PROCEDIMENTO DE ALVENARIA

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PROCEDIMENTO 
Nº 
PR-5400.00-5140-100-SMN-013 
CLIENTE: 
AB-PGI/COMPERJ 
FOLHA 1 de 20 
 
 
PROGRAMA: 
COMPLEXO PETROQUÍMICO DO RIO DE JANEIRO 
ÁREA: SE-5140: SUBESTAÇÃO DE ENTRADA - 345kV – SE 25140 
EXTENSÃO 
 
ENGENHARIA/ 
IECOMPERJ 
TITULO: 
ALVENARIA 
CORPORATIVA 
IEUT 
CONTRATADA: 
SIEMENS LTDA 
CONTRATO PB N°: 
0858.0066812.11.2 
 
 
RESPONSÁVEL TÉCNICO / REG. ÓRGÃO DE CLASSE: 
Eng°. Eletricista EDUARDO SADAKANE CREA/SP N° 2011119413 
 
 
 REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS 
 
0 
 
 
 
 EMISSÃO INICIAL 
 
 
 
 REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H 
DATA 17/06/13 
PROJETO SIEMENS 
EXECUÇÃO JESSÉ 
VERIFICAÇÃO RAQUEL 
APROVAÇÃO VOLNEY 
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA SIEMENS LTDA, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCEDIMENTO 
Nº 
PR-5400.00-5140-100-SMN-013 
REV. 
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SE-5140: SUBESTAÇÃO DE ENTRADA - 345kV – SE 25140 EXTENSÃO 
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TÍTULO: 
ALVENARIA 
CORPORATIVA 
IEUT 
SUMÁRIO 
 
1. OBJETIVO ___________________________________________________________ 3 
2. APLICAÇÃO _________________________________________________________ 3 
3. REFERÊNCIAS / DOCUMENTOS COMPLEMENTARES _________________________ 3 
4. CONCEITUAÇÃO _____________________________________________________ 3 
5. DESCRIÇÃO _________________________________________________________ 5 
5.1 CONDIÇÕES PARA O INÍCIO DA EXECUÇÃO DO SERVIÇO ___________________________ 5 
5.2 EXECUÇÃO DA MARCAÇÃO DA ALVENARIA _____________________________________ 6 
5.3 EXECUÇÃO DA ELEVAÇÃO DA ALVENARIA _______________________________________ 8 
5.4 FIXAÇÃO DA ALVENARIA NA ESTRUTURA ______________________________________12 
5.5 EXECUÇÃO DE CHAPISCO ___________________________________________________15 
6. RESPONSABILIDADES ________________________________________________ 17 
6.1 QUALIDADE ______________________________________________________________17 
6.2 TOPOGRAFIA _____________________________________________________________17 
6.3 PRODUÇÃO ______________________________________________________________17 
7. ORIENTAÇÕES DE QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE _______ 17 
8. REGISTROS ________________________________________________________ 19 
9. FORMULÁRIOS _____________________________________________________ 19 
10. ANEXOS ___________________________________________________________ 19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCEDIMENTO 
Nº 
PR-5400.00-5140-100-SMN-013 
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1. OBJETIVO 
Descrever a sistemática para execução de alvenaria em blocos de concreto da 
obra SE-5140: Subestação de Entrada - 345kV – SE 25140 Extensão – COMPERJ. 
2. APLICAÇÃO 
Esta Instrução de Trabalho aplica-se à obra SE-5140: Subestação de Entrada - 
345kV – SE 25140 Extensão – COMPERJ. 
 
