - 
binas toroidais. 
Nas condi&zs especificadas, 6 a permeabilidade complexa relativa medida sobre 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
NBR 845511984 9 
urn nkleo corn o aux?lio de uma bobina, sendo o parsmetro caracterizador da indu - 
&o no nGcleo a impedancia da bobina quando a mesma 6 colocada no nkleo, ex- 
pressa coma uma liga& serie da reatancia e resist&ciaeo parsmetro caracteri 
- 
zador do campo sendo a reata^ncia indutiva de tal bobina se ela estivesse coloca 
- 
da em urn nGcleo de mesmas dimens& e de permeabilidade relativa igual a unida- 
de (sendo a distribui&o do campo magnetic0 id&tica nos dois cases). A impedan 
- 
cia da bobina deve ser inteiramente determinada pelas propriedades magnet icas 
(perdas no cobre despreziveis, etc.). 
2 = jwL5 + R5 = j&Lo 
Rs = WU”~ Lo 
Onde: 
0 = 2 nf 
u = permeabilidade complexa; 
j =a; 
Ls = induta^ncia da bobina em HENRYS corn urn nkleo de material magnet i co 
(calculada, coma induta^ncia serie); 
w = freq;lCncia angular;’ 
Lo = induta^ncia s:rie de uma bobina em HENRYS corn urn nkleo tendo uma Pe’ 
meabilidade igual 5 do v&w; 
Rs = resistencia de uma bobina em ohms corn urn nkleo de material magnetic0 
(calculado como resist&cia serie); 
7 = impeda^ncia complexa em ohms. 
5.3.5 Pemeabilidade complexa expressa em eZementos ‘rp.aralelo” 
Nas condi&es especificadas, 6 a permeabilidade complexa relativa medida sob re 
urn nGcleo corn o auxilio de uma bobina, sendo o parsmetro caracterkador da indu - 
& a impedancia da bobina quando a mesma s colocada em urn nkleo, expressa co 
- 
mo uma liga& paralela da reata^ncia e da resistencia e o para^metro caracteriza 
- 
dor do campo sendo a reata^ncia indutiva de tal bobina se ela estivesse colocada 
em urn nkleo de mesmas dimensoes e de permeabilidade relativa igual a unidade 
(sendo a distribui& do campo magnetico identica no5 dois cases). . 
A impedancia da bobina deve ser inteiramente determinada pelas propriedades ma9 
neticas (perdas no cobre despreziveis, etc.). 
1 1 1 
- = ulp - jp”p 
u 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
10 NBR 8455li984 
1 
’ + ’ 
1 
-= -= 
2 jwLp R 
P 
j GLo 
Onde: 
T = permeabilidade complexa; 
j =fi w=Znf (f em hertz); 
Lp = induta^ncia da bobina em henrys corn urn nkleo de material lmagneti co, 
(calculado c~rno induta^ncia paralela); 
Lo = indutsncia da bobina em henrys corn nkleo corn uma permeabilidade i- 
gual aque1a do vacua; 
Rp = resistencia da bobina em ohms corn nkleo de material magnetic0 (calcu 
- 
lado coma resist&cia paralela) ; 
7 = impedsncia complexa em ohms. 
Para 05 niicleos nos quais tg6 & menor que 0,l as partes reais das per 
- 
meabilidades complexas sao praticamente iguais. Tal fato pode nao 
0 
correr para nkleos detransformadores nos quais tg6 pode ser maior 
que 1. 
b) As partes reais da permeabilidade’complexa correspondem 2 permeabili 
- 
dade relativa e as partes imaginarias as perdas magneticas. 
A permeabilidade tensorial para urn meio saturado par urn campo magnkico cant; - 
nuo na dire& de Z, pode ser representada pelo tensor designado freq&ntemente 
par “permeabilidade tensorial de Polder”. 
11 
t jx 
-jz 0 
(dp = g 0 0 0 J 1 
em que: u e x 5% 05 componentes tensoriais complexes. 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
NBR 8455/1984. 11 
Notas: a) As componentes tensoriais complexas podem ser calculadas utilizando - 
-se as descri&s fenomenol6gicas do comportamento dina^mico dos mei 
giromagnkicos. Equa&es de movimento contend0 termos de perdas de 
diferentes formas tern sido dadas par Landau e Lifschitr e par Bloch e 
Bloembergen. As componentes de campo magnetico de alta freqG&cia 5% 
pequenas em ccxnpara& Zquelas do campo magnStico continua. 
