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Trabalho de História da educação
Nomes: Gabriel Henrique Batista / Willian Oliveira
Licenciatura em matemática 2º período
Resumo sobre A educação na Idade Média: a educação mediada pela fé 
		Primeiramente falaremos um pouco do contexto histórico em que a idade média estava inserida.
		A idade media, durou cerca de mil anos, desde a queda do império romano ate a tomada da Constantinopla, a visão de que de “idade das trevas” se tem a visão pessimista e tendenciosa do Renascimento, não podemos considerar a idade Media como um todo Obscura.
	Não ha um meio certo de caracterizar a cultura na idade media, podendo apenas dizer que foi uma mistura de várias culturas, como a Greco romana, a germânica, e a cristã, no período conhecido como, Alta idade media, tendo seu auge, onde começou o despovoamento das cidades e deu início ao Feudalismo.
	Durante a idade media, a Educação se concentrava basicamente nas mãos do clero, onde apenas monges e religiosos sabiam ler e escrever, e estudavam, Reis e outras pessoas da nobreza eram muitas vezes analfabetos, Então por isso a igreja nesse período exerceu uma grande influência na sociedade, tendo ate lideres tribais, se convertendo ao cristianismo.
	Com o fortalecimento da burguesia, a idade media teve seu fim, pois com a Burguesia em ascensão, possibilitou o fortalecimento das cidades, dando um impulso a economia e mercado.
		 Após sabermos do contexto histórico, podemos falar um pouco sobre a educação na idade média. Nesse período histórico, a educação tem um laço forte com a religião, o cristianismo, e era mediada por instituições cristãs, desse modo a igreja servia como caminho para o saber.
	No império bizantino, segundo Marrou, a população era bastante cristã e deste modo tinham preocupação com aqueles chamados de heresias, os que não seguiam os paradigmas cristãos. Nas suas escolas primárias e secundárias, a formação não era predominantemente religiosa, pois esta tinha o objetivo de formar trabalhadores e funcionários que futuramente tomariam conta dos estados. Já nas escolas de ensino superior, a formação era bastante diversificada, destacando a Universidade de Constantinopla. Os estudos religiosos eram realizados separadamente em escolas monásticas onde o objetivo era a formação de líderes religiosos.
		Indo agora para o islamismo, sabe-se que criaram várias escolas de ensino primário com intuito do aprendizado da leitura e da escrita. Faziam isso por meio da memorização do Alcorão, assim eram também educados moralmente de acordo com os ensinamentos do livro. Esta população se destacou nos ramos da matemática, medicina, astrologia, entre outros, devido principalmente pelos seus interesses pelas pesquisas e experimentações.
		Em quanto essas duas civilizações progrediam culturalmente, o ocidente se aprofundava cada vez mais em uma crise obscura com condições precárias de governo, saneamento, e estrutura. Com o renascimento carolíngio, comandado por Carlos Magno, foi promovido mudanças educacionais fundamentais para a cristianização da Paideia.
		Nesse momento surgem as escolas cristãs, que foram muito valorizadas devido à precariedade e decadência das demais instituições. Dessa forma os únicos que sabiam ler e escrever nesse momento eram os educados nas escolas monacais e com isso os funcionários do estado foram substituídos por religiosos.
		Os mosteiros, lugares onde viviam os membros da igreja, criaram escolas apesar de não ser o objetivo principal deles. Entretanto notaram que para a conversão de novas pessoas para o catolicismo era necessário primeiramente educá-las, dessa forma foram surgindo cada vez mais escolas monacais. Como consequência os mosteiros foram se destacando nas ciências, guardando em suas bibliotecas livros importantes da cultura da época. Eles também traduziam vários textos para o latim, adaptando e reinterpretando-os para o interesse cristão.
		A classe burguesa em ascensão estava cansada dessa forma de organização da sociedade e da educação. Assim foram fundadas as escolas seculares, que visavam a educação de acordo com suas necessidades, a prática. As primeiras escolas com essa característica foram fundadas nas grandes cidades, onde o latim foi substituído pela linguagem local e os conteúdos chamados de “Trivium” foram substituídos por matérias de conhecimento mais prático, como história, geografia e ciências naturais. Mais tarde a classe burguesa sofre uma divisão, onde a classe mais alta, em geral os bancários, foi se aproximando dos nobres, deixando os artesãos e comerciantes para trás. Na educação a classe mais alta preferiu aquela mais requintada, em quanto os demais desfrutavam da educação profissionalizante, com a escrita e leitura desvalorizada. Podemos destacar a formação militar de cavaleiros e a formação de “gentes de ofício”.
		Devemos destacar também o surgimento das universidades, que criaram um modelo único e novo de educação. Nelas buscava-se o enriquecimento do saber, estudando as áreas da medicina, leis, filosofia e etc. Eram caracterizadas por ter um professor, um mestre, que deveria passa seus conhecimentos para os alunos.
		As universidades cresciam cada vez mais e como consequência havia disputa de seu poder entre a igreja e os reis. Com isso a igreja começou a ser afrontada, perdendo espaço na sociedade, onde antes ela exercia papel fundamental. Com esse e vários outros motivos a igreja instalou a inquisição, onde não se podia questionar os poderes divinos. A inquisição fez com que as universidades entrassem em decadência, pois seu maior meio de disseminação de ideias foi limitado, o diálogo. Mesmo com essa imposição, continuaram a fazer pesquisas e experimentos, o que mais arde viria a ser a ciência moderna.
		Em relação às mulheres, elas não tinham acesso quase nenhum à educação, principalmente as mais pobres que trabalhavam duro e permaneciam analfabetas. As filhas de burgueses começaram a ter acesso com as escolas seculares, com formação voltada à profissionalização. As que se interessassem pelos estudos deveriam se encaminhar para os mosteiros, onde eram educadas desce cedo a serem servas de Deus e aprendiam a ler e a escrever.
		Quanto aos servos, não havia necessidade de ensinar a escrita e leitura pra tais, convertê-los era o suficiente. Desse modo a religião era difundida pelas gerações.
		Na luta contra pagãos precisava colocar a Fé acima da razão então coloca-se a Fé como mais importante e a Razão como seu instrumento.
		Patricisca; Originou-se no século III coma decadência do império romano, caracterizou-se pela defesa da fé e a conversão dos não cristãos, preocupava-se com a ideia de fé e ciência, com a vida moral, Deus e moral, teve como principal pensador Santo agostinho, que tinha uma filosofia muito parecida com a de Platão.
		Escolástica; Significa o saber da escola, fundamenta-se na concepção de que o ser humano esta apenas de passagem pela terra, e tem como principal dever a salvação da alma, Temendo o conflito entre Fé x Religião, dava acesso as literaturas da época, apenas a pensadores autorizados pela igreja, onde consultas eram feitas com humildade sempre a estes indivíduos. Teve como principal pensador Thomas de Aquino, que acreditava que a educação é uma atividade que torna realidade aquilo que e potencial. 
Referências bibliográficas:
http://files.conteme.webnode.com/200000018-ac040adf6c/A%20educa%C3%A7%C3%A3o%20nas%20sociedades5.pdf
http://conteme.webnode.com/historia-da-educa%C3%A7%C3%A3o/a-educa%C3%A7%C3%A3o-na-idade-media%3A-a-educa%C3%A7%C3%A3o-mediada-pela-fe/
http://cladiarroio.blogspot.com.br/2011/11/idade-media-educacao-mediada-pela-fe.html

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