3. REFERÊNCIAS / DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 
ABNT NBR 8798 - Execução e controle de obras em alvenaria estrutural de blocos 
vazados de concreto. 
ABNT NBR 8545 - Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos 
cerâmicos. 
EP-5002 – Especificação Padrão Subestações e Estruturas de Concreto (Furnas). 
4. CONCEITUAÇÃO 
Estruturas de alvenaria não armada de blocos vazados de concreto: 
Estruturas de alvenaria nas quais as armaduras têm finalidade construtiva e de 
amarração, não sendo estas consideradas na absorção dos esforços calculados. 
Estruturas de alvenaria parcialmente armada de blocos vazados de concreto: 
Estruturas de alvenaria nas quais são dispostas armaduras localizadas em certas 
regiões para resistir aos esforços calculados segundo esta Norma. 
Estruturas de alvenaria armada de blocos vazados de concreto: Estruturas de 
alvenaria nas quais são dispostas armaduras ao longo do componente estrutural, 
constituindo um todo solidário com os elementos da alvenaria, para resistir aos esforços 
calculados segundo esta Norma. 
Parede: Componente laminar vertical apoiado de modo contínuo em toda a sua 
base, com comprimento maior que 1/5 de sua altura. 
Parede portante: Toda parede admitida no projeto como suporte de outras cargas, 
além do seu peso próprio. 
Parede não portante: Toda parede não admitida no projeto como suporte de 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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outras cargas, além do seu peso próprio. 
Parede de contraventamento: Toda parede portante, admitida no projeto, 
absorvendo forças horizontais provenientes de ações externas e/ou de efeitos de 2ª 
ordem. 
Pilar: Componente estrutural vertical em que a maior dimensão de sua seção 
transversal utilizada no cálculo do esforço resistente é menor do que 1/5 de sua altura. 
No caso das figuras compostas de retângulos (em L, em T, em Z, etc.), a limitação 
prevalece para cada ramo distinto. 
Cinta: Componente estrutural apoiado continuamente na parede, ligado ou não às 
lajes ou vergas das aberturas, com a finalidade de transmitir cargas uniformes à parede 
que lhe dá apoio ou ainda servir de travamento e amarração. 
Coxim: Componente estrutural não contínuo apoiado na parede, possuindo 
relação de comprimento para altura menor ou igual a 3, com a finalidade de distribuir 
cargas concentradas à parede que lhe dá apoio. 
Travamento: Componente estrutural do tipo barra, cuja função é limitar ou anular 
deslocamentos normais ao plano dos esforços solicitantes de outros componentes 
estruturais a ele vinculados externamente. 
Excentricidade: Distância do eixo baricêntrico do componente estrutural ao eixo 
da resultante das cargas. 
Traço: Expressão das proporções adequadas a cada caso, entre as quantidades 
dos materiais que compõem argamassa ou um graute. 
Argamassas semipreparadas: Produtos aos quais falta obrigatoriamente água e 
opcionalmente cimento; para se obter, através de mistura adequada, uma argamassa. 
Grauteamento: Conjunto de operações de preparo dos vazios dos blocos e 
canaletas, lançamento, adensamento e cura do graute. 
Graute: Elemento para preenchimento dos vazios dos blocos e canaletas de 