Da equa& de Landau-Lifschitz, as express&s seguintes podem ser ob- 
tidas: 
u' = ,- 
fofm [f2 Cl-a2) - f 2 (l+a2)2] 
[f2 - fo2 (1+&l: 4a2f2f * 
0 
p = 
aff,[f2 + fo2 (I + a2)1 
[f2-fo2 (l+a2)12 + 4a2f2f02 
ffm [f2 - fo2 (I + a211 
x’ = 
[f2 - fo2 (1 + a2)12 - 4a2f2f02 
x" = 
2a f2 fofm 
If2 - fo2 (1 + a2)12 + 4a2f2f02 
em que: 
a=nH 
2Ho 
f _ y”o Ho 
o- 
2n 
fm = 
-f”o “0 
211 
AH = largura da faixa de ressonancia giromagnetica em A/m; 
f = freq%ncia de opera& em Hz; 
Ho = intensidade de campo magnetic0 continua interno efetivo, em A/m; 
MO = magnetizacao de satura&o em A/m; 
u, = 4n x 10 
Y = 88 g x ;:~"il~i"s* (p ara g pode-se utilizar o fator de Land6 efe - 
tivo do material). 
As express&s correspondentes de Bloch-Bloembergen 5% obtidas atra - 
V&T da substitui&o: 
Onde: 
Se as perdas S.%I desprezadas, o parsmetro "a" desaparece e as COillpO - 
nentes tensoriais tornam-se reais:e iguais a: 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
12 NBR 8455/1984 
u=1- f. fnl 
f2 - f * 
0 
ffnl 
X= 
f2 - f * 
0 
b) Conforme C. Kittel, a intensidade de campo magnetico continua efetivo 
Ho, pode ser calculada nas condi&s especificadas, para 05 el ipsOi - 
des saturados magneticamente Segundo a dire& z pela formula: 
Ho = /[Hz + (N 
x 
- Nz) Mel [Hz + (N - Nz) Mel 
Y 
Onde: 
HZ = intensidade de campo magnetico continua aplicado externamen - 
te (Segundo a di regao z) ; 
M, = magnetizagao de saturaqib; 
Nx,Ny;NZ = fatores de desmagnetizaG%o na direG:o dos trgs eixos 
principais. 
ksta formula nao inclui efeitos de campos anisotropicos no interior 
do material. 
c) As componentes tensoriais podem ser medidas corn CI auxilio de tknicas 
de perturba& de cavidade, contanto que as condi&es sejam especifi - 
cadas. A amostra, geralmente sob a forma de uma pequena esfera polida, 
6 colocada em urn ressonador de cavidade e submetida a urn campo magne- 
tico estatico de alta freqkcia. As componentes tensoriais podem ser 
calculadas a partir de varia&s observadas de freqG&cia ressonante 
e do fator de qualidade (Q) da cavidade, corn CJ auxilio da teoria da 
perturbaG:o. 
5.3.7 PernwabiZidade escaZar pam OS ccmpos poLariaados circulamente 
E,,, um meio saturado pelo campo continua na dire& z, define-se a permeabilida - 
de escalar complexa para uma onda eletromagnetica, corn uma componente do campo 
H polarizada circularmente em urn piano perpendicular ao campo aplicado coma: 
Onde: 
1!+ =1*+5 
‘- =p-x - 
p e 5 sao as componentes da permeabilidade tensorial para urn meio saturado - 
por urn camp0 continua. 
wok: OS indices sao escolhidos conforme OS sinais nos membros da direita das 
equa&s dadas acima. Na prkica 1-i:,+ aplica-se quando a componente do cam - 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
NBR 8455/1984 13 
PO H gira em funGao do tempo no sentido anti-horario, quando olhamos “0 
sentido do campo continua aplicado. 
Para o sentido oposto da rota&, p - e valido. 
5.3.8 ~cmeubilidade escalar efetiva pam as ondas planas 
Em urn meio saturado pelo campo continua na dire& z, define-se a permeabilida 
- 
de escalar complexa para uma onda eletromagnkica plana propaganda em uma dire 
- 
&J perpendicular ao campo aplicado e cuja componente do campo H 6 tambern Per 
pendicular a este campo, coma: 
Onde: 
g e 5 sao as componentes complexas da permeabilidade tensorial pat-a um cam 
- 
po continua. 