concreto para solidarização da armadura a estes elementos e aumento de capacidade 
portante, composto de cimento, agregado miúdo, agregado graúdo, água e cal ou outra 
adição destinada a conferir trabalhabilidade e retenção de água de hidratação à mistura. 
Juntas de controle: Juntas usualmente verticais e interrompidas, criadas nos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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painéis de alvenaria e seccionando todos os elementos. 
Juntas de dilatação: Juntas usualmente verticais e contínuas, seccionando todos 
os componentes estruturais, isolando trechos da construção. 
Argamassa de assentamento: Elemento utilizado na ligação entre os blocos de 
concreto, garantindo distribuição uniforme de esforços, composto de cimento, agregado 
miúdo, água e cal ou outra adição destinada a conferir plasticidade e retenção de água 
de hidrataçãoà mistura. 
5. DESCRIÇÃO 
5.1 CONDIÇÕES PARA O INÍCIO DA EXECUÇÃO DO SERVIÇO 
As alvenarias deverão ser assentadas sobre as vigas baldrames ou piso de 
concreto. 
A locação das alvenarias deverá ser cuidadosamente verificada, antes do início da 
execução. 
Verificar os projetos que deverão incluir as definições dos vãos de portas, janelas, 
altura dos peitoris, indicação de vergas, contra-vergas, posicionamento e especificação 
dos dispositivos de ligação e a compatibilização da alvenaria com as instalações 
elétricas e hidráulicas. 
Para vergas e contra-vergas moldadas na obra, recomenda-se ser respeitada a 
resistência mínima de 15 MPa ou, quando aplicável verificando sempre o definido em 
em projeto. Para argamassa de assentamento recomenda-se a utilização do traço 
1(cimento) 3(areia) 1(cal). 
Limpar o pavimento removendo a poeira, materiais soltos, pregos, pontas de aço 
sobressalentes e materiais estranhos depositados sobre a laje. 
Os blocos devem ser transportados e armazenados em local limpo e próximo ao 
local de aplicação. Atentar para a sobrecarga máxima quando o armazenamento for 
sobre as lajes. 
As paredes cujas primeiras fiadas devem ser executadas com blocos preenchidos 
com argamassa fraca para fixação de rodapés de madeira (uma fiada – quando previsto 
em projeto). 
A argamassa deve atender às exigências de projeto quanto à resistência à 
compressão e demais características quando especificado e também deve apresentar 
trabalhabilidade adequada ao método de execução do serviço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A espessura das juntas verticais e horizontais é um importante aspecto na 
execução de alvenarias. Deve ser de 10mm, podendo ser alterado quando especificado 
em projeto. 
5.2 EXECUÇÃO DA MARCAÇÃO DA ALVENARIA 
Limpar o piso, removendo materiais soltos, pregos, pontas de aço sobressalentes 
e materiais estranhos depositados sobre a laje. 
Mapear o piso com um aparelho de nível, identificando o ponto mais alto, que será 
tomado como nível de referência para definir a cota da primeira fiada. Varrer 
cuidadosamente o alinhamento da fiada de marcação e borrifar água utilizando uma 
broxa, conforme mostra a figura 01. Se houver contrapiso já executado (superfície de 
cimento “queimado”), se faz necessária a execução do chapisco no piso. 
 
 
FIGURA 01 - Molhagem da base da fiada de marcação 
Eventuais falhas no nivelamento do piso devem ser corrigidas com enchimento de 
argamassa na fiada da marcação. 
Definir a posição das paredes a partir dos eixos principais, garantindo o 
nivelamento da primeira fiada, o esquadro entre paredes e as dimensões dos 
ambientes, principalmente nos cômodos de menor área. No caso de alvenaria sob viga, 
a posição das paredes deve ser conferida também em relação às faces das vigas por 
intermédio de um prumo aplicado pelo menos em três pontos (um em cada cabeceira da 
viga e um terceiro no centro do vão). 
Distribuir os blocos da fiada de marcação, sem argamassa de assentamento, de 
maneira a verificar e corrigir eventuais falhas de posicionamento de instalações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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embutidas (se houver), garantindo suas passagens nos blocos. 
Assentar os blocos de extremidade de acordo com a ilustração da figura 02, 
aplicando argamassa inclusive na interface bloco-pilar e pressionando firmemente o 
bloco contra a superfície de concreto, quando este for o caso. Em seguida, assentar os 
blocos intermediários entre os de extremidade, preenchendo todas as juntas verticais 
entre eles (quando especificado em projeto). 
 
 
FIGURA 02 - Assentamento dos blocos da fiada de marcação entre pilares 
Os vãos para a colocação das portas deverão possuir folga compatível com o 
processo de colocação de batentes. 
Os ferros-cabelo podem ser montados com barras de aço CA-50, com diâmetro de 
5 mm ou 6,3 mm, dobradas em forma de “U”, ou com telas de aço galvanizado de malha 
quadrada (15 x 15) mm2 e diâmetro dos fios 1,5 mm. A figura 03 ilustra os dois tipos de 
ferro-cabelo que podem ser utilizados. Chumbar os ferros-cabelo nas posições 
marcadas, como na figura 04. No caso de ferros dobrados em “U”, deve-se furar 
previamente o pilar com furadeira elétrica e broca de diâmetro 8 mm e executar o 
chumbamento com adesivo à base de resina. Utilizando telas metálicas galvanizadas, o 
chumbamento deve ser feito com pinos de aço por meio de sistema de fixação à 
pólvora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FIGURA 03 - Esquema de ferro-cabelo (e = espessura do bloco menos 30 mm) 
 