5.4 Grandezas prdticas relativas ci pameabilidade pm as bob&as cm n&leo 
5.4.1 Fator de espiras 
Nas condi&s especificadas, 6 o “firnero Ide espiras que uma bobina de forma e di - 
men&s dadas, colocada em torno do nficleo em uma posing.% especificada, deveria 
ter para se obter uma unidade de indutsncia. 
Quando medido corn uma bobina padr& colocada “a mesma posi&, 6 calculado a 
partir da formula: 
N 
a=- 
K 
Onde: 
n = fator de espiras; 
L = induta^ncia em milihenrys. 
Nas condi&zs especificadas, 6 a induta^ncia que uma bobina de forma e dimen- 
s&s dadas colocada sobre o nkleo em uma posi&o determinada teria se fosse 
composta de uma s6 espira: 
L 
AL = - 
N2 
Onde: 
AL = fator de induG%; 
L = induta^ncia em nanohenrys. 
NO&: Relativa 5s se&s 5.4.1 e 5.4.2, o quadrado do fator de espiras 6 igual 
ao inverse do fator de indutancia, quando o mesmo sistema de unidade 6 2 
sado. 
0 fator de espiras e o fator de induta^ncia podem corresponder a qualquer 
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urna das permeabilidades definidas nas se&es 5.2.6 e 5.2.12. Este pode 
ser indicado usando-se os termos: fator de espiras initial, etc. 
5.5 Perda.5 
5.5.1 Perdas totais de ulna pewz fm’omagn~ttica 
Sob condi&s especificadas, e a potgncia absorvida por urn corpo de Imaterial 
ferromagn6tico e dissipada coma calor quando o corpo 6 sujeito a urn campo magn& 
tic0 variavel corn 0 tempo. 
5.5.2 Perdas par correntcs FoucauZt 
Perdas causadas pelas correntes Foucault em uma pesa ferromagnetica. 
5.5.3 Perdas par histere-se 
Perdas causadas devido a histerese magnetica em uma pew ferromagnetica, quando 
0 campo magktico varia corn 0 tempo. 
5.5.4 ~erdas residmis 
DiferenGa entre as perdas totais e a soma das perdas por correntes Foucault e 
histerese. 
5.5.5 Pmdas par resson&ciu girmagn~t.ica 
Perda associada 3 ocorr&cia da resson%ncia giromagnkica. 
Uma medida das perdas por ressonancia giromagnitica de urn material a uma 
dada freqhencia 6 fornecida pela largura de faixa de resson%cia giromag - 
ktica, AH, medida no material nesta freqcsncia particular. 
A largura da faixa da ressonancia giromagn6tica pode ser definida CO”0 
sendo igual 5 diferensa entre dois campos continues em que a parte imagi - 
“aria de uma das componentes da permeabilidade tensorial,para urn meio ~a - 
turado pelo campo continua ou urna combina& linear deste,tem metade de 
seu valor “Limo. 
5.6 variabiZidade 
5.6.1 va/arin&o em funcxio da tcqwrrrtura 
~oh: Quando 6 medida a variaGao da permeabilidade em fungao da temperatura, de - 
“e-se prestar aten& aos feno^menos irreversiveis que podem ser superpos - 
tos aos fen6menos revers;veis. 0 metodo a ser utilizado para evirar estes 
efeitos parasitas se& indicado ap6s urn estudo mais aprofundado. N% deve 
ser esquecido que as defini&s desta se&o aplicam-se somente a05 efei - 
to5 reversiveis. 
5.6.2 Coeficiente de temperatma: 
0s coeficientes de temperatura podem ser: 
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a) entre duas temperaturas determinadas (coeficiente media): 
- quociente da varia& relativa da grandeza considerada, dividida pe - 
la diferenGa de temperatura que a produz; 
b) a uma dada temperatura: valor limite do coeficiente media quando ava - 
riaG% da temperatura tende a zero. 
5.6.3 Tolervincia na faixa de tempcratura 
Diferenga dos limites entre OS quais o valor medido da grandeza deve encontrar - 
-se, em uma temperatura qualquer, compreendida na faixa de temperatura especifi - 
cada, quando as medidas s% feitas nas condi&es de equilibria de temperatura e 
nas condi&s de medidas dadas. 
5.6.4 Fator de tempemtpra da pemeabilidade (OU de UVKZ quantidade dependente 
da mesmai 
Fator definido por: 
A!J 1 -.- 
A0 JI' 
Onde: 
All = varia&o da permeabilidade (ou de urna grandeza dependente da mesma)pa 
ra uma varia&o de temperatura A@; 
A0 = variaGao de temperatura; 
LJ = permeabilidade (ou grandeza dependente da mesma) a uma dada temperatu - 
l-a 
5.6.5 Ponto de Curie 
Temperatura critica acima da qua1 urn corpo ferromagnkico torna-se paramagneti - 
CO. 
5.6.6 Desacomoda&k 
!/ariaGa”o ap6s a desmagnetiza& completa e armazenamento a uma dada temperatura 
constante: 
Onde: 
D= u1- Fi2 x100 
5 
D = desacomoda&o em porcentagem de 1-(,; 
11, = permeabilidade initial medida a urn dado interval0 de tempo (curto) 5 
p& a desmagnetizaGao completa; 
u2 = permeabilidade initial medida a urn dado interval0 de tempo (mais 100 - 
go) depois da primeira medida. 
5.6.7 Instabilidade 
F&meno da variaGao da permeabilidade decorrente de uma perturba& (par exem- 
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plo: diferenga na permeabilidade initial, causada par uma perturbaGZo especifi- 
cada) (par exemplo: perturba& magnetica, mec&ica ou termica) aplicada ao ma 
- 
terial. 
Normalmente 6 expressa coma uma porcentagem do valor medido antes da perturba - 
Go. 
Onde: 
I = 
1-12. - 5 
x 100 
Y 
I = instabilidade em porcentagem de u,; 
1-ll 
= permeabilidade initial medida antes da aplica& da perturba&; 
3 
= permeabilidade initial medida ap6s a aplica& da perturba&. 
5.7 MagnetostriCaxo 
Fen&wno de deformaGao elastica que accmpanha a magnetizaGao. 
5.7.1 Magnetostri& longitudinal 
Sob condi&s especificadas, 6 a varia& relativa do comprimento de uma PeGa 
de material ferromagnetico na dire&o da magnetiza&o, quando 6 aumentada a mag 
netizaqao da pega de zero at& urn valor especificado (habitualmente a satura&o):t 
Onde: 
X = magnetostri& longitudinal; 
AR = varia& do comprimento 1: medido na direG:o da magnetira@o. 
5.7.2 Magnetostri&o tmnsvarsal 
Sob condi&s especificadas, e a varia& relativa do comprimento de uma PeGa 
de material ferromagnetico Segundo uma direGo especificada perpendicular 2 ma9 
netiza& da pesa, quando aumentada de zero at& urn valor especificido (habitual - 
mente ate a satura5ao). 
AS 0 =- 
s 
Onde: 
0 = magnetostriG transversal; 
AS = variagao do comprimento 1 perpendicularmente 5 dire& da mdgnetka- 
&3 . 
Sob condi@es especificadas, 6 a varia& relativa do volume de uma pesa de ma - 
terial ferromagnetico quando 6 aumentada a magnetizazao de tal pe~a de zero ate 
urn valor especificado (habitualmente B satura&o). 
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5.8 Resistividmk 
Produto da resisthcia de urn fio de uma substancia dada pelo quociente da se~ao 
de tal fio pelo se” comprimento. 
5.8.1 h’esistividade em corrante continua 
Sob condi&jes especificadas, 6 a resistencia medida par meio de uma tens% con - 
tinua, de uma pew de material ferromagnetico corn uma se& reta constante, mul - 
tiplicada pela sua area e dividida pelo seu comprimento. 
5.8.2 nesistividade de correntc altemnda 
Nao e definida nesta Norma. 
N&U: Se a permissividade 6 expressa ccrno uma quantidade complexa, sua part.2 
real corresponde 2 constante dieletrica e sua parte imaginaria correspon - 
de 5 resistividade e as perdas dielitricas. 
IMPRESSA NA ABNT - S80 PAUL0

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