FIGURA 04 - Esquema geral de final de marcação de alvenaria, 
utilizando ferros-cabelo com barras dobradas em forma de “U” 
5.3 EXECUÇÃO DA ELEVAÇÃO DA ALVENARIA 
 Abastecer o pavimento e o local onde será executada a alvenaria com a 
quantidade e tipos de blocos necessários à execução do serviço. Os blocos devem ser 
transportados em carrinhos de mão ou plataforma. 
A argamassa de assentamento usada para a elevação da alvenaria pode ser 
industrializada ou convencional, de acordo com o procedimento de execução de 
argamassa. 
A argamassa não deve ser espalhada por uma fiada muito extensa para posterior 
colocação de vários blocos. As juntas verticais devem ser moldadas no momento do 
assentamento, quando especificadas em projeto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Uma forma de se obter cordões sem desperdício de argamassa é a aplicação com 
uma desempenadeira estreita, como a da figura 05, ou colher de pedreiro, do seguinte 
modo: enche-se a desempenadeira ou colher de pedreiro de argamassa, raspando-a em 
seguida, longitudinalmente, sobre os blocos, deixando metade da quantidade de 
argamassa de um dos lados da parede, formando o primeiro cordão. Depois, raspa-se 
novamente, do outro lado da parede, deixando o resto da argamassa, formando o 
segundo cordão. 
 
Figura 05 - Desempenadeira estreita para aplicação da argamassa de assentamento dos blocos 
Pode-se esticar uma linha de náilon entre as galgas do vão, por intermédio de um 
suporte de madeira apoiado nos blocos de extremidade, ver modelo da figura 06, ou 
amarrar a linha de náilon no bloco. 
 
 
 
 
 Figura 06 - Assentamento de bloco de extremidade com linha de náilon esticada por meio de suporte de madeira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 07 - Escadas de canto 
Utilizando-se escantilhão ou pontalete graduado, a linha de náilon deve ser fixada nos 
mesmos, conforme mostra a figura 08. 
 
 
Figura08 – Linha de náilon fixada a escantilhão graduado 
Assentar os blocos intermediários usando a linha de náilon como referência de 
alinhamento e de nível conforme Figura 09. Ao término de cada fiada, conferir e garantir 
o nivelamento das fiadas e o alinhamento e prumo das paredes. Quando for o caso, 
deve-se verificar as condições dos andares adjacentes. Ao atingir-se uma altura que 
dificulte a continuação do serviço, deve ser posicionar andaimes para continuação do 
trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 09 – Assentamento dos blocos intermediários 
Para iniciar a elevação da alvenaria, deve-se executar a alvenaria nos cantos 
formando “escadas de canto”, que servirão de referência para o fechamento da 
alvenaria, conforme mostram as Figuras 10 e 11. Deve-se medir o prumo a cada fiada 
assentada, também verificar a planeza e o nível por meio de uma régua ou pontalete 
graduado. 
ATENÇÃO: Nunca molhar os blocos de concreto para assentá-los. 
Durante a elevação deve-se atentar para a correta espessura das juntas 
horizontais que deve ser de aproximadamente 10 mm. A amarração entre paredes deve 
ser feita preferencialmente por meio de intertravamento, com comprimento mínimo 
equivalente a um terço da altura do bloco. Em paredes dispostas topo a topo, a 
amarração deve ser garantida por intermédio de reforços metálicos (barras com 
diâmetro de 5 mm) dobrados na forma de estribos, ou telas galvanizadas de malha 
quadrada (15 x 15) mm2 e diâmetro dos fios 1,5 mm, posicionados a cada duas fiadas e 
completamente preenchidos com argamassa ou de acordo com o previsto em projeto. 
Nesses casos, o encontro entre as paredes também deve ser preenchido com 
argamassa. 
Os blocos após assentados não podem ser perturbados e/ou deslocados da sua 
posição. 
Deve-se executar o acabamento das juntas em alvenaria aparente. Este 
acabamento deve ser executado no momento em que a argamassa já adquiriu certa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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resistência ao toque do polegar, pressionando se a ferramenta ao longo das juntas de 
argamassa. A ferramenta adequada para isso deve ter perfil côncavo arredondado, 
formato em V ou conforme especificado em projeto. 
5.4 FIXAÇÃO DA ALVENARIA NA ESTRUTURA 
Na elevação do fechamento das alvenarias de vedação, durante a cura da 
argamassa ocorre uma pequena redução de dimensões. Por esse motivo, junto às lajes 
ou vigas superiores, após 7 dias, deve-se executar o encunhamento, que pode ser 
realizado por um dos seguintes processos construtivos: 
 Argamassa com expansor, com altura de 30 mm, aproximadamente; 
 Cunhas de concreto pré-fabricadas, com altura de 80 mm, 
aproximadamente; 
 Tijolos maciços dispostos obliquamente, com altura de 150 mm. 
As juntas verticais argamassadas devem ter aproximadamente 10 mm de 
espessura podendo variar em ± 5 mm e são obrigatórias nos seguintes casos: 
 Blocos de encontro com a estrutura e o seguinte; 
 Blocos da última fiada; 
 Blocos de encontro entre alvenarias; 
 Blocos de encontro com vãos (portas/caixilho); 
 Fiadas do peitoril; 
 Regiões fragilizadas pela passagem de tubulações hidráulicas; 
 Escadas / elevadores. 
As juntas horizontais devem ter 10 mm podendo variar nas três últimas fiadas de + 
5 mm, afim de, garantir o espaço de encunhamento (entre 2 e 3cm), conforme mostra a 
figura 10. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FIGURA 10 – Fixação de alvenaria 
 
O expansor proporciona às argamassas: 
 Redução da água de amassamento; 
 Maior plasticidade, facilitando a sua aplicação nas frestas e cavidades; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Compensação da retração pelo efeito de expansão moderada, embora não 
exercendo pressão na estrutura; 
 Preenchimento eficaz de todos os vazios. 
A sobreposição dos blocos deve se dar no meio do bloco. Para blocos de 40 cm 
sobreposição de 20 cm, bloco de 25 cm sobreposição de 12,5cm e assim por diante. 
A amarração entre paredes deve ser preferencialmente interpenetrante de uma 
parede com a outra (junta amarrada). Nos casos onde não for possível, esta pode ser 
feita com telas fixadas de 40 em 40 cm (2 fiadas) unindo as paredes (junta a prumo). 
 
As instalações elétricas devem ser compatibilizadas com a alvenaria de tal forma 
que os cortes sejam evitados ao máximo. Para isso, os eletrodutos devem passar 
através dos furos dos blocos e, quando for necessária a passagem horizontal do 
eletroduto, deve ser aberto um canal no meio do bloco na fase de execução da fiada. Os 
blocos devem ser assentados já com as caixas elétricas fixadas no devidos locais de 
acordo com o projeto de elétrica. Caso não seja possível, deverá ser feito o corte da 
caixa no bloco para saída do eletroduto e posterior chumbamento. 
Quando da previsão de quadros ou caixas de instalações, ao alcançar a altura 
determinada, deve-se posicionar um quadro de madeira do tamanho do quadro ou caixa 
para que o vão fique moldado, evitando-se quebras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A hidráulica sempre que possível, deverá ser compatibilizada com a alvenaria, por meio 
de rebaixos nas fiadas ou passagem de tubulação nos furos dos blocos. 
Qualquer tipo de corte, que seja necessário, deve ser feito preferencialmente com 
a utilização da máquina de cortar apropriada (com disco diamantado), podendo utilizar 
ponteiros e talhadeiras. 
5.5 EXECUÇÃO DE CHAPISCO 
Escovar com escova de aço todos os elementos da estrutura de concreto que 
farão interface com a alvenaria (fundo de vigas, pilares e laje-teto), removendo restos de 
madeira / aço, para em seguida lavar com água (preferencialmente com pressão) as 
superfícies escovadas. 
Executar o chapisco sobre a estrutura que ficará em contato com a alvenaria, 
utilizando material processado na própria obra ou chapisco industrializado. O chapisco 
deve ser aplicado em duas demãos respeitando o intervalo de 10 minutos entre demãos, 
preferencialmente utilizando rolo de pintura texturizado, aplicando em um único sentido 
a fim de obter o rugosidade desejada. 
Quando aplicado manualmente (colher de pedreiro ou rolado) o chapisco deverá 
ter consistência fluida, de modo a assegurar maior facilidade de penetração da pasta de 
cimento na base a ser revestida. Para chapiscos aplicados manualmente (colher de 
pedreiro ou rolado). 
Proceder ao processamento do material seco adicionando a ele todo o líquido 
proveniente da mistura de água e aditivo. O material deverá ser misturado mecânicaou 
manualmente até apresentar aspecto homogêneo e sem grumos. 
Quando o chapisco for rolado, este deverá ser aplicado em duas demãos 
respeitando o intervalo de 10 minutos entre demãos, preferencialmente utilizando rolo 
de pintura texturizado, aplicando em um único sentido a fim de obter o rugosidade 
desejada. Deverá ser dada atenção às condições do chapisco aplicado, evitando o 
depósito da areia no fundo do recipiente de aplicação e posterior aplicação apenas da 
nata de cimento nas superfícies. 
Para chapiscos industrializados seguir as recomendações do fabricante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5.6 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS 
 Blocos de concreto, de vedação e tipo calha; 
 Argamassa de assentamento, industrializada ou não; 
 Vergas e contra vergas pré-moldadas (quando necessárias); 
 Grampos de aço CA 50 (5 ou 6,3 mm) em formato de “U”; ou tela galvanizada de 
malha quadrada (15 x 15) mm2 e diâmetro dos fios de1,5 mm (paredes de vedação); 
 Furadeira elétrica com broca de vídea de diâmetro 6 mm e adesivo à base de resina 
epóxi ou sistema de fixação à pólvora (tiro de pinos); 
 Vassoura; 
 Prumo; 
 Nível de bolha; 
 Trena metálica; 
 Metro articulado; 
 Colher de pedreiro; 
 Bisnaga, palheta ou desempenadeira para aplicação de argamassa; 
 Régua de alumínio de 1,5” x 3”, com 2 a 3 m de comprimento; 
 Andaimes e cavaletes metálicos ou de madeira; 
 Água; 
 Rolo para textura acrílica para aplicação do chapisco rolado ou desempenadeira 
dentada de 6 mm para chapisco industrializado; 
 Argamassadeira tipo betoneira, para mistura de argamassa industrializada no local 
ou betoneira para preparação de argamassa em central; 
 Masseira plástica e de madeirite para o acondicionamento da argamassa; 
 Broxa; 
 Linha de náilon; 
 Carrinhos de mãos para transporte de blocos ou tipo plataforma; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. RESPONSABILIDADES 
6.1 QUALIDADE 
Elaborar os registros/planilhas de locação e conferir os dados de campo dos 
registros. Arquivar e controlar a documentação técnica referente aos levantamentos 
topográficos. 
6.2 TOPOGRAFIA 
Efetuar a locação conforme documentação técnica, preencher os registros quando 
aplicável e enviar para o departamento técnico. 
6.3 PRODUÇÃO 
Acompanhar a execução das atividades conforme procedimento e efetuar 
treinamentos antes das atividades. 
7. ORIENTAÇÕES DE QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE 
Todas as atividades sempre que necessário será inspecionada pela Equipe de 
Qualidade. 
Em caso de discordância, intervenção ou paralisação das atividades por parte do 
Cliente, este deverá comunicar ao responsável pela Construção e Montagem / 
Qualidade / SMS da Siemens para realizar o preenchido do Relatório RL-5400.00-5140-
910-SMN-007-Termo de Intervenção Técnica na Frente de Serviço. 
Todas as tarefas deverão ser realizadas conforme as medidas preventivas e 
procedimentos de segurança contidos nas respectivas Análises de Riscos, que deverão 
ser elaboradas pelos executantes das atividades em conjunto com os profissionais em 
segurança do trabalho e meio ambiente, antes de seu início. Todos os envolvidos 
deverão ser submetidos ao prévio conhecimento das Análises de Riscos. 
Os Equipamentos de Proteção Individual básicos para a realização das atividades 
deste procedimento são: 
 Protetor Auricular; 
 Óculos de Proteção; 
 Capacete de Segurança com jugular; 
 Botas de Borracha; 
 Luvas de Borracha; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Sobre Calça de PVC. 
Demais Proteções Individuais deverão ser adotadas conforme riscos envolvidos. 
Cinto de Segurança tipo Pára-quedista para serviços acima de 2m de altura. 
Outras Proteções Individuais e/ou Coletivas deverão ser adotadas, em 
conformidade com as Análises de Riscos específicas, elaboradas para a realização 
destas tarefas. 
a) Deverão ser tomadas medidas preventivas de forma a evitar a contaminação do 
ambiente; 
b) Todas as atividades que impliquem em geração de resíduos e/ou emissão de 
poluentes, deverão ser reconhecidas e planejadas à fim de evitar impactos ambientais 
de qualquer natureza e/ou gravidade. Todo e qualquer resíduo decorrente de 
concretagens, deverá estar contemplado no Plano Diretor de Resíduos e Efluentes, a 
fim de garantir que sejam adotadas as respectivas medidas de coleta, armazenagem e 
destinação. 
c) Serão tomados todos os procedimentos de forma a evitar contaminação do solo 
e de mananciais de água com a lavagem de ferramentas e equipamentos assim como 
da contaminação por combustíveis e produtos químicos utilizados para cura do 
concreto. 
d) Quando da utilização de produto químicos os técnicos de meio ambiente, 
segurança do trabalho e de saúde serão informados da existência e localização da 
FISPQ (Ficha de informação de segurança de produtos químicos) de cada um dos 
produtos; 
e) Os kits de mitigação serão realocados para as proximidades da atividade 
desenvolvida; 
f) Os locais pré-definidos para depósito provisório dos resíduos oriundos dessa 
atividade serão devidamente identificados através de placas indicativas e segregados 
dos demais resíduos conforme a sinalização convencional; 
g) Todos resíduos gerados serão coletados e posteriormente destinados á área 
especialmente estabelecida pela fiscalização da Petrobras garantido dessa forma uma 
destinação adequada a estas classes de resíduos. Será realizado o controle do volume 
através das guias de conhecimento de transporte com a identificação dos devidos 
responsáveis pelo transporte e destino. 
h) A periodicidade da coleta destes resíduos será feita de acordo com a demanda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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que o setor gerador dos resíduos necessitarem que o material seja recolhido. 
i) Para a correta implantação do sistema de gerenciamento de resíduos sólidos, 
será realizado treinamento aos envolvidos; 
j) Os resíduos despachados para transporte e tratamento final deverão ser 
registrados em planilha própria cabendo ao responsável formalmente designado o 
preenchimento da ficha no ato do despacho do resíduo devendo anexar os demais 
comprovantes do recebedor e do local onde será tratado e disposto o resíduo; 
k) A Segregação será executada em pátio identificado para essa função e a 
destinação para ADME ou outra área determinada pela fiscalização. Será realizada 
sempre que o volume atingir a quota estabelecida para o transporte e armazenagem. 
 
8. REGISTROS 
 
9. FORMULÁRIOS 
RL-5400.00-5140-100-SMN-016 – Relatório de Inspeção de Alvenaria 
 
10. ANEXOS 
Não aplicável 
 
Identificação Armazenamento Proteção Recuperação 
Tempo de 
Retenção 
Descarte 
RL-5400.00-5140-100-
SMN-016– Relatório 
de Inspeção de 
Alvenaria 
Sala de arquivo 
técnico 
Armário 
Chaveado 
Número do 
formulário 
Durante a obra 
5 anos após a 
assinatura do TRD 
- Destruir 